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GRAÇA COMUM E GRAÇA REDENTORA

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Apresentação em tema: "GRAÇA COMUM E GRAÇA REDENTORA"— Transcrição da apresentação:

1 GRAÇA COMUM E GRAÇA REDENTORA
Escola Dominical - IPJG Presb. Geraldo M. B. Valim 03 de novembro de 2012

2 Graça Comum e Graça Redentora
A Reforma Protestante do século XVI costuma ser sumarizada usando-se cinco frases em latim, as “cinco solae”. A palavra latina solae significa apenas, ou somente.

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Esses cinco solaes resumem crenças fundamentais da reforma: Solo Christo; sola scriptura; sola fide; sola gratia e soli Deo gratia

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Essas crenças rejeitavam as crenças aceitas pela igreja romana, e causaram a reação do Papa, que convocou um Concílio para tratar do assunto. Esse Concílio aconteceu na cidade de Trento, hoje no norte da Itália (já pertenceu a Áustria).

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Foi um longo concílio, que durou de 1545 a 1563. Sendo dividido em períodos. O primeiro período foi de 1545 a 1547, e tratou-se da abertura, dos credos históricos, da fixação do Canon

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católico (com a inclusão dos deutero-canônicos só para afirmar a autoridade da igreja romana); definiu-se que para a igreja romana a tradição teria o mesmo valor que as escrituras; que a tradução da Bíblia para o latim,

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conhecida como vulgata seria considerada tão inspirada quanto os originais; fixou o número de sacramentos em 10; e chegou na parte mais longa, quando discutiu-se a questão do sola fide, quando se decidiu que o homem para ser salvo deve

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cooperar com Deus, para angariar méritos. Se suficientes, ok; se passarem do necessário, como no caso dos santos e do próprio Senhor, o excesso iria para a igreja, que usaria esse crédito de méritos a seu critério.

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Nessa sessão, a sexta, na parte da justificação, a posição protestante, que classificaram como uma confiança vã, pois um pecado MORTAL anularia a graça, e, além disso, só pela fé, diziam eles, não é possível saber quem é salvo ou não.

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Por fora todos se parecem. Pelas obras é que se faria a diferença. A conclusão deles foi que seria necessária a cooperação visível do homem para se alcançar a graça de Deus.

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Isso colocou o conceito de GRAÇA entre protestantes e católicos romanos em duas dimensões diferentes: de acordo com os protestantes, o homem é justificado pela fé na dimensão humana;

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e de acordo com os católicos romanos, ele é justificado na dimensão divina. Isso quer dizer que o homem é, do ponto de vista protestante, justificado COMO ELE É, por ação de Deus, e que o processo de

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santificação é um caminho a ser percorrido pelos que são salvos; já do ponto de vista católico romano, o homem, embora com o auxílio da graça divina, precisa santificar-se para salvar-se, tornando-se digno de ir ao céu.

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É o que se chamou de salvação de côngruo, porque o esforço humano estaria apoiado pela vontade de Deus, para angariar a salvação e ser digno de ir ao céu. Resumindo:

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A salvação, do ponto de vista protestante, é incondicional; do católico romano, é condicional.

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De certa forma, embora a doutrina da graça já estivesse definida, foi preciso, para não deixar dúvidas, que os teólogos protestantes deixassem as coisas mais claras.

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Partiu-se do princípio bíblico que o homem é livre para agir, mas não é capaz de cumprir a vontade de Deus. Daí a realidade visível do pecado. Mas Deus é um criador amoroso, que desde o início restringiu o dano do pecado.

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É a “graça comum”. É graça, pois não é por merecimento, mas é dada por decisão soberana de Deus; e é comum por ser de toda humanidade, para todos, sem distinção.

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E há aí outro conceito envolvido: para os protestantes, o tempo e o espaço, o “nosso mundo” e o “meu corpo”, não constituem obstáculos para a comunhão com Deus, mas formam um ambiente, dado por Deus, dentro do qual todos podem reter um sinal da dignidade original do homem.

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Por isso podemos entender o apóstolo Paulo, que ensina que o Senhor Jesus veio refazer toda a criação, não apenas as almas dos crentes.

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O crente não espera apenas uma salvação pessoal, mas a liberação de todo o cosmos da desconstrução do pecado. Nova criação!

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Os católicos romanos não vem assim. Acreditam que o tempo e o espaço, e o próprio corpo, constituem obstáculo a comunhão com Deus, e devem ser combatidos, em busca de uma santificação.

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Assim o convívio humano não é valorizado, e há valor na solidão piedosa, e o corpo deve ser martirizado, desvalorizado.

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Mas, para os protestantes, na criação, todos podem sentir a ação de Deus. Essa é a graça comum que controla o poder destrutivo do pecado, que mantém sempre uma medida de ordem moral em todo o mundo, tornando a vida ordeira

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possível, em qualquer sociedade; é pela graça comum que todos recebem dons e talentos, e através dela que a ciência e as artes se desenvolvem.

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Ela pode ser mais bem entendida se olharmos sob mais de um ângulo: A providência na criação:

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“A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;” Hebreus 1:2-3

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“ No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.” João 1:1-4

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Em última análise, o planeta existe e vive por isso (desde a posição única da Terra no espaço, como as condições de vida, com as estações, as chuvas, etc.)

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“Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos. “ Mateus 5:45

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E na vida social humana, o senso de responsabilidade vem como item de fábrica, como, por exemplo, o cuidado com os filhos.

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“E qual de entre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente?” Mateus 7:9-10

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A providência na contenção do pecado: Paulo ensina que a autoridade civil é instituída por Deus, para manter a ordem e punir o erro. Instrumentos falíveis e corruptíveis, mas assim mesmo Paulo diz que estão a serviço de Deus!

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“É por isso também que vocês pagam imposto, pois as autoridades estão a serviço de Deus, sempre dedicadas a esse trabalho.” Romanos 13:6

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Mas não apenas através delas, mas também por meio das circunstancias que limitam o comportamento pecaminoso.

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“Então Deus lhe respondeu no sonho: Sim, eu sei que você fez isso de coração puro. Eu mesmo impedi que você pecasse contra mim e por isso não lhe permiti tocá-la.” Gênesis 20:6

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“Agora, pois, meu senhor, vive o SENHOR, e vive a tua alma, que o SENHOR te impediu de vires com sangue, e de que a tua mão te salvasse; e, agora, tais quais Nabal sejam os teus inimigos e os que procuram mal contra o meu senhor.” 1 Samuel 25:26

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A providência da consciência humana: Novamente é Paulo que ensina, referindo-se aos gentios que não criam.

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“Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os;” Romanos 2:14-15

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Pela graça comum, a humanidade caída retém uma certa capacidade de diferenciar o certo do errado. Mesmo caída, a humanidade, por graça comum de Deus, retém algo da imagem de Deus que tinha quando foi criado.

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“Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem.” Gênesis 9:6

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“O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem.” 1 Coríntios 11:7

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A providência do progresso humano: os avanços da humanidade, na medicina, na tecnologia, na agricultura e etc, vêm tanto dos redimidos como os não redimidos, e beneficiam a todos indistintamente, e são evidências da graça comum.

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Em resumo, a graça comum é o cuidado contínuo de Deus para com sua criação, evitando que a sociedade humana se torne intolerável e ingovernável, possibilitando que os homens vivam

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juntos de uma maneira mais ordeira e em cooperação uns com os outros, e mantendo na consciência de todos os humanos um senso básico do comportamento correto e do errado.

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Se a graça comum é para a sociedade humana, existe outra que é para o indivíduo. Uma é necessária para a vida no mundo; a outra para a vida eterna. É uma graça que vem de um Deus inacessível e não assimilável.

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O acesso a Ele não é possível por nossos meios, mas apenas por decisão Dele mesmo. Alias, de Deus nos só sabemos o que Ele nos revela. E essa revelação foi completa em Jesus Cristo.

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“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.” Hebreus 1:1-2

49 Graça Comum e Graça Redentora
Esse acesso, totalmente imerecido, é por uma graça de Deus, que chamamos graça redentora, ou graça especial, ou ainda graça salvadora.

50 Graça Comum e Graça Redentora
Qualquer que seja o nome, é a graça pela qual Deus redime, santifica e glorifica os que ele escolheu. São os eleitos para a vida eterna, eleitos por Deus, sem qualquer participação de ninguém.

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A fé salvadora nos leva a Cristo, e vivemos sob a graça redentora de Deus.

52 Graça Comum e Graça Redentora
“Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.” Filipenses 2:13

53 Graça Comum e Graça Redentora
É a maneira de Deus abençoar a sua igreja, que Ele salva e a quem dispensa o Espírito Santo.

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O conceito de graça redentora não é difícil de compreender. O que as pessoas questionam é por que só os eleitos?, questão que induziu a igreja romana ao erro.Gosto do versículo de Deuteronômio 7:7-8ª, que diz:

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“O Senhor não se afeiçoou a vocês nem os escolheu por serem mais numerosos do que os outros povos, pois vocês eram o menor de todos os povos. Mas foi porque o Senhor os amou”.

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Como não é a hora nem o local para grandes argumentos teológicos, vou compartilhar o que aprendi com amigo meu: A história que ele contou foi de quando C.S.Lewis estava enfermo, preso no leito e sofrendo da doença que finalmente o matou,

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seu cuidador falou que quando encontrasse o Senhor ele queria perguntar qual o motivo pelo qual um ateu, que cruzava com ele todo dia, podia se gabar de sua idade avançada e de sua saúde e

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escarnecia de Lewis, perguntando Cadê o Deus dele?. Lewis ouviu, e citou João: “Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás as tuas

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mãos, e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras. E disse isto, significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E, dito isto, disse-lhe: Segue-me. E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, e que na ceia se recostara

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também sobre o seu peito, e que dissera: Senhor, quem é que te há de trair? Vendo Pedro a este, disse a Jesus: Senhor, e deste que será? Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu.” João 21:18-22

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E perguntou ao cuidador: agora você já sabe a resposta? O cuidador respondeu: Não. Lewis retrucou: é simples: Ele vai falar apenas “não é da sua conta”.

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