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PublicouWagner Leão Costa Alterado mais de 8 anos atrás
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História do Teatro III INSTITUTO DE ARTES E DESIGN
DEPARTAMENTO DE MÚSICA E ARTES CÊNICAS CURSO DE TEATRO - LICENCIATURA História do Teatro III Profa. Marina de Oliveira ° semestre/2010
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Os dramaturgos escandinavos:
Ibsen e Strindberg
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Henrik Ibsen ( ) Nascido na Noruega; filho de comerciante rico que entra em falência quando o dramaturgo tem 7 anos. “Ibsen era um burguês falido, cheio de ressentimentos contra a classe a que pertencera” (CARPEAUX, p. 31). Para Carpeaux, Ibsen configurou-se como o principal dramaturgo do século XIX; sua influência na Europa foi imensa. - Escreveu alguns dramas românticos e, a seguir, dramas modernos, entre os quais Casa de bonecas, Espectros, Um inimigo do povo, O pato selvagem, Rosmersholm, A dama do mar, Hedda Gabler e Quando despertarmos de entre os mortos.
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Casa de bonecas (1879) A ideia da peça surgiu de uma notícia de jornal, em que se contava da falsificação de uma letra de câmbio por uma mulher que o marido tratava como boneca, deixando-a na ignorância completa da vida. Censurada por sua perspectiva revolucionária, Casa de bonecas apresenta uma protagonista, Nora, que abandona o marido e os filhos para conquistar a liberdade pessoal.
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Montagem russa de Casa de bonecas
(Vera Komissarzhevskaya como Nora)
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Liv Ullmman como Nora
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Tônia Carrero com o ator Rubens de Falco na peça Casa de Bonecas, com direção do filho Cecil Thiré (1971)
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Um inimigo do povo (1882) Numa pequena cidade da costa medieval da Noruega, o médico de uma estação termal, Thomas Stockmann, descobre que na fonte de águas minerais, das quais depende o progresso do município, se encontram esgotos venenosos.
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O pato selvagem (1884) Hjalmar Ekdal, um poeta frustrado, vive, sem confessar a si próprio, do dinheiro do antigo amante de sua mulher e pai de sua filha. Para Carpeaux “o vencedor da peça é a mentira vital, sem a qual os homens não podem viver”.
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August Strindberg (1849-1912) Dramaturgo, romancista e pintor sueco;
Suas peças vinculam-se ao naturalismo e ao expressionismo; Escreveu O Pai (1887) e Senhorita Júlia (1888), entre outras peças.
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Senhorita Júlia (1888) A ação ocorre em uma noite de festejos. Enquanto a criada Cristina termina seus afazeres, seu noivo João, empregado das terras, vai buscá-la para a festa, mas antes encontra a patroa Júlia, com quem trava um diálogo. Júlia, filha de família abastada, sente-se terrivelmente atraída pelo subalterno. Animados pelo vinho, eles dançam, relembram suas infâncias tão diversas socialmente e falam de seus sonhos íntimos. O criado pobre quer se tornar rico abrindo um hotel, enquanto a condessa deseja manter sua honra, apesar do desejo que sente por seu interlocutor.
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Montagem de 1906 de A senhorita Júlia
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Miss Julie, Peter Hall Company
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O dramaturgo precursor da estética absurda
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Alfred Jarry (1873-1907) Dramaturgo, escritor e poeta francês;
Autor de Ubu rei (1896) peça considerada precursora do absurdo, que estreia com direção de Lugné-Poe; Jarry tem uma concepção mais radical do que a da estética simbolista, na medida em que propõe uma ruptura com a tradição figurativa. (ex. em Ubu rei, o braço estendido de um soldado transforma-se numa porta e a mão, numa fechadura).
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Ubu rei O Pai Ubu, burguês sovina e visionário, se declara ex-rei de Aragon e sonha com o trono da Polônia. Sua mulher, Mãe Ubu, que mantém a ordem da casa com pequenos furtos conjugais, estimula a ambição do marido e o ajuda no aliciamento de mercenários. Após o golpe, Ubu se torna rei da Polônia, ditador e sanguinário. Ubu é considerado o primeiro anti-herói da história do teatro, totalmente mau em todos os sentidos, grotesco e violento. É irônico, cínico, divertido em sua covardia e, acima de tudo, ridículo.
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UBU REI - Dir. Dilmar Messias - 1988
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Os encenadores: Brahm e Reinhardt
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Otto Brahm ( ) Diretor e crítico teatral alemão, vinculado ao naturalismo; Admirava os Meininger; Influenciou Stanislavski, por ser adepto do naturalismo psicológico e do ilusionismo cênico; Foi dirigente do Deutsches Theater, teatro de Berlim (1894). Ligado ao projeto “Palco livre” (1889); Dirigiu o Lessing-Theater (1904); Montou com maestria textos de Ibsen e Hauptmann; Max Reinhardt atuou sob sua direção.
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Max Reinhardt ( ) Grande encenador austríaco, conhecido como o “mago da cena”, por suas grandes encenações; Um dos grandes expoentes do impressionismo e do simbolismo, traduzindo em termos cênicos muito do ideário de Appia e Craig; - Ator de Brahm, separou-se do grupo por estar insatisfeito com as limitações naturalistas; a seguir, abandonou a atuação para tornar-se um célebre diretor.
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Também foi diretor do Deutsches Theater, em Berlim.
- Começou dirigindo pequenos espetáculos de cabaré, construiu e adaptou teatros, manipulando espaços íntimos e gigantescos. Inovou com o palco giratório (1896), além de encenar peças ao ar livre. Também foi diretor do Deutsches Theater, em Berlim. Por ser de origem judaica, fugiu do nazismo em 1937, indo morar nos EUA, onde também dirigiu alguns filmes. Montou peças de Shakespeare, Esquilo, Aristófanes, Molière, Goldoni, Goethe, Schiller, Strindberg, Tchekhov, ....
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Imagens de algumas montagens de Reinhardt
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Sonho de uma noite de verão
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"A Midsummer Night's dream", directed by Max Reinhardt at the Deutsches Theater Berlin, Photo: Sammlung Dr. Böhm
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Hamlet
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Croqui de Édipo rei
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Édipo rei
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Fausto
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O milagre
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Everyman
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Everyman
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Direção de Reinhardt de um texto de Moliere
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Fontes CARPEAUX, Otto Maria. Ensaio sobre Henrik Ibsen. In: IBSEN, Henrik. Seis dramas. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d. ROSENFELD, Anatol. Teatro alemão: história e estudos. São Paulo: Brasiliense, 1968. Imagens das encenações de Reinhardt disponíveis em
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