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  Ao longo de sua história, a Maçonaria, não aquela das lendas e tradições românticas, de tempos imemoriais, das guildas de ofício que pretendiam manter.

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2 Ao longo de sua história, a Maçonaria, não aquela das lendas e tradições românticas, de tempos imemoriais, das guildas de ofício que pretendiam manter uma reserva intelectual de mercado, mas sim a Maçonaria como Instituição, fruto de um momento social iluminista nascido nos últimos instantes do século 17 e primeiras décadas do século seguinte, sempre enfrentou oposição do chamado "mundo profano", principalmente por seu caráter sigiloso, reservado e secreto. Nestes quase 300 anos de existência oficial a ser completada agora em 2017, a Maçonaria se deparou com fortes movimentos que pretenderam controlá-la e até mesmo suprimi-la, com a eliminação de suas estruturas, a prisão e mesmo a condenação à morte de seus integrantes. A Maçonaria tem enfrentado inúmeras tentativas de sua supressão, desde a emissão da primeira Bula papal, a In Eminenti, por parte de Clemente XII, em 28 de abril de 1738, até os fortes ataques sofridos ao longo do século 20 por nações totalitárias de caráter fascista. Mesmo assim a Maçonaria sempre representou ao mesmo tempo um farol de conquistas sociais, de Liberdade e de Igualdade entre os Homens, e uma ameaça àqueles que pretendiam a perpetuação de um status quo baseado no controle do Estado e da Sociedade por poucos, uma elite perversa que visava ao controle do conhecimento, dos meios de produção e das liberdades individuais. Nestes últimos 300 anos, em suas fileiras, a Maçonaria abrigou líderes políticos, libertadores, intelectuais, filósofos, cientistas e artistas: de Saint-Martin, Washington, José Bonifácio e Bento Gonçalves; de Voltaire e Franklin; de Mozart e Puccini a Montaigne e Fleming. A Maçonaria sofreu e sobreviveu, sempre permanecendo imune aos ataques externos e internos à sua estrutura globalizada, em uma época em que o termo ainda nem sequer havia sido cunhado. Nestes 300 anos, lutou-se pela Liberdade social, pelo acesso universal à instrução, pelo direito de acesso aos meios de produção, pela liberdade política, pela defesa dos Estados laicos e pela comunhão entre os povos. Lutou-se pelo fim do Absolutismo; pelo fim da Escravidão; pela eliminação das oligarquias na sociedade; pela eliminação do totalitarismo de Hitler, Mussolini e Franco, exemplos de Estados onde a Maçonaria foi perseguida e praticamente eliminada, com a morte de aproximadamente maçons em campos de extermínio, conforme os registros oficiais apontam; lutou-se pelo fim da Ditadura do Proletariado nas quatro décadas após o término da Segunda Guerra Mundial e tem se lutado ainda pela supressão das injustiças sociais e econômicas. Embora, no passado, sempre se apresentando de modo unificado junto a sociedade profana, a Maçonaria Universal internamente sempre teve que conviver com certa partidarização. Em sua origem etimológica latina, um partido é um grupo de seguidores de uma ideia, de uma doutrina ou de uma pessoa.

3 Na acepção moderna e estrita da palavra, um partido significa uma “união voluntária de cidadãos com afinidades ideológicas e políticas, organizada e com disciplina, visando uma disputa do poder político”, o que pode ser verificado através da definição dada por dois grandes pensadores modernos: para o filósofo alemão Friedrich Hegel ( ), um partido seria uma esfera constitutiva da vida social, caracterizada pelos conflitos de interesses e pela competição de indivíduos e corporações, que somente supera suas contradições com a ação universalista do Estado; já para filósofo italiano Antonio Gramsci ( ), seria a esfera social de organizações privadas, associações e instituições de natureza econômica e/ou política, caracterizada pela produção espontânea de idéias, pactos e acordos capazes de consolidar ou contestar a sociedade através da busca pelo poder. Deste modo, a Maçonaria estaria mais associada à origem antiga da palavra, por serem os seus membros ou integrantes seguidores de uma ideia e de uma doutrina, do que a disputa exata por um poder político. A Maçonaria Simbólica inglesa, nesse sentido, reafirmou desde 1717 esse posicionamento ao proibir a discussão política-partidária durante as reuniões maçônicas, assegurando com isso certa independência filosófica e garantindo um posicionamento acima de correntes ou grupos partidários; na grande maioria das Obediências maçônicas mundiais tal posicionamento foi mantido, ressalvadas as exceções devidamente reconhecidas, principalmente as oriundas da Maçonaria francesa. Historicamente, os integrantes desta segunda corrente, de origem francesa, sempre defenderam e assumiram, expressa e publicamente, que a natureza da Maçonaria seria superior à soma dos indivíduos que a compõe e que os seus Obreiros existem para servir a Maçonaria, ao invés da Maçonaria existir para servi-los, transformando os assuntos particulares em “assuntos de Estado”, restritos a uma esfera superior e por vezes ignorando-se por completo os fundamentos de nossa Instituição. Valendo-se desta ótica, essas correntes sempre buscaram com tais atitudes construir um “culto ao personalismo”, com a constituição de uma pseudo-liderança carismática. Valem-se de teorias filosóficas políticas que afirmam que caberia à Maçonaria dar aos seus membros uma unidade moral e vontade únicas, com uma efetiva existência, desde que os interesses democráticos estabelecidos sejam plenamente controlados. Estes valem-se de um posicionamento político existente desde a década de 1920: “Tudo no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado”, ou por silogismo, “Tudo na Maçonaria, nada fora da Maçonaria, nada contra a Maçonaria”, desde que a “Maçonaria” se restrinja a uma concepção muito particular sobre o que é certo e o que é errado.

4 Os recentes acontecimentos envolvendo a Grande Loja Nacional Francesa é o extremo desta situação, onde a crise interna acabou levando à suspensão do reconhecimento internacional daquela Instituição. No caso brasileiro, esta tal “partidarização” maçônica interna sempre foi algo inerente à própria natureza de nossa Instituição: desde a fundação do Grande Oriente Brazílico em 1822 e sua “refundação”, em 1832, grupos distintos têm coexistido internamente de certa forma harmoniosa. Claro que em determinados momentos, posicionamentos extremos levaram às conhecidas cisões dos séculos 19 e 20. Apesar disto, a Maçonaria Universal, sobretudo a brasileira, sempre se manteve “democrática” e tem sobrevivido às crises, reconstruindo-se e se fortalecendo novamente A Maçonaria Simbólica, internacional e particularmente a brasileira, vive de sua pluralidade, pluralidade esta de ideias e de posturas, não sendo cabível qualquer forma de comportamento contrário a este direito inalienável em nossas fileiras. Mas quais desafios a Maçonaria deve vencer? Que importância a Maçonaria hoje em dia representa para a sociedade profana, como um todo? Não estaríamos vivendo numa suave indolência, um dolce far niente, na pior interpretação da expressão, vivendo dentro da ilusão de que representamos algo de importante na constituição de nosso meio? Podemos, para iniciar um estudo mais aprofundado posterior, analisar alguns conceitos e alguns dados estatísticos proporcionais e absolutos referentes à Maçonaria mundial. Sabemos que a questão da regularidade é algo complexo. Por tradição a questão da regularidade é ligada ao chamado Grupo Principal, do qual fazem parte a GLUI, o GOB, parte da CMSB e as Grandes Lojas dos EUA. Sabemos que uma Obediência para ser regular possui uma gama de procedimentos para ser aceita por este grupo principal, sejam os procedimentos de fundação, estrutura organizacional e administrativa, bem como os valores para filiação e iniciação. Esses procedimentos também demandam muito jogo político e acordos entre os já existentes, como foi o caso dos tratados de reconhecimento e amizade firmados entre o GOB e algumas Grandes Lojas Estaduais na década de 1990.

5 O total de Obediências espalhadas pelo mundo e não ligadas ao Grupo Principal é difícil de se determinar, mas há inúmeras Obediências para todo gosto e preferência, inclusive nos países mais tradicionais como a Inglaterra e França. Para se ter uma ideia, só na Inglaterra, além da Grande Loja Unida da Inglaterra (oficial) há ainda mais 2 outras "obediências" (Grand Lodge of All England at York e a Regular Grand Lodge of England, ligada ao Masonic High Council), num total de 3 corpos ligados à Maçonaria, independente de sua regularidade ou não. O caso específico do Brasil a nosso ver é o mais "preocupante", uma vez que há Obediências de todo tipo e denominação. Navegando pela internet e tomados por curiosidade resolvemos empreender uma breve pesquisa de quantas "maçonarias" existem atualmente no Brasil e o número é assustador: Tirando-se o Grande Oriente do Brasil e seus 27 federados e 4 das 27 Grandes Lojas Estaduais, ligadas à CMSB, as únicas Obediências ligadas ao Grupo Principal no Brasil, ainda existem inúmeras outras obediências que se autoproclamam regulares ou que fazem parte de outras associações internacionais como a CLIPSAS – Centro de Ligação e de Informação das Potências Signatárias do Apelo de Estrasburgo ou a CIMAS - Confederação Interamericana de Maçonaria Simbólica e que aceitam todo tipo de orientação maçônica sejam elas mistas, exclusivamente masculinas ou femininas e que são associações independentes do Grupo Principal. Os Grandes Orientes Independentes, congregados na COMAB, apesar do bom relacionamento pontual com os Grandes Orientes Estaduais ligados ao GOB não são internacionalmente reconhecidos pelo chamado Grupo Principal. Pelas somas, temos 116 "maçonarias" no país, destas 112 não-reconhecidas pelo Grupo Principal. Deve ser um recorde mundial de associações maçônicas, e isso sem considerarmos todas as obediências filosóficas de todos os ritos existentes no país. Hoje há em torno de 190 Obediências espalhadas pelo mundo que fazem parte do grupo denominado "reconhecido", grupo este encabeçado pela Grande Loja Unida da Inglaterra e do qual o Grande Oriente do Brasil e as Grandes Lojas dos Estados de São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro fazem parte. As demais Grandes Lojas Estaduais brasileiras não possuem o amplo reconhecimento mundial, muito menos os Grandes Orientes Independentes. Deste modo, podemos analisar os seguintes dados: Das 190 Obediências regulares espalhadas pelo mundo, 172 delas possuem publicamente divulgados os números que as compõem com relação ao número de Lojas e de Obreiros. Essas 172 são as principais em números de obreiros e lojas; as 18 restantes são Obediências de pouca representatividade localizadas principalmente no continente africano e as recém fundadas Obediências do Leste Europeu que a partir da queda dos governos socialistas estão tentando se reorganizar naqueles países.

6 A Obediência com o maior número de Lojas e Obreiros é a Grande Loja Unida da Inglaterra ( Obreiros e Lojas, com uma média de 30 Obreiros por Loja); seguida pela Grande Loja da Pensilvânia (EUA) ( Obreiros e 432 Lojas, com média de 265 Obreiros por Loja); Grande Loja de Ohio (EUA) ( Obreiros, 512 Lojas, média de 209 Obreiros por Loja); Grande Loja do Texas (EUA) ( Obreiros, 873 Lojas, média de 106 Obreiros por Loja) e em 5ª posição, o Grande Oriente do Brasil ( Obreiros, Lojas e média de 27 Obreiros por Loja). As três últimas da relação são a Grande Loja da Eslováquia, a Grande Loja da Ucrânia e a Grande Loja do Congo, cada uma delas com pouco mais de 50 Obreiros no total. Os Estados Unidos da América é o país com o maior número absoluto de maçons regulares, com 0,478% da população do país sendo maçons regulares, com maçons dentro de uma população de habitantes, organizados nas diversas Obediências em cada um dos estados daquele país. Essa é uma análise realizada sobre os números absolutos encontrados, uma simples listagem de quantos somos, e que produzem na verdade uma falsa ideia de que somos grandes pela quantidade de pessoas que se encontram em nossas Colunas. Mas há outra forma de se analisar esses dados que é o de se verificar a % de Maçons que há em cada país ou região em função do número de habitantes que neles existem. Será que a estatística se repetiria? A Obediência com o maior representatividade frente à população de sua região ou país é a Grande Loja do Maine (EUA), pois os seus Obreiros representam aproximadamente 1,503% da população daquele estado norte-americano; seguida pela Grande Loja da Virginia Ocidental (EUA), com Obreiros e representando 1,187% da população; e pela Grande Loja de Vermont (EUA) com Obreiros e 1,075% da população. As Obediências menos representativas são a Grande Loja da Rússia com 418 Obreiros e 22 Lojas, representando 0,0003% da população do país; a Grande Loja do Reino do Marrocos, com 80 Obreiros, 5 Lojas e 0,0002% da população; e a Grande Loja da Ucrânia, com 57 Obreiros e 3 Lojas, representando 0,0001% da população do país. As primeiras cinco Obediências do critério anterior ocupam as seguintes posições: a Grande Loja Unida da Inglaterra ocupa a 40ª posição, com 0,44% da população do país; a Grande Loja da Pensilvânia (EUA) ocupa a 7ª posição, com 0,921% da população; a Grande Loja de Ohio (EUA) ocupa a 6ª posição, com 0,932% da população; a Grande Loja do Texas (EUA) ocupa a 46ª posição, com 0,368% da população; e o Grande Oriente do Brasil ocupa a 109ª posição, com 0,038% da população do nosso país.

7 Em números relativos às quatro Grandes Lojas Estaduais Brasileiras reconhecidas ocupariam uma posição de maior relevância em suas regiões que o GOB frente à totalidade do país: a Grande Loja do Espírito Santo está na 70ª posição, com 0,195% da população do estado; a Grande Loja do Mato Grosso do Sul na 83ª posição, representando 0,097% da população; a Grande Loja de São Paulo na 97ª posição, com 0,051% da população; e a Grande Loja do Rio de Janeiro na 100ª posição, representando 0,046% da população. Se analisarmos o número de maçons por país e sua porcentagem com relação à sua população, encontramos os seguintes números: O país com maior número relativo de maçons é a Islândia com 0,845% da população do país sendo maçons regulares, com maçons dentro de uma população de habitantes; seguida pela Irlanda com 0,665% da população do país sendo maçons regulares, com maçons dentro de uma população de habitantes; pela Escócia com 0,632% da população do país sendo maçons regulares, com maçons dentro de uma população de habitantes. As quinze maiores Obediências do mundo, em números relativos, seriam: Se fossemos considerar a somatória do número de maçons das três principais organizações maçônicas brasileiras – o GOB, a CMSB e a COMAB – representaríamos 0,1101% da população brasileira e passaríamos da 21ª posição no ranking de Obediências para a 15ª posição, mesmo assim ainda atrás de Austrália, Dinamarca, Uruguai, Finlândia e Cuba. Em números absolutos seríamos a 2ª Obediência Maçônica do mundo atrás somente da Grande Loja Unida da Inglaterra. Os 10 primeiros países em números relativos de maçons em função de sua população coincidentemente são os países que apresentam excelentes posições no índice de IDH (índice de desenvolvimento humano) adotado pelas Nações Unidas. Fica então a questão: O grau de desenvolvimento nos campos educacional, cultural, econômico, político e social refletiria também a participação da Maçonaria na organização da sociedade profana desses países? Ou estes números seriam apenas uma coincidência estatística? O Brasil e os países com baixo IDH são os que estão na outra ponta desta relação. Também seria apenas uma coincidência estatística? É algo que precisamos analisar com grande reflexão e clareza para definirmos o grau de atuação de nossa Instituição dentro de um plano maior pelo bem de nossa sociedade e de nossas nações.

8 Mas antes de qualquer ação concreta, antes de se voltar à sociedade profana, a Maçonaria deve se reinventar, não no sentido de se criar um novo padrão de atuação, mas sim de se retornar aos princípios defendidos e elaborados por aqueles que “inventaram” a Instituição; uma reformulação da “ética maçônica” com vias ao re-exame dos hábitos dos maçons e do seu caráter em geral, de modo a se evitar o desmoronamento dos pilares de sustentação da Instituição; um re-exame das reais necessidades da Maçonaria, principalmente com relação àqueles que pretendem ocupar a liderança e a representação de nossa Ordem, guindando-se aos seus maiores postos, não só o mais carismático, mas também aquele que seja mais preparado do ponto de vista ético, intelectual e moral. Agora nestas primeiras décadas do século 21, a Maçonaria, de uma maneira geral, enfrenta um inimigo maior que todos aqueles que já a confrontaram: a indiferença. A indiferença por parte de seus integrantes de que não há mais batalhas a serem vencidas; a indiferença e a acomodação por parte de seus integrantes de que as grandes causas se resumem a encontros sociais e a discursos vazios desassociados da realidade prática de um mundo em transformação, um mundo que exige respostas rápidas para questões cada vez mais complexas; a indiferença por parte de seus integrantes com relação aos equívocos internos e à luta insana por um poder sem poder algum; a indiferença diante de grupos que simplesmente se esquecem dos compromissos assumidos no instante de suas iniciações. Portanto, o maior inimigo da Maçonaria Universal não está somente no crescimento de movimentos antimaçônicos, no crescimento de teorias de conspirações, nos ataques de grupos extremistas que tem se infiltrado dentro da Ordem, com o intuito de se valer da “proteção” de seus templos para fins menores e escusos. O maior inimigo da Maçonaria está na constituição, internamente, em nossas fileiras, de grupos de interesses particulares, na construção de uma oligarquia, de um governo de poucos, por si só perverso, com pretensões de se perpetuar no poder da Instituição, transformando-se numa autocracia (uma forma de governo na qual um único homem detém o poder e o controle absoluto em todos os níveis de governo sem o consentimento dos governados) ou mesmo numa plutocracia, onde os mais ricos governam independentes da capacidade que estes possam ter. O que se tem visto de uma forma generalizada é que os interesses maiores, os interesses sociais e culturais de grande parte da sociedade profana e maçônica, foram deixados de lado, em troca de uma política feita para se garantir regalias efêmeras e reuniões festivas sem significados maiores.

9 Necessitamos de um novo padrão de comportamento voltado para se vencer os desafios referentes à construção de uma sociedade profana baseada nos princípios fundamentais defendidos pela Ordem, ou seja a formação de Homens preparados para a diminuição das diferenças existentes entre as classes, não somente sob a ótica econômica, mas também do ponto de vista cultural e educacional, sobretudo em função da “concorrência” existente pelas inúmeras ONGs, OSCIPs e Associações de Voluntariado que atuam em toda parte do mundo e que se especializaram em pontos específicos necessários à evolução da Humanidade. Hoje, essas associações sem fins lucrativos tratam de inúmeras questões que vão desde a Liberdade Política, de Imprensa e de Expressão, as questões ambientais, questões raciais, educacionais e culturais. Isso em uma análise bem ampla poderia ser um dos motivos que justificaria a dimininuição significativa do número de maçons na maioria dos países. Apenas para ilustrar, durante a década de 1960 o número de maçons nos EUA girava em torno de 6 milhões de maçons; hoje se restringe a pouco mais de 1,5 milhão de maçons. Não podemos também deixar de notar que essa diminuição é inversamente proporcional ao crescimento populacional daquele país e do mundo como um todo. Certamente há aqueles mais responsáveis do que outros, mas a verdade seja dita outra vez, se procurarmos um culpado da situação atual mundial da Maçonaria, basta que olhemos para um espelho. A Maçonaria, que deve ser com seus nobres princípios o meio refletivo para a Sociedade e não a Sociedade inspirar com seus defeitos a condução e a ação da Maçonaria Universal, tem sido vítima daquilo que ela própria combate, distorcendo nossos princípios fundamentais em prol de comportamentos incompatíveis com o que a sociedade espera de nós mesmos. A Maçonaria Universal prega a Tolerância, mas infelizmente o termo está sendo corrompido pela vaidade de alguns poucos que enxergam a Ordem como um palanque de suas frustrações e incapacidades pessoais. A Tolerância deve servir como um parâmetro de conduta e não como meio de omissão diante dos problemas da Sociedade e de nossa própria Sublime Ordem. A Tolerância não deve ser, portanto encarada como uma desculpa, como um ato de omissão e de concessão de privilégios, mas sim seguir como uma das Virtudes cardeais do Maçom, sendo o princípio auxiliar de difusão da Justiça e o meio norteador de nossas ações. A Tolerância deve, principalmente dentro de nossa Sublime Ordem, não ser transformada em excessiva Condescendência, e com isso permitir que a Liberdade seja transformada em Liberalidade. Os erros, as falhas, os defeitos de cada um de nós devem ser apontados sem temor, mas sempre com Justiça e embasados em fatos verdadeiros e não em fatos fabricados, para que a Maçonaria não venha a ser um espelho das faltas do mundo profano; para não permitirmos que os vícios do mundo encontrem guarida entre as nossas Colunas.

10 Devemos ser vaidosos não por aquilo que pretendemos ser, mas sim, orgulhosos por toda ação e comportamento que nos identifiquem e reconheçam como Homens preparados para transformar o Mundo. Devemos lutar para que os exemplos de valorização do Homem, da História e da Cultura que sempre foram os grandes pilares da Maçonaria iluminem o mundo de trevas profano a partir de nossas fileiras e não o oposto, pois não podemos permitir que as trevas desse mesmo mundo obscureçam as Colunas de nossa Instituição. A Maçonaria já trabalha e muito, mas ainda há muito a ser feito, uma vez que os desafios do mundo não deixaram de existir, mas sim tomaram outra forma. Nesse ponto que acreditamos que a Maçonaria não pode ser uma Instituição de nobres ações isoladas, ações estas empreendidas principalmente pelas Lojas individualmente. Não temos a manifestação da Maçonaria como INSTITUIÇÃO, pois é isso o que realmente vale para o mundo profano na atualidade. Devemos ter em mente que nossa Instituição é singular, tanto por sua estrutura e seu alcance internacional, e um dos pontos que nos unem é a Tradição e o conhecimento a fundo de nossa evolução e história particular. Há uma máxima no estudo da História que é mais ou menos assim: É preciso estudar a História para não cometermos, no futuro, os erros do passado e ao mesmo tempo não pode deixar de cometer erros, pois são com os erros que os homens de bom senso aprendem a sabedoria para o futuro. Pois bem, acreditamos nisso e nisso nos baseamos ao defender um retorno à tradição das estruturas da Maçonaria – a prática original da Maçonaria Simbólica e a essência de seus ritos em sua consolidação não impedem que uma organização seja evolucionista ou progressista, uma vez que os objetivos de nossa sublime Ordem apenas nos organizam em torno de objetivos maiores e comuns. Nisso a Maçonaria muito acertadamente, como toda organização digna de nota, instituiu e tem pregado desde sua fundação oficial há quase 300 anos. Mas precisamos ter em mente também que Tradição não significa retrocesso. Evolução e tradição são duas vias que caminham e devem seguir juntas, não somente em Maçonaria, mas em diversas Instituições seculares ainda existentes. Afirmamos que precisamos parar de discutir banalidades dentro da Ordem, que os nossos trabalhos devem ser revistos, no sentido de se propiciar uma verdadeira evolução de seus membros e consequentemente da sociedade, contudo a revisão deve ser mais voltada ao comportamento dos Obreiros que uma revisão na essência da Instituição.

11 Nós podemos "modernizar" os nossos rituais e os procedimentos internos (o que particularmente entendo como sendo o primeiro passo para o fim definitivo de nossa Instituição, a pá de cal que falta), mas se não adotarmos uma revisão do comportamento e da postura da Ordem como um todo, de nada adiantará vivermos apenas das glórias do passado de nossa Sublime Instituição. Os objetivos de nossa Sublime Ordem existem e são claros: basta lermos os rituais do grau de Aprendiz de qualquer rito, e encontraremos claramente lá o que deve ser realizado. Apenas precisamos colocá-los em prática, pois não podemos nos esquecer que a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade não são meras palavras vazias, mas sim, perspectivas de um mundo melhor. Oriente de São Paulo, 14 de julho de 2015 E.V. Fabio Pedro-Cyrino, M.I., 33REAA, 9RM (11) / Grande Secretário Estadual de Orientação Ritualística Grande Oriente do Brasil / Grande Oriente de São Paulo

12 10 ANOS DE TRABALHO NO RITO BRASILEIRO
LOJA ACADÊMICA UNIÃO UBERABENSE N° GOBMG

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18 LOJA MAÇONICA ESTRELA UBERABENSE N°0941 – GOBMG –
LOJA PATROCINADORA LOJA MAÇONICA ESTRELA UBERABENSE N°0941 – GOBMG – CRUZ DA PERFEIÇÃO MAÇONICA

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30 10 ANOS DE TRABALHO NO RITO BRASILEIRO
LOJA ACADÊMICA UNIÃO UBERABENSE N° GOBMG

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52 RITO BRASILEIRO LOJA ACADÊMICA UNIÃO UBERABENSE N°3661 - GOBMG
À G D S A D U RITO BRASILEIRO LOJA ACADÊMICA UNIÃO UBERABENSE N° GOBMG

53 OBJETIVO Atendendo um imperativo do Rito Brasileiro, Tempo de Instrução, trataremos esta noite dos temas: Aspectos históricos do Rito Brasileiro; Síntese da hierarquia do Rito Brasileiro.

54 RITO BRASILEIRO DO APELO

55 RITO BRASILEIRO DO APELO Miguel Antônio Dias – 1864
José Firmo Xavier – 1878

56 RITO BRASILEIRO DO APELO DOS DECRETOS

57 RITO BRASILEIRO DO APELO DOS DECRETOS Lauro Sodré – Decreto 500 – 1914
Veríssimo José da Costa – Decreto – Decreto

58 RITO BRASILEIRO DO APELO DOS DECRETOS DA IMPLANTAÇÃO

59 RITO BRASILEIRO DO APELO DOS DECRETOS DA IMPLANTAÇÃO ÁLVARO PALMEIRA
Grande Instrutor do Rito Brasileiro Grão-Mestre Geral Honorário do GOB Atualização do Projeto em 1940 Instalação do Supremo Conclave do Brasil – 1941 Reativação Supremo Conclave - Decreto

60 RITO BRASILEIRO DO APELO DOS DECRETOS DA IMPLANTAÇÃO DA LITURGIA

61 RITO BRASILEIRO DO APELO DOS DECRETOS DA IMPLANTAÇÃO DA LITURGIA
O Rito Brasileiro é teísta, afirma a crença em um Deus Criador. Proclama a Glória do Supremo Arquiteto do Universo e a fraternidade dos homens, filhos do mesmo Pai. Acata os Landmarks e os demais princípios tradicionais da Maçonaria. Nas Lojas simbólicas do Rito, estão sempre presentes as Três Grandes Luzes:- o Livro da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso (art. 4º, da Constituição do Rito). Integra, na Maçonaria contemplativa, a Maçonaria militante, harmonizando o estrutural com o temporal. É um dos seus fins a formação da cultura político-social dos Obreiros, paralela à indispensável cultura doutrinário-maçônica, para que os Maçons possam sentir, captar e dirigir o espírito de cada século.

62 RITO BRASILEIRO DO APELO DOS DECRETOS DA IMPLANTAÇÃO DA LITURGIA
DOS PRINCÍPIOS

63 RITO BRASILEIRO DO APELO DOS DECRETOS DA IMPLANTAÇÃO DA LITURGIA
DOS PRINCÍPIOS 1 – Do significado simbólico ou doutrinário;

64 RITO BRASILEIRO DO APELO DOS DECRETOS DA IMPLANTAÇÃO DA LITURGIA
DOS PRINCÍPIOS 1 – Do significado simbólico ou doutrinário; 2 – Do procedimento tradicional;

65 RITO BRASILEIRO DO APELO DOS DECRETOS DA IMPLANTAÇÃO DA LITURGIA
DOS PRINCÍPIOS 1 – Do significado simbólico ou doutrinário; 2 – Do procedimento tradicional; 3 – Dos aspectos práticos.

66 RITO BRASILEIRO DO APELO DOS DECRETOS DA IMPLANTAÇÃO DA LITURGIA
DOS PRINCÍPIOS DAS PECULIARIDADES

67 RITO BRASILEIRO DO APELO DOS DECRETOS DA IMPLANTAÇÃO DA LITURGIA
DOS PRINCÍPIOS DAS PECULIARIDADES Retorno da P.: S.:

68 RITO BRASILEIRO DO APELO DOS DECRETOS DA IMPLANTAÇÃO DA LITURGIA
DOS PRINCÍPIOS DAS PECULIARIDADES Retorno da P.: S.: Cerimônia das Luzes

69 RITO BRASILEIRO DO APELO DOS DECRETOS DA IMPLANTAÇÃO DA LITURGIA
DOS PRINCÍPIOS DAS PECULIARIDADES Retorno da P.: S.: Cerimônia das Luzes Tímpano

70 RITO BRASILEIRO DO APELO DOS DECRETOS DA IMPLANTAÇÃO DA LITURGIA
DOS PRINCÍPIOS DAS PECULIARIDADES Retorno da P.: S.: Cerimônia das Luzes Tímpano Bastões

71 RITO BRASILEIRO DO APELO DOS DECRETOS DA IMPLANTAÇÃO DA LITURGIA
DOS PRINCÍPIOS DAS PECULIARIDADES Retorno da P.: S.: Cerimônia das Luzes Tímpano Bastões Inversão das Colunas

72 RITO BRASILEIRO DO APELO DOS DECRETOS DA IMPLANTAÇÃO DA LITURGIA
DOS PRINCÍPIOS DAS PECULIARIDADES DOS PRECEITOS DOUTRINÁRIOS

73 Denominação dos Oficiais e Disposição dos IIr em Loja - Rito Brasileiro GOB
1 - Venerável 2 - 1° Vigilante 3 - 2° Vigilante 4 - Orador 5 - Secretário 6 - Tesoureiro 7 - Chanceler 8 - M de Cerimônias 9 - Hospitaleiro 10 - 1° Diácono 11 - 2° Diácono 12 - 1° Experto 13 - 2° Experto 14 - Porta-Bandeira 15 - Porta-Estandarte 16 - Cobridor 17 - Cobridor Externo 18 - Arquiteto 19 - Mestre de Harmonia 20 - Mestre de Banquetes 21 - Ex-Venerável Imediato 22 - Dignitários Visitantes 23 - Ex-Veneráveis da Loja 24 - Coluna dos Mestres 25 - Coluna dos Companheiros 26 - Coluna dos Aprendizes 27 - Altar dos Compromissos 28 - Carta Constitutiva 29 - Altar dos Perfumes 30 - Pavimento Mosaico 31 - Quadro do Grau 32 - Pedra Polida 33 - Mar de Bronze 34 - Pedra Bruta 35 - Estátua de Minerva 36 - Estátua de Hércules 37 - Estátua de Vênus 38 – Maior Autoridade Maçônica Presente 39 - Mestres Instalados B - Bandeira do Brasil G - Bandeira do GOB E - Estandarte da Loja

74 Circulação em Loja - Rito Brasileiro GOB

75 Ornamentação da Loja e Instrumentos de Trabalho do Grau 1 – Rito Brasileiro GOB
A Sala dos PP PP, o Átrio ou Vestíbulo, e a Câmara das Reflexões em local discreto do edifício. No Átrio ficam os materiais para a recepção das Autoridades. A mesa do Venerável é retangular ou hexagonal, fechada, adornada com toalha bordô, com franjas douradas: é o Altar. Sobre ele, candelabro de três braços. Na face principal do Altar, gravada, a figura de um Esquadro. Por sobre as três poltronas e o Altar, ergue-se um dossel, também adornado com sanefa bordô e franjas douradas. Sob o dossel, no alto, penderá à esquerda a Estrela Radiante, com a letra G no centro. Aos pés do Altar, ao centro, sobre os degraus, expõe-se a Carta Constitutiva da Loja; ao lado, à direita, a Prancheta de Traçar ou Tábua de Delinear. No centro do Oriente, acha-se o Altar dos Compromissos (ou Juramentos), sobre o qual se encontram o Livro da Lei, que é a Bíblia, o Esq e o Comp, este aberto em 45°, a Espada Flamejante e três castiçais. Estátua de Minerva (Sabedoria, Sapiência), sobre uma coluna jônica. À esquerda e um pouco atrás do Pedestal do 1° Vigilante vê-se a Estátua de Hércules (Força ou Salus), sobre uma coluna dórica. À esquerda e ao lado do Pedestal do 2° Vigilante, a Estátua de Vênus (Beleza ou Stabilitas), sobre uma coluna coríntia. Mar de Bronze, Pedra Polida e Pedra Bruta.

76 Insígnias do Grau 1 – Rito Brasileiro GOB
Venerável – Um Esquadro de hastes desiguais. 1º Vigilante – Um Nível. 2º Vigilante – Um Prumo ou Perpendicular. Orador – Um Livro aberto Rutilante. Secretário – Duas Penas cruzadas. Tesoureiro – Duas Chaves cruzadas. Chanceler – Um Timbre. Hospitaleiro – Uma Bolsa. Mestre de Cerimônias – Um Triângulo equilátero vazado. Diáconos – Uma Pomba. Expertos – Um Punhal. Porta-Bandeira – Uma Bandeira. Porta-Estandarte – Um Estandarte. Cobridor Interno – Duas Espadas cruzadas. Arquiteto – Uma Trolha. Mestre de Harmonia – Uma Lira. Mestre de Banquetes – Uma Taça. Cobridor Externo – Um Alfanje. Bibliotecário – Um Livro Aberto com uma Pena. Ex-Venerável – Um Compasscom escala, sobre um Esqtendo no centro um olho.

77 Insígnias do Grau 1 – Rito Brasileiro GOB
INSÍGNIAS DO VENERÁVEL-MESTRE

78 Insígnias do Grau 1 – Rito Brasileiro GOB
INSÍGNIAS DO EX-VEN-MESTRE

79 Insígnias do Grau 1 – Rito Brasileiro GOB
COLAR E PUNHOS 1º VIGILANTE

80 Insígnias do Grau 1 – Rito Brasileiro GOB
COLAR E PUNHOS 2º VIGILANTE

81 Insígnias do Grau 1 – Rito Brasileiro GOB
COLAR DOS OFICIAIS

82 Insígnias do Grau 1 – Rito Brasileiro GOB
FAIXA E AVENTAL DE MESTRE-MAÇOM

83 Cobridor do Grau 1 – Rito Brasileiro GOB
Palavra Sagrada - B Palavra de Passe – Não há. Sinal de O – M d ao p com os dd uu e estendidos e o p separado em equadria. Palma p b. Sinal de S – Est à O, lev a m d horizontalmente ao o d e deixá-la cair perpendicularmente ao longo do corpo e retornar ao S de O. Sinal de Ob – Col a m d aberta por c da e sobre o avental. Sinal do Rito – Levar naturalmente a m d ao o e, depois ao o d e estender o braço à frente, formando e, com a p da m p c.

84 Cobridor do Grau 1 – Rito Brasileiro GOB
Toque – Tomar a mão direita do Ir com sua própria mão direita e tocar levemente com a extremidade do polegar a primeira falange do dedo indicador do outro, dando três toques no ritmo da bat do Grau *-**. Marcha – 3 pp para frente com o p e; juntar o calc d ao calc e formando esq. Bateria - *-** Idade - T AA Aclamação - GLÓRIA! GLÓRIA! GLÓRIA!

85 Trolhamento Grau 1 – Rito Brasileiro GOB
Ven - De onde vindes meu Irmão? Visit - De uma Loja de São João, Ven Mestr. Ven - Que trazeis, meu Irmão? Visit - Amizade, paz e prosperidade a todos os meus Irmãos. Ven - Nada mais trazeis? Visit - O VM  de minha Loj - V S P T V T. Ven - Que se faz em vossa Loj? Visit - Levantam-se TT à Virtude e cavam-se masmorras ao Vício Ven - O que vindes aqui fazer? Visit - Vencer minhas paixões, submeter minha vontade e fazer novos progressos na Maç. Ven - O que desejais, meu Irmão? Visit - Um lugar entre vós. Ven - Ele vos é concedido.

86 Tempo de trabalho Grau 1 – Rito Brasileiro GOB
Desde o Meio-Dia até a Meia-Noite

87 Observações – Rito Brasileiro GOB
No início e no término dos TTrab o 2º. Vig faz uso do “Tímpano”. Cerimônia das luzes (círios): Vela branca = S (VenMestr) Vela vermelha = F (1º. Vig) Vela azul = B (2º. Vig) O V M no seu altar tem uma vela que se denomina tocha. O V M; "IIr VVg, eu vos convido para vindes ao altar dos juramentos, para que procedamos à Cerimônia das Luzes. O V M desce do altar com a tocha acesa, acende a vela branca dizendo: "Que a luz da sabedoria ilumine nossos trabalhos". Passa a tocha ao 1° Vig que acende a vela vermelha dizendo: "Que a luz da força dê vigor a nossa obra". O 1° Vig entrega a tocha ao 2° Vig que acende a vela de cor azul dizendo: "Que a luz da beleza se manifeste entre nós". O livro da lei é aberto no salmo 133 onde se lê primeiro versículo. Rogando proteção do SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO. Na leitura que o Orador faz do salmo 133, é formado o pálio com os dois Diác e o M CC. Os IIr do Rito Brasileiro ao cruzarem o eixo da loja no Ocidente fazem a saudação ao V M. Ao subir para o Oriente da Loja ou descer, cumprimentam o V M. No encerramento ocorre o "AMORTIZAÇÃO DAS LUZES". No cortejo de entrada e saída faz parte os hinos:

88 ESOTERISMO MAÇÔNICO

89 O EGITO – OS GRANDES INICIADOS
A INICIAÇÃO NO EGITO; HERMES TRIMEGISTO (3X) 42 LIVROS ZOROASTRO – ZEND-AVESTA MOISES - PENTATEUCO SUA INFLUÊNCIA NAS RELIGIÕES E NA MAÇONARIA.(MOISES, DAVID, SALOMÃO); ...

90 A RELIGIÃO NO ANTIGO EGITO
ESSÊNCIA DA RELIGIÃO EGÍPCIA; LENDA DE OSIRIS - SUA MORTE; SEU RETORNO COM OS SEGREDOS DO AMENTI; JULGAMENTO DOS MORTOS; A PENA DE MAAT, A VERDADE -JUSTIÇA. “CADA SER DEVE ESTAR SEMPRE PREPARADO PARA COMPARECER PERANTE O TRIBUNAL, SER ABSOLVIDO E RECEBIDO DE VOLTA AO SEIO DIVINO”.

91 O APRENDIZ EGÍPCIO – O MAÇOM
POSIÇÃO DOS PÉS; O AVENTAL DO Ap; O CINTO MAGNÉTICO; ...

92 A ENERGIA E SUA TROCA COM O AMBIENTE
CHAKRAS ENERGIAS E ENTIDADES; IMÃ E ANTENA; CONSCIÊNCIA COLETIVA; FORMAÇÃO DA EGREGORA;

93 ENERGIA – ENTIDADES – EGREGORA
ACENDIMENTO DAS VELAS; PROCISSÃO - O CAMINHO DO SOL E A CIRCULAÇÃO; INCENSAÇÃO E CANTOS, ORAÇÃO E OS ANJOS ATENDEM AO CHAMADO; OS NOMES EM LOJA; A INICIAÇÃO; ...

94 INICIAÇÃO INICIAÇÃO A INICIAÇÃO AOS MISTÉRIOS MENORES E MAIORES, NA GRÉCIA OU EGITO. PREPARO DO TEMPLO – SUA MAGNETIZAÇÃO PREPARO DO TEMPLO; PROCISSÃO; INCENSO; MÚSICA; CANTORIA; INICIAÇÃO E SUAS VIAGENS A INICIAÇÃO AOS MISTÉRIOS MENORES E MAIORES, NA GRÉCIA OU EGITO. PREPARO DO TEMPLO – SUA MAGNETIZAÇÃO PREPARO DO TEMPLO; PROCISSÃO; INCENSO; MÚSICA; CANTORIA; INICIAÇÃO E SUAS VIAGENS ...

95 SIGNIFICADO ESOTÉRICO
PURIFICAÇÃO MENTAL INICIAL; DE PÉ E À ORDEM; VERIFICAR SE O TEMPLO ESTÁ A COBERTO; VERIFICAR SE TODOS OS PRESENTES SÃO MAÇONS; SOIS MAÇOM? DO MEIO DIA A MEIA NOITE; ZOROASTRO (ZARATUSTRA); LUZ DO MEIO DIA EM PONTO; CIRCULAÇÃO DA PS; FORMAÇÃO DA ABÓBADA TRIANGULAR(PALIO); ABERTURA DO LL; SALMO 133; ...

96 SALMO 133 OH! QUÃO BOM E QUÃO SUAVE É QUE OS IIR VIVAM EM UNIÃO
É como o óleo preciosos sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de AARÃO, e que desce à orla de suas vestes. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o SENHOR ordena a benção e vida para sempre

97 AARÃO E MOISÉS wikipedia Aarão (Ou Arraron, tranliterado para hebraico.) teria sido filho mais velho de Anrão e Joquebede (Êxodo 6:20), da Tribo de Levi(1Crônicas 6:1-3). Era bisneto de Levi.1 Tinha uma irmã mais velha,Miriam,2 Êxodo 2:4). Casou com Eliseba, filha de Aminadabe, daTribo de Judá, que lhe deu quatro filhos, Nadabe, Abiú, Eleazar eItamar.3 Aparece na bíblia quando Jeová, o Deus de Israel o envia desde oEgito para se reunir com o seu irmão Moisés no Monte Horeb.4Tornou-se escolhido por Deus como porta-voz (profeta) de Moisés (que teria problemas de dicção de acordo com a tradição),e serviu como orador junto do Faraó, nas diligências que permitiram a realização do Êxodo e da libertação do povo hebreu do Egipto, em direcção à Terra prometida. Seu papel central levou à sua escolha e de sua descendência em perpetuidade como sumo sacerdote dos israelitas quando da constituição do sacerdócio noTabernáculo, ainda que posteriormente por covardia tenha participado de algumas rebeliões contra autoridade divina como na criação do bezerro de ouro, ídolo pedido pelos israelitas para guiar-lhes já que Moisés estaria desaparecido pois estava no Monte Sinai recebendo os Dez Mandamentos. Aarão e Moisés não foram autorizados por Deus a entrar em Canaã. A razão alegada é que os dois irmãos apresentaram impaciência em Cades, no último ano de peregrinação no deserto, quando Moisés bateu na rocha para sair água, quando a ordem de Jeová era que ele deveria comandar a rocha.5 Da morte de Aarão temos duas historias, a principal e mais detalhada de que Aarão, Eleazar seu filho e Moisés, subiram ao monte Hor, Moisés tirou as vestes de Aarão e as colocou em seu filho Eleazar. E Aarão morreu no alto do monte. Depois disso, Moisés e Eleazar desceram do monte, e , quando toda a comunidade soube que Aarão tinha morrido, toda a nação de Israel pranteou por ele durante trinta dias.6 Aarão tinha cento e vinte e três anos de idade quando morreu no monte Hor, no primeiro dia do quinto mês do quadragésimo ano depois que os israelitas saíram do Egito..7 A outra historia conta em8 que os israelitas partiram dos poços dos jaacanitas e foram atéMoserá. Ali Arão morreu e foi sepultado, e o seu filho Eleazar foi o seu sucessor como sacerdote. O monte Hor ficava nos limites da tribo dos Edomitas, próximo aPetra, atualmente é território da Jordânia. A Vara de Aarão [editar] Ver artigo principal: Vara de Aarão A Vara de Aarão é o nome dado à vara que usada por Aarão para executar sinais prodigiosos diante de Faraó e que serviu como sinal de escolha para o sacerdócio por Deus quando da rebelião de Corá (Números xvii. 8). Esta vara teria sido colocada na Arca da Aliança, o que a tradição cristã também concorda (Hebreus ix. 4) como um sinal da autoridade do sacerdócio aarônico.

98 SIGNIFICADO ESOTÉRICO
A MIM, MEUS IIr PELA SAUDAÇÃO; PELA BATERIA; PELA ACLAMAÇÃO. INICIAM-SE OS TRABALHOS; ...

99 ENCERRAMENTO dos TTr QUANDO VELAS SÃO ACESAS, AS MESMAS SERÃO APAGADAS NA ORDEM INVERSA, ENTRETANTO SENDO SUPLICADO QUE PERMANEÇA CONOSCO SUAS INFLUENCIAS BENFAZEJAS; OS TRABALHOS DEVEM SER RITUALISTICAMENTE ENCERRADOS EM RESPEITO AS ENTIDADES INVOCADAS; NÃO IMPORTA QUAL TENHA SIDO O RITO PRATICADO; ...

100 RITO BRASILEIRO Os Graus 1 a 3 são ministrados pelas Lojas Simbólicas subordinadas ao Grande Oriente do Brasil, na conformidade do Tratado com ele assinado. Os Graus 4 a 33 constituem a Maçonaria Filosófica; os Graus 4 a 32 são ministrados pelos Corpos Filosóficos subordinados ao Supremo Conclave do Grau 33, na forma da Constituição e do Regulamento do Rito. Como órgão máximo do Rito Brasileiro, erige-se o Supremo Conclave, em que residem os Poderes de Grão-Mestrado para toda a extensão do Território sob sua Jurisdição. Em virtude de Tratado, tais Poderes podem ser transferidos, em relação aos do Simbolismo, a outra Potência Maçônica legal, legítima e regular. No caso do Brasil, os Graus Simbólicos do Rito Brasileiro são administrados pelo Grande Oriente do Brasil, cabe, porém, ao Supremo Conclave do Brasil a intransferível responsabilidade pela elaboração da doutrina contida nos Rituais, pela produção de Atos administrativos do Rito e pela ordem dos 33 (trinta e três) Graus que lhe integram a Hierarquia. Há apenas um Supremo Conclave legal, legítimo e regular para cada Nação

101 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Loja Complementar (do 4º ao 14º grau) – Mestria 4º Grau: MESTRE DA DISCRIÇÃO - Neste grau, o Obreiro tem a oportunidade de aperfeiçoar valores do Morais e colocar em exercício mais uma virtude que é a "Discrição", indispensável à convivência em sociedade, pois devemos ter discernimento, regulando nossas palavras e ações, afim de evitar situações que possam ferir outrem.

102 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Loja Complementar (do 4º ao 14º grau) – Mestria 4º Grau: MESTRE DA DISCRIÇÃO – Paramentos

103 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Loja Complementar (do 4º ao 14º grau) – Mestria 5º Grau: MESTRE DA LEALDADE - Através do estudo da prática da lealdade, conforme as leis da honra e dedicação, ser franco, sincero e honesto, fiel no cumprimento dos compromissos assumidos, traduz consciência limpa e inteireza de caráter. 6º Grau: MESTRE DA FRANQUEZA - O Maçom dedica-se ao estudo para aperfeiçoar mais as suas virtudes e atuar com franqueza. É a manifestação do juízo próprio sobre fatos, e coisas, com base na verdade, é ser sincero em suas palavras, sem, contudo, usá-la de forma agressiva para ofender outrem sem necessidade

104 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Loja Complementar (do 4º ao 14º grau) – Mestria 7º Grau: MESTRE DA VERDADE- O estudo deste Grau analisa em detalhes o triunfo da verdade, pois a mentira é sempre negativa, devendo o Maçom ser real. Ela é a base da vida social. 8º Grau: MESTRE DA CORAGEM - O Maçom deste Grau aprende a agir com coragem, que é uma atitude consciente e firme, em face do erro. Para combatê-lo, o fazemos com a força ou energia serena e firme que nos leva a enfrentar os perigos e prover a Justiça

105 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Loja Complementar (do 4º ao 14º grau) – Mestria 9º Grau: MESTRE DA JUSTIÇA OU RETIDÃO - Em Maçonaria a Justiça é a Verdade, que dá a cada um aquilo que lhe é devido e não ofende a nenhum direito. Constituindo a Justiça o fundamento, o sustentáculo de qualquer sociedade, pois nada subsiste na desordem e na violência. Compete ao Mestre da Justiça do Rito Brasileiro, principalmente, em nosso País com tanta desigualdade e injustiça social, o dever de ser sempre fiel aos postulados morais do Grau e combater as injustiças, enfrentar os perigos e prover a Justiça

106 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Loja Complementar (do 4º ao 14º grau) – Mestria 9º Grau: MESTRE DA JUSTIÇA OU RETIDÃO - Paramentos

107 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Loja Complementar (do 4º ao 14º grau) – Mestria 10º Grau: MESTRE DA TOLERÂNCIA - O objetivo deste Grau é o desenvolvimento de praticar a tolerância, que é a boa disposição dos que ouvem com paciência opiniões opostas às próprias, e também suportar as faltas alheias. 11º Grau: MESTRE DA PRUDÊNCIA - O estudo deste Grau possibilita ao Maçom agir com prudência, que é a virtude que nos faz conhecer e evitar a tempo as inconveniências ou os perigos, nos faz conhecer e praticar o que convém na vida social, com moderação. A prudência é a disposição que permite deliberar corretamente sobre o que é bom ou mau para o Homem e, conseqüentemente, como conviver em sociedade.

108 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Loja Complementar (do 4º ao 14º grau) – Mestria 12º Grau: MESTRE DA TEMPERANÇA - Praticar a temperança, agir com moderação dos nossos atos. A temperança impede a petulância, a imodéstia, a vaidade, a insolência e o orgulho do poder. O Maçom desenvolve a moderação pela qual permanece senhor de seus próprios prazeres, em vez de ser escravo. 13º Grau: MESTRE DA PROBIDADE - O estudo deste Grau possibilita ao Maçom compreender que agir com probidade é ser íntegro de caráter, que leva à observância estrita dos deveres, quer públicos quer privados, honesto, reto e justo.

109 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Loja Complementar (do 4º ao 14º grau) – Mestria 14º Grau: MESTRE DA PERSEVERANÇA - Ela é a firmeza e constância. O Maçom perseverante é aquele que permanece firme em seus objetivos e ideais, pois cada fracasso ensina algo que devemos aprender. O não perseverante é aquele inconstante e o instável. A Perseverança nos obriga à educação da vontade. É a virtude que contribui para o êxito das nossas vidas. A Perseverança difere da obstinação, que leva o indivíduo a insistir em algo absurdo e da teimosia é que nasce a ignorância. Não é a força, mas a perseverança, que realiza grandes sonhos.

110 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Loja Complementar (do 4º ao 14º grau) – Mestria 14º Grau: MESTRE DA PERSEVERANÇA - Paramentos

111 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Capítulo (do 15º ao 18º grau) - Cavalaria 15º Grau: CAVALEIRO DA LIBERDADE - O Maçom deste Grau estuda a vitória da liberdade como conseqüência do uso das virtudes e compreende a Liberdade como bem inestimável que deve ser reconquistado todo dia, pois trata-se de um direito Universal e de todos os cidadãos. A Liberdade é por certo um espaço invisível e somos livres na medida em que ousamos pertencer à liberdade, deixando que se cumpra em nós o fundamento de nossa origem Divina.

112 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Capítulo (do 15º ao 18º grau) - Cavalaria 15º Grau: CAVALEIRO DA LIBERDADE - Paramentos

113 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Capítulo (do 15º ao 18º grau) - Cavalaria 16º Grau: CAVALEIRO DA IGUALDADE - Estudo profundo da igualdade, a fim de garantir a igualdade entre as pessoas em virtude da qual todos são portadores dos mesmos direitos e deveres. 17º Grau: CAVALEIRO DA FRATERNIDADE - Estudo da fraternidade humana por meio de valores sociais. Também analisa e mostra formas de combate contra vícios como a hipocrisia, ambição exagerada, a ignorância, além de propiciar a fraternidade que é o amor ao próximo, convivência como Irmãos.

114 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Capítulo (do 15º ao 18º grau) - Cavalaria 18º Grau: CAVALEIRO DA ROSA-CRUZ - O Maçom deste Grau dedica-se ao estudo de meios para obter o triunfo da Luz sobre as trevas, como forma de libertação pelo amor. Grau de cunho espiritualista, consagrando a evolução espiritual do Maçom, isto é, ao culto evangélico, nos ensinamentos morais deixados por Jesus Cristo, resumidos nas três virtudes teológicas: Fé, Esperança e Caridade. Como podemos verificar ao longo do aprendizado nos Graus Maçônicos do Rito Brasileiro, é que afirmam os valores espirituais e virtudes morais da pessoa humana.

115 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Capítulo (do 15º ao 18º grau) - Cavalaria 18º Grau: CAVALEIRO DA ROSA-CRUZ - Paramentos

116 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários 19º Grau: MISSIONÁRIO DA AGRICULTURA E DA PECUÁRIA - É consagrado ao estudo das origens da civilização, do momento histórico em que o homem social transmuda-se do bando para o clã e deste para a comunidade urbana - a cidade. Esse longo caminho é balizado pelo Rito Brasileiro através de marcos fundamentais da economia, sempre dominante nos movimentos humanos mais profundos. Pecuária e Agricultura, mais do que conceitos econômicos, são conceitos globalizantes, os quais, a uma atividade econômica dominante, num certo tempo; agregam toda riqueza dos instantes significativos da linha evolucional da espécie humana.

117 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários 19º Grau: MISSIONÁRIO DA AGRICULTURA E DA PECUÁRIA - Paramentos

118 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários 20º Grau: MISSIONÁRIO DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO - São atividades indispensáveis à vida e ao progresso social lembrando ainda a necessidade da retidão também recriar (indústria) e redistribuir (comércio).

119 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários 21º Grau: MISSIONÁRIO DO TRABALHO - O cunho do Grau é, realmente, o trabalho e está ligado a Noé (construção da arca) e a Faleg (construção da Torre de Babel). “O homem nasceu para o trabalho como o pássaro para voar”., O trabalho reto e digno com o seu justo pagamento.

120 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários 22º Grau: MISSIONÁRIO DA ECONOMIA - Esse Grau é uma seqüência dos Graus; 19; 20; e 21 e mantém o espírito tradicional do Grau. Na Maçonaria Tradicional, quando batem à porta, se diz que são "os patriarcas noaquitas, que cortaram as árvores do Líbano e com elas construíram a nau". E com o cedro do Líbano e o machado se faziam as naus, para o intercâmbio comercial entre os povos antigos, atendendo à produção, à circulação e à repartição das riquezas. Os tírios e os sidônios foram os iniciadores da navegação marítima: rasgaram rotas para o mundo então conhecido. Alegoricamente, o machado é o instrumento para se pôr abaixo as discriminações econômicas; as cores do arco-íris, significa a bonança, que resultaria de uma Economia mundial equilibrada, isto é supletiva e não competitiva.

121 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários 22º Grau: MISSIONÁRIO DA ECONOMIA - Paramentos

122 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários 23º Grau: MISSIONÁRIO DA EDUCAÇÃO - Essa denominação deriva do conteúdo, tradicional do Grau: Os 7 degraus do trono, no Oriente, lembrando o, trivium e o quadrivium: a gramática, a retórica e a dialética (lógica) a aritmética, a geometria, a música e a astronomia. 24º Grau: MISSIONÁRIO DA ORGANIZAÇÃO SOCIAL – - Essa denominação se impõem pelo conteúdo da Maçonaria Tradicional. É a legenda do Tabernáculo de Moisés. Resume o Decálogo.

123 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários 25º Grau: MISSIONÁRIO DA JUSTIÇA SOCIAL – A denominação está ligada à divisa “Virtude e Coragem” e desenvolve a legendas mosaicas da Serpente de Bronze e do eufórbio. Moisés também usava o suco de eufórbio para a cura sendo que o eufórbio também destruía o ferro.

124 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários 26º Grau: MISSIONÁRIO DA PAZ - Na Maçonaria tradicional este Grau tem várias denominações, como Maçom do Segredo (Rito Primitivo de Namur) e Companheiro Perfeito Arquiteto (Misraim). No Rito Escocês Antigo Aceito é o Príncipe da Mercê ou Escocês Trinitário. É um Grau templário. No altar há uma estátua que representa a verdade que é o paládio do Grau.

125 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários 26º Grau: MISSIONÁRIO DA PAZ - Paramentos

126 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários 27º Grau: MISSIONÁRIO DA ARTE - O Grau 27 do Rito Brasileiro é consagrado à Arte. A Arte é livre, nobre e gloriosa. Não admite escravizações. O artista nasce artista e traz consigo a sensibilidade da percepção e originalidade criadora. Por isso se define a Arte como uma livre atividade espiritual, criadora de beleza. 28º Grau: MISSIONÁRIO DA CIÊNCIA - O Grau 28 do Rito Brasileiro é o Missionário da Ciência, Porque: 1º - O real objetivo desse Grau, na antiga Maçonaria, era fazê-lo uma escola de ciências, interpretando a Natureza e devassando-lhe as leis, em procura da Verdade. Assim pensava o criador desse grau, o monge Pernetti, em 1766, fundador da Ordem dos Iluminados de Avinhão.

127 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários 29º Grau: MISSIONÁRIO DA RELIGIÃO - No Rito Primitivo de Namur, de 1770, denominava-se Grande Eleito da Verdade. Mais tarde tomou as denominações de Grande Escocês de Santo André da Escócia ou Patriarca dos cruzados, ou Cavaleiro do Sol ou Grão-Mestre da Luz. No Rito Brasileiro o Grau é orientado no sentido de conciliar a Fé com a Razão sendo um dos seus objetivos o expurgo de símbolos e outros elementos maçônicos de grande influência nos ritos irmãos de doutrina diferente. André, irmão de Simão Pedro, foi o primeiro discípulo a ser chamado, daí a tradição bizantina denominá-lo protokelos, com significado literal de “o primeiro chamado” A tradição cristã nos conta que André teve grande atividade missionária na região do Mar Negro atual Turquia. Uma narrativa do Século IV cristão, registra que André foi martirizado numa cruz em forma de X, sendo que na bandeira da Escócia, país em que Santo André e padroeiro consta tal alegoria.

128 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários 29º Grau: MISSIONÁRIO DA RELIGIÃO - Paramentos

129 RITO BRASILEIRO (x/xx)
OS GRAUS FILOSÓFICOS Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários 30º Grau: MISSIONÁRIO DA FILOSOFIA - É a cúpula dos Graus culturais do Rito. O Maçom, desde o Grau 19 ao 29, passou por todos os departamentos da atividade e da cultura humana e está apto a adquirir o superior espírito filosófico, numa compreensão da Vida, da Sociedade e do Universo, pela apreensão dos Princípios e das Causas.

130 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários 30º Grau: MISSIONÁRIO DA FILOSOFIA - Paramentos

131 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Alto Colégio (31º e 32º graus) - Guardiões 31º Grau: GUARDIÃO DO BEM PÚBLICO - O detentor do Grau 31 precisa ter uma consciência esclarecida de julgamento, capaz de distinguir entre o Bem e o Mal, o justo e o injusto. No Rito Brasileiro, o Grau 31 é o complemento superior do Grau 9, o Mestre da Justiça. O Maçom tem o dever fundamental de contribuir para o Bem Público, porque se a Maçonaria não tem Pátria, os Maçons a têm.

132 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Alto Colégio (31º e 32º graus) - Guardiões 31º Grau: GUARDIÃO DO BEM PÚBLICO - Paramentos

133 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Alto Colégio (31º e 32º graus) - Guardiões 32º Grau: GUARDIÃO DO CIVISMO - O Guardião do Civismo, nesse particular não usa a força pela força, no serviço da Comunidade. Um homem forte é aquele que se conforma com as Verdades espirituais, oriundas da Religião que professe ou da Filosofia que cultive e em cada Pátria procura seguir o exemplo de seus maiores paradigmas do Bem e da Honra. Um Maçom, assim estruturado, é inexpugnável e serve efetivamente a Pátria através dela, à Humanidade.

134 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Alto Colégio (31º e 32º graus) - Guardiões 32º Grau: GUARDIÃO DO CIVISMO - Paramentos

135 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Supremo Conclave do Brasil (33º grau) - Servidor 33º Grau: SERVIDOR DA ORDEM, DA PÁTRIA E DA HUMANIDADE - É título é conferido ao Iniciado no Grau 33 do Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos. Cabe-lhe o exercício de sui generis sacerdócio não-religioso e não profissional: trabalhar com destemor na propagação dos princípios da Maçonaria; identificar, como ser individual ativo, as polaridades opostas, a fim de neutralizá-las, freando o jogo espontâneo e instável do pensamento, para transformá-lo, de corrente tormentosa de reflexos do mundo, na quietude harmoniosa da disciplina interior.

136 RITO BRASILEIRO OS GRAUS FILOSÓFICOS
Supremo Conclave do Brasil (33º grau) - Servidor 33º Grau: Servidor da Ordem, da Pátria e da Humanidade - Paramentos

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138 PARA APROFUNDAR-SE NO TEMA
Bibliografia: A vida oculta na Maçonaria: Irm Charles Webster Leadbeater – G 33°, (The Hidden life in Freemasonry), traduzido pelo Irm J. Gervásio de Figueiredo – G 30° Os Grandes Iniciados – Édouard Schuré A Verdade - numero 451 – Nov./Dez. – A Maçonaria e a Ordem Rosa-Cruz. Rituais Graus 1 a 33 do Rito Brasileiro – GOB Pesquisas Internet principalmente Wikipédia Constituição e Regulamento do Rito Brasileiro Estatutos do Supremo Conclave do Brasil

139 EPÍLOGO Por esse trabalho deduzimos que os ritos nascem crescem e se transformam. Como uma planta. Nascem e crescem fortes quando cultivadas com denodo pelas potências e pelos irmãos. Os ritos nascem por diversas circunstâncias. Dissidência, causas sociais e ate políticas, cuja as origens do nascimento, as vezes, perde-se no tempo. Reconstituí-las com precisão seria necessário longevas pesquisas. Assim o rito assemelha-se a uma flor, que quando vergastada pelo vento, lancinada pelo sol, resistem espalhando o pólen que depositado em solo fértil germina, ofertando novas flores, preservando a natureza e a vida. Assim são os ritos quando no seu fenecimento espargem novas sementes nascendo novos ritos, iluminando a maçonaria, conduzindo a ordem real na busca da perfeição humana. É grande mistério da vida, e da maçonaria, apanágio do Supremo Arquiteto do Universo.

140 CONTATOS Nei Inocêncio dos Santos – nei.inocencio@bol.com.br
Antonio Naccaratto – Alexandre Petri –

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142 Khalil Gibran: Vossos filhos não são vossos filhos....
Vossos filhos não são vossos filhos.  São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.  Vêm através de vós, mas não de vós.  E embora vivam convosco, não vos pertencem.  Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,  Porque eles têm seus próprios pensamentos.  Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;  Pois suas almas moram na mansão do amanhã,  Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.  Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,  Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.  Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.  O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força  Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.  Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:  Pois assim como ele ama a flecha que voa,  Ama também o arco que permanece estável. Khalil Gibran

143 AGRADECIMENTOS A todos vocês que participaram nesta oportunidade
Loja Caetano Nacarato N° 3812 GOB–GOSP Rito Brasileiro VM Antonio Sergio Basseti Naccaratto Ex VM IMEDIATO Paulo Luiz Maximiliano A todos vocês que participaram nesta oportunidade


Carregar ppt "  Ao longo de sua história, a Maçonaria, não aquela das lendas e tradições românticas, de tempos imemoriais, das guildas de ofício que pretendiam manter."

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