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PublicouFrancisco Lopes Lemos Alterado mais de 8 anos atrás
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A Crise do Sistema Feudal: 22/9/2015www.nilson.pro.br1
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O homem Medieval “O homem medieval não tinha nenhum sentido de liberdade segundo a concepção moderna. Para ele, a liberdade era o privilégio, e a palavra era usada frequentemente no plural. (...) O homem livre era aquele que tinha um senhor poderoso. Quando, na época da Reforma Gregoriana, os clérigos reclamavam a ‘liberdade da Igreja’, entendiam por isso subtrair-se a dominação dos senhores terrenos para exaltar diretamente apenas o senhor mais alto, Deus.” Jacques Le Goff, em A Civilização do Ocidente Medieval. 22/9/2015www.nilson.pro.br2
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O embate entre muçulmanos e cristãos na “Terra Santa” 22/9/2015www.nilson.pro.br3
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Visões diferentes Afinal, o que foram as cruzadas? Um ato de fé e heroísmo? Um massacre covarde? “Não faz sentido buscar hoje bandidos e mocinhos”, diz o holandês Peter Demant, historiador da USP. “As batalhas tiveram significados diferentes para o Ocidente e o Oriente”. São olhares diferentes que ajudam a entender por que, nove séculos depois, o assunto continua fascinando – e causando polêmica – nos dois lados do mundo. 22/9/2015www.nilson.pro.br4
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A herança para o Ocidente Houve a separação da Igreja do Ocidente e do Oriente e um rastro de violência que fez aumentar a desconfiança entre cristãos e muçulmanos nos anos seguintes. Em compensação, é inegável que a Europa, apesar de não ter conquistado seus objetivos, saiu fortalecida. As cruzadas reforçaram a autoridade dos reis, abrindo caminho para a criação dos Estados Nacionais. Elas também impulsionaram o comércio com o Oriente, enriquecendo as cidades italianas que teriam papel fundamental na sofisticação das transações financeiras até resultar na criação do sistema bancário. 22/9/2015www.nilson.pro.br5
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O excedente da produção facilitou o crescimento demográfico da população medieval, incentivou o comércio, dinamizou a economia e promoveu a urbanização na Europa. 22/9/2015www.nilson.pro.br7
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Um mundo em transformação Lentamente um novo mundo começou a ser construído: o mundo dos negócios. A burguesia estava preocupada em poupar, investir, em obter lucro e administrar seus interesses com mais autonomia. 22/9/2015www.nilson.pro.br9
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A mentalidade econômica “ A fraqueza das técnicas de produção reforçada pelos hábitos mentais condenava a economia medieval à estagnação; a satisfazer apenas a subsistência, e os gastos com produtos de luxo de uma minoria.” Jacques Le Goff, ao comentar sobre a vida material dos feudos. 22/9/2015www.nilson.pro.br10
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As Guildas ou Corporações de Ofício Não haverá incentivo à competitividade. Portanto, era bastante diferente de hoje, em que a concorrência prevalece e cada empresa faz aquilo que crê ser melhor para seu crescimento. “Era normal que esta indiferença e mesmo hostilidade ao crescimento econômico se refletisse no setor de economia monetária e opusesse forte resistência ao desenvolvimento de um espírito de lucro de tipo pré- capitalista.” (Le Goff) 22/9/2015www.nilson.pro.br11
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As Comunas e as Cartas de Franquia (Forais) Os habitantes dos burgos sentiam necessidade de se libertarem e, para tal, era necessária a compra de uma carta (foral), a qual podia conceder-lhes a libertação total ou parcial do domínio do senhor, dependendo da quantia paga. Surgia assim, o movimento comunal, ou seja, o desejo dos burgueses de obterem liberdade, segurança, isenção de impostos feudais e justiça própria, desejos estes que eram sobretudo resultado do desenvolvimento comercial. Pode-se dizer que este foi o nascimento das comunas. 22/9/2015www.nilson.pro.br13
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A Usura Sua condenação como uma prática ilícita e pecaminosa tem uma longa tradição na história do pensamento cristão. A começar pelos textos contidos na Bíblia, livro sagrado do cristianismo, onde são explícitas as citações que condenam tal ato, podendo ser citados pelo menos quatro textos do Antigo Testamento e um do Novo Testamento. Textos estes provenientes da versão em latim, conhecida como Vulgata, edição largamente utilizada durante todo o período medieval. 22/9/2015www.nilson.pro.br14
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“A fome, a peste e a guerra.” 22/9/2015www.nilson.pro.br15
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A Peste Negra Na época, as cidades medievais agrupavam desordeiramente uma grande quantidade de pessoas. O lixo e o esgoto corriam a céu aberto, atraindo insetos e roedores hospedeiros da peste. Os hábitos de higiene pessoal ofereciam grande risco. Os banhos não faziam parte da rotina das pessoas. (Ver texto em destaque no material didático) 22/9/2015www.nilson.pro.br18
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Auto- flagelação Estudiosos calculam que cerca de 1/3 de toda população européia teria sucumbido ao terror da epidemia. Ao mesmo tempo em que a Peste Negra era compreendida como um sinal de desgraça, indicava o colapso de alguns valores e práticas do mundo feudal. 22/9/2015www.nilson.pro.br20
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“Um mundo em equilíbrio marginal”: a fome. A Grande fome de 1315- 1317 na Europa foi a primeira de uma série de crises em larga escala que atingiram a Europa no inicio do século XIV, causando milhões de mortes por um grande número de anos, marcando o fim de um período anterior de prosperidade durante o século XIII. Iniciando com um tempo ruim na primavera de 1315, quebras universais de colheitas passaram por 1316 até o verão de 1317. A Europa não se recuperou totalmente até 1322. 22/9/2015www.nilson.pro.br21
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A Guerra dos Cem Anos Aconteceu no final da idade média, entre 1337 e 1453, não foram 100, mas sim 116 anos de guerra entre a França e a Inglaterra. Os normandos, que haviam se estabelecido na Inglaterra, tinham coroado sua descendência como monarcas ingleses, estes possuíam na França grandes extensões de terra. Quando, na França, foi extinta a dinastia dos Capetos, o rei Felipe de Valois foi nomeado seu sucessor. 22/9/2015www.nilson.pro.br23
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Joana D’arc Evitando certo exagero, é neste episódio que encontramos a participação de Joana D’Arc. Os franceses impuseram seguidas derrotas aos exércitos britânicos. Em 1453, a conquista da cidade de Bordeaux obrigou os ingleses a admitir sua derrota, dando fim à Guerra dos Cem Anos. Depois disso, a monarquia francesa ganhou amplos poderes sob a tutela do rei Carlos VII. 22/9/2015www.nilson.pro.br24
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A Guerra das Duas Rosas Foi uma série de longas e intermitentes lutas dinásticas pelo trono da Inglaterra, ocorridas ao longo de trinta anos de batalhas esporádicas (1455 e 1485). Em campos opostos encontravam-se as casas de York e de Lancaster. As lutas pelo trono de Inglaterra entre famílias rivais dos descendentes de Eduardo III devem o seu nome aos símbolos das duas facções: uma rosa branca para a Casa de York, uma vermelha para a Casa de Lancaster. 22/9/2015www.nilson.pro.br25
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A Idade da Fé “Enfim, penso que ao se esforçar para descrever e explicar a civilização medieval, convém não esquecer duas realidades essenciais. A primeira relaciona-se com a própria natureza do período. A Igreja desempenhou aí um papel central, fundamental. Mas é preciso ver que o Cristianismo aí funcionou em dois níveis: como ideologia dominante, apoiada num poder temporal considerável, e como religião propriamente dita. Negligenciar um desses papéis levaria à incompreensão e ao erro.” Jacques Le Goff 22/9/2015www.nilson.pro.br26
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Renascimento Urbano 22/9/2015www.nilson.pro.br28
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Rotas Comerciais: Marítimas: Mar do Norte Mar Báltico Terrestres : Champagnhe Flandres Caravanas Comércio nos Nós de Trânsito Feiras: # Comércio dos Produtos # Trocas, letras, moedas, bancos # Aumento da circulação monetária # Sedentarização do Comércio # Impostos p/ donos da terra. 22/9/2015www.nilson.pro.br29
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Problemas das Feiras: # Somente 7 ou 15 dias # Itinerantes # Assaltos # Estradas Ruins # Inverno Criação dos Burgos (Favorece sedentarização do comércio) * BURGUESIA * Burgo: Terras do Senhor Feudal Problemas: # Impostos # Senhor feudal = justiça # Pesos e medidas variadas 22/9/2015www.nilson.pro.br31
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Comunas: Junção dos burgueses para libertação do Burgo e conquista do direito de Auto-Governo! Auto-Governo! Carta de Franquia: Compra ou Guerras Burgueses conseguem apoio do Rei contra Senhores Feudais Cidades = Centros de Comércio Cidades = Centros de Comércio Divisão do Trabalho: # Mestres # Oficiais # Aprendizes # Jornaleiros 22/9/2015www.nilson.pro.br32
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Organização e Fiscalização: Corporações de Ofício (Artesãos): # Qualidade # Quantidade # Preços # Justiça/ Trabalho. Guildas (comerciantes) Hansas (intermunicípio) Confrarias (Festas Religiosas) 22/9/2015www.nilson.pro.br34
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