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Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira

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Apresentação em tema: "Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira"— Transcrição da apresentação:

1 Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira
Capítulo 16/17: Do Crescimento Forçado à Crise da Dívida E A saga dos planos heterodoxos: a economia brasileira de 1985 à 1994 Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

2 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
Apresentação Os anos 70 foram um período conturbado do ponto de vista econômico: choque do petróleo (73) e rompimento do acordo internacional (Bretton Woods). A maior parte do mundo reagiu de maneira recessiva a este quadro, a reação brasileira: consubstanciada no II PND, foi diferente. Porém no início dos anos 80, a crise da dívida e a recessão marcam o cenário brasileiro Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

3 Como enfrentar o choque do Petróleo
O debate sobre o que fazer em 1974 situou-se na dicotomia ajustamento ou financiamento: Ajustamento – desvalorizar o câmbio e conter a demanda interna para evitar que o choque externo (petróleo) se transformasse em inflação permanente, além de corrigir o desequilíbrio externo; (Simonsen) Financiamento - mantendo o crescimento e fazendo um ajuste gradual dos preços relativos (alterados pela crise do petróleo), enquanto houvesse financiamento externo abundante. (Escolha política – II PND) Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

4 O II PND A meta do II PND era manter o crescimento econômico em torno de 10% a.a., com crescimento industrial em torno de 12% a.a. Estas metas não conseguiram ser cumpridas, porém manteve-se elevado o crescimento econômico. Alteraram-se as prioridades da industrialização: setor de bens de consumo duráveis setor de bens de capital e insumos básicos Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

5 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
Projetos do II PND redução na participação das importações no setor de bens de capital de 52% para 40%, além de gerar excedente exportável em torno de US$ 200 milhões. aumentar a produção de aço de 7 para 8 milhões de ton. triplicar a produção de alumínio; aumentar a produção de zinco de 15 mil ton. para 100 mil Projeto Carajás (minério de ferro); aumentar da capacidade hidroelétrica (Projeto Itaipu); energia nuclear (NUCLEBRAS); ampliar a prospecção de petróleo; maiores incentivos para ferrovias e hidrovias; Estatais e descentralização Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

6 A questão do financiamento
O setor privado: créditos subsidiados de agências oficiais - BNDE As empresas estatais sofreram restrição ao crédito interno e contenção tarifária forçando-as ao endividamento externo novidade: taxas de juros flutuantes. A facilidade de obtenção de recursos externos está relacionada à reciclagem dos petrodólares. Dados os níveis extremamente baixos das taxas de juros internacionais, o Estado era capaz de pagar os juros. Mas qualquer alteração nas taxas de juros poderia inviabilizar as condições de pagamento. Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

7 A situação brasileira no final da década de 70 e início dos 80
Transformações no cenário internacional e vulnerabilidade. Choque do petróleo (1979) e elevação da taxa de juros internacional Deterioração da situação fiscal do Estado, com: Redução na carga tributária bruta; aumento no volume de transferências; Estatais eram focos de déficits; pressões inflacionárias: 77% a.a.. Mudança de governo (Geisel por Figueiredo) e abertura política. Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

8 A heterodoxia delfiniana
Delfim : combate à inflação com crescimento. As principais medidas adotadas: i. controle das taxas de juros; ii. expansão do crédito para a agricultura; eliminação de alguns incentivos fiscais às exportações, do depósito prévio sobre as importações, e a revogação da Lei do Similar Nacional (Favorecer importações) v. estímulo à captação externa; vi. maxidesvalorização de 30% do cruzeiro em dezembro de 1979; semestralidade dos reajustes salariais e reajustes diferenciados por faixas de salários. Os resultados obtido por este conjunto de medidas, em 1980: a. a aceleração inflacionária para os 100% a.a.; a acentuação do processo especulativo Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

9 A Crise da dívida externa
A partir de 1979, o FED adotou uma política monetária restritiva, visando conter a tendência de desvalorização do dólar. Quando Reagan assumiu, elevou ainda mais as taxas de juros e transformou os EUA no grande absorvedor da liquidez mundial. Dificuldades para renovação dos empréstimos externos. Ajustamento voluntário: a piora na situação cambial levou o governo, já em 1980, a reverter a política econômica e a adotar uma política ortodoxa. Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

10 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
Ajuste com FMI Países em desenvolvimento: problemas com a dívida: insolvência polonesa e argentina e moratória mexicana, no chamado “setembro negro” (1982), o que provocou o rompimento completo do fluxo de recursos voluntários aos países em desenvolvimento. A política adotada baseava-se em acordos com o FMI: a. na contenção da demanda agregada - (i) redução do déficit público; (ii) aumento da taxa de juros interna e restrição do crédito; (iii) redução do salário real e desemprego; b. em tornar a estrutura de preços relativos favorável ao setor externo - (i) desvalorização real do cruzeiro; (ii) elevação do preço dos derivados de petróleo; (iii) contenção de alguns preços públicos, subsídios e incentivos à exportação. Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
Resultados do Ajuste Profunda recessão em 1981 e 1983 e baixo crescimento em 1982. Aceleração da inflação em 82, estabilizada em 100% nos anos de 1981 e 1982. A política de comércio exterior foi bem sucedida: deficitária em 1980 recorde de US$ 13 bilhões em 1984 1984  superávit e recuperação do produto, explicado em parte pelo sucesso do II PND que permitiu processo de substituição de importações e criou setores com competitividade externa, mas também desvalorização Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

12 Problema interno do ajuste externo (1)
80% da dívida era pública, enquanto a maior parte da geração do superávit era privado. Alternativas para o governo adquirir divisas: gerar superávit fiscal – inviável. emitir moeda – incompatível com a política de controle da absorção interna. endividar-se internamente – foi o que aconteceu em condições cada vez piores (transformação da dívida externa em dívida interna). Este processo acelerou a deterioração das contas públicas e ampliou o grau de indexação da economia. Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

13 Problema interno do ajuste externo (2)
A situação fiscal do setor público se deteriora por várias razões: i. as maxidesvalorizações aumentavam o custo interno do serviço da dívida externa. ii. a recessão diminuía a base tributável; iii. a transferência de recursos produtivos para as atividades de exportação significava uma renúncia fiscal; iv. as taxas de juros interna elevadas encareciam a rolagem da dívida v. a aceleração inflacionária diminuía a arrecadação (Efeito Olivera-Tanzi). A inflação mostrava-se renitente a políticas ortodoxas e o peso do ajustamento era cada vez mais criticada por causa do desemprego (movimento das “Diretas Já”). Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

14 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
Tancredo Neves Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

15 A Economia na Nova República
Combate à inflação meta principal Diferentes planos de estabilização Cruzado (1986), Bresser(1987), Verão (1989) Collor I (1990) e Collor II (1991) Real (1994) – próximo capítulo Elementos principais: heterodoxia e inflação inercial Oscilações na inflação e no crescimento Ambiente de redemocratização Até governo Collor – Brasil excluído do fluxo de capitais internacional Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

17 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

18 Governo Sarney: quadro inicial
Economia voltando a crescer depois da recessão do início da década Balança de Transações Correntes em relativo equilíbrio Inflação acelarando Finanças públicas deteriorando Incertezas políticas Início: indefinições na condução política econômica F. Donelles (fazenda)- gradualismo ortodoxo (predomina inicialmente) Sarney – heterodoxia Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

19 Plano Cruzado: medidas
Substituição da moeda: cruzeiro por cruzado Conversão salários: poder de compra últimos 6 meses + abono 8% + gatilho Congelamento preços (exc. energia elétrica) Fixação da taxa de cambio sem desvalorização prévia Alugueis – recomposição por fatores multiplicativos com base relações média-pico Diferentes regras para ativos financeiros - Tablita para contratos prefixados Não existe metas monetárias e fiscais - expansão Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

20 Plano Cruzado: evolução e dificuldades
Congelamento – queda imediata da inflação Crescimento econômico em função Crescimento já vinha antes Aumento da renda real Ilusão monetária Expansão da oferta de moeda e tx de juros baixas Crescimento: Pressiona alguns setores de bens de consumo –escassez e filas – ágios e maquiagens Fim: Saída descoordenada do congelamento Elevação da taxa de juros real Reintrodução de mecanismos de indexação Moratória Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

21 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
Plano Bresser (1987) Seqüelas do Cruzado: expectativa de congelamento, perda de apoio político Ensinamentos: necessidade controlar DA, atenção com contas externas, cuidado com problemas distributivos, congelamento não por tempo indefinido e cuidado com descongelamento Plano Bresser medidas: Conter aceleração inflacionária Congelamento salários e preços (3 meses) e Tablita Cria Uni. Referencial de Preços para reajuste de salários pos congelamento Desvalorização cambial Política monetária e fiscal ortodoxa – juros positivos Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

22 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
Rumo ao Plano Verão (1989) Problemas do plano Bresser no descongelamento: reposições salariais, reindexação Fragilidade da contenção monetária e fiscal Fragilidade política : passagem de 4 para 5 anos de mandato Mailson: início arroz com feijão Nenhuma mágica – contenção da aceleração inflacionária de modo ortodoxo – dificuldades Plano Verão Ortodoxia: controle DA – juros altos e queda no déficit público Heterodoxia: congelamento, URP, Tablita Reforma monetária – Cruzado Novo Desvalorização e fixação da taxa de cambio Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

23 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
O fim do Governo Sarney Verão: curta duração Não ocorre ajuste fiscal e descontrole monetário Reaceleração inflacionária – rumo a hiperinflação Governo Sarney Descontrole das contas públicas – aumento déficit operacional Endividamento interno crescente, Política monetária: necessidade de sustentação juros elevados - descontrole da política monetária Subindexação de contratos para reduzir valor real da dívida pública Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

24 O Governo Collor: problemas iniciais
insucesso dos planos heterodoxos elevação da liquidez dos haveres não monetários Zeragem automática possibilidade de monetização com pressão inflacionária em função de: Ilusão monetária, riscos e antecipações de consumo Política monetária passiva Moeda Indexada Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

25 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

26 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
O Plano Collor Reforma monetária e redução drástica de liquidez (confisco de liquidez): bloqueio de depósitos a vista, poupanças, aplicações e fundos de curto prazo Reforma administrativa e fiscal - eliminação de déficit diminuição do custo de rolagem da dívida, suspensão de subsídio e incentivos, ampliação da base tributária, impostos extraordinários, fim do anonimato fiscal, privatizações Congelamento de preços e desindexação de salários Adoção de um regime cambial de taxas flutuantes Abertura comercial Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

27 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
Do Collor I ao Collor II Impacto inicial: Desestruturação do sistema produtivo – retração do PIB “Nova agenda”: Abertura e privatização Problemas: expansão da liquidez posterior : Não se viabilizaram mecanismos para controle dos novos fluxos monetários acerto no estoque comprometido com “torneirinhas” Forte desvalorização cambial persistência da aceleração inflacionária no início de 1991, com dificuldade crescente de financiamento do governo: Collor II – heterodoxo (ainda Zélia Cardoso de Melo) Plano Nada – Marcilio M. Moreira – Ortodoxo. Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

28 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

29 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
Itamar Franco Impeachment Collor – substituição por vice: Itamar Franco – governo de transição Demora inicial para definir política econômica Maio de 1993 assume FHC (Fazenda) – início da preparação para Plano Real Preparo das contas públicas: PAI, IPMF Acumulo de reservas externas Manutenção da abertura financeira e comercial Período anterior – reindexação da economia, sem grandes choques – volta idéia de inércia Parte III Capítulo 16 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.


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