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PublicouMartim Benedicto Vilalobos Farinha Alterado mais de 8 anos atrás
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Segundo Reinado: Consolidação do Império
Cap. 13 – p
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Introdução 2º Reinado ( ) Se estande do Golpe da Maioridade a Proclamação da República. Encerra um dos período mais conturbados da História – Período Regencial. Período marcado por relativa paz e prosperidade apesar das disputas políticas, pela manutenção de traços e estruturas do Período Colonial, pela tentativa de construção da identidade do povo brasileiro.
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A política interna e a construção da identidade nacional
Gabinete ministerial (Executivo) composto por políticos liberais (arquitetos do Golpe da Maioridade) – irmãos Andrada e Cavalcanti (Ministério dos Irmãos) sofreu oposição da Câmara dos Deputados (Legislativo) composta por conservadores = Legislativo X Executivo = decisões obstruídas. Solução dissolução da Câmara (Moderador) = eleições parlamentares o Partido Liberal inicia uma série de manobras para garantir vitória nas eleições (juízes, chefes de polícia, presidente de províncias de orientação conservadora foram substituídos) as eleições foram marcadas por violência para coagir os eleitores a votarem no liberais Eleições do Cacete.
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Objetivo: centralizar novamente o poder (Unitarismo).
Entretanto, na prática, essa vitória dos Liberais foi efêmera os Conservadores eram a maioria dos palacianos acusam os Liberais de não “resolverem” a Revolução Farroupilha ( ) diante disso, D. Pedro II dissolve o Ministério dos Irmãos (Liberal), anula as Eleições do Cacete e convoca um Ministério Conservador regresso conservador. Objetivo: centralizar novamente o poder (Unitarismo).
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Medidas: Restaura-se o Conselho de Estado (extinto pelo Ato Adicional de 1834), o Código de Processo Criminal e a Guarda Nacional (nomeados pelo poder central) Revolta Liberal de 1842 inconformismo dos liberais com a centralização de poder e com a destituição do poder Onde? – MG e SP Resultado – rendição dos movimentos – anistiados em 1844.
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A construção do povo brasileiro - Romantismo
Esforço do governo para construir a nação brasileira objetivo de inspiração/discussão de intelectuais brasileiros – Quais elementos definiam nosso povo e nossa cultura? Busca = criar um identidade nacional/singularizar o brasileiro. Características do Romantismo: Nacionalismo; Espontaneidade; Crítica ao Classicismo e ao Neoclassicismo; Amor platônico; Morte heroica. O índio se torna o alicerce para a criação de uma imagem positiva do povo brasileiro com o objetivo de uni-lo – Unitarismo.
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Parlamentarismo às avessas de D. Pedro II
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“Tudo farinha do mesmo saco” ambos representavam as elites agrárias.
A política da Conciliação – Saquaremas (conservadores e Luzias (liberais) “Tudo farinha do mesmo saco” ambos representavam as elites agrárias. Política da Reconciliação apesar de toda a briga entre os dois partidos no Período Regencial e o revezamento do poder no 2º Reinado, o termo refere-se ao período em que governaram juntos no Conselho de Ministros. “Nada mais conservador que um liberal no poder, nada mais liberal que um conservador na oposição”.
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Revolução Praieira Causas: Predomínio do latifúndio;
Dependência e marginalização da população; Elevado custo de vida e desemprego; Crise do açúcar; Sentimento antilusitano. Lembre-se da tradição revolucionária em Pernambuco – Revolução Pernambucana (1817) e a Confederação do Equador (1824). Externamente: Influência da Primavera dos Povos; Difusão das ideais socialistas.
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Líderes: Pedro Ivo, Borges da Fonseca e Nunes Machado.
Desdobramentos: esse grupo de políticos liberais fundam, em Recife, o Partido da Praia e o criam o Diário Novo (jornal), situado na rua da praia. Por meio dessa influência política, elegem Chichorro da Gama como governador do Estado. O afastamento dele a nomeação de um aliado das oligarquias em seu lugar é o estopim para tal revolução. Criação, em 1849 do Manifesto ao Mundo. Reivindicações desse documento: Voto livre universal; Independência dos 3 poderes; Liberdade de imprensa; Extinção do Moderador; Trabalho como garantia de vida; Federalismo.
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O escravismo e a imigração
Mão de obra escrava = base da economia brasileira desde o período colonial até meados do século XIX. “Os escravos são as mãos e os pés de seu senhor”. Mudança: Revolução Industrial inglesa = necessidade de mercado consumidor = pressão pelo abolicionismo. Trajetória abolicionista - “Pra inglês ver”: Bill Aberdeen (1845) direito da marinha britânica aprisionar navios negreiros e subjugar traficantes. Retaliação a tarifa Alves Branco, que elevou as taxas de importação. Eusébio de Queirós (1850) extinguiu o tráfico negreiro no Brasil. Brecha: tráfico interprovincial número insuficiente de escravos para as crescentes lavouras de café = vinda de milhares de imigrantes.
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Caso interessante: Memórias de um colono no Brasil. p. 32
O governo incentiva a imigração através do sistema de parceria os contratados recebiam uma porcentagem da produção fracasso desse sistema – explicação: pagamento da passagem + compra de mantimentos no armazém do fazendeiro = escravidão por dívidas. Houveram inúmeras revoltas no Oeste Paulista decorrentes da situação degradante que os trabalhadores eram submetidos. Caso interessante: Memórias de um colono no Brasil. p. 32 Substituição de sistema – Colonato: contrato padronizado de um ano; aviso prévio com um mês de antecedência; salário proporcional à produção; terras para subsistência.
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Lei de Terras (1850) e a política do branqueamento
Toda e qualquer terra pública só poderia ser ocupada por meio da compra, não mais por doação ou posse. Consequências? Concentração de posses nas mãos das elites. Comparação com os EUA (Marcha p/ Oeste)? Política de branqueamento – Darwinismo social.
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Destaque: Irineu Evangelista de Sousa (Barão de Mauá)
O “ouro negro” Política de modernização criação de uma ampla malha ferroviária que interligou as áreas produtoras ao porto de Santos. Tarifa Alves Branco aumento de impostos alfandegários sobre os importados (de 15% para 24%) consequência obtenção de recursos para investir em obras de infraestrutura para a cafeicultura e para a industrialização de modo geral. Destaque: Irineu Evangelista de Sousa (Barão de Mauá)
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