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Prof. Aleido Díaz Guerra

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Apresentação em tema: "Prof. Aleido Díaz Guerra"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. Aleido Díaz Guerra
COMERCIO EXTERIOR Prof. Aleido Díaz Guerra

2 INTRODUÇÃO Apresentação do professor Apresentação da disciplina.
Ementa. Bibliografia. Avaliações: 2ª- 25/05 3ª- 17/06 Exame-22/06

3 Ementa Economia em mercado fechado; Economia Internacional;
Teorias do Comércio exterior; Fatores do Comércio Exterior; Balanço de Pagamentos. Mercados Cambiais, Exportações. Importações. Integração de Blocos Econômicos; Sistemas brasileiros de Comércio Exterior. Legislação Aduaneira Básica.

4 Bibliografia Bibliografia Básica:
CARVALHO, Maria Auxiliadora de, Silva, César Roberto Leite da Silva. Economia Internacional. São Paulo. Editora Saraiva FORTUNA, E. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. 13. ed. Rio de Janeiro. Qualitymark VASQUEZ, J. L. Comércio Exterior Brasileiro. São Paulo. Atlas Bibliografia Complementar: Apostila Texto. Economia em Mercado Fechado, (material elaborado, 2009) Equipe de Professores da FEA/USP. Manual de Economia. 3. ed. São Paulo: Saraiva KRUGMAN, Paul R., OBSTFELD, M. Economia Internacional: Teoria e Política. São Paulo. Makron Books do Brasil Editora Ltda LACERDA, Antônio C. e outros. Economia Brasileira. São Paulo. Editora Saraiva MAIA, Jaime de Mariz. Economia Internacional e Comércio Exterior. São Paulo. Editora Atlas MALUF, SÂMIA N. Administrando o Comércio Exterior do Brasil. São Paulo. Edições Aduaneiras Ltda VASQUEZ, J. L. Manual de Exportação. São Paulo. Editora Atlas, 2000.

5 COMERCIO EXTERIOR -Conceito:
.Intercambio de bens e serviços entre pises, como resultado de sua especialização na divisão internacional do trabalho. -Surgimento do comercio exterior: . Necessidades crescente da sociedade. . Guerras. . Navegação. . Revolução industrial. . Revolução científico – técnica. . Falta de recursos financeiros. . Padrões do comercio exterior.

6 INCOTERMS – TERMOS INTERNACIONAIS DE COMÉRCIO
Os termos internacionais de comércio são regras que definem, de forma precisa direitos e obrigações das partes, indicando em que local e momento termina a responsabilidade do exportador e começa a responsabilidade do importador. Essas condições devem constar no contrato de compra e venda, em Fatura Pro Forma (fatura emitida em caráter preliminar com todas as características da fatura definitiva) ou em outro documento que formalize o negócio.

7 INCOTERMS – TERMOS INTERNACIONAIS DE COMÉRCIO
Os termos internacionais de comércio são regras que definem, de forma precisa direitos e obrigações das partes, indicando em que local e momento termina a responsabilidade do exportador e começa a responsabilidade do importador. Essas condições devem constar no contrato de compra e venda, em Fatura Pro Forma (fatura emitida em caráter preliminar com todas as características da fatura definitiva) ou em outro documento que formalize o negócio.

8 1-Free on board – livre a bordo (FOB)
Nessa condição de venda, correm por conta do exportador todas as providências e custos necessários para a colocação da mercadoria a bordo do navio, tais como: -Preparação e embalagem de mercadoria; -Obtenção dos documentos para embarque; -Transporte seguro desde a empresa até o local do embarque; -Despesas portuárias, tais como capatazias, armazenagem, taxas de despacho e o desembaraço alfandegário da mercadoria no porto de embarque. Ficam por conta do importador o frete e o seguro internacionais, além das providências para desembaraço da mercadoria no porto de desembarque em seu país. Essa modalidade de frete é a mais utilizada pelas empresas exportadoras de maçãs.

9 2-Free alongside ship livre no costado do navio (FAS) Ficam a cargo do vendedor todas as despesas até a colocação da mercadoria nos canais do porto de embarque, ao lado do costado do navio, no seu ponto de atração, cabendo-lhe, também, a responsabilidade por quaisquer perdas ou danos sofridos pela mercadoria até sua chegada ao costado do navio. Compete-lhe, inclusive, fornecer ao comprador, a seu pedido e conta, assistência na obtenção de documentos no país de origem ou de embarque.

10 3-Cost and freight – custo e frete (CFR)
Cabem ao exportador as responsabilidades já definidas na condição do FOB, mais a contratação e pagamento do frete internacional. O importador deverá contratar o seguro e providenciar o desembaraço da mercadoria no porto de embarque. 4-Cost insurance end fright – custo, seguro e frete (CIF) Estabelece, para o exportador, as mesmas condições da modalidade CFR e, adicionalmente, a obrigação de contratar e pagar o prêmio do seguro referente ao transporte internacional. Ao importador cabe o desembaraço alfandegário da mercadoria no porto de desembarque em seu país.

11 5 Delivered ex ship – entregue no navio (DES)
O vendedor coloca a mercadoria à disposição do comprado a bordo do navio, não desembaraçada, no porto de destino designado. É também responsável por perdas e danos que a mercadoria possa vir a sofrer durante o seu transporte até o porto de destino. A partir desse ponto, a responsabilidade é do comprador.  6-Delivered ex quay – entregue no cais (DEQ) Compete ao vendedor entregar a mercadoria desembaraçada ao comprador no cais do porto de destino. São de sua responsabilidade quaisquer despesas (inclusive direitos aduaneiros), bem como os riscos por perdas e danos até a entrega da mercadoria no local designado. A partir desse ponto, a responsabilidade é do comprador.

12 Free carrier - transportador livre (FCA)
Compete ao vendedor entregar a mercadoria à custódia do transportador, indicada pelo comprador, no local determinado. A partir desse momento, todas as despesas, bem como a responsabilidade por perdas e danos que a mercadoria possa vir a sofrer, correm por conta do comprador.  8-Carriage paid to – transporte pago até (CPT) O vendedor é responsável pelo transporte da mercadoria até o destino indicado. Os riscos por perdas e danos que as mercadorias possam vir a sofrer, bem como quaisquer despesas adicionais, correm por conta do comprador, a partir do momento em que as mercadorias forem entregues à custódia do transportador.

13 9-Carriage and insurance paid to– transporte e seguro pagos até (CIP)
O vendedor possui as mesmas responsabilidades que as indicadas na condição CPT, às quais deve ser adicionado o pagamento do seguro até o destino. A utilização deste termo significa que o vendedor deve realizar a reserva de espaço no veículo transportador e efetuar o pagamento do frete da mercadoria até o local de destino, bem como providenciar o seguro básico da mercadoria durante a viagem. 10-Ex works – na fábrica, no moinho, no depósito (EXW) A mercadoria é entregue ao comprador no estabelecimento do vendedor. Cabem ao comprador todas as despesas e riscos desde o recebimento da mercadoria no local designado até o destino final.

14 11-Delivered at frontier – entregue na fronteira (DAF)
Compete ao vendedor entregar a mercadoria no ponto combinado na fronteira, mas antes da divisa aduaneira do país limítrofe (limite). A partir deste momento, toda a responsabilidade, seja por despesas, seja por perdas e danos, é do comprador.  12-Delivered duty unpaid – entregue com direitos não pagos (DDU) O vendedor deverá colocar a mercadoria à disposição do comprador, no ponto designado do país de importação. Deverá, portanto, assumir todas as despesas e riscos envolvidos até a entrega da mercadoria, exceto quanto ao pagamento de direitos, impostos e outros encargos oficiais devidos em razão da importação. A responsabilidade por esse pagamento caberá ao importador.

15 13-Delivered duty paid – entregue direitos pagos (DDP)
Cabe ao vendedor colocar a mercadoria desembaraçada à disposição do comprador, no ponto designado do país de importação. Compete-lhe assumir todos os riscos e custos, incluindo direitos, impostos e outros encargos até a entrega da mercadoria ao comprador.  É imprescindível, para as pessoas que trabalham com estes contratos, conhecer os INCOTERMS, além de conhecer o produto envolvido na transação, os usos e costumes do país visado, domínio de idiomas, religião. No entanto, na questão da venda e montagem logística, à parte de ser um bom vendedor, o conhecimento deste conjunto de regras é de importância fundamental.

16 Finalmente é importante saber que:
. A escolha dos modais de transporte, os tipos de operação, bem como os prestadores e serviço, são escolhidos a partir do INCOTERM determinado. O uso do INCOTERM correto evita mal entendidos, define as responsabilidades das partes na operação comercial e financeira, e permite contar com assistência jurídica da Câmara do Comércio Internacional, num eventual processo envolvendo questões relativas aos termos de comércio.

17 Modalidades do Transporte Internacional
A empresa fabricante de máquinas e equipamentos, ao iniciar sua atividade exportadora, deverá se atentar cuidadosamente ao aspecto logístico da operação, incluindo a escolha correta da modalidade de transporte, pois esta escolha influenciará diretamente o custo do produto a ser exportado. O transporte de mercadorias no comércio exterior é a etapa que compreende o deslocamento físico de seu produto, desde o seu local de produção (sua empresa) ou armazenamento, até o local acertado com o seu importador (comprador). Pode ser desdobrado em: .Frete Interno: encaminhamento do produto do local de produção ao local de início do transporte internacional; .Transporte Internacional: deslocamento entre dois países regido por um contrato internacionalmente aceito; .Frete Interno no local de Destino: deslocamento que se inicia ao fim do transporte internacional, do local do desembarque até o destino do produto. -Para a escolha da modalidade adequada, alguns fatores devem ser analisados, como pontos de embarque e desembarque, urgência na entrega, peso da carga, possibilidades de uso do meio de transporte, tais como a disponibilidade e frequência. .Nesta tarefa, você pode designar uma empresa especializada em transportes de mercadoria ou, por sua conta, procurar o tipo de transporte mais adequado para atender o pedido do importador.

18 Transporte do comercio Internacional.
Marítimo O transporte marítimo representa, praticamente, a totalidade dos serviços de transporte no comércio exterior. Sua grande utilização no transporte internacional, atualmente responsável por cerca de 90% das cargas, é dado devido ao seu baixo custo. -O transporte marítimo pode ser dividido em três formas de navegação, a saber: .Navegação de cabotagem: realizada entre portos do território brasileiro; .Navegação interior: realizada em hidrovias interiores, em percurso nacional ou internacional; .Navegação de longo curso: utilizada dos portos brasileiros aos estrangeiros. -As companhias marítimas costumam oferecer os seguintes tipos de serviço: .Regular: operado segundo uma rota comercial pré-estabelecida; .Irregular: caracteriza-se basicamente pela inexistência de roteiros marítimos determinados, e é estabelecido em função das oportunidades de negócios surgidas em cada porto. -Afretamento: recomendável quando houver grande quantidade de mercadorias a serem transportadas, suficientes para ocupar todo ou parte de um veículo. .Os custos do transporte marítimo são influenciados pelas características da carga, peso, volume, fragilidade, embalagem, valor, distância entre os portos de embarque e desembarque e localização dos portos. .As despesas de frete são baseadas no peso (tonelada) ou no volume (cubagem). O armador cobra o que for mais conveniente para ele.

19 Transporte Aéreo O transporte aéreo é utilizado para pequenas cargas, que tenham urgência na entrega e é muito eficaz no transporte de amostras. .O transporte aéreo pode ser feito por serviços regulares, mantidos por companhias associadas ou não-associadas à International Air Transport Association (IATA), e por serviços fretados. .Nas linhas regulares, as empresas associadas à IATA costumam cobrar uma tarifa comum, com base na rota e nos serviços prestados, fixada anualmente. .Em geral, os embarques não são negociados pelos exportadores diretamente com as empresas aéreas, exceto quando se tratar de grandes quantidades. .Os interessados em enviar seus produtos para o exterior recorrem aos agentes de carga aérea, pois estes são bem informados quanto a vôos, empresas, rotas, fretes, e têm facilidades em obter descontos nos fretes coma consolidação de cargas. .Nesta modalidade, o documento necessário para transporte é o Conhecimento de Embarque Aéreo, que deve ser assinado tanto pelo agente e como pelo exportador (AWB – Airway Bill).

20 Transporte Rodoviário
O transporte rodoviário se caracteriza pela facilidade na entrega da mercadoria. É recomendável para curtas e médias distâncias na exportação. Proporciona agilidade e flexibilidade no deslocamento de cargas. .A simplicidade de funcionamento deste meio de transporte permite, em qualquer ocasião, os embarques urgentes. .Possui ainda outras vantagens, como a entrega direta e segura do produto ao importador e o manuseio mínimo da carga, pois o caminhão segue lacrado até o destino. .De maneira geral, os fretes rodoviários são negociados livremente no mercado e dependem do volume a ser exportado, dada a limitação da capacidade de carga dos veículos. .No transporte rodoviário, o Brasil, Argentina Bolívia, Paraguai, Uruguai, Chile e Peru assinaram um Convênio sobre Transporte Internacional Terrestre, que regulamenta a movimentação de carga por rodovias e os procedimentos referentes aos assuntos aduaneiros. .Nesta modalidade, o documento necessário para transporte é o Conhecimento de Transporte Internacional, e que, por se tratar de contrato, deve ser assinado tanto pelo exportador e quanto pelo transportador. .Lembre-se sempre que a escolha ideal deve suprir tanto as suas necessidades como as do importador.

21 Transporte Ferroviário
O transporte ferroviário internacional é feito por vagões tracionados por locomotivas que, sobre os trilhos, percorrem trajetos sem flexibilidade de percursos. A utilização mais usual é para países limítrofes. O custo é o menor, comparado às outras modalidades de transporte. Vale lembrar que, dado os limites da malha ferroviária brasileira, esta modalidade de transporte é pouco utilizada pelos exportadores brasileiros. Cabe ter presente, no entanto, que o Brasil mantém convênios bilaterais de transporte ferroviário com a Argentina, a Bolívia e o Uruguai. Nas exportações para esses países é conveniente, portanto, analisar os custos deste tipo de transporte. No transporte ferroviário, o despacho aduaneiro referente aos países membros do MERCOSUL requer a apresentação da Carta de Porte Internacional e Declaração de Trânsito Aduaneiro (TIF/TDA). Informações sobre frete ferroviário podem ser obtidas na Rede Ferroviária Federal (RFFSA). Nesta modalidade, o documento necessário para transporte é o Conhecimento de Embarque Ferroviário.

22

23 Custos de transporte

24 IMPOSTO SOBRE EXPORTAÇÃO (IE)
A discussão acerca do caráter antieconômico do imposto de exportação é tão antiga quanto o próprio comércio exterior brasileiro. Este tributo, com frequência, age na contramão do mercado nacional, favorecendo a concorrência internacional, uma vez que, onera significativamente a produção interna do país. É por isso que, obviamente, o imposto de exportação só pode ser instituído para incidir sobre produtos relativamente aos quais o país exportador apresente tais vantagens competitivas que, mesmo com a tributação, ele se torne concorrencial. Na feliz expressão de Ives Gandra Martins: "A tradição do comércio exterior é a de exportar produtos e não exportar tributos. E só se exporta tributos quando a exportação de produtos com tributos não retire a competitividade dos produtos nacionais" (MARTINS apud CREMONINI, 2001, Disponível em:

25 IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO Para Machado (2004) o imposto de importação, também conhecido vulgarmente como "ta­rifa aduaneira", "direitos de importação", "tarifa das Alfândegas", "direi­tos aduaneiros", entre outras denominações, é da competência da União Federal, e assim se justifica que seja porque, em se tratando de imposto com implicações no relacionamento do País com o exterior, seu trato deve caber na verdade à União, responsável por esse relacionamento, que há de ser uniforme, pois no âmbito internacional não se deve projetar a persona­lidade jurídica dos Estados-membros, mas a própria Federação como um todo. Predominante, no imposto de importação, é sua função extrafiscal.

26 Nos termos do Regulamento Aduaneiro[7] (RA) os contribuintes e responsáveis estão assim definidos:
Art É contribuinte do imposto (Decreto-lei no 37, de 1966, art. 31, com a redação dada pelo Decreto-lei no 2.472, de 1988, art. 1o): I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro; II - o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente; e III - o adquirente de mercadoria entre postada. Art É responsável pelo imposto: I - o transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso interno (Decreto-lei no 37, de 1966, art. 32, inciso I, com a redação dada pelo Decreto-lei no 2.472, de 1988, art. 1o); II - o depositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custódia de mercadoria sob controle aduaneiro (Decreto-lei no 37, de 1966, art. 32, inciso II, com a redação dada pelo Decreto-lei no 2.472, de 1988, art. 1o); ou III - qualquer outra pessoa que a lei assim designar.

27 Art. 105. É responsável solidário:
I - o adquirente ou o cessionário de mercadoria beneficiada com isenção ou redução do imposto (Decreto-lei no 37, de 1966, art. 32, parágrafo único, inciso I, com a redação dada pela Medida Provisória no , de 2001, art. 77); II - o representante, no País, do transportador estrangeiro (Decreto-lei no 37, de 1966, art. 32, parágrafo único, inciso II, com a redação dada pela Medida Provisória no , de 2001, art. 77); III - o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora (Decreto-lei no 37, de 1966, art. 32, parágrafo único, inciso III, com a redação dada pela Medida Provisória no , de 2001, art. 77); IV - o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado para a realização do transporte multimodal (Lei no 9.611, de 19 de fevereiro de 1998, art. 28); e V - qualquer outra pessoa que a lei assim designar. § 1o A Secretaria da Receita Federal poderá (Medida Provisória no , de 2001, art. 80): I - estabelecer requisitos e condições para a atuação de pessoa jurídica importadora por conta e ordem de terceiro; e II - exigir prestação de garantia como condição para a entrega de mercadorias, quando o valor das importações for incompatível com o capital social ou o patrimônio líquido do importador ou do adquirente.

28 Imposto de exportação:
atualmente apenas são tributados com o imposto de exportação: a)    Fumo, cigarro e papel de cigarro, sujeitos à alíquota de 150%, como definido nos Decretos n° 2.876, de 14 de dezembro de 1998, e 3.646, de 30 de outubro de 2000, e na resolução CAMEX n° 26, de 28 de agosto de 2003; b)    Armas e munições, sujeitas à alíquota de 150%, como definido na Resolução CAMEX n° 17, de 6 de junho de 2001; c)    Couros e peles, sujeitos às alíquotas de 9% e 7%, como dispõe, a Circular BACEN 2.767, de 11 de julho de 1997, e a Resolução CAMEX n° 38, de 13 de dezembro de 2004; e d)    Castanha de caju, com casca, sujeita à alíquota de 30%, como definido na Resolução CAMEX n° 31, de 20 de outubro de 2003.

29 Crescimento do comercio internacional
.Desde o fim da década de 1940, as taxas de crescimento do comércio internacional superam o crescimento do PIB mundial. O .PIB mundial cresceu em média 3,1% ao ano, entre 1985 e 2011, a taxa média anual foi de 5,6%. (World Trade Organization, 2013).

30 Crescimento do comercio internacional. Cont.
.O crescimento das exportações mundiais em proporção superior ao PIB mundial elevou o nível de internacionalização das economias nacionais. .O índice de internacionalização comercial dos países pode ser verificado por meio do coeficiente de abertura comercial. .Com a intensificação do processo de globalização comercial a partir da década de 1980, a comercialização de bens e mercadorias ocasionou a elevação do índice de internacionalização das economias nacionais. .Entre os países do G-20 financeiro, apenas a Indonésia e a África do Sul registraram diminuição do índice de internacionalização comercial entre 1980 e 2011.

31 Crescimento do comercio internacional
.O comércio internacional vem crescendo em média 5,4% anualmente ao longo das duas últimas décadas (WTO World Trade Report 2012).T .Tornou-se essencial para o processo produtivo das empresas organizadas em cadeias produtivas internacionais, que passaram a depender das trocas internacionais para “fazer coisas”, e não mais somente para “vender coisas” (Baldwin, 2012).

32 Crescimento do comercio Internacional. Cont
.Nas economias desenvolvidas o crescimento do índice de internacionalização comercial foi inferior aos países em desenvolvimento entre 1980 e Ao mesmo tempo, os países em desenvolvimento pertencentes ao G-20 financeiro aprofundaram seus vínculos comerciais com o exterior. .Enquanto China, Turquia, México, Argentina e Índia intensificaram os laços comerciais com o exterior, o índice de internacionalização comercial do Brasil teve pequeno aumento entre 1980 e Nesse sentido, o processo de globalização comercial foi heterogêneo entre as economias em desenvolvimento.

33 Coeficiente de abertura comercial entre 1980 e 2011 (% do PIB)
País Variação (%) Alemanha Arábia Saudita Reino Unido Canadá África do Sul Itália China Turquia França México Índia Indonésia Argentina Austrália Estados Unidos Japão Rússia Brasil

34 Nível do comercio internacional Brasileiro
-Segundo dados da UNCTAD O Brasil figura em penúltimo lugar, dentre os 25 maiores exportadores mundiais. .Em um recente ranking de inserção em cadeias globais de valor elaborado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento - UNCTAD, com uma taxa de 37% de integração. .Com relação aos BRICs, o Brasil supera somente a Índia (que possui taxa de 36%), ficando atrás da China (59%), África do Sul (59%) e da Rússia (56%). .Se comparado ao nível de inserção em CGVs de outros países em desenvolvimento, o Brasil também pode ser considerado pouco inserido, estando em vigésimo segundo lugar no ranking de inserção dos vinte e cinco maiores exportadores mundiais dentre as economias em desenvolvimento. UNTAC:Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento. CGVs: Global Value Chains - GVCs, aou  

35 Nível do comercio internacional Brasileiro. Cont
.Ainda segundo dados da UNCTAD, no ano de 2010, 87% do valor agregado às exportações brasileiras totais havia sido adicionado domesticamente. .Este alto patamar de agregação de valor doméstico seria positivo se refletisse a produção industrial, mas resulta principalmente da composição da pauta exportadora brasileira, cuja participação de commodities e bens primários é bastante significativa.

36 O surgimento das cadeias global és de valores(CGVs)
-O surgimento das CGVs é decorrente de três transformações na conjuntura internacional; 1.A redução das barreiras alfandegárias, 2.A desregulamentação do mercado internacional 3.Abertura dos mercados financeiros nacionais aos capitais internacionais de longo prazo. -todos eles como resultado de: .O crescimento dos acordos regionais e bilaterais permitiram a redução dos riscos e custos para a instalação e realocação das empresas multinacionais .A difusão e revolução das tecnologias da informação redu­ziram as distâncias geográficas e propiciaram a segmentação e fragmentação dos processos produtivos em diferentes regiões. .A intensificação do processo de globalização econômica elevou a competição entre as empresas nos mercados domésticos e internacionais. -Nesse sentido, as empresas são obrigadas a diminuírem os custos e criar novas formas organizacionais que aumentem o grau de competitividade de seus bens e serviços nos mercados domésticos e internacionais segundo Ernst; Kim, 2001.

37 O surgimento das cadeias globais de valores(CGVs). Cont
-A participação dos países nas CGVs depende de fatores: .políticos, .Econômicos. .Institucionais. -Da redução das barreiras alfandegárias e técnicas ao comércio internacional, -Da adoção de políticas econômicas e institucionais que favorecem a entrada ao capital estrangeiro, -Da qualidade das: .Instituições políticas. .Da existência de uma infraestrutura física que diminua os custos de transporte. -Da criação de políticas domésticas que contribuam para: .A associação entre empresas de pequeno porte nacional e estrangeiras que se constituem em importantes fatores que influenciam nas decisões de investimento das empresas multinacionais e na inserção das economias nacionais nas CGVs.

38 O surgimento das cadeias globais de valores(CGVs). Cont
-Sequencia das CGVs: .Os insumos vêm de dezenas de países, e os produtos acabados são vendidos localmente e exportados para os mercados mundiais. .Esses padrões existem em uma ampla gama de indústrias produtoras de bens, como eletrônicos, vestuário, bens domésticos e até mesmo em serviços e software. .Estes novos sistemas globais de produção são comumente chamados de cadeias globais de valor, ou CGVs. No comércio internacional. .As CGVs são mais evidentes no crescente comércio de bens intermediários e na ascensão de novos e importantes atores no sistema de comércio global, principalmente a China.

39 Valor agregado Valor econômico adicionado ou simplesmente valor adicionado ou, ainda, valor agregado é uma noção que permite medir o valor criado por um agente econômico. É o valor adicional que adquirem os bens e serviços ao serem transformados durante o processo produtivo.

40 Valor agregado Valores comparativos entre produtos do mesmo setor
 Produto Preço US$/ton  Ganho unitário com  valor agregado  Soja em grão  398 +320%  Óleo de soja refinado**  1.271  Milho em grãos*  200 +840%  Óleo de milho refinado**  1.675  Carne de frango in natura*  2.127  +225%  Carne de frango industrializada**  Café verde*  2.830  +395%  Café solúvel**  11.162  Leite condensado*  1.780  +230%  Manteiga**  4.065 * Preços médios das exportações diretas das cooperativas brasileiras em 2008 (dez principais países importadores em 2008/2009)  ** Preços médios pagos pelos dez principais países importadores em 2008.  Fonte: Trademap; SECEX/MDIC

41 Intensidade tecnológica
-Nível de conhecimento incorporado aos produtos das empresas de cada setor industrial, que tem como indicador mais frequente a média do dispêndio em P&D sobre o faturamento.

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43 Comércio Exterior Brasileiro por Intensidade Tecnológica
Autora:Susan Elizabeth Martins Cesar Setores Exportação % Importação %) Indústria de alta tecnologia , ,7 Indústria de médio-alta tecnologia 22, ,4 41,4 Indústria de médio-baixas tec , , ,1 18,8 Indústria de baixa tecnologia , , , ,6 Produtos não-industriais , , ,1 12,4

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45 Intensidade tecnológica da balança comercial
A análise da intensidade tecnológica da balança comercial brasileira demonstra uma tendência de agravamento do déficit comercial em produtos de média alta e alta tecnologia, sendo que em 2010 até mesmo os setores de média baixa tecnologia passam a ser deficitários (Gordon e Grancow, 2011

46 Respostas de Brasil .Dentre outros objetivos, por meio do Plano Brasil Maior o governo espera: a) diversificar e expandir as exportações brasileiras. b) aumentar a participação do País no comércio internacional, de 1,36% em 2010, para 1,60% em Com essa meta, o governo traça diretrizes para promover uma diversificação da pauta exportadora e do número de parceiros comerciais, com foco nas seguintes vertentes: a) promoção de produtos manufaturados de tecnologias intermediárias e de fronteira intensivos em conhecimento; b) aprofundamento do esforço de internacionalização de empresas via diferenciação de produtos e agregação de valor; c) enraizamento de empresas estrangeiras e estímulo à instalação e centros de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) no país.

47 Comércio de serviços .Com relação ao comércio de serviços, dados da Secretaria de Comércio e Serviços do MDIC apontam que: a) em 2011 o Brasil exportou US$ 37,11 bilhões, ao passo que importou US$ 73,1 bilhões, b)representando um déficit na balança de serviços de US$ 36,5 bilhões. c)em relação a 2010, o déficit apresentou crescimento de 23,8%. MDIC: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

48 Previsão do cenário do Comercio Internacional Brasileiro
.Neste cenário do comércio internacional neste início de século XXI,: a)considera-se que um avanço significativo da participação brasileira nos fluxos de bens industrializados e de serviços poderá ocorrer, a longo prazo, se a política industrial surtir efeitos positivos sobre o adensamento e competitividade da indústria nacional. b)argumenta-se, no entanto, que uma real competitividade global seria alcançada somente com a modernização da percepção, tanto do governo como muitas vezes de nichos do próprio setor privado brasileiro, sobre as novas dinâmicas produtivas globais e o papel do comércio internacional na facilitação de uma renovada inserção brasileira na economia global.

49 Evolução de política comercial Brasileira
.A política de comércio exterior brasileira neste início de século tem sido desenvolvida em grande parte no bojo das políticas de desenvolvimento industrial.

50 Comparando Brasil com outros países nas Cadeias Globais de Valor (CGVs)
-Se comparado ao nível de inserção em CGVs de outros países em desenvolvimento: a)o Brasil também pode ser considerado pouco inserido, b) estando em vigésimo segundo lugar no ranking de inserção dos vinte e cinco maiores exportadores mundiais dentre as economias em desenvolvimento

51 Comparando Brasil com outros países.Cont
a)ainda segundo dados da UNCTAD, no ano de 2010, 87% do valor agregado às exportações brasileiras totais havia sido adicionado domesticamente. b)Este alto patamar de agregação de valor doméstico seria positivo se refletisse a produção industrial, c) mas resulta principalmente da composição da pauta exportadora brasileira, cuja participação de commodities e bens primários é bastante significativa

52 Comparando Brasil com outros países.Cont
a)em geral, países ricos em recursos naturais e exportadores de commodities tendem a possuir alto nível de agregação de valor doméstico nas exportações, b)pois estes produtos estão geralmente localizados no “início” das cadeias produtivas globais e não requerem partes ou componentes importados.

53 PRINCIPAIS TEORIAS DO COMERCIO EXTERIOR
-Os mercantilistas: Os mercantilistas preocupavam-se com a acumulação de metais monetários, ouro e prata, que se associavam à ideia de riqueza do país. .Uma vez que a oferta de ouro era relativamente fixa, acreditavam que um país poderia aumentar o seu stock de metais monetários à custa dos demais países, de ai que: (i) aumentar as exportações, que deveriam ser encorajadas através de subsídios, na medida em que conduzem a fluxos (de entrada) de metais preciosos enriquecedores do país;

54 Os mercantilistas cont
(ii) diminuir as importações – que deveriam ser desencorajadas mediante a aplicação de tarifas, uma vez que correspondem a fluxos de saída de metais preciosos, sendo por isso empobrecedoras. .Em soma, como consideravam que o comércio internacional tinha ganhos de soma nula, um país ganha à custa do outro. .Advogavam por uma política comercial protecionista. .Por esta via seria alcançada uma balança comercial favorável (positiva) e, portanto, enriquecedora do país.

55 Teoria das vantagens absolutas
-Os trabalhos de Adam Smith neste domínio correspondem ao culminar de um processo de argumentação contra o mercantilismo por razões de ordem: (i) prática: o protecionismo limitaria o processo de desenvolvimento inglês –; (ii) teórica: o saldo permanentemente positivo da balança comercial seria insustentável –;

56 Teoria das vantagens absolutas
(iii) ‘normativa’: as exportações diminuiriam devido a ações de retaliação. .Adam Smith demonstra as vantagens da livre troca, ao observar que a abertura ao exterior conduz a um ganho importante para os dois parceiros da troca (embora podendo não ser equitativo) e, portanto, também para a economia mundial (originando o aumento global da (riqueza).

57 Exemplo das vantagens absoluta
Custo (horas de trabalho necessárias para produzir ) Produtividade (produção por hora de trabalho) Países/ben Custo Produtividade X Y X Y A B Note-se, em particular que, apesar de existirem custos de produção constantes para cada bem dentro de um país, os custos diferem nos dois países. A tecnologia é então o fator relevante na explicação das trocas. Constata-se que A é absolutamente mais eficiente a produzir X, enquanto B é absolutamente mais eficiente a produzir Y. Na verdade, A produz X com menos custo por isso se diz que tem uma vantagem absoluta em X, pelo que deve especializar-se completamente na sua produção. Por sua vez B é absolutamente mais eficiente a produzir Y (dispõe de vantagem absoluta em Y) devendo, pois, especializar-se completamente na sua produção.

58 PRINCIPAIS TEORIAS DO COMERCIO EXTERIOR. Cont
DAVID RICARDO: .Teoria das vantagens comparativas: .Os ganhos no comercio internacional dependem das quantidades de trabalho socialmente necessárias, utilizadas para sua produção nas respectivas economias .A especialização da mão-de-obra e dos meios de produção de cada país favorecem as vantagens comparativas entre os países no comercio internacional. .O aumento da taxa de lucros da economia de um país não é necessariamente um resultado do comercio internacional. .Os salários reais estão determinados pelo custo dos produtos da cesta básica de consumo da população dos respectivos países.

59 David Ricardo. Cont David Ricardo tentou mostrar que mesmo quando um país fosse absolutamente menos eficiente a produzir todos os bens, continuaria a participar no comércio internacional ao produzir e exportar os bens que produzisse de forma relativamente mais eficiente.

60 Teoria das vantagens comparativas. Cont.
Custo produt. Países/prod. Tecido Vinho X Y Inglaterra / /120 Portugal / /80 Custo(horas de trabalho para produzir uma unidade de produtos. Produtividade(prod./hora)

61 Teoria das vantagens comparativas. Cont.
Tal como em Adam Smith, também em David Ricardo é a tecnologia dos países que determina os custos unitários ou as produtividades. Neste exemplo, paradoxalmente o país menos desenvolvido, Portugal, é absolutamente mais eficiente na produção de ambos os bens. Ricardo terá pretendido levar até ao limite das consequências a vantagem da troca (no caso concreto, do ponto de vista da Inglaterra).

62 Comparativo das duas teorias
a)no contexto da teoria das vantagens absolutas, o comércio entre os dois países seria nulo, uma vez que Portugal detinha vantagens absolutas ou era absolutamente mais eficiente na produção de ambos os bens, não havendo da sua parte qualquer interesse na troca. b)ou seja, o conceito de vantagem absoluta não é, num caso destes, suficiente para determinar a especialização. c)pelo contrário, o conceito de vantagem comparativa ou relativa permite determinar padrões de especialização e troca. d)formalmente, dado que em economia fechada se verifica uma troca de equivalentes; uma equivalência nos valores globais da produção em ambos os bens, pode determinar- se as Razões de Troca Autárquicas em cada um dos países. Autárcica: Economicamente independente

63 .DAVID HUME a)o superávit comercial leva transferência de moedas para o país superavitário. b)a transferência de moedas leva ao aumento dos preços, dificultando a exportação, pois teria que vender a preços mais altos. c)fatores reais e não o aumento dos meios circulantes, determinam a prosperidade de uma nação. d)o aumento do mercado entre todas as noções facilita o florescimento delas.

64 Barreiras ao comércio internacional
-Todos os países necessitam comercializar com outros países, esse comércio é afetado por diversas barreiras, tais como: .Idioma. .Moeda. .Pesos e medidas. .Alfabeto. .Legislações. .Por mais que as vezes tente unificar algumas dessas barreiras para melhorar o comércio, surgem diversos empecilhos, ou rígidas exigências.

65 Tipos de barreira -Barreiras tarifárias: Tratam de alíquotas de imposto de importação, taxas diversas e valoração aduaneira, incidindo na entrada do produto a ser importado, a serem analisados neste capítulo. -Barreiras não-tarifárias: Tratam de restrições quantitativas: .Licenciamento de importação, .Procedimentos alfandegários, .Medidas antidumping, .Medidas compensatórias, .Medidas de salvaguarda, .Medidas sanitárias e fitossanitárias; -Dentre estas últimas encontram-se as barreiras técnicas, que são mecanismos utilizados com fins protecionistas.

66 Tipos de barreira. Cont. -Esquemas Protecionistas: .A formação de barreiras comerciais protecionistas impõe ao comércio mundial muitas dificuldades para comercialização de produtos e serviços. .Muitas barreiras são questionadas na Organização Mundial do Comércio (OMC) por impedirem o desenvolvimento de países menores e acarretarem distorções comerciais, estudadas a seguir. -Barreiras Alfandegárias: As barreiras alfandegárias são aplicadas através de alíquotas sobre as importações dos bens (produtos ou serviços). .Quando utilizadas pelos governantes, estas barreiras, também conhecidas como aduaneiras ou tarifárias, apresentam alguns efeitos, considerados comuns sobre a economia: .Efeitos sobre a produção: A tarifa pode aumentar a produção do bem protegido à custa de uma redução do bem não protegido e mesmo de uma redução do bem-estar econômico, devido à intervenção sobre a alocação eficiente de recursos que poderia ser obtida com o livre funcionamento do mercado.

67 Tipos de barreira. Cont. -Efeitos sobre o consumo:
.A tende a reduzir o consumo do bem protegido, devido ao efeito-renda (a renda real reduz) e ao efeito-substituição (o bem relativamente mais caro é menos procurado). .O consumo do bem não protegido é ambíguo, dependendo das magnitudes dos efeitos-renda e substituição. .De qualquer forma, há uma distorção no padrão de consumo: .Muitas dessas barreiras forem temporárias e estabelecidas mediante um cronograma com tarifas decrescentes, .As indústrias locais são obrigadas a se modernizarem e poderão enfrentar a concorrência externa. -Se essas barreiras forem permanentes, as indústrias locais se acomodarão e continuarão produzindo artigos caros e ruins. -Normalmente, é costume afirmar que as barreiras alfandegárias são instrumentos de países subdesenvolvidos que não têm condições de competir com os países industrializados, mas nos últimos anos tem ocorrido o inverso. -Regiões adiantadas como Estados Unidos e União Europeia têm criado barreiras que prejudicam países pobres ou em desenvolvimento.

68 Tipos de barreiras. Cont.
-Barreiras técnicas: .As Barreiras técnicas, considerando o estipulado pela OMC, são barreiras comerciais derivadas da utilização de normas ou regulamentos técnicos não-transparentes ou não embasados em normas internacionalmente aceitas. .Ou, ainda, decorrentes da adoção de procedimentos de avaliação da conformidade não-transparentes e/ou demasiadamente dispendiosos, bem como de inspeções excessivamente rigorosas (Inmetro, 2006).

69 Considerações sobre os tipos de Barreiras
Adotando-se o conceito estabelecido pela OMC, não podem ser consideradas barreiras técnicas muitas das dificuldades técnicas encontradas pelas empresas que tentam exportar, especialmente nos países menos desenvolvidos. Mas, como se sabe, os empresários destes países encontram um enorme obstáculo em superar estas dificuldades técnicas.

70 Barreiras desleais contra a concorrência
-Contrabando:  Um exemplo muito comum que o Brasil sofre é o contrabando do seu país vizinho Paraguai. Todo dia são atravessados diversos ônibus e caminhões com mercadorias do Paraguai, mesmo diminuindo as tarifas alfandegárias os contrabandos não diminuem de forma expressiva. Em consequência o país perde muito na arrecadação dos impostos e algumas indústrias brasileiras sofrem com esses produtos contrabandeados, por conseguirem preços menores que o custo;

71 Barreiras desleais contra a concorrência. Cont.
Pirataria:  Um dos principais problemas do comércio internacional, no ano de 2000, por exemplo, foram comercializadas mais de US$ 450 bilhões de mercadorias pirateadas. Os problemas são extensos, entre eles: .Evasão fiscal, .Elimina empregos, .Afugenta capitais, .Inviabiliza a competição entre empresas legalmente constituídas.

72 Impactos de políticas fiscal e monetária no comercio exterior
Política cambial Em alguns países, a agricultura é o setor que mais contribui para o saldo de transações correntes (o saldo das importações e exportações de bens e serviços). Nessas condições, flutuações dos preços agrícolas podem causar significativas variações no balanço de pagamentos (conta que registra a entrada e saída de divisas), afetando também a taxa de câmbio. Por outro lado, como a taxa de câmbio é um preço macroeconômico fundamental para a agricultura, qualquer movimento que altere o seu equilíbrio exerce importante influência sobre o setor. Por exemplo: um ataque especulativo, uma maxidesvalorização, uma forte entrada de recursos via conta capital ou um choque exportador positivo de outros setores (minerais ou petróleo, por exemplo).

73 Impactos de políticas fiscal e monetária no comercio exterior. Cont.
Política fiscal Uma política fiscal expansionista, cujo objetivo, frequentemente, é estimular a economia, geralmente tem limitado impactos sobre a agricultura, devido à baixa elasticidade-renda da demanda. Todavia, caso essa expansão fiscal provoque aumento da inflação, o setor agrícola pode obter alguns ganhos de curto prazo com o aumento dos preços dos alimentos, pois os preços agrícolas são mais flexíveis. Por outro lado, uma política fiscal mais restritiva tem a capacidade de reverter esses processos. O setor agrícola, geralmente, é favorecido por regimes tributários diferenciados, taxas de juros subsidiadas, auxílio para armazenagem, etc., e todos estes benefícios fiscais representam uma transferência de recursos dos contribuintes para os produtores agrícolas.

74 Impactos de políticas fiscal e monetária no comercio exterior. Cont
Ainda não há estudos que avaliem claramente se esta transferência é completamente compensada por alimentos mais baratos, uma vez que o preço desses bens é definido no mercado internacional, ou por maior segurança alimentar (estabilidade na oferta). Todavia, muitos destes benefícios são refletidos no aumento do preço da terra, cuja propriedade representa acesso a eles. Por fim, se a sustentação de políticas específicas para o setor agrícola demandar um volume muito significativo de recursos do Governo, como no caso brasileiro nos anos 80, variações de orçamento podem afetar o desempenho do setor, e, inversamente, a flutuação de preços agrícolas pode ter impacto decisivo na política fiscal.

75 Impactos de políticas fiscal e monetária no comercio exterior. Cont
Por fim, se a sustentação de políticas específicas para o setor agrícola demandar um volume muito significativo de recursos do Governo, como no caso brasileiro nos anos 80, variações de orçamento podem afetar o desempenho do setor, e, inversamente, a flutuação de preços agrícolas pode ter impacto decisivo na política fiscal.

76 Impactos de políticas fiscal e monetária no comercio exterior. Cont.
Inflação O efeito de um aumento generalizado de preços na economia sobre o setor agrícola dependerá da natureza do processo inflacionário, isto é, se é uma inflação de demanda ou se é de custos. Geralmente, quando a inflação é de custos – por exemplo, petróleo ou mão de obra –, o rendimento da atividade agrícola é comprimido, por não conseguir repassar integralmente aos preços, já que a concorrência no setor é muito grande, além de sofrer pressão dos preços internacionais.

77 Impactos de políticas fiscal e monetária no comercio exterior. Cont.
Todavia, no longo prazo, as atividades agrícolas retornam às suas tendências originais, a não ser que tenha havido alguma mudança estrutural. Isso acontece porque, novamente, os mercados agrícolas são caracterizados por um ambiente mais competitivo. Como os preços agrícolas são mais flexíveis do que aqueles dos demais setores econômicos, choques nestes preços contribuem mais para variação da inflação, tanto de forma negativa, quanto positiva. Porém, o preço da terra costuma ser pró-cíclico: quando a inflação cresce, o valor da terra também cresce, e vice-versa. A terra passa a ser uma espécie de reserva de valor.

78 Integração econômica -A integração econômica pode ser definida como o processo de eliminação de fronteiras e barreiras de natureza econômica entre dois ou mais países. .As fronteiras econômicas estabelecem obstáculos aos fluxos de mercadorias, serviços e fatores de produção entre países, o que significa que as condições de produção, a regulação local e outros fatores internos operam em geral como os principais determinantes dos preços das mercadorias, serviços e fatores no âmbito do mercado nacional. .Neste sentido, é possível afirmar que o objetivo primordial dos processos de integração consiste na criação de mercados maiores, tomando como base a sugestão clássica de que os mercados maiores operam de forma mais eficiente do que os menores

79 A teoria clássica da integração econômica. Cont.
-O objeto analítico da teoria da integração: .Está basicamente restrito ao estudo dos impactos da formação de uniões aduaneiras ou mercados comuns sobre o bem-estar econômico. -Não constitui objeto da teoria: .O estudo dos efeitos gerados pela integração econômica sobre o nível de atividade. .O balanço de pagamentos ou a taxa de inflação.

80 A teoria clássica da integração econômica. Cont.
.O exame dos problemas relacionados com a harmonização de políticas em espaços econômicos integrados, como: a) a criação de mercados comuns. b), uniões econômicas e outras formas mais aprofundas de integração. c) envolve a harmonização de políticas e as discussões em torno do estabelecimento de mecanismos institucionais supranacionais. .A teoria da integração, em sua forma pura, se restringe à discussão dos impactos econômicos resultantes da formação de zonas de livre comércio e uniões aduaneiras. .Por isso, nos manuais e textos sobre o assunto a teoria da integração é usualmente denominada “teoria das uniões aduaneiras”.

81 Formas de integração econômica
-A zona de livre comércio: .Caracteriza-se pela eliminação de tarifas aduaneiras e outras restrições ao comércio entre os países participantes do acordo. .Todavia, cada país preserva sua autonomia na gestão da política comercial em relação a terceiros países, mantendo tarifas aduaneiras diferenciadas. .Em geral, essa forma de integração comercial demanda a instituição de um regime de origem, com o fim de evitar a triangulação das importações;

82 Formas de Integração econômica. Cont.
-A união aduaneira: .Caracteriza-se pela ausência de barreiras ao comércio entre os países participantes do acordo, combinada com a criação de uma tarifa externa comum (TEC). .A operação de uma união aduaneira plena pressupõe ainda a harmonização dos instrumentos da política comercial e um elevado grau de convergência em relação aos efeitos de outras políticas nacionais que possam afetar o fluxo de comércio entre os países

83 Formas de integração econômica. Cont.
-O mercado comum: Caracteriza-se pela supressão de barreiras ao intercâmbio de mercadorias e fatores de produção. .Seu funcionamento pressupõe: a) a harmonização dos instrumentos da política comercial. b) fiscal. c) financeira. d) trabalhista e de previdência social. .Ou, pelo menos, a convergência de resultados em termos da gestão das políticas que possam afetar direta e indiretamente o fluxo inter-regional de fatores de produção;

84 Formas de integração econômica. Cont.
-A união econômica: .Caracteriza-se pelo estabelecimento de uma autoridade supranacional que vela pela aplicação das políticas comuns: a)define critérios e identifica novas políticas objeto de harmonização. b)procura garantir convergência de resultados para o caso das políticas geridas em âmbito nacional. .Evidentemente que esse estágio da integração envolve perda de soberania nacional na gestão de determinadas políticas. .A coordenação de políticas cambiais com vistas a garantir maior estabilidade entre as paridades cambiais e a livre conversibilidade entre as moedas implica a restringir a autonomia dos Estados nacionais na gestão de determinadas políticas;

85 Formas de integração econômica. Cont.
-A integração econômica total: .Caracteriza-se pela criação de uma moeda única e de um banco central regional independente, configurando a formação de uma união monetária. .Este estágio pressupõe a perda total de autonomia dos estados nacionais na gestão da política monetária;

86 Formas de integração econômica. Cont.
-A união política: .Caracteriza-se pela instituição de uma federação de Estados com autoridade política unificada ou formação de uma confederação de Estados na qual apenas as áreas acordadas passam a ser objeto de controle de instituições supranacionais. .Em geral, a formação de uma união Política deve envolver cooperação em termos da política externa e de defesa.

87 Formas de integração econômica. Cont.
-Quanto maior a ambição em termos do grau de aprofundamento da integração econômica, maior o conjunto de políticas envolvidas no processo de negociação e maior a necessidade de alcançar harmonização ou buscar convergência/simetria de resultados. .Neste sentido, a integração econômica deve acomodar sempre um processo de integração política cuja abrangência é proporcional à cessão de soberania dos governos nacionais. .Evidentemente que o aprofundamento do processo de integração econômica implicará “compartilhamento” de soberanias, ou seja, diversos estados Nacionais passam a ser responsáveis pela gestão conjunta e concertada de um conjunto crescente de políticas e instrumentos comuns.

88 Integração econômica. Cont.
-Segundo o alcance das normas e dos acordos estabelecidos entre as partes, a integração econômica pode apresentar pelo menos sete formas ou etapas distintas, dispostas com base em ordenamento que pressupõe graus crescentes de integração econômica e política: 1- A zona preferencial de comércio (ou acordos de cooperação comercial): Caracteriza-se pela eliminação parcial das barreiras alfandegárias em geral, sob a forma de concessões mútuas (ou não) de redução de alíquotas, com ou sem fixação de cotas de importação, abarcando parte do universo tarifário sem que se tenha necessariamente de reduzir ou eliminar outras restrições ao comércio. .Esses acordos, embora violem a cláusula de nação mais favorecida (MFN) do GATT-OMC, são admitidos entre países em desenvolvimento e são praticados pelos países desenvolvidos por intermédio do Sistema Geral de Preferências (SGP), gerido pela UNCTAD, que abriga reduções tarifárias discriminadas com vistas a facilitar o acesso das exportações provenientes dos países em desenvolvimento; A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD

89 A teoria clássica da integração econômica
-A teoria da integração pode ser definida como o ramo da teoria da proteção que trata dos efeitos da discriminação das barreiras alfandegárias entre países e seus impactos sobre o fluxo e o padrão de comércio (Lipsey [1960]), diferenciando-se da teoria da proteção que trata em geral dos efeitos da discriminação entre bens. .Segundo uma conceituação mais ampla - porém menos precisa (sugerida por Andic & Teitel [1977]) -, a teoria da integração, como ramo da teoria do comércio internacional, se ocuparia de analisar os agrupamentos de mercados nacionais.

90 As teorias neoclássicas do comércio exterior
-A abordagem neo-clássica desenvolve-se em torno da noção de equilíbrio geral, apoiando-se num conjunto de hipóteses primordiais: 1) Quanto aos fatores: (i) escassez; (ii) pleno-emprego; (iii) móveis no interior do país mas imóveis à escala internacional; (iv) rendimentos marginais decrescentes (mantendo constante a quantidade utilizada de um fator, aumentos nas quantidade de outro resultam em aumentos de output menos que proporcionais e cada vez menores);

91 As teorias neoclássicas do comércio exterior. cont
2) Quanto aos mercados: .(i) concorrência perfeita em todos os mercados; e .(ii) equilíbrio como regra; 3) Quanto aos espaços nacionais: .(i) cada um é tido como totalmente homogêneo; .(ii) Não há poderes públicos ou privados que neles exerçam influência dominante; .(iii) Existe informação e conhecimento perfeitos sobre o que se passa nos mercados; 4) Quanto ao espaço internacional: não há obstáculos à livre circulação de bens à escala internacional

92 Teoria neoclássica do comercio exterior.Cont
5) Quanto às condições de oferta: .(i) cada bem é produzido sob rendimentos constantes à escala .(ii) os bens utilizam os fatores produtivos em diferentes Proporções; .(iii) os custos de oportunidade são crescentes. .Em particular, o pressuposto de custos de oportunidade constantes foi sempre uma das grandes objeções levantadas aos clássicos, seja porque: (i) a evidência empírica a contraria frequentemente, sobretudo na agricultura; .(ii) origina uma especialização total completa, o que contradiz ainda mais aquilo que é verificável na prática.

93 Teoria neoclássica do comercio exterior.Cont
Em particular, o pressuposto de custos de oportunidade constantes foi sempre uma das grandes objeções levantadas aos clássicos, seja porque: (i) a evidência empírica a contraria frequentemente, sobretudo na agricultura; (ii) origina uma especialização total e completa), o que contradiz ainda mais aquilo que é verificável na prática

94 Teoria neoclássica do comercio exterior.Cont
.No quadro neoclássico, a conjugação de produtividades marginais dos fatores decrescentes com diferentes intensidades fatoriais relativas ao nível das indústrias resulta em custos de oportunidade crescentes. .Como os fatores são tidos como homogêneos, este pressuposto é compatível com a mobilidade total dos fatores entre indústrias dentro do espaço nacional.

95 Modelo de Heckscher-Ohlin
-Tendo em conta essas premissas, o modelo de Heckscher-Ohlin (HO) conclui que cada país goza de vantagens comparativas nos bens que usam mais intensivamente o seu fator mais abundante (relativamente mais barato). .Este modelo em que a explicação das trocas internacionais decorre dos diferentes stocks de fatores (diferentes dotações fatoriais) dos vários países é muitas vezes designado por modelos das dotações fatoriais ou modelos das proporções fatoriais.

96 Balanço de pagamento -Os balanços de pagamentos fornecem o registro contábil de todas as transações comerciais e financeiras de um país com o resto do mundo, durante determinado período (um ano, em geral). -Adota-se a convenção de que as transações associadas a uma entrada de dólares no país são registradas com sinal positivo, enquanto aquelas que resultam em saída de dólares são registradas com sinal negativo.

97 Estrutura do Balanço de Pagamentos
-O Balanço de Pagamentos (BP) é estruturado em dois grandes grupos de contas: .Conta corrente: Agrega a balança comercial. Balança de serviços, Rendas e transferências unilaterais correntes líquidas . Conta capital e financeira, que agrega os investimentos diretos e em carteira de estrangeiros no País e de brasileiros no exterior, além de operações com derivativos e outros investimentos. .A soma dos resultados das contas corrente e capital e financeira constitui o resultado do BP, que, por definição, é igual à variação das reservas internacionais no conceito liquidez internacional. .Erros e omissões podem dar margem a discrepância estatística entre os dois fluxos, que é devidamente registrada no BP. -Procurar a evolução no documento de contas externas. (Materiais da disciplina)

98 Balanço de pagamento A. Balança Comercial (Mercadorias)
Importações FOB (débito) Exportações FOB (crédito) B. Balanço de Serviços Viagens internacionais (turismo) Transportes (fretes) Seguros Rendas de capitais (juros, lucros, dividendos e lucros reinvestidos pelas multinacionais) Serviços diversos (royalties, assistência técnica) Serviços governamentais (embaixadas) C. Transferências Unilaterais (Donativos em Divisas ou Mercadorias) D. Balanço de Transações Correntes ou Saldo em Conto Corrente (Resultado Líquido de A + B + C)

99 Balanço de pagamento.cont.
E. Movimento de Capitais Autônomos ou Balanço de Capitais Autônomas (Transações Monetárias) Investimentos diretos líquidos (novos firmas estrangeiros) Reinvesti mentos (multinacionais já instaladas no país) Empréstimos e financiamentos (Banco Mundial, BID, bancos privados e oficiais estrangeiros). Amortizações Capitais de curto prazo F. Erros e Omissões G. Saldo do Balanço de Pagamentos (Resultado Liquido de D + E + F) H. Financiamento do Resultado ou Financiamento Oficial Compensatório Haveres e obrigações no exterior ou contas de caixa (reservas) Empréstimos de regularização (FMI) Atrasados comerciais. Mostrar o balanço detalhado de 2007. Mostrar as comparações 07/08 no documento do comercio internacional. Mostrar exemplo ( Matérias de estudo da disciplina)

100 Relação balanço de pagamento e produto interno bruto
. Conceito de PIB. . Retomar o conceito de exportação. . Explicar a relação entre PIB e Exportação. . Mostrar o documento da OMC. (materiais de estudo) . Analisar a relação balanço de pagamento e PIB entre os principais países de economia forte na tabela de exemplo.

101 Câmbio de moedas . Moeda: mercadoria especial que serve para expressar o valor das demais e conseqüentemente, facilitar a troca , a compra e venda delas. . Política cambial: conjunto de Instrumentos utilizados para facilitar o desenvolvimento das políticas econômicas e financeiras entre os diferentes países . Câmbio: .Operação financeira que consiste em trocar, vender e comprar moedas e valores entre diferentes países. .Expressa não só o valor teórico entre diferentes moedas, sino que também serve para compreender a relação efetiva de troca entre países. .Tipos de câmbio: .Cambio oficial: Taxas fixadas pelas autoridades competentes de cada país. .Câmbio livre ou flutuante: As taxas depender das oscilações dos mercados e até de problemas políticos e psicológicos. .Cambio negro: Transações de moedas estrangeiras acima das taxas oficiais. .Câmbio manual: Transação direta de uma moeda por outra.

102 Taxas de câmbio . Conceito: .Mecanismo facilitador das relações internacionais, que expressa o valor de uma moeda em outra. . Determinação: .São determinadas pelo conjunto de fatores intrínseco do país e até pelas políticas econômicas e financeiras estabelecidas, neles e para com os demais países. .Tipos de taxas: .Fixas: Determinadas pelas autoridades econômicas de cada país. .Únicas: quando no são diferenciadas pelo tipos de atividade a ser desenvolvida. .Múltiplas: Fixadas a partir das políticas econômicas e financeiras dos diferentes países, para atendimento de atividades selecionadas. .No Brasil hoje são diferentes as taxas para a atividade do comercio, turismo e câmbio paralelo

103 Taxas de câmbio. Cont. -Taxa de Cambio Nominal. Quando define-se taxa de câmbio, em geral utiliza-se o conceito de taxa de câmbio nominal para esta definição. . Assim, taxa de câmbio nominal é a relação que expressa o preço de uma unidade de moeda nacional em relação à moeda estrangeira ou vice-versa. .Pode-se dizer que a taxa nominal de câmbio entre a moeda nacional e o dólar é 2,40 por unidade de dólar ou US$ 0,4167 por unidade de moeda nacional (Real). .As taxas de câmbio entre as diversas moedas variam a todo instante. Essas variações são denominadas de apreciação nominais ou depreciação nominais. .A apreciação de uma moeda domestica é o aumento do seu preço em relação à outra estrangeira e a depreciação, de maneira inversa, significa que o preço da moeda nacional em relação à estrangeira esta caindo. .Portanto, a apreciação de uma moeda significa diminuição na taxa de câmbio e a depreciação corresponde ao aumento desta taxa.

104 Taxas de câmbio. Cont. -Taxa de Câmbio Real. A taxa de câmbio real é definida como a relação de preços entre o produto nacional e o produto estrangeiro, podendo ser obtida a partir da seguinte expressão: ∅ = P/EP* (1) Onde: ∅ = Taxa de Câmbio real EP*= Preço do bem estrangeiro expresso em moeda domestica P = Preço do produto nacional. .Quando EP* aumenta, diz-se que houve uma desvalorização real da moeda. Seguindo a equação acima, essa desvalorização também poderia ter acontecido caso houvesse um aumento no preço do bem no país

105 Regime cambial . Conceito: O regime cambial vá determinar como se calcula o valor da taxa nominal de câmbio. .Tipos de regime cambial: . Câmbio fixo: Determinado pelos bancos centrais, que assumem o compromisso de manter o equilíbrio do mercado de divisas, comprando e vendendo divisas a taxas estipuladas por eles. . Câmbio flutuante: Os bancos centrais não intervém no valor da taxa de câmbio deve ajustar-se para equilibrar o mercado de divisas

106 Taxa de rendimento . Conceito: O aumento percentual em valor que oferece um deposito o uma transação feita em moedas diferentes, em um período de tempo determinado. . Determinação da taxa de rendimento: Somatório da taxa de juros de uma moeda mais a taxa de depreciação da outra moeda. Exemplo: Taxa de rendimento do dólar com relação ao euro: Taxa de juros do euro + taxa de depreciação do dólar em relação ao euro. . A taxa de depreciação de uma moeda expressa sua perda de valor com relação a outra num período determinado, geralmente um ano. taxas de juros: uma recompensa que se deve pagar aos possuidores de riquezas,

107 Mercado de moedas ou divisas estrangeiras.
. Conceito: Compra e venda de moedas ou divisas, como resultado do desempenho econômico financeiro dos países em suas relações internacionais. . Principais centros financeiros: Londres, Nova York, Tóquio, Frankfurt e Singapura. . Particularidades: .Movimentam vários trilhões de dólares ano. .Poucas variações das taxas de câmbio. .O dólar é a principal moeda de câmbio, conhecido como “moeda veículo”.

108 Transações de moedas . Conceito: As diferentes negociações que são feitas utilizando as diferentes moedas. . Tipos de transações: .Transações a vista. Utilizam as taxas de câmbio do do dia e a operação é efetuada no momento. .Transações futuras. Utiliza taxas de cambio de futuro (prefixadas no contrato). . Na pratica, as variações das taxas de câmbio a vista e futuras, não são significativas no longo prazo. . Swaps de câmbio: Quando se combina realizar uma operação a vista de uma moeda com outra operação inversa, com outra moeda, no futuro, com o objetivo de evitar perdas pelos possíveis variações dos preços. O swap cambial: é um contrato firme de compra ou venda a prazo de moeda

109 Mercado de câmbio .Lembrar o conceito de mercado. .Conceito de demanda: .A procura por moedas ou divisas, dos importadores nacionais ou das filiais estrangeiras no país, para aumentar suas reservas y dos investidores financeiros. .Principais elementos que influência a demanda: .Taxa de juros. .Nível de preços .Renda nacional .Curvas de demanda de moedas. .Conceito de oferta: As possibilidades que tem os países de vender moedas(divisas). .Principais elementos que influenciam a oferta: Os mesmos da demanda. .Curvas de oferta de moedas.

110 Curva de demanda de moedas

111 Protecionismo . O protecionismo é conhecido como a adoção de um sistema de tarifas ou cotas estabelecidas por os países para restringir as importações e conseqüentemente favorecer os produtores nacionais. . Causas: .Nos países menos desenvolvidos para proteger as industrias em desenvolvimento e até para se prevenir de falhas do mercado. .Nos países desenvolvidos protegem os produtores rurais ou para impor preções, quando eles são os principais produtores no mercado internacional

112 Globalização . Conceitos: Termo relativo a integração forçada das economias nacionais, como resultado da dominação do comercio internacional por os países desenvolvidos, empresas transnacionais e/ou blocos e associações internacionais, que colocam condições que, a maioria das vezes não podem ser cumpridas pelos outros países. Esta “integração”inclui as finanças e a produção.

113 Globalização financeira
. Conceito: Forma parte do conceito geral de globalização, se explica através de dois processos distintos, acontecidos nos últimos trinta anos: - Aceleração dos fluxos financeiros internacionais, investimentos, empréstimos, juros, etc. - Acirramento da concorrência internacional, em especial pela participação, cada vez maior das transnacionais no comércio internacional e a criação de organizações financeiras próprias.

114 Globalização produtiva
. Conceito: .A globalização produtiva é o resultado da internacionalização dos investimentos externos nas economias internas dos países como resultado da acirrada concorrência entre os grande centros de poder e até das grandes transnacionais diretamente. .Também se desenvolve como resultado da interação de três processos: - Internacionalização da produção. - Acirramento da concorrência internacional. - Integração das estruturas produtivas nacionais.

115 Política comercial Internacional
. Conceito: Conjunto de normas e instrumentos utilizado pelos países em suas relaciones no mercado internacional. . Principais tipos de idéias: .Políticas de livre mercado. .Políticas de restrições. .Principais correntes: .Instrumentalismo. .Neo - schumpeterianismo. -Instrumentalismo:Filosofia. Doutrina que considera a inteligência e as teorias como instrumentos destinados à ação. -Neo – schumpeterianismo. Permite verificar o comportamento das firmas e da estrutura de mercados num quadro dinâmico de mudanças.

116 Políticas comerciais.. Cont.
. Principais causas: .Correções de falhas do mercado. .Existência de objetivos econômicos e não econômicos. .Participação dos governos no desenvolvimento do capital privado. . Principais políticas comerciais: .Teoria da estabilidade hegemônica. .Teoria do sistema mundial moderno. .Economia mundial como unidade de análise relevante.

117 Teoria da estabilidade hegemônica
. Parte da existência de estruturas hegemônicas de poder, dominadas por um único país. . São mais propicias ao desenvolvimento de relações econômicas internacionais baseadas em regras estáveis e aceitas por todos. . A decadência da potencia hegemônica leva a uma maior instabilidade nas relações econômicas internacionais.

118 Outras Teoria . Teria do sistema mundial moderno: A economia mundial contemporânea deve ser vista como uma única unidade da divisão internacional do trabalho, com múltiplos sistemas culturais. . A economia mundial como sistema hegemônico: O mundo moderno deve ser entendido como um sistema onde suas varias parte(Estados), estão relacionadas por meio de diversos mecanismos, mais submetidos a uma dinâmica econômica fundamentalmente global.

119 A ordem econômica mundial da pós-guerra
. Introdução: Contextualizar as condições históricas. . Objetivos: .Evitar o fortalecimento do socialismo, aparece como sistema, ao terminar a segunda guerra mundial. .Estabelecer regras privilegiando o “livre mercado”. .Proteger os países europeus mais afetados pela guerra do socialismo, para evitar o colapso, que de fato afetaria os Estados Unidos. .Criar um sistema monetário internacional. Fundos Monetário Internacional.FMI. .Definir uma moeda com reconhecimento internacional. Dólar. .Criar um banco mundial, para viabilizar a economia dos países mais afeitados pela guerra, não socialistas.. .A resposta dos países socialistas foi a criação da Comissão de Ajuda Mutua Econômica. CAME, para desenvolver a economia dos países socialistas, privilegiando os menos desenvolvidos.

120 A ordem econômica mundial..Cont.
. Organização Internacional do Trabalho.ITO: Em seus estatutos dava preferência as condições de trabalho iguais no mundo e procurava o desenvolvimento justo do comercio internacional, não agrado os Estados Unidos. . Acordo Geral de Tarifas e Comercio. GATT. Patrocinados pelos Estados Unidos para se opor a ITO, direcionado fundamentalmente para a administração do comercio, não para seu desenvolvimento. . Conferencia das Nações Unidas sobre Tratados e Desenvolvimento Econômico.UNCTAD. Constituída pela iniciativa do grupo dos 77, países menos desenvolvidos, para restabelecer os estatutos da ITO, relacionados com o desenvolvimento do mercado internacional buscando favorecer os países mais pobre. .Organização Mundial do Comercio. .Baseada em dos princípios fundamentais: .Reciprocidade. .Não discriminação. .Objetivos: Dar um tratamento mais abrangente aos acordos do GATT, facilitando o desenvolvimentos dos países menos favorecidos.

121 Brasil na Economia Internacional
Agência de risco Standard & Poor's rebaixa nota do Brasil Nota de crédito da dívida foi revisada de 'BBB' para 'BBB-'. Apesar do rebaixamento, Brasil ainda mantém 'grau de investimento'.

122

123 Classificação de Brasil na economia Internacional


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