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O Tractatus logico-philosophicus e a antimetafísica de Wittgenstein

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Apresentação em tema: "O Tractatus logico-philosophicus e a antimetafísica de Wittgenstein"— Transcrição da apresentação:

1 O Tractatus logico-philosophicus e a antimetafísica de Wittgenstein
Wittgenstein - Introdução Geral:

2 Objetivos Introduzir o aluno em uma visão geral sobre o pensamento do "assim chamando primeiro Wittgenstein".

3 LUDWIG WITTGENSTEIN (1889-1951)
1) O Tractatus Lógico-Philosophicus: Ontologia: parte da filosofia que trata do ‘Ser enquanto Ser’, isto é, do Ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres. O mundo se divide em fatos (proposição 11), mas o próprio fato é divisível; Aquilo que acontece, o fato, é a existência de fatos atômicos (proposição 2).

4 2) Observação: fatos atômicos:
São constituídos por objetos simples; São a substância do mundo (objetos simples); O fato atômico é uma combinação de objetos (proposição 2.01); O objeto é simples (proposição 2.02); Os objetos constituem a substância do mundo. Por isso não podem ser compostos (proposição 2.021); O fixo, o consistente e o objeto são uma só coisa (proposição 2.017) O objeto é o fixo, o consistente; a configuração é o mutável, o instável (proposição ).

5 3) “À teoria da realidade corresponde a teoria da linguagem”:
A linguagem é uma representação projetiva da realidade: a) Nós fazemos representações dos fatos (proposição 2.1) b) A representação é um modelo da realidade (proposição 2.12); O que a representação deve ter em comum com a realidade para poder representá-la – exatamente ou falsamente -, segundo o próprio modo, é a “forma de representação” (proposição 2.17):

6 Exemplos: A primeira vista = proposição – não parece representar a realidade, porém, a notação musical também não parece representar a música. “O disco fonográfico, o pensamento musical, a notação, as ondas sonoras, estão todos, entre si, naquela relação interior representativa que se estabelece entre língua e mundo. O que é comum a todas essas coisas é a estrutura lógica”.

7 4) Relação entre realidade e linguagem:
a) Consta de fatos que se resumem em fatos atômicos; b) Compostos por seu turno de objetos simples. A linguagem: a) É formada de proposições complexas (moleculares); b) Que podem ser divididas em proposições simples ou atômicas (elementares); c) Não ulteriormente divisíveis em outras proposições; d) Essas proposições elementares constituem o correspondente dos fatos atômicos. • Observação: Essas proposições são combinações de nomes, correspondentes aos objetos: “o nome significa o objeto. O objeto é o seu significado”. (proposição 3.203).

8 5) Exemplificação: 6) Conclusões: Sócrates é ateniense:
a) É uma proposição atômica; b) Que descreve o fato atômico de que Sócrates é ateniense. Sócrates é ateniense e mestre de Platão: a) É uma proposição molecular; b) Que reflete o fato molecular de que Sócrates é ateniense e mestre de Platão. 6) Conclusões: a) A proposição atômica é a menor entidade lingüística da qual se pode proclamar o verdadeiro ou o falso; b) O fato atômico é o que torna verdadeira ou falsa uma proposição atômica; c) O fato molecular é uma combinação de fatos atômicos que torna verdadeira ou falsa uma proposição molecular.

9 A ANTIMETAFÍSICA DE WITTGENSTEIN
Entre os fatos não há hierarquia; Entre as proposições também não há hierarquia: Há somente coleções de proposições; A totalidade da coleção de proposições é todo o saber. Perguntas: Até onde se estende esse saber? Até onde se estende a realidade representável projetivamente através da linguagem?

10 Pontos de suporte para essa interpretação:
Questões: Seria a realidade representável, isto é, cognoscível, somente a realidade empírica? (Neopositivistas) e (Russell). Pontos de suporte para essa interpretação: Espaço, tempo, cor ( o ser colorido) etc., são formas de objetos (2.0251). Isto é, um fato deve ser espacializado, temporalizado, colorido etc., ou seja, deve ser perceptível fisicamente. A totalidade das proposições verdadeiras constitui a ciência natural total (ou a totalidade das ciências naturais (4.11) ; Não se pode dizer nada senão o que se pode dizer, isto é, as proposições científicas.

11 “O sentido da proposição é a sua concordância ou discordância com as possibilidades da existência e não existência dos fatos atômicos” (proposição 4.2); “A veracidade ou falsidade da representação consiste na concordância ou discordância do seu sentido com a realidade” (proposição 2.223). Observa Reale: “A realidade representável pelas proposições parece se reduzir à realidade empírica”.

12 A metafísica: “A maior parte das proposições e das questões escritas em matéria de filosofia não são falsas, mas insensatas. Por isso, não podemos de modo algum responder a questões desse gênero, mas somente estabelecer a sua insensatez” (...) (proposição 4.003).

13 Conseqüências: Somente a ciência tem sentido e a filosofia não é ciência natural; A filosofia não é doutrina, mas atividade; Uma obra filosófica consiste essencialmente em elucidações; Faz-se atividade filosófica mostrando a capacidade dos símbolos de representar o simbolizado e aclarando as combinações de símbolos entre si;

14 Conclusão: “A filosofia se transforma de doutrina em atividade clarificadora das afirmações das ciências empíricas, das tautologias lógicas (raciocínio que consiste em repetir com outras palavras o que se pretende demonstrar) e das assertivas matemáticas e atividade dissolutória das pseudo-assertivas da metafísica”.


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