Profª Ms. Sabrina Rodrigues Magalhães. Impressionismo O Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início.

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Transcrição da apresentação:

Profª Ms. Sabrina Rodrigues Magalhães

Impressionismo O Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX. Havia algumas considerações gerais, muito mais práticas do que teóricas, que os artistas seguiam em seus procedimentos técnicos para obter os resultados que caracterizaram a pintura impressionista.

A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol. As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do ser humano para representar imagens. As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no passado.

Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de luz e de sombra muito mais real do que o claro- escuro tão valorizado pelos pintores barrocos. As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se óptica.

Claude Monet

Vanguardas Européias Situação Histórica: As espetaculares invenções do começo do século XX substituíram o modo de ver a realidade rapidamente: surgiram o automóvel, o cinema e as máquinas voadoras. Inaugurou-se a época da velocidade, que resultou num progresso material espantoso e numa disputa acelerada pelo poder entre as potências mundiais.

A crise da sociedade liberal-burguesa culminou na Primeira Guerra Mundial. Esse conflito, de enormes proporções, gerou profundas transformações alicerçadas na ideia de nacionalismo, provocando o surgimento de novas correntes ideológicas – como o nazismo, o fascismo e o comunismo – que mudaram a face do mundo no decorrer do século. Em meio a tudo isso, surgiram o que veio a ser chamado de Vanguarda, ou seja, movimentos que indicam algo “para frente”, uma inovação em seu tempo, exercendo o papel de precursoras culturais. São elas: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e o Surrealismo.

Futurismo Como o próprio nome indica, havia no futurismo uma vontade de abolir o passado, começar tudo de novo e reformular temas e técnicas da arte. O líder dos futuristas foi o poeta ítalo-francês Filippo Marinetti, que publicou em 1909, em Paris, o primeiro manifesto desta vanguarda. Sintonizado com a temática da guerra, o Futurismo propôs uma outra forma de arte, com uma imagem veloz do progresso mundial moderno.

Felippo Marinetti

Cubismo Valorizando as formas geométricas, tais como cubos, cones e cilindros, o Cubismo surgiu em 1907 e entrou em decadência já na Primeira Guerra Mundial. Inicialmente, o movimento cubista desenvolveu-se na pintura, a partir das experiências do espanhol Pablo Picasso e do francês Georges Braque, que representavam os objetos, por assim dizer, “cubificados”, para apontar mais ângulos da realidade cotidiana.

Então, entende-se que o propósito da arte cubista era promover a decomposição, a fragmentação e a geometrização das formas. Os artistas apostaram na simultaneidade de visualizações permitidas a partir da análise de um objeto, isto é, o mesmo poderia ser visto sob vários ângulos, embora sua totalidade pudesse ser inteiramente preservada.

Expressionismo O expressionismo foi um movimento artístico que surgiu no final do século XIX e início do século XX como uma reação à objetividade do impressionismo, apresentando características que ressaltavam a subjetividade. Suas origens são os desdobramentos do pós- impressionismo, principalmente através de Vincent Van Gogh, Edvard Munch (exemplo a obra O grito presente logo abaixo) e Paul Klee. De fato, a noção do expressionismo foi empregada pela primeira vez em 1911, na revista Der Sturm ('A Tempestade'), marcando uma oposição clara ao impressionismo francês.

Obras expressionistas Munch

Van Gogh

Dadaísmo Foi num café em Zurique, em 1916, onde cantores se apresentavam e era permitido recitar poemas, que o movimento dadá surgiu. Depois do início da I Guerra Mundial, esta cidade havia se convertido em refúgio para gente de toda a Europa. Ali se reuniram pessoas de várias escolas como o cubismo francês, o expressionismo alemão e o futurismo italiano. Isto confere ao dadaísmo a particularidade de não ser um movimento de rebeldia contra uma escola anterior, mas de questionar o conceito de arte antes da I grande guerra.

O movimento artístico conhecido como Dadaísmo surge com a clara intenção de destruir todos os sistemas e códigos estabelecidos no mundo da arte. Trata-se, portanto, de um movimento antipoético, antiartístico, antiliterário, visto que questiona até a existência da arte, da poesia e da literatura. Os dadaístas proclamam a antiarte de protesto, do escândalo, do choque, da provocação, com o auxílio dos meios de expressão oníricos e satíricos. Baseiam-se no absurdo, nas coisas carentes de valor e introduzem o caos e a desordem em suas cenas, rompendo com as antigas formas tradicionais de arte.

O diretor de teatro, chamado Hugo Ball e sua esposa criaram um café literário, cujo objetivo era acolher artistas exilados (Cabaret Voltaire), que foi inaugurado no dia 1º de fevereiro de Ali se juntaram Tristan Tzara (poeta, líder e fundador do dadaísmo) e outros. O dadaísmo foi difundido graças à revista Dada e, através dela, as ideias deste movimento chegaram a New York, Berlin, Colônia e Paris.

Dadaísmo

Surrealismo O surrealismo foi um movimento artístico que surgiu na Europa, cujo marco inicial foi o Manifesto Surrealista de André Breton, publicado em O surrealismo criticou a racionalidade burguesa em favor do maravilhoso, do fantástico e dos sonhos, abarcando uma grande quantidade de artistas, entre eles, podemos citar: na literatura, André Breton, Louis Aragon, Philippe Soupault e outros; nas artes plásticas, Joán Miró, Max Ernst, Salvador Dalí e outros; na fotografia, Man Ray, Dora Maar e Brasaï; e, no cinema, Luís Buñuel.

Nas palavras de Breton, um dos objetivos do surrealismo era "resolver a contradição até agora vigente entre sonho e realidade pela criação de uma realidade absoluta, uma suprarrealidade". Essa perspectiva levou esses artistas a buscarem inspiração na obra do psicanalista Sigmund Freud, trazendo para a arte o irracional, o inconsciente, explorando o imaginário e os impulsos ocultos da mente. Nesse sentido, algumas técnicas de produção artística adotadas foram a escrita e a pintura automática, pois seriam formas de transcrição imediata do inconsciente, buscando assim driblar os controles conscientes do artista, com a liberação das imagens que lhes surgiam à mente e de seus impulsos primitivos.

Salvador Dali