Planaltos Cadeias de montanhas Depressões Planícies

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Transcrição da apresentação:

Planaltos Cadeias de montanhas Depressões Planícies Tipos de Relevo Planaltos Cadeias de montanhas Depressões Planícies

A superfície do planeta Terra é constituída por irregularidades, que são chamadas de relevos. Existem irregularidades tanto no continente quanto no fundo dos oceanos, denominados respectivamente de relevo continental e submarino. O relevo é um dos elementos naturais que mais se destacam na paisagem, embora uns mais do que outros. Diante das afirmações, os tipos de relevo são: planaltos, cadeias de montanhas, depressões e planícies.

Planaltos Relevo constituído por irregularidades (de forma ondulada), grande parte dos casos localizados em altitudes superiores a 300 metros acima do nível do mar. As serras escarpas e chapadas são consideradas planaltos. Um dos aspectos particulares desse tipo de relevo é que ele libera sedimentos para as áreas mais aplainadas ou baixas, favorecendo o surgimento de depressões e de planícies.

Mais sobre os Planaltos Os planaltos, também chamados de platôs, são áreas de altitudes variadas e limitadas, em um de seus lados, por superfície rebaixada. Os planaltos são originários das erosões provocadas por água ou vento. Os cumes dos planaltos são ligeiramente nivelados.  Exemplo: Planalto Central no Brasil, localizado em território dos estados de Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Montanhas As montanhas são formações geográficas originadas do choque (encontro) entre placas tectônicas. Quando ocorre este choque na crosta terrestre, o solo das regiões que sofrem o impacto acabam se elevando na superfície, formando assim as montanhas. Estas são conhecidas como montanhas de dobramentos. Grande parte deste tipo de montanhas formaram-se na era geológica do Terciário. Existem também, embora menos comum, as montanhas formadas por vulcões. As altitudes das montanhas são superiores as das regiões vizinhas. Quando ocorre um conjunto de montanhas, chamamos de cordilheira. Exemplos: Aconcágua (Argentina), Pico da Neblina (Brasil), Logan (Canadá), Kilimanjaro (Tanzânia), Monte Everest (Nepal, China), Monte K2 (Paquistão, China), Monte Blanco (França, Itália).

Cadeias de montanhas Cadeias de montanhas: são formadas por um conjunto de montanhas que se encontram aglomeradas em uma região. Elas possuem grandes altitudes, bem superiores em relação aos outros tipos de relevos continentais, além de serem bastante acidentadas com encostas íngremes. Em razão dessa característica, as cadeias de montanhas sofrem frequentemente com os processos erosivos proporcionados pela ação do vento, da água e do gelo. As cadeias de montanhas ou cordilheiras abastecem de sedimentos as áreas ao seu redor.

Depressões Relevo caracterizado pelo rebaixamento repentino do relevo, ou seja, corresponde a uma área com altitude mais baixa que as áreas que circunda. As depressões são classificadas em dois tipos: depressão relativa (que apresenta altitude mais baixa que as áreas ao redor, mas estão acima do nível do mar) e absoluta (se apresenta abaixo no nível do mar). As depressões geralmente são planas, em razão dos processos erosivos aos quais se sujeitaram ao longo de milhares de anos.

Planícies Tipo de relevo caracterizado por apresentar uma superfície bastante plana, oriunda da sedimentação provocada por processos erosivos ocorridos em pontos mais elevados. É bom ressaltar que existem planícies em diversas altitudes, no entanto, a maioria se encontra em elevações modestas em relação ao nível do mar.

A ação das geleiras e dos ventos na formação do relevo

O relevo é uma irregularidade da superfície terrestre, esculpido a partir dos agentes modeladores que podem atuar no interior da Terra (agentes endógenos) ou acima da superfície terrestre (agentes externos). Os ventos e as geleiras são agentes modeladores externos que contribuem para a formação do relevo.

A ação das geleiras Antes de compreender como as geleiras interferem no relevo é importante conhecer o significado do termo. Geleira é uma enorme massa de gelo originada em locais de baixíssima temperatura. Em razão dessa característica, a ocorrência de precipitação de neve é superior ao derretimento do gelo, fator que favorece o acúmulo deste. As montanhas elevadas são lugares propícios para a acumulação de gelo, em virtude das temperaturas sempre baixas por causa da restrita irradiação solar. Esse agente externo atua a partir do acúmulo de gelo no topo de montanhas, que, quando se torna muito pesado, ocasiona avalanches, que deslizam e transportam junto com o gelo algumas rochas. O resultado desse evento é a mudança na configuração do topo da montanha e também o aumento de sedimentos nas regiões próximas, geralmente vales. A ação das geleiras na formação do relevo recebe o nome de erosão glacial.

Ação dos ventos Em grande parte dos casos, o vento modifica o relevo em regiões litorâneas e também desérticas. Ambas são áreas de concentração de areia, desse modo, o vento sopra deslocando-a de um lugar para outro. Tal fenômeno é responsável pela formação das dunas. Entretanto, a ação dos ventos não se limita somente ao caso acima. Ele também desempenha influência em casos em que a poeira disposta no ar é lançada em direção às rochas. Então, de maneira gradativa e lenta, o relevo vai sendo modelado, dando origem a esculturas naturais intrigantes, como os arcos rochosos, nos Estados Unidos (Utah - Parque Nacional de Utah). A contribuição dos ventos na configuração do relevo é chamada de erosão eólica.

Planaltos, depressões e planícies formam o relevo brasileiro.

O relevo brasileiro tem formação antiga e resulta, principalmente, da sucessão de ciclos climáticos e da ação das forças internas da Terra, como a movimentação das placas tectônicas, as falhas e o vulcanismo. Existem diferentes classificações do relevo brasileiro, cada uma obedecendo a um critério. Entre as mais conhecidas estão a realizada em 1940 pelo professor Aroldo Azevedo, que utilizou como critério o nível altimétrico. Na década de 1950, o professor Aziz Ab´Saber apresentou uma nova classificação, baseando no processo de erosão e sedimentação. A mais recente classificação do relevo brasileiro é de 1995, elaborada pelo professor do departamento de geografia da Universidade de São Paulo (USP), Jurandyr Ross. Seu trabalho tem como referência o projeto Radambrasil, um levantamento realizado no território brasileiro, entre 1970 e 1985, com um equipamento espacial de radar instalado em avião. Ross considera 28 unidades de relevo, divididas em planaltos, planícies e depressões.