Cenário do Setor Elétrico no Brasil Brasília - DF 19 de agosto de 2015 Romeu Donizete Rufino Diretor-Geral.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
XII Encontro dos Associados da Apine
Advertisements

Experiência de Regulação no Setor Elétrico Brasileiro
Leilão de Energia Nova (A-3) Realizado em 29/06/06
Revisão Tarifária Periódica de Distribuidoras de Eletricidade e
Expectativas socioeconômicas, ambientais e energéticas
Fator X O Modelo da ANEEL Novembro de 2009 Brasília - DF.
Julho/2002 João Pessoa - PB Julho/2002 João Pessoa - PB ANEEL e a Descentralização Jaconias de Aguiar Diretor Jaconias de Aguiar Diretor Audiência Pública.
Audiência Pública de Fiscalização
VI WORKSHOP ANEEL USEA-USAID-FERC 9 E 10 de agosto de 2005 Brasília – DF.
14 de julho de 2011 Repotenciação como alternativa para atendimento da demanda máxima do SIN.
Universalização dos Serviços de Energia Elétrica 30 de março de 2004 Brasília-DF Senado Federal – Audiência Pública Comissão dos Serviços de Infra-estrutura.
MENU GERAÇÃO DISTRIBUIÇÃO FISCALIZAÇÃO.
Tarifas de Energia no Brasil
III Seminário Internacional do Setor de Energia Elétrica Nelson Hubner Rio de Janeiro, 18/09/2008.
Comercialização de Energia
Maria Olívia de Souza Ramos
Fim das Concessões: Renovar ou Privatizar o Setor Elétrico
Ordenamento e Desafios Regulatórios
3ª Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico Prof. Nivalde José de Castro Pesquisador Daniel Bueno Rio de Janeiro, de Setembro de º ENASE.
Treinamento do SINERCOM
Energia elétrica: Encargos e Tributos
III Painel Setorial de Energia Elétrica 18 de setembro de 2006 Jerson Kelman Diretor-Geral da ANEEL Segundo Ciclo de Revisão Tarifária.
Regularização das Cooperativas de Eletrificação Rural Regularização das Cooperativas de Eletrificação Rural Brasília - DF 16 de novembro de 2004 Brasília.
Energia Elétrica para o Século XXI
Solange David Gerente Jurídica, março de 2012
Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
Prorrogação de Concessões do Setor Elétrico Brasileiro
AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 003/2011-ADASA Reajuste Tarifário Anual dos Serviços Públicos de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário prestados pela CAESB.
O NOVO MODELO DO SETOR ELÉTRICO
Desafios da Regulação Econômica no Setor Elétrico Brasileiro Rio de Janeiro Setembro de 2007 EDVALDO SANTANA ANEEL.
Nelson Fonseca Leite - Presidente 13/06/2012 Audiência Pública Comissão de Defesa do Consumidor Câmara dos Deputados Projeto de Decreto Legislativo nº.
Auto Produção de Energia Elétrica na Ponta Impactos e Perspectivas
Revisão Tarifária Periódica
REFORMA ELÉTRICA A Experiência Brasileira
Metodologia da BAR e RA para a 2ª RTP da CAESB 28 de julho de 2014 Brasília/DF AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 002/2014-ADASA.
SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO Perspectivas do Regulador
Comissão Metroferroviária 10ª Reunião do Grupo de Trabalho de Energia Coordenadora: Marcia Baptista (MetrôRio) Abril/2013.
Estrutura tarifária "ponta/fora da ponta": perspectiva dos atores 8 de agosto de 2012 Helder Sousa.
Revisão Tarifária Periódica da EMPRESA DE FORÇA E LUZ JOÃO CESA EFLJC Audiência Pública ANEEL AP 007/ de março de 2004 Siderópolis – SC.
Características do Setor Elétrico Brasileiro
Regulamentação das Tarifas de Energia Elétrica
Treinamento do SINERCOM
Brasília, 25 de setembro de 2007 CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA.
Setor de Energia Elétrica 1930 até 1990: Estado presta o serviço Consequências: (i)Tarifas baixas para controlar a inflação gerando déficit setorial (ii)Empreendimentos.
Ampla Energia e Serviços. Sobre a Ampla ampla CENF Light Perfil dos Clientes da Ampla: Área ( km2 ) = Clientes = 2,3 milhões Clientes Baixa Renda.
1.Condições aplicáveis à realização dos leilões de energia 2.Sistemática do Leilão de Energia Nova de A-5 Realizado em 10/10/ Resultados do Leilão.
PERSPECTIVAS DO MERCADO LIVRE
Eficiência Energética
1 X Congresso Brasileiro de Energia Racionalização, Regulação e Visão do Consumidor Adriano Pires 28/10/2004.
Revisão Tarifária Periódica da Companhia Paranaense de Energia COPEL Audiência Pública ANEEL AP 017/ de maio de 2004 Curitiba – PR.
MERCADO DE ENERGIA ALUNOS:KLEBER BARROS VERIDIANO WIRLEY DA SILVA.
GESEL/UFRJ WORKSHOP ASSIMETRIA TARIFÁRIA NA DISTRIBUIÇÃO Rio, 10 de dezembro de 2008.
Sistemáticas dos Leilões
VIII Conferência Anual da RELOP
QUANDO VOCÊ PRECISAR, NÓS ESTAREMOS LÁ.. Setor com Desafios Diversificação da Matriz de geração Complexidade Planejamento Energético Capital intenso e.
Senador Walter Pinheiro A Energia Competitiva do Nordeste.
André Pepitone da Nóbrega Diretor-Ouvidor Brasília - DF 19 de agosto de 2015 A Política de Tarifas no Setor de Energia Elétrica Tema: Energia, Petróleo,
5º Encontro de Inovação Cesan A REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO E OS DESAFIOS PARA O SETOR WALDER SURIANI SUPERINTENDENTE DA AESBE Vitória, Julho.
1 LANÇAMENTO DO PROGRAMA DE INCENTIVO ÀS FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA ELÉTRICA PROINFA Brasília, 30 de março de 2003 Dilma Vana Rousseff Ministra de.
1 Sistemas de Energia – SIE Professora: Camila Bastos Módulo VIII.
Saneamento Básico um Direito de Todos 46ª Assembleia Nacional da Assemae.
Audiência Pública Comissão de Defesa do Consumidor - Câmara dos Deputados Projeto de Decreto Legislativo nº 10, de 2011 Nelson Fonseca Leite.
Palestra InfoPLD Eficiência Econômica e a Formação de Preço de Curto Prazo no Setor Elétrico São Paulo, 05 de março de 2012.
Romeu Donizete Rufino Diretor - ANEEL Brasília – DF 1º de junho de 2011 RESOLUÇÃO 414/2010 Transferência de ativos de Iluminação Pública aos Municípios.
Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento 1 SEMINÁRIO CNI - ITB COMO ELIMINAR OS GARGALOS E UNIVERSALIZAR OS SERVIÇOS DE SANEAMENTO Apresentação:
A Ampliação do Mercado Livre de Energia Elétrica Audiência Pública CÂMARA DE DEPUTADOS Professor Adilson de Oliveira Instituto de Economia/UFRJ
Romeu Donizete Rufino Diretor-Geral 24 de março de 2015 Brasília – DF.
II Conferência RELOP Associação de Reguladores de Energia dos Países de Língua Oficial Portuguesa AES SUL - Concessionária de Distribuição de Energia.
ANEEL: Visão Geral e Diferenças com ANP Edvaldo Santana Diretor da ANEEL Praia, Cabo Verde, Julho de 2009.
1 BRASIL AGENDA PARA O SAIR DA CRISE APRESENTAÇÃO Brasília, 2016 Este documento foi desenvolvido tendo como referência a publicação Regulação.
Transcrição da apresentação:

Cenário do Setor Elétrico no Brasil Brasília - DF 19 de agosto de 2015 Romeu Donizete Rufino Diretor-Geral

2 Questões relevantes Arranjo Institucional robustoArranjo Institucional robusto Fortalecimento da AutonomiaFortalecimento da Autonomia Desenvolvimento de capacidadesDesenvolvimento de capacidades Consolidação do modelo regulatórioConsolidação do modelo regulatório Agenda Regulatória Agenda Regulatória Melhoria da Qualidade da Regulação ( novas normas; estoque regulatório; análise de impacto; simplificação adm. ) Melhoria da Qualidade da Regulação ( novas normas; estoque regulatório; análise de impacto; simplificação adm. ) Rever processo de Fiscalização, Consultas e Audiências Públicas. Rever processo de Fiscalização, Consultas e Audiências Públicas. Incluir externalidades (dimensões: social – segurança, econômica e ambiental) Incluir externalidades (dimensões: social – segurança, econômica e ambiental)

3 CONSUMIDORES

4 Regulação Econômica  3 ciclos de revisões tarifárias concluídos.  Consolidação da regulação por incentivos.  Perdas não técnicas – benchmarking.  Custos Operacionais – benchmarking.  Fator X definido com produtividade média e incentivos à melhoria da qualidade.  WACC definido com custo de capital próprio, de terceiros e estrutura de capital regulatórios.  Em discussão o aprimoramento da Base de Remuneração – objetivo de limitar riscos.  3 ciclos de revisões tarifárias concluídos.  Consolidação da regulação por incentivos.  Perdas não técnicas – benchmarking.  Custos Operacionais – benchmarking.  Fator X definido com produtividade média e incentivos à melhoria da qualidade.  WACC definido com custo de capital próprio, de terceiros e estrutura de capital regulatórios.  Em discussão o aprimoramento da Base de Remuneração – objetivo de limitar riscos.

5 CONSUMIDORES Regulação Econômica  Importância de regras claras e estáveis.

6 CONSUMIDORES Regulação Econômica  Importância de regras claras e estáveis.

7 CONSUMIDORES Regulação Econômica  Importância de regras claras e estáveis:  Modicidade tarifária, conforme premissa conceitual do modelo de regulação por incentivos.  Em termos reais, o consumidor paga em 2015 R$99/MWh menos do que pagava em 2001 a título de custos com distribuição (56% de redução)  São R$ 43 bilhões a menos por ano.  Apesar de toda essa redução, o negócio de distribuição ainda é bastante atrativo.  Importância de regras claras e estáveis:  Modicidade tarifária, conforme premissa conceitual do modelo de regulação por incentivos.  Em termos reais, o consumidor paga em 2015 R$99/MWh menos do que pagava em 2001 a título de custos com distribuição (56% de redução)  São R$ 43 bilhões a menos por ano.  Apesar de toda essa redução, o negócio de distribuição ainda é bastante atrativo.

8 CONSUMIDORES Desafios Atuais  Variações representativas dos custos com compra de energia.  Renovação das Concessões.  Tributos oneram muito a conta ao consumidor.  Encargos setoriais custam muito ao consumidor.  Eficiência Energética / Geração Distribuída  Variações representativas dos custos com compra de energia.  Renovação das Concessões.  Tributos oneram muito a conta ao consumidor.  Encargos setoriais custam muito ao consumidor.  Eficiência Energética / Geração Distribuída

9 CONSUMIDORES Variação dos custos com compra de energia  2014 – Conta ACR.  2015 – Bandeiras Tarifárias – aprimoramento do sinal de preço.  2014 – A redução do PLD afeta as exposição ao mercado de curto prazo e o risco hidrológico de Itaipu e Cotas.  2015 – Revisão Tarifária Extraordinária – realismo tarifário.

10 CONSUMIDORES Encargos e Tributos  Subsídios fazem sentido quando avaliados isoladamente, mas oneram muito os tarifas. Orçamento da CDE de 2015 onerou muito as tarifas.  ICMS e PIS/COFINS.

11 CONSUMIDORES

12 Contexto atual – Transmissão

13 Centros de Consumo Novas Centrais SIN Sistema Interligado Nacional

14 CONSUMIDORES Desafios Atuais  Expansão da Geração por projetos estruturantes na Região Amazônica (grandes interligações).  Indenização da RBNI (CDE) e RBSE (Tarifa?).  Compatibilizar riscos e retornos.  Prazos realistas (licenciamento ambiental).  Adequar planejamento da expansão.  Transferência das DITs para as distribuidoras.  Expansão da Geração por projetos estruturantes na Região Amazônica (grandes interligações).  Indenização da RBNI (CDE) e RBSE (Tarifa?).  Compatibilizar riscos e retornos.  Prazos realistas (licenciamento ambiental).  Adequar planejamento da expansão.  Transferência das DITs para as distribuidoras.

15 CONSUMIDORES Medidas adotadas  Revisão da Receita Teto das Licitações.  Risco maior durante a fase de construção.  Mudança da condição de financiamento do BNDES.  Indenização da RBNI – incluída no orçamento da CDE.  Indenização da RBSE – ANEEL está fiscalizando os laudos entregues. Faz sentido incluir o valor das indenizações nas tarifas.  Revisão da Receita Teto das Licitações.  Risco maior durante a fase de construção.  Mudança da condição de financiamento do BNDES.  Indenização da RBNI – incluída no orçamento da CDE.  Indenização da RBSE – ANEEL está fiscalizando os laudos entregues. Faz sentido incluir o valor das indenizações nas tarifas.  Outras frentes:  Adequação do prazo para implantação das obras.  Concatenação dos prazos de geração e transmissão.  Alocação clara dos riscos.  Maior efetividade da fiscalização.  Outras frentes:  Adequação do prazo para implantação das obras.  Concatenação dos prazos de geração e transmissão.  Alocação clara dos riscos.  Maior efetividade da fiscalização.

16 CONSUMIDORES

17 Contexto atual – Geração Aumento de 44% da capacidade instalada nos últimos 10 anos. Uma média de MW/ano Aumento de 44% da capacidade instalada nos últimos 10 anos. Uma média de MW/ano

18 Contexto atual – Geração Capacidade instalada por fonte Fóssil

19 CONSUMIDORES Cenário verificado Despacho de todas as térmicas Aumento significativo da participação da geração termelétrica de energia

20 GSF – Fator de ajuste de energia menor que 1 Cenário verificado Geração hidrelétrica abaixo da Garantia Física

21 CONSUMIDORES Desafios atuais  Fator de Ajuste do MRE (GSF).  Atrasos em empreendimentos de geração.  Concatenação dos cronogramas de usinas e linhas de transmissão.  Tratamento diferenciado de projetos estruturantes.  Adequação de riscos e retornos e definição clara de riscos.  Mais Geração Distribuída?  Fator de Ajuste do MRE (GSF).  Atrasos em empreendimentos de geração.  Concatenação dos cronogramas de usinas e linhas de transmissão.  Tratamento diferenciado de projetos estruturantes.  Adequação de riscos e retornos e definição clara de riscos.  Mais Geração Distribuída?

22 CONSUMIDORES

23 Qualidade do produto

24 Qualidade do serviço  Resolução 414/2010 – Condições Gerais de fornecimento.  Indicadores de duração e frequência de reclamações (DER e FER).  Metas para a qualidade do teleatendimento (gratuito de telefone fixo ou celular).  Obrigação de atendimento presencial em todos os municípios.  Ouvidoria na ANEEL.

milhões habitantes 98,73% domicílios com energia (CENSO 2010) 101 Distribuidoras UB: 100% unv RR: faltam 14 PLPT 3,2 milhões ligações R$ 22,7 bilhões UFPrazo RR AP, GO, PI, ROEm análise AL, BA, MA, MS, RR, TO 2016 MT2017 AC, AM, PA2018 * Dec /2014 (PLPT : 2015 a 2018) Estimado: 236 mil ligações UB – Urbana RR – Rural Não UNV RR UNV UB/RR Universalização

26 Desafios da qualidade  Aprimoramento dos regulamentos.  Fiscalização e imposição de penalidades.  Compensações ao consumidor.  Mecanismo de incentivo por meio das tarifas – Componente Q.  Plano de resultados (16 piores com acompanhamento diferenciado).

27 Ser reconhecida como instituição essencial para a satisfação da sociedade com o serviço de energia elétrica Visão

28 Romeu Donizete Rufino Diretor-Geral SGAN – Quadra 603 – Módulo “I” e “J” Brasília – DF – Ouvidoria Setorial - 167