“ Crianças nesse mundo hoje passam fome, sofrem com o frio e por faltar um teto choram então a terra também choram o céu quando uma criança fica em silêncio”

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Transcrição da apresentação:

“ Crianças nesse mundo hoje passam fome, sofrem com o frio e por faltar um teto choram então a terra também choram o céu quando uma criança fica em silêncio” Floribella - Crianças não morrem POLITICAS DE ATENÇÃO A SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE MORTALIDADE INFANTIL Profª Magda Levantezi

Evolução da Mortalidade Infantil no Brasil As causas de mortalidade infantil no Brasil se alteraram ao longo das últimas décadas. Nos anos 80 as principais causas de óbitos estavam relacionadas às doenças infecto contagiosas, que sofreram um declínio nas décadas seguintes, crescendo em importância as causas perinatais, que são decorrentes de problemas durante a gravidez, parto e nascimento, respondendo por mais de 50 % das causas de óbitos no primeiro ano de vida.

O componente pós-neonatal (entre 28 dias e um ano de idade) da mortalidade infantil foi o que mais contribuiu para a queda -entre 1996 e 2000 a redução foi de 30,2% - entre 2000 e 2004 a redução foi de 21,5%

Queda da mortalidade infantil - redução das doenças infecciosas, especialmente as imunopreviníveis que tiveram vacinas introduzidas recentemente como a vacina contra haemophilus que apresenta impacto importante na redução das meningites e pneumonias provocadas por esse agente;

- importante redução das diarréias como causa de óbito, resultando numa maior queda da mortalidade no período pós- neonatal; - outros fatores como a redução continuada da fecundidade e a melhorias das condições ambientais e nutricionais da população. no período de 1991 a Para cada aumento de 10% da cobertura do PSF a mortalidade infantil caiu 4,5%.

Taxa de mortalidade infantil do Brasil segundo regiões e comparação com alguns países em 2003 Brasil = 23,6 - Argentina = 16,5 - Chile 7,8= Cuba = 5,8 México = 19,7 – Peru = 33,4 Norte - 26,2 Nordeste - 35,5 Sudeste - 15,6 Sul - 15,8 Centro-Oeste - 18,7 Fonte: Secretaria de Vigilância em Sáude - MS

Metas do Um Mundo para as Crianças Elaborado pela Rede de Monitoramento Amiga da Criança, o relatório trata dos quatro eixos do MPC (saúde, educação, proteção e HIV/Aids) e propõe uma análise do esforço, em termos de investimento, que o Estado brasileiro precisa fazer para cumprir suas metas. Objetivo funcionar como marco inicial de um processo que se estenderá até 2010, com a produção anual de relatórios sobre os avanços do Brasil e as possibilidades de alcançar as metas pactuadas.

Promovendo Vidas Saudáveis Metas do Um Mundo para as Crianças

Promovendo Vidas Saudáveis

Metas do Um Mundo para as Crianças Promovendo Vidas Saudáveis

Metas do Um Mundo para as Crianças Acesso a educação de qualidade

Metas do Um Mundo para as Crianças Acesso a educação de qualidade

Metas do Um Mundo para as Crianças Acesso a educação de qualidade

Metas do Um Mundo para as Crianças Proteção contra os maus-tratos, a exploração e a violência

Metas do Um Mundo para as Crianças Proteção contra os maus-tratos, a exploração e a violência

O plano de ação do Governo Federal,apresenta a estratégia de “reforçar a tendência de queda da taxa de mortalidade Infantil”. Ações previstas para alcançar esse resultado: a intensificação das ações voltadas para a criança em função do aumento da cobertura do Programa Saúde da Família (PSF); a transferência de renda para as famílias mais carentes por meio do Bolsa Família; as ações de imunização e de vacinação.

Assim como a taxa de mortalidade infantil, a mortalidade na infância veio se reduzindo ao longo da última década do século XX. De acordo com as estimativas do IBGE em 2000 essa taxa era de 35,1 óbitos para cada 1000 nascidos vivos. Considerando esse referencial e a meta proposta no MPC, as estratégias brasileiras devem apontar para uma meta que aproximasse da taxa de 23,4/1000 no ano de 2010, equivalente à redução em um terço da mortalidade na infância.

Qual é a tendência das taxas? Tomando como referência os gráficos apresentados tanto para a mortalidade infantil como para a mortalidade na infância é possível verificar que, em ambos os casos, embora haja uma tendência de redução nos indicadores, o ritmo com que eles vêm diminuindo nos últimos anos tem sido cada vez menor, sugerindo uma estabilização.

Referencia: Um Brasil para as crianças e adolescentes disponível em acesso em