Profeta Ageu. A dominação persa marca o contexto da Profecia de Ageu. Há referências diretas e indiretas. Os persas arrancaram aos babilônicos a dominação.

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Transcrição da apresentação:

Profeta Ageu

A dominação persa marca o contexto da Profecia de Ageu. Há referências diretas e indiretas. Os persas arrancaram aos babilônicos a dominação da Mesopotâmia em 539 a.C. Os Babilônicos assumiram o controle através de seu audacioso soberano Nabucodonosor ( ). Judá aliou-se ao Egito opondo-se a dominação babilônica – ocorre a deportação (início de 597). Finalmente em 587 ocorre a destruição de Jerusalém. Dominação Persas x Queda dos Babilônios

A dominação persa é marcada por grandes personalidades e tem como destaque Ciro (desde 559). Em 550 derrotam os Medos. Em 546 a Lídia, na Ásia Menor, cai em seu poder. Em 539 a capital Babel recebia Ciro triunfantemente, celebrando-o como libertador. Ciro morre em 530 deixando a cargo de seu filho, Cambises, a continuidade de suas conquistas e consolidação do império. Contudo, Cambises morre prematuramente sem deixar sucessor. O Império estava comprometido, quando impõe-se Dario I ( ), e vai consolidar a dominação persa iniciada com Ciro. Dominação Persas

O tema central na profecia de Ageu é o templo, e coincidentemente, Ciro era restaurador de cultos e templos. Em Esdras, temos o decreto de Ciro editado em 538 para reconstrução deste mesmo templo tratado no livreto de Ageu. A dominação assírio-babilônica foi implantada à custa de demolições e imposições de seus usos e costumes. Temos a data de 538 – decreto de Ciro – e a profecia de Ageu 520, retomando o tema da reconstrução do templo. Tema central - Templo

Portanto, podemos perceber que do Decreto de Ciro até 520 pouco ou nada mudou em Judá, apenas que a dominação babilônica cessara e a persa estava em desenvolvimento. Em 525 a incorporação da Palestina ao império persa se concretiza como estratégia rumo ao Egito. Incorporação Palestina

Em Judá o cenário é de pobreza profunda, e agora se instaura com os seguintes personagens: Remanescentes Retorno dos exilados Representantes persas Cenário em Judá

Exilados: Retorno imbuídos dos novos tempos que sopravam. Desejavam a reconstrução do templo que estava em ruínas desde 587. Seus interesses eram casados com o interesse do império. Remanescentes em Judá ou chamados judaítas: Esta era a maior parte da população. A princípio nos parece que Judá fora despovoado, mas os camponeses permaneceram, e agora recebem aqueles que haviam sido exilados. Aqui o principal projeto era a expectativa por um novo rei. Um rei que fosse descendente de Davi. Interesses divergentes

Uma das características da dominação persa, era a colocação de representantes do próprio povo dominado, para serem porta voz junto ao império. Daí temos representantes judeus imbuídos de poder persa: Zorobabel, Filho de Salatiel, governador de Judá. Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote. Ainda Ciro

Os persas costumavam colocar pessoas que eram denominadas “olho do rei” Os persa dividiam os territórios dominados em regiões chamadas Satrapias, que eram dominadas pelo sátrapas. Os sátrapas eram enviados pelo rei para informar. Ou seja, Zorobabel era informante do império. Sátrapas

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Clique para editar o formato do texto da estrutura de tópicos 2.º Nível da estrutura de tópicos  3.º Nível da estrutura de tópicos 4.º Nível da estrutura de tópicos  5.º Nível da estrutura de tópicos  6.º Nível da estrutura de tópicos  7.º Nível da estrutura de tópicos  8.º Nível da estrutura de tópicos 9.º Nível da estrutura de tópicosClique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Clique para editar o formato do texto da estrutura de tópicos 2.º Nível da estrutura de tópicos  3.º Nível da estrutura de tópicos 4.º Nível da estrutura de tópicos  5.º Nível da estrutura de tópicos  6.º Nível da estrutura de tópicos  7.º Nível da estrutura de tópicos  8.º Nível da estrutura de tópicos 9.º Nível da estrutura de tópicosClique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Clique para editar o formato do texto da estrutura de tópicos 2.º Nível da estrutura de tópicos  3.º Nível da estrutura de tópicos 4.º Nível da estrutura de tópicos  5.º Nível da estrutura de tópicos  6.º Nível da estrutura de tópicos  7.º Nível da estrutura de tópicos  8.º Nível da estrutura de tópicos 9.º Nível da estrutura de tópicosClique para editar os estilos do texto mestre Na visão dos persas A relação entre o império e o povo era intermediada pelo Templo. O templo era o local de arrecadação dos impostos. (Neemias 5) O templo é o local de comunhão entre Deus e seu povo. O local onde o sacerdote apresenta a Deus os delitos do povo para remissão de seus pecados. Templo Na visão dos judaitas

Da tradição hebraica, o principal ponto criticamente discutido é o sistema de pensamento que preconiza uma relação de causa-efeito, típico da sabedoria clássica de Israel. Neste sentido, tradicionalmente, afirmava-se que a causa da graça ou da desgraça na vida das pessoas residia em suas próprias ações. Neste jeito de pensar, em últimos casos, o ser humano é sempre responsável pelo seu próprio destino, porém sempre dentro de uma concepção retributiva. Assim, o zelo no trabalho conduziria a bem-estar social e riqueza, e ser sábio conduziria a estima e consideração. Desgraças adviriam conseqüentemente da negligência ou dos pecados do ser humano. É muito provável que tal tipo de pensamento tenha sido manejado sobretudo pelas elites e também pelo sacerdócio a partir do templo. Teologia da retribuição

A atuação de Ageu se dá no Sec VI AC, e é descrita em um folheto divididos em dois Capítulos e 38 versos. Trata-se do primeiro de 3 escritos posteriores ao exílio Babilônico. Ageu foi contemporâneo ao Profeta Zacarias. Seu ministério se deu por aproximadamente 4 meses. Ageu

Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Pouco se sabe realmente sobre Ageu. O nome Ageu (haggay) no hebraico, está relacionado a uma palavra que significa festa (hag). Ageu é pois aquele que nasceu em dia de festa. Em Ageu não encontramos a menção ao pai do profeta, levando a crer que não era de origem muito nobre, e que não era um dos que retornavam do exílio.

Não é a pessoa mas sim a missão que tem valor. Ageu é fenômeno da comunidade. Não é a genialidade ou a espiritualidade de Ageu que dá a importância de sua atuação. A mensagem é mais importante que seu portador

Ageu profetiza em 3 oportunidades: 2º ano do rei Dario, 6º mês, 1º dia (29/08/520) 2º ano do rei Dario, 7º mês, 21º dia (17/10/520) 2º ano do rei Dario, 9º mês, 24º dia (18/12/520) Por que a precisão em datar os acontecimentos ? Localização histórica

Relacionamento das datas 6º mês, 1º dia (29/08/520) – As colheitas de cereais e de frutas estavam feitas, portanto o ano agrícola da Palestina chegava ao final. 7º mês, 21º dia (17/10/520) – Festa dos tabernáculos, a festa da colheita e de virada do ano. 9º mês, 24º dia (18/12/520) – A natureza se recupera vigorosamente dos meses de seca de verão. Relação data x eventos