Coreia do Norte e Bomba H No dia 6 janeiro de 2016, o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) registrou terremoto de 5,1 graus na escala Richter,

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Definição: conflito político, ideológico e militar entre as duas grandes potências do pós-2ª Guerra Mundial: X EUA CAPITALISMO URSS COMUNISMO.
Advertisements

DIVISÃO MUNDO: NORTE E SUL.
A GEOGRAFIA DO PODER.
A Segunda Guerra Mundial
1914 – 1918.
Coréia do Norte.
Guerra Fria Geografia.
Definição: conflito político, ideológico e militar entre as duas grandes potências do pós-2ª Guerra Mundial: X EUA CAPITALISMO URSS COMUNISMO.
Definição: conflito político, ideológico e militar entre as duas grandes potências do pós-2ª Guerra Mundial: X EUA CAPITALISMO URSS COMUNISMO.
ENERGIA NUCLEAR.
Socialismo.
Socialismo.
ESTADOS UNIDOS X UNIÃO SOVIÉTICA
Aulão de Revisão Geografia – 7ª série. Regionalização Regionalizar consiste em identificar áreas do planeta que possuam características comuns. Divisão.
Coreia do Norte.
HIROXIMA&NAGASÁQUI Pedro Alexandre nº7.
MÓDULO 2 GEOGRAFIA E GEOPOLÍTICA
6 de agosto de 1945.
TERÁ CHEGADO O MOMENTO DE SENTIR SAUDADES DA SEGURANÇA RELATIVA DA GUERRA FRIA?
Guerra Fria.
RADIOATIVIDADE.
2º Guerra Mundial.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL ( )
Reconstrução e Politica de Blocos
Escola Adventor Divino de Almeida Professora: Sandra Cayres Alunas: Carla Aparecida,Jéssica Lima, Keyna Luany Série 2º ano “A”
América Central Prof. Rudimir.
2ª Guerra Mundial.
ORDEM MUNDIAL 1945 O mundo em 1945 Com a aproximação do final da Segunda Guerra Mundial, uma nova ordem internacional se delineava. No primeiro semestre.
GUERRA DA CORÉIA ARTILHARIA EUA E CORÉIA DO SUL
A ESCALADA ARMAMENTISTA E O INICIO DA ERA ESPACIAL
Gastos Militares – Guerra Fria
IMAGENS DO TIBETE. IMAGENS DO TIBETE REVOLUÇÃO DA CORÉIA.
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL ( )
A trajetória da Coreia do norte
RELAÇÕES POLÍTICAS E ECONÔMICAS NO ESPAÇO MUNDIAL
A Nova Ordem Mundial e os Estados Unidos
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL ( )
Bruno Mota Mecânica 1 Joinville, 9 de maio de 2013.
Mapas de Israel Fonte: BBC
A REGIONALIZAÇÃO IDEOLÓGICA E SOCIOECONÔMICA DO ESPAÇO MUNDIAL
 A ordem internacional que se inicia após a II Guerra Mundial  O sistema que se procurou edificar em 1945, na Conferência de S. Francisco, apresentava.
Segunda guerra mundial. O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam.
A Revolução Russa A Rússia Pré-Revolucionária Monarquia Absolutista
Afonso E. V. Lopes Sismicidade Mundial Outubro de 2011.
A GUERRA DA CORÉIA (1950 – 1953) 9º Ano A e B – (3º Bimestre)
Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)
REVOLUÇÃO CHINESA Revolução Chinesa
REAÇÕES NUCLEARES NO INTERIOR DAS ESTRELAS
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
GUERRA FRIA- PAZ IMPOSSÍVEL, GUERRA IMPROVÁVEL
GUERRA FRIA Nem tudo são flores
Central Nuclear Central nuclear é uma instalação industrial empregada para produzir electricidade a partir de energia nuclear, que se caracteriza pelo.
Capitalismo versus Comunismo
Coreia do Norte Coreia do Sul
Rosa de Hiroshima...2:30 Música: Eva...3:01.
GEOPOLÍTICA MUNDIAL.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL ( ) Do avanço fascista ao Dia D
PIBID Seminários de Física
Hegemonia dos EUA Influência Cultural: músicas, alimentação vestuário e língua Poderio Econômico: 20% do PIB global Capacidade Militar sem paralelo Causas.
Prof. Carlos Nasser. 1.Resquícios do Tratado de Versalhes  “única culpada”  exagero de punições  Resultado: desejo de vingança. 2.Crise de 29  aprofundamento.
ÍNDICE “UMA CONTINUAÇÃO DA ANTERIOR” A GUERRA (1939–1945)
Da queda da monarquia à formação da URSS.
Terremoto de 5,2 graus ocorreu a 270 km do litoral de São Paulo
Professor: Israel Frois Turma: 1° ANO
Segunda Guerra Mundial ( ). Causas Vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se.
Acordo nuclear muda o jogo no Oriente Médio Jornal Mundo – 3ª edição Reportagem de capa Páginas 6 a 9.
A Primeira Guerra Mundial
A GUERRA FRIA. DEFINIÇÃO: - Período da História que vai do final da II Guerra Mundial à Queda do Muro de Berlim (1945/1989) Conferência de Ialta Demolição.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL PARTE II Natania A S Nogueira
Transcrição da apresentação:

Coreia do Norte e Bomba H No dia 6 janeiro de 2016, o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) registrou terremoto de 5,1 graus na escala Richter, com epicentro a 376 km a nordeste de Pyongyang, capital da Coreia do Norte. Pouco depois, a jornalista de um programa da TV estatal norte- coreana confirmou a explosão de uma bomba de hidrogênio, também conhecida como bomba H ou bomba termonuclear. O anúncio coreano fez a ONU mobilizar o Conselho de Segurança para tomar medidas de retaliação. O organismo considerou o teste uma “clara ameaça à paz e à segurança mundiais”.

Dúvida A bomba de hidrogênio é considerada a mais devastadora das armas do planeta. Ela tem uma potência até mil vezes maior que a bomba atômica na liberação de energia. Não se sabe se o teste coreano foi verdadeiro. Se confirmado, esta terá sido a quarta detonação nuclear norte-coreana, com a diferença de que as antecessoras foram armas de plutônio, menos poderosas.

Objetivos A agência de inteligência da Coreia do Sul acredita que o teste foi feito com uma bomba atômica menor, de fissão, pois se a bomba H tivesse sido realmente detonada, o impacto dos abalos sísmicos teria sido maior. A onda sísmica gerada pela explosão se propaga subterraneamente de modo que pode ser medida mesmo a grandes distâncias. Analistas acreditam que o teste foi uma tentativa da Coreia do Norte de intimidar sua vizinha, a Coreia do Sul, e os Estados Unidos, considerados seus principais inimigos. Com a bomba H, o governo de Kim Jong-un a passa a ter uma vantagem para desestabilizar qualquer nação.

Situação não resolvida No início do século 20, a Coreia vivia sob o domínio do Japão. Após a Segunda Guerra Mundial, o país foi dividido em dois. A União Soviética estabeleceu sua zona de influência ao norte, enquanto os Estados Unidos ficou no sul. Em 1950, a Coreia do Norte invade a vizinha e começa uma guerra que teve duração de três anos. Nunca foi formalizado um tratado de paz e até hoje as duas Coreias vivem em permanente estado de tensão.

Funcionamento e potencial destrutivo Os átomos de alguns elementos químicos têm propriedades para, através de reações nucleares, transformar massa em energia. Existem várias tecnologias de construção de explosivos nucleares. Uma bomba precisa de um mecanismo que libere energia para a explosão. A bomba atômica detonada no Japão é baseada na quebra de átomos pesados, como plutônio e urânio. O processo é conhecido como fissão nuclear, quando o centro atômico é quebrado para liberar a energia. Quando um átomo de urânio se quebra, seus fragmentos provocam sucessivamente a quebra de outros núcleos. Ou seja, gera uma reação em cadeia.

A quebra de menos de 1 quilo de matéria foi o suficiente para arrasar a cidade japonesa de Hiroshima no final da Segunda Guerra Mundial. Na bomba conhecida como “Little Boy”, a matéria se desintegrou e liberou energia equivalente a 15 mil toneladas de dinamite. A bomba H é diferente porque opera pelo sistema de fusão nuclear, uma tecnologia mais complexa. Ela gera energia para a explosão fundindo átomos. Dois isótopos de hidrogênio, o deutério e o trítio, se unem para formar um átomo de hélio, elemento químico mais pesado. Isso provoca um potencial destrutivo maior que o da bomba de fissão.

Guerra Fria e bombas nucleares Após a Segunda Guerra ( ), duas potências emergiram: os Estados Unidos e a União Soviética. Os dois países entraram em disputa mundial pela hegemonia militar, política e econômica do mundo. Começava o período denominado Guerra Fria, um conflito sem confronto direto, marcado por uma corrida armamentista e espacial. As duas nações conquistaram a tecnologia da bomba atômica e por causa dessas poderosas armas evitavam se destruir, ao mesmo tempo em que aumentaram suas áreas de influência. O maior medo era a iminência de uma guerra nuclear que destruiria o planeta.

Coreia do Norte e Guerra Fria A Coreia do Norte é fruto do final da Guerra Fria. Com a Coreia dividida entre o socialismo e o capitalismo, dois Estados bem diferentes surgiram - a República da Coreia, apoiada pelos Estados Unidos, no sul, e a República Democrática da Coreia, ao norte, com um líder, Kim Il- sung, que havia sido treinado pelo Exército Vermelho. Desde o fim da Guerra Fria, a proliferação nuclear tornou-se a maior ameaça já conhecida à vida na Terra. Pelo menos nove países possuem armas nucleares no mundo hoje: Estados Unidos, Rússia, China, Grã- Bretanha, França, Índia, Paquistão, Israel e a Coreia do Norte.

Tratado de Não Proliferação Países como Estados Unidos, Rússia, Inglaterra, França e China criaram em 1968 o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP). Mais de 100 países integram o acordo que busca controlar a produção nuclear no mundo, sob controle da Agência Internacional de Energia Atômica. No entanto, países como Coreia do Norte não assinaram o tratado e, por isso, são alvo de sanções econômicas e políticas dos signatários. Recentemente o Irã aceitou as exigências da AIEA e teve sanções retiradas.