Brasil século XIX: a queda do Império

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Transcrição da apresentação:

Brasil século XIX: a queda do Império

Movimento abolicionista Fim da Guerra do Paraguai A Crise do Império Movimento abolicionista Década de 70 Fim da Guerra do Paraguai Republicanismo

Consequências da guerra O desgaste com a Guerra do Paraguai a classe média (republicanismo) Consequências da guerra Muitas baixas O imperador perde suas principais bases de sustentação: Os militares (desejo de maior participação política) escravismo (crescimento do movimento abolicionista).

Modelo econômico brasileiro Urbanização Capital inglês Financiamento dos produtores de café Investimento nas ferrovias O modelo econômico brasileiro voltado para a agricultura de exportação não permitiu o desenvolvimento industrial, gerando uma dependência frente aos países desenvolvidos industrialmente. O principal produto brasileiro na segunda metade do século XIX é o café.

A crise do escravismo brasileiro Sistema de exploração adotado pelos portugueses Plantation Monocultor Latifúndio Escravista Agroexportador

A crise do escravismo brasileiro A Segunda Revolução industrial trouxe modificações no cenário mundial, especialmente no que diz respeito a ampliação do mercado consumidor (fim da escravidão), a interligação comercial (infraestrutura portuária e ferroviária) e a extração de matéria prima no terceiro mundo. Interesse inglês pelo fim da escravidão: aumento da clientela, exploração do território africano com objetivo imperialista. Fim do tráfico de escravos Lei Bill Aberdeen (1845) Lei Eusébio de Queirós (1850)

Efeitos da crise do escravismo Governo brasileiro e fazendeiros procuram uma alternativa ao decréscimo da mão de obra. Comércio interno de escravos – Nordeste para Sudeste. Queda na oferta de mão de obra escrava e aumento da violência contra os escravos. Aumento das revoltas de cativos, fazendo com que parte da elite veja os escravos como um risco tanto econômico quanto social. Os fazendeiros do centro-sul temem o clima de insegurança e a perda de lucros geradas pelas revoltas.

Efeitos da crise do escravismo Fazendeiros do Nordeste temem perder a base de seus poderes econômico e social (escravidão). Após a Guerra do Paraguai os escravos esperavam a liberdade e os fazendeiros indenização, fatos que não ocorrem. Parte da elite rompe com o Império e aumentam as revoltas dos cativos.

Leis na crise do escravismo Lei do Ventre Livre (1871) – liberdade aos filhos de escravos nascidos após a promulgação desta lei. Ficam sob a tutela da mãe e do proprietário até a maioridade. Lei dos sexagenários (1885) – libertam os escravos com mais de 60 anos. Os fazendeiros do centro-sul temem o clima de insegurança e a perda de lucros geradas pelas revoltas. As leis ampliam a distância entre proprietários e governo. Nesse período ocorrem o fluxo de imigrantes europeus para o Sudeste e iniciam os movimentos abolicionistas. Enquanto a elite nordestina desejava a manutenção da escravidão, a do Sudeste via na vinda de imigrantes europeus a solução de parte da crise do escravismo. Lei Áurea (1889)– abolição da escravatura.

Manifesto Republicano (1873) Críticas à política econômica do Império O Republicanismo e o Positivismo Pouco incentivo do governo ao setor. Manifesto Republicano (1873) Críticas à política econômica do Império Pequena representação dos paulistas junto ao governo imperial, tomado pela elite nordestina e pelos administradores imperiais do Rio de Janeiro. Documento redigido durante uma convenção realizada pela elite cafeicultora na cidade de Itú. Projeto republicano paulista Impostos investidos no desenvolvimento regional Federalismo Incentivar a imigração de mão de obra estrangeira

A Questão Religiosa A Igreja Católica critica D. Pedro II pelas suas interferências na instituição através do “Padroado Régio” e na interferência do imperador na luta do Bispo do Rio de Janeiro contra a maçonaria nos quadros eclesiásticos. O episódio desencadeador do conflito ocorreu em 1872, quando o padre Almeida Martins foi suspenso por usar terminologia maçônica ao elogiar o Visconde de Rio Branco pela Lei do Ventre Livre. A intromissão do rei, através do direito de Padroado, resultou em processo e prisão do Bispo Dom Pedro Maria de Lacerda, anistiado somente em 1875.

A Questão Militar A Guerra do Paraguai representou, para o exército brasileiro, um momento de organização e profissionalização institucional. Fato este que resultou, em conjunção com o ideal positivista do coronel Benjamin Constant, no ascendente desejo dos militares de participar ativamente da vida política brasileira. O descontentamento dos militares em relação as medidas tomadas por D. Pedro II, aproximou-os do movimento republicano, do abolicionismo, assim como dos cafeicultores paulistas - defensores do federalismo.

A Questão Militar A divulgação da opiniões políticas defendidas pelos militares levou o governo de D. Pedro II a censurar e punir os rebeldes. Foi o caso do tenente-coronel Senna Madureira transferido para o Rio Grande do Sul pelo seu ato pró-abolicionista e de Deodoro da Fonseca, transferido para o Rio de Janeiro após negar-se a punir militares gaúchos que fizeram críticas públicas ao imperador. Desta série de eventos surgiu o Clube Militar, cujo primeiro presidente foi Deodoro. O próprio, tornou-se o porta-voz do Exército em sua defesa da abolição e do republicanismo.

Proclamação da República O clima de animosidade entre o exército e o Imperador chegou ao seu limite com a nomeação do Visconde de Ouro Preto como chefe do Conselho de ministros para a realização de reformas políticas. Em 15 de novembro de 1889, Deodoro da Fonseca, acompanhado por uma tropa, destitui o Conselho do Império e os comandantes militares. Estava proclamada a República – sem o menor indício de participação popular.

Ângelo Agostini HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO