OS GOVERNOS POPULISTAS NO BRASIL

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Transcrição da apresentação:

OS GOVERNOS POPULISTAS NO BRASIL

1 – O Populismo “O sentido de "populismo" que passou para a história tem uma carga semântica altamente negativa. Os políticos populistas são estigmatizados como enganadores do povo, por suas promessas jamais cumpridas e como aqueles capazes de articular retórica fácil com falta de caráter (GOMES, 2001). O sentido negativo não diz respeito apenas à figura do político populista, mas ao fenômeno como um todo, pois só é possível a eleição de um populista por eleitores que não sabem votar ou que sempre se comportam de maneira dependente, como se estivessem à espera do "príncipe encantado". Mas nem sempre foi esse o significado de populismo. No início do século XX, lembra Jorge Ferreira, ser considerado populista no Brasil era um elogio. Em pesquisas em arquivos de jornais, o autor encontrou algumas menções a "populismo" e "populista" em sentido positivo, utilizadas em discursos dos próprios políticos. Populista, no caso, era aquele que estava próximo do povo, ouvia suas aflições e conseguia compreendê-lo. Sentido comum em sociedades nas quais as elites políticas encontram-se distante das massas: onde não há canais de interlocução convencionais, o povo busca alternativas para ver atendidas suas demandas.” http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-44782001000200012&script=sci_arttext

“Sua característica básica é o contato direto entre as massas urbanas e o líder carismático, supostamente sem a intermediação de partidos ou corporações. Para ser eleito e governar, o líder populista procura estabelecer um vínculo emocional (e não racional) com o "povo". ”

2 – A Redemocratização: o governo Dutra (1946 – 1951) Guerra Fria Política Assembléia Constituinte Aproximação com os EUA Economia Liberalismo Plano Salte Saúde Alimentação Transporte Energia

3 – O Governo Getúlio Vargas (1951 – 1954) Guerra Fria Política Nacionalismo Economia Industrialização Petrobras Eletrobras BNDES

3.1 – Crise e fim do governo Vargas Greves Oposição – UDN

3.1 – Crise e fim do governo Vargas Aumento do Salário Mínimo em 100% Atentado na Rua Toneleros

Carta Testamento de Getúlio Vargas "Mais uma vez, a forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.     Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.

Não querem que o povo seja independente Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.       Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.

Escolho este meio de estar sempre convosco Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.       E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História." (Rio de Janeiro, 23/08/54 - Getúlio Vargas)

4 – GOVERNO JUSCELINO NUVEM GOLPISTA NO AR 4.1 - POLÍTICA General Teixeira Lott 4.1 - POLÍTICA Estabilidade Desenvolvimentismo 4.2 - ECONOMIA Plano de Metas Energia Transporte Alimentação Indústria Educação

DESENVOLVIMENTISMO x NACIONALISMO 4.2.1 - INVESTIMENTO ESTRANGEIRO Willys Ford Volkswagen General Motors ABC PAULISTA 4.2.2 - INVESTIMENTO ESTATAL Usiminas Cosipa Hidrelétrica de Três Marias Hidrelétrica de Furnas Brasília DESENVOLVIMENTISMO x NACIONALISMO

5 – GOVERNO JÂNIO QUADROS “Para varrer a corrupção!” 5.1 - POLÍTICA UDN Populismo “Independência”

5.2 - ECONOMIA  RENÚNCIA DE JÂNIO Inflação Dívida Externa Arrocho (congelamento de salários, fim de subsídios)  RENÚNCIA DE JÂNIO “tentativa de golpe?”

Com a renúncia de Jânio Quadros, a presidência caberia ao vice João Goulart, popularmente conhecido como Jango. No momento da renúncia de Jânio Quadros, Jango se encontrava na Ásia, em visita a República Popular da China. O presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli, assumiu o governo provisoriamente. Porém, os grupos de oposição mais conservadores representantes das elites dominantes e de setores das Forças Armadas não aceitaram que Jango tomasse posse, sob a alegação de que ele tinha tendências políticas esquerdistas. Não obstante, setores sociais e políticos que apoiavam Jango iniciaram um movimento de resistência.

Campanha da legalidade e posse O governador do estado do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, destacou-se como principal líder da resistência ao promover a campanha legalista pela posse de Jango. O movimento de resistência, que se iniciou no Rio Grande do Sul e irradiou-se para outras regiões do país, dividiu as Forças Armadas impedindo uma ação militar conjunta contra os legalistas. No Congresso Nacional, os líderes políticos negociaram uma saída para a crise institucional. A solução encontrada foi o estabelecimento do regime parlamentarista de governo que vigorou por dois anos (1961-1962) reduzindo enormemente os poderes constitucionais de Jango. Com essa medida, os três ministros militares aceitaram, enfim, o retorno e posse de Jango. Em 5 de setembro Jango retorna ao Brasil, e é empossado em 7 de setembro. 

6 – GOVERNO JOÃO GOULART “Comunista?” Sociedade dividida Rede pela Legalidade Parlamentarismo 6.1 - NACIONALISMO REFORMISTA Crise Plano Trienal Apoio: UNE, JUC, AP, LIGAS CAMPONESAS Reformas de Base (Comício pelas Reformas, 13 de março)

As Reformas de Base Agrária Administrativa Bancária Tributária Eleitoral Educacional

Plebiscito

Marcha de Deus com a Família pela Liberdade

Marcha da Família com Deus pela Liberdade

CRISE A situação da economia se deteriorou, provocando o acirramento dos conflitos de natureza classista. Todos esses fatores levaram, de forma conjunta, a uma enorme instabilidade institucional, que acabou por dificultar a governabilidade. Nessa conjuntura, o governo tentou mobilizar setores das Forças Armadas, como forma de obter apoio político, mas isso colocou em risco a hierarquia entre os comandos militares e serviu como estímulo para o avanço dos militares golpistas. Em 1964, a sociedade brasileira se polarizou. As classes médias, as elites agrárias e os industriais se voltaram contra o governo e abriram caminho para o movimento dos golpistas.

O GOLPE DE 1964 1º de Abril Período Sombrio