PERDÃO Os Prazeres da Alma Escola de Evangelização de Pacientes

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Transcrição da apresentação:

PERDÃO Os Prazeres da Alma Escola de Evangelização de Pacientes Grupo Espírita Guillon Ribeiro

Qual é a meta de todos nós? “Toda criatura deseja a paz e a felicidade e quer afastar de si o sofrimento e a amargura. Essa é a ‘meta de excelência’ de todos os seres humanos”. (HAMMED. Os prazeres da alma, lição “Perdão”) Todos procuramos fazer o “melhor” em nossas tarefas. Mas é notório que nem sempre alcançamos o patamar ideal desejado, ao contrário, com frequência tomamos decisões equivocadas. Por isso, é necessário entender o que é esse “melhor”...

O que é esse “melhor”? “O entendimento do nosso ‘melhor’ depende do grau de raciocínio lógico ou da situação que estamos vivenciando. Todo procedimento é compreensível e pro- veitoso em determinado contexto de vida.” (HAMMED. Os prazeres da alma, lição “Perdão”) Vê-se que nosso entendimento do que seja o “melhor” é correspondente às nossas aquisições intelectuais, às experiências que acumulamos em nossa vida espiritual e, ainda assim, está condicionada às situações que vivenciamos.

Maturidade espiritual “Quando tomamos atitudes baseadas em mágoas e ressentimentos, é porque supúnhamos que isso nos parecia ‘melhor’. Sempre agimos conforme a nossa maturidade espiritual do momento para decidir e resolver nossas dificuldades existenciais”. (HAMMED. Os prazeres da alma, lição “Perdão”) Como não podemos responder por aquilo que ainda não possuímos (em matéria de valores intelecto-morais), é certo que nossas atitudes refletem o que podemos fazer de “melhor” até o momento. Notemos que Hammed se refere à maturidade espiritual, pois é comum pessoas de avançada idade (material, e, portanto, consideradas “maduras”) agirem de forma imatura e vice-versa.

Podemos errar? E o que fazer? “Pressupõe-se que, quando alguém pede desculpa, é porque reconheceu seu erro e solicita reconciliação pelo ato impensado e pelo comporta- mento equivocado”. (HAMMED. Os prazeres da alma, lição “Perdão”) Em nossa atual condição evolutiva, certamente cometeremos falhas e muitas delas afetarão nosso próximo. Nessas circunstâncias necessária se faz a reconciliação.

O que significa pedir desculpas? “É a atitude de quem se conscientizou de ter ofendido, contrariado ou aborrecido outrem. Em outras palavras, quem pede desculpa quer dizer: retira a culpa que há em mim, pois me sinto responsável pelo mal que te causei”. (HAMMED. Os prazeres da alma, lição “Perdão”)

Por que pedir desculpas não basta? “No entanto, existem indivíduos que, a cada momento e de forma irrefletida, fazem uso da palavra ‘desculpa’. Repetem-na sistematicamente durante anos e anos, porém continuam perpe- tuando os mesmos erros e agressões.” (HAMMED. Os prazeres da alma, lição “Perdão”) Em muitas situações temos dificuldades de assumirmos a postura correta diante de fatos e situações e, aí, damos vazão ao nosso orgulho e, principalmente, ao egoísmo extravasando mais uma face de nossas imperfeições: o desculpismo.

Desculpismo Denominada como desculpa social, “simplesmente atravessa as barreiras da boca de forma impensada; pode ser uma manobra ardilosa ou um pretexto para evitar dificuldades futuras diante de situações difíceis.” (HAMMED. Os prazeres da alma, lição “Perdão”) “Desculpismo sempre foi a porta de escape dos que abandonam as próprias obrigações.” (EMMANUEL. Palavras de Vida Eterna, cap. 128) A desculpa social é a negação do que devemos realizar de progresso moral, é quando não cumprimos com o dever de aprimorar nossa personalidade, de transformar nossas atitudes, a partir do reconhecimento de nossas imperfeições. A desculpa conscientizada, ao contrário, “sai do ‘coração conscientizado’, da alma verdadeiramente arrependida.” (Hammed)

Perdão e as boas ações “[...] Aquele que pede a Deus o perdão de suas faltas não o obtém senão mudando de conduta. As boas ações são as melhores preces, porque os atos valem mais que as palavras.” (ALLAN KARDEC. O Livro dos Espíritos, perg. 661) Pedir desculpas, mesmo vestidas de arrependimento sincero, é apenas o primeiro passo. Imprescindível que, em seguida, a criatura promova mudanças concretas de atitudes.

Autoperdão e remorso “[O autoperdão] É quando passamos a entender que nossos aparentes defeitos são, só e exclusivamente, potenciais a ser desenvolvidos. [...] Perdoar-nos elimina a ideia fixa no remorso por algo que aconteceu ontem e a ansieda- de do que poderá ser revelado ou vir a acontecer amanhã.” (HAMMED. Os prazeres da alma, lição “Perdão”) Nesse processo de reparação, o autoperdão é essencial, pois, sem ele, o indivíduo paralisa e se deixa consumir pelo remorso.

Nós e o autoperdão “O autoperdão consiste em fazer o nosso melhor hoje, abandonar as mágoas do passado e curar as dores do presente e, ao mesmo tempo, legitimar nossos projetos de vida para o futuro”. (HAMMED. Os prazeres da alma, lição “Perdão”) “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.” Chico Xavier “... não significa paralisarmos nossas atividades evolutivas, acomodando-nos em nossas deficiências, fragilidades ou incapacidades, mas, sim, libertar-nos dos fardos pesados da autopunição que carregamos desnecessariamente.” (Hammed)

Perdoar o outro “À medida que perdoamos nossos desacertos, começamos também a perdoar as faltas dos outros. Quanto mais compreendermos o outro, avaliando e validando o que ele pensava e como se sentia na hora da indelicadeza, mais facilmente aprenderemos a nos perdoar. ” (HAMMED. Os prazeres da alma, lição “Perdão”) O perdão estabelece, assim, um ciclo virtuoso: o autoperdão nos credencia a perdoar o outro com mais facilidade, pois mais claramente compreendemos as dificuldades de outrem. E, compreendendo o outro, adquirimos maior nitidez ao olharmos para nós mesmos, compreendendo-nos melhor.

Perdão e alívio “Basta utilizarmos o perdão e, imediatamente, começa- remos a sentir conforto e alívio, pois descarregamos os pesados fardos de culpa, vergonha e perfeccionismo.” (HAMMED. Os prazeres da alma, lição “Perdão”)

Compreendendo dificuldades “[...] perdoar é, acima de tudo, a habilidade de compreender dificuldades.” (HAMMED. Os prazeres da alma, lição “Perdão”) Compreender nossas próprias dificuldades (autoperdão) e as alheias (perdão ao próximo). Perdoar é a habilidade de reconhecer que tanto nós próprios quanto o outro possuímos necessidades, limitações, aspectos a serem desenvolvidos e que devemos, pois, ser indulgentes para com as imperfeições alheias se quisermos merecer tal indulgência. Compreendendo dificuldades