AVALIAÇÃO DE CENÁRIOS REGULATÓRIOS PARA A MICROGERAÇÃO NO BRASIL E SEUS IMPACTOS NO HORIZONTE 2015-2024 Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição.

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Transcrição da apresentação:

AVALIAÇÃO DE CENÁRIOS REGULATÓRIOS PARA A MICROGERAÇÃO NO BRASIL E SEUS IMPACTOS NO HORIZONTE Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição – SRD/ANEEL Marco Aurélio Lenzi Castro Brasília- DF 18/8/2015

 Objetivo, definições e conceitos  Cenário atual  Projeções Horizonte  Impactos  Conclusão Agenda

Objetivo Estimar o número de consumidores residenciais e comerciais que irão instalar microgeração solar fotovoltaica no horizonte considerando diferentes cenários da regulação e os respectivos impactos econômicos nos principais atores envolvidos: consumidores, distribuidoras, União e Estados.

Cenário Regulatório - Definições Micro GD < 100 kW< 100 kW Fonte incentivadaFonte incentivada Conectada na D com unidade consumidoraConectada na D com unidade consumidora Mini GD 100 – 1000 kW100 – 1000 kW Fonte incentivadaFonte incentivada Conectada na D com unidade consumidoraConectada na D com unidade consumidora Sistema de compensação Net meteringNet metering Para micro e mini GDPara micro e mini GD

Sistema de compensação de energia elétrica  Troca de energia entre C e D, sem circulação de $. A rede é uma bateria virtual.  Não é um modelo de comercialização de energia.

Cenário Atual

Projeções Metodologia Utilizou-se a Teoria da Difusão de Inovações¹ 1. ROGERS, E. The Diffusion of Innovations. The Free Press, New York, USA, 5th edition, EPE. Nota Técnica DEA 19/14: Inserção da Geração Solar Fotovoltaica Distribuída no Brasil - Condicionantes e Impactos. Rio de Janeiro, Fonte: EPE (2014) ²

3. KONZEN, G. Difusão de sistemas fotovoltaicos residenciais conectados à rede no Brasil: uma simulação via modelo de Bass. 108 p. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Energia, USP. São Paulo, SP., O modelo matemático adotado³ utiliza a seguinte equação: - F(t) é a função de distribuição acumulada; - p é o coeficiente de inovação; e - q é o coeficiente de imitação. Projeções Metodologia Fonte: Konzen (2014)

Mercado potencial residencial: consumidores com consumo mensal >= 400 kWh Mercado potencial comercial: 5% do total de consumidores comercial. Referências: EPE (2014) e ANEEL (2014) Projeções Premissas

Mercado residencialMercado comercial Obs: 1. valores constantes dos módulos e inversores ao longo do tempo. 2. custo nulo de O&M. 3. Substituição do inversor no ano 15. Potência (kWp)3 Degradação anual0,5% Vida útil (anos)25 Tarifa residencialmar/15 Custo (R$/kWp)8.000 Adequação da Medição (R$)0 Custo Disponibilidade (kWh)100 Substituição do inversor (R$/kW)2.000 Consumo após GD (%)60% Energia compensada (%)55% Potência (kWp)10 Degradação anual0,5% Vida útil (anos)25 Tarifa residencialmar/15 Custo (R$/kWp)8.000 Adequação da Medição (R$)0 Custo Disponibilidade (kWh)100 Substituição do inversor (R$/kW)1.750 Consumo após GD (%)27% Energia compensada (%)24% Projeções Premissas

Projeções Cenários Cenário A: manutenção das regras vigentes da REN 482/12; Cenário B: permitir que UCs localizadas em áreas contíguas participem do sistema de compensação de energia elétrica; Cenário C: cenário A com adesão ao Convênio ICMS 16/2015; Cenário D: cenário B com adesão ao Convênio ICMS 16/2015;

Projeções Resultados

Projeções Resultados

Impactos relação custo-benefício

Relação custo-benefício = 0,25 Impactos relação custo-benefício

Impactos

 Este artigo apresenta a metodologia utilizada na Análise de Impacto Regulatório da revisão da REN nº 482/2012, objeto da AP 26/2015.  Pode-se concluir que há uma grande oportunidade de acelerar a adoção da microgeração entre os consumidores residenciais e comerciais com a revisão da norma pela ANEEL, uma vez que os impactos resultantes são positivos para a sociedade. Conclusão

Muito Obrigado! Marco Aurélio Lenzi Castro Especialista em Regulação Agosto/2015 Brasília - PR Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição – SRD