“Agir contra a Gripe A” O papel dos estabelecimentos de educação e ensino Maria Neto Responsável pela área funcional da Promoção e Protecção da Saúde Responsável.

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Transcrição da apresentação:

“Agir contra a Gripe A” O papel dos estabelecimentos de educação e ensino Maria Neto Responsável pela área funcional da Promoção e Protecção da Saúde Responsável pelo Programa Nacional de Saúde Escolar na região Norte Adjunta da Delegada Regional de Saúde do Norte

O vírus da Gripe A(H1N1)v : é um novo vírus que afecta os seres humanos; contém genes das variantes humana, aviária e suína. A Gripe A manifesta-se, de um modo geral, como um quadro clínico ligeiro, contudo, em alguns casos, tem atingido uma gravidade elevada. GRIPE A(H1N1)v Fonte: DGS,2009

Quais os sintomas? Febre de início súbito (superior a 38.ºC) Tosse Dores de garganta Dores musculares Dores de cabeça Arrepios de frio Fadiga Diarreia ou vómitos Fonte: DGS,2009

Como se transmite? Pessoa a pessoa Pessoa a pessoa através de gotículas espalhadas através da tosse, do espirro,... mãos Através do contacto com os olhos, nariz ou boca, de mãos que contactaram com objectos ou superfícies contaminados com gotículas de saliva ou secreções nasais de pessoas infectadas com Gripe A. Fonte: DGS,2009

Qual a viabilidade do vírus? durante períodos de 2 a 8 horas. o vírus mantém-se viável nas superfícies contaminadas com gotículas de saliva ou secreções nasais de pessoas doentes, como maçanetas, teclados, ratos, livros e outros objectos, durante períodos de 2 a 8 horas. Este período pode ser superior, dependendo da porosidade, temperatura e humidade das superfícies. Fonte: DGS,2009

Qual o período de incubação? varia entre 1 a 7 dias. O período de incubação da Gripe A(H1N1)v - o tempo que decorre entre o momento em que uma pessoa é infectada e o aparecimento dos primeiros sintomas, varia entre 1 a 7 dias. Fonte: DGS,2009

Qual o período de contágio? 1 dia antes de se iniciarem os sintomas e até sete dias após o seu início, ou até existirem sintomas. Fonte: DGS,2009

O que facilita o Contágio? Deficiente higiene das Mãos: Contacto com objectos ou materiais contaminados ; Contacto com doentes a uma distância ≤ a 1 metro ou permanência no mesmo compartimento por um período > a 1 hora; Fonte: DGS,2009

Se tiver sintomas de gripe, fique em casa e contacte a Linha Saúde 24, pelo número ; mas nunca com as mãos ! Se tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com um lenço de papel ou com o antebraço, mas nunca com as mãos ! De imediato, deposite no lixo o lenço utilizado; Lave as mãos frequentemente com água e sabão! Em alternativa, pode usar toalhetes à base de Solução Alcoólica; Evite contactos desnecessários com pessoas com gripe! Quais as medidas de protecção? Fonte: ECDC, Estocolmo, Maio 2009

Evite o contacto das mãos com os olhos, nariz e boca; Limpe frequentemente as superfícies ou objectos mais sujeitos a contacto, com os produtos de limpeza habituais; Evite frequentar espaços públicos fechados e pouco arejados; Estas medidas são também muito importantes nas crianças. Atenção: O uso de máscaras na Comunidade não está recomendado (OMS) As máscaras, mesmo quando bem utilizadas, só evitam o contágio de outras pessoas, não evitam o contágio do próprio. Fonte: ECDC, Estocolmo, Maio 2009 Quais as medidas de protecção?

Como evitar a disseminação do vírus, no caso de estar doente? Limitar o contacto com outras pessoas; Permanecer em casa durante sete dias, ou até que os sintomas desapareçam, caso estes perdurem; nunca as mãos! Cobrir a boca e o nariz quando espirrar ou tossir, usando um lenço de papel; nunca as mãos! Utilizar lenços de papel uma única vez e colocá-los de imediato no lixo, a seguir lavar as mãos; Lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou usar soluções de base alcoólica; Usar máscara (de tipo cirúrgico) quando estiver na presença de outras pessoas. Fonte: DGS,2009

Com água e sabão sempre que possível. Com Solução Anti-séptica de Base Alcoólica – SABA – como alternativa à lavagem das mãos. Como higienizar as mãos? Fonte: DGS,2009

É um líquido à base de álcool que serve para higiene das mãos sem utilização de água e sabão S olução A nti-séptica de B ase A lcoólica SABA O que é a SABA? Fonte: DGS,2009

A higiene das mãos deve ser feita com grande frequência em contexto de pandemia da gripe, com maior incidência nos seguintes casos: Após a biometria – marcação de ponto digital; Quando saímos do elevador; Quando chegamos ao nosso local de trabalho ou a casa vindos da rua; Antes e após as refeições; Após irmos à casa de banho; Após tossirmos ou espirrarmos; Após manusearmos lenços com secreções; Após tocarmos em superfícies muito manuseadas como por ex. manípulos de portas. Higiene das Mãos - Quando? Fonte: DGS,2009

Higiene das mãos – que princípios? Princípios básicos É necessária uma técnica correcta de modo a não haver áreas que não sejam abrangidas pelos produtos. Está desaconselhado o uso de adornos como anéis, pulseiras, relógios de pulso unhas compridas, unhas com verniz ou unhas artificiais. Fonte: DGS,2009

No caso de torneiras de rosca, encerrar as mesmas após secar as mãos, com o papel da secagem. Fonte: DGS,2009 Higiene das mãos com água e sabão – Como?

Higiene das mãos com SABA – como? Fonte: DGS,2009

Medidas de protecção individual Fonte: DGS

Porto, 21 de Julho de 2009

Limpeza de superfícies Limpar mesas de trabalho, maçanetas das portas, teclados de computador, lavar brinquedos,…. Utilização de desinfectantes ou detergentes domésticos comuns; Evitar a partilha de louças ou objectos que se levem à boca. Fonte: DGS,2009

Arejamento dos Espaços Abrir janelas e arejar as salas de aula ou de trabalho. Fonte: DGS,2009

As Medidas de Prevenção e Controlo permitem: Ganhar tempo; Melhorar a preparação; Diminuir o número de doentes; Diminuir o número de mortes; Diminuir a sobrecarga nos serviços de saúde devido a excesso de procura; Diminuir a sobrecarga nas empresas, escolas e serviços sociais devido ao excesso de absentismo. Fonte: DGS,2009

Caso-índice Fonte: DSP - Manuela Felício,2009 Planos de Contingência - para que servem?

Atrasar a propagação da doença; Minimizar a sua gravidade e impacto; Informar e comunicar para todos estarem preparados e Responderem de um modo adequado. Fonte: DSP - Manuela Felício, 2009

ACÇÃO. A melhor resposta ao alarme e ansiedade pessoais e sociais é a - ACÇÃO. Agir e sentir que se faz parte de uma resposta a uma situação de crise dá-nos algum sentimento de controlo sobre a situação: “eu conheço o problema, sei que posso fazer alguma coisa para combater o problema e sei qual o meu papel nesta resposta global” – e isso é SECURIZANTE. Fonte: DSP - Manuela Felício, 2009 Planos de Contingência - para que servem?

Recomendações para as Escolas Plano de Contingência Designar um coordenador e respectiva equipa operativa para elaborar o Plano de Contingência com envolvimento, desde o início, dos pais e restante comunidade educativa, Unidade de Saúde Pública local e outras instituições; Identificar as áreas essenciais do funcionamento escolar que poderão ser afectadas de modo crítico; Definir cenários de resposta em diferentes situações – absentismo ligeiro, absentismo superior a 30%, … ou encerramento; Atribuir responsabilidades por determinadas tarefas; Treinar responsáveis; Introduzir regras e procedimentos; Dotar a escola dos meios necessários; Implementar de acordo com os acontecimentos; Avaliar. Fonte: DGS, 2009

Recomendações para as Escolas Informação, Capacitação e Comunicação Promover a informação de toda a comunidade educativa; Promover a formação e o envolvimento dos profissionais; Informar e envolver os pais; Informar e envolver os alunos. Fonte: DGS, 2009

Recomendações para as Escolas Preparação Instituir regras internas e divulgá-las Instituir rotinas de lavagem das mãos, de limpeza, de admissão de pessoas com febre ou sintomas de gripe Garantir condições para lavagem das mãos Instalar dispositivos com soluções anti-sépticas de base alcoólica Definir uma sala para isolamento de alunos com febre e sinais de gripe Criar uma reserva estratégica de alguns produtos, se necessário - alimentos, produtos de limpeza,…. Manter ficheiro actualizado com os contactos de telefones/ s dos pais, profissionais, fornecedores,… Fonte: DGS, 2009

Recomendações para as Escolas Medidas de actuação Manter as condições de higiene Promover a permanência em casa de crianças ou profissionais, com febre e outros sintomas gripais Proceder ao isolamento dos alunos que possam manifestar febre e sintomas gripais durante a permanência na escola e contactar os pais Manter contacto com o Delegado de Saúde e a Saúde Escolar Manter o registo do absentismo Activar outras medidas de acordo com o Plano de Contingência Em caso de dúvidas contactar a Linha Saúde Fonte: DGS, 2009

Lista de Verificação do plano de contingência para Escolas e outros Estabelecimentos de Ensino Fonte: DGS, 2009

Planos de Contingência: ingredientes essenciais Unidades de Saúde Pública dos Agrupamentos de Centros de Saúde Fonte: DSP - Manuela Felício,2009

Como iremos sair desta pandemia de gripe?... Fonte: DSP- Manuela Felício,2009 Melhor preparados! Mais criativos! Mais asseados!... (ou obsessivo-compulsivos…) Com maior responsabilidade cívica e social! Mais comprometidos! Melhor articulados! Mais ricos! Mais pobres… Plano E com um Plano!

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Muito Obrigada!