de Jesús. El Cuerpo Y la Sangre... “Alimenta aquele que morre de fome, porque se não o alimentas estás a matá-lo”. Vaticano II – G.S. 69 Texto: João 6,

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Transcrição da apresentação:

de Jesús. El Cuerpo Y la Sangre... “Alimenta aquele que morre de fome, porque se não o alimentas estás a matá-lo”. Vaticano II – G.S. 69 Texto: João 6, Corpo e Sangue de Jesus. Comentários e apresentação: Asun Gutiérrez. Música: Ginastera. Danza del trigo.

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: – Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei-de dar é a minha Carne, que Eu darei pela vida do mundo. Jesus identifica-Se com o alimento – pão - que Deus dá à humanidade - descido do céu - e que á preciso comer – assimilar – mediante a fé: escutá-l’O, aceitá-l’O, acolhê-l’O, identificar-se com a sua palavra e os seus sentimentos, para ter e contagiar vida ao mundo.

Os judeus discutiam entre si: – Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer? Nem sempre é fácil aceitar a verdadeira presença de Deus na história. Às vezes pode criar menos problema continuar a aceitar a falsa imagem de um Deus longínquo, inalcançável, disposto a condenar, a quem há que aplacar com ritos e sacrifícios. Contudo, um Deus que se põe ao alcance do nosso coração, das nossas mãos, dos nossos sentidos: ouvi, saboreai, tocai, comei, bebei... Um Deus que nos atrai pela fome, pela sede, que acolhe, liberta, acompanha, defende, alivia, Se torna presente em todas as realidades quotidianas da nossa vida, pode produzir escândalo e ser mais difícil de assimilar e de aceitar. Assim é o Deus de Jesus, assim é o nosso Deus.

Jesus disse-lhes: – Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a Carne do Filho do homem e não beberdes o seu Sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o meu Sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia. A minha Carne é verdadeira comida e o meu Sangue é verdadeira bebida. Jesus oferece-Se como alimento para a vida. Para que todos possam comer e viver. Segundo a visão bíblica a “carne” designa a pessoa inteira na sua condição mortal. Na explicação que Jesus dá aos judeus, repete e mantém o anúncio que tanto os tinha enfadado. A comunhão de vida com Jesus supõe entrar no seu seguimento, ser pessoas eucarísticas: abrir os braços aos irmãos, não julgar nem excluir nem excomungar a ninguém, estar dispostos a lavar os pés, a fazer-se pão e paz, a contagiar esperança.

Quem come a minha carne e bebe o meu Sangue permanece em Mim, e Eu nele. O gesto de Jesus recorda a última Ceia. A comunhão com Jesus supõe vida partilhada, chamamento contínuo à fraternidade e à solidariedade. Participar na Eucaristia supõe pôr em prática o amor mútuo, e a identificação com a vida, o espírito e a missão de Jesus. Fazer o que Ele fez e viver como Ele viveu. Ser “pão” e “vinho” para os outros. Onde não há amor, solidariedade, vida partilhada e comprometida não há Eucaristia. O importante não é ”ouvir” muitas missas, repetir rotineiramente umas palavras e uns gestos que não transformam a vida, mas tornar presente o projecto de Jesus na vida quotidiana.

Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, também aquele que me come viverá por Mim. Jesus oferece-nos vida em plenitude, uma vida que se mede com o termómetro da liberdade e do amor. É uma questão de vida, não de preceito ou de rito rotineiro. Uma vida alegre e cheia de esperança, sempre em crescimento. Jesus comunicava vida quando curava, quando acolhia, quando escutava, quando comia, quando olhava... Compete-nos seguir o seu exemplo, ser participantes e comunicar essa vida aos outros.

Este é o pão que desceu do céu; não é como aquele que vossos pais comeram, e morreram; quem comer deste pão viverá eternamente. Apesar de ter comido o maná, “os pais morreram”; este alimento - a lei - resultou ineficaz para comunicar vida. O pão do céu que é Jesus suprime para sempre a morte. A fé é uma festa. Quem crê vive e vê o caminho da vida: abre-se às necessidades dos outros, compromete-se a favor da humanidade excluída da mesa do bem-estar, entrega a vida para que todos possam ser felizes e viver com dignidade, tratando de aportar vida e esperança ao mundo.

Minhas mãos e Tuas mãos fazemos este Gesto, partilhada a mesa e o destino, como irmãos. As vidas em Tua morte e em Tua vida. Unidos no pão os muitos grãos, iremos aprendendo a ser a unida Cidade de Deus, Cidade dos humanos. Comendo-Te saberemos ser comida. O vinho de suas veias nos provoca. O pão que eles não têm nos convoca a ser Contigo o pão de cada dia. Chamados pela luz da Tua memória, caminhamos até ao Reino fazendo História, fraterna e subversiva Eucaristia. (Pedro Casaldáliga).