Cartografia 1º ano Prof. Cíntia S..

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Transcrição da apresentação:

Cartografia 1º ano Prof. Cíntia S.

História da Cartografia  Os povos primitivos já utilizavam registros para facilitar a vida cotidiana. Ex.: povos indígenas da América do Norte utilizavam peles de animais para desenhar e zonear áreas de caça de pesca e pastagem.  Além de instrumentos práticos são expressões de cultura e crenças  uma visão de mundo.

 O mapa mais antigo foi produzido na Babilônia + 500 a.C. Tenta representar o mundo Terra (áreas conhecidas) como disco, ao redor imenso oceano (rio amargo) céu  estrelas  Acreditavam que o mundo que conheciam era o centro do Universo.

EGITO ANTIGO  Mapas com finalidades práticas Limites das terras férteis  cheias do Rio Nilo. Uso do papiro

GRÉCIA  Gregos maiores cartógrafos da Antiguidade. Séc. VII a.C.  Influência filosófica  cosmografia  descrição do mundo ou do Universo.  Discípulos de Pitágoras VI a.C.  abóbada celeste  teoria retomada por Aristóteles IV a.C.  Criação do Norte e Sul.  Coordenadas geográficas  Idéia de esfericidade da Terra

IMPÉRIO ROMANO  Cartografia usada pelo exército. Deslocamentos, facilitar viagens, dominar e manter o controle sobre as regiões.  Maioria das cartas romanas estão desaparecidas.

IDADE MÉDIA  Concepção religiosa  Cartas produzidas pelos sábios religiosos Visão simbólica mistura de conhecimento, crenças religiosas e monstros míticos.

 Mais conhecida carta: T-O Disco chato e centrado em Jerusalém  divisão entre três continentes (Europa, Ásia e África)  T – curso das águas. Simbologias T: Santíssima Trindade, cruz, sacrifício e Cristo.  O: harmonia de um mundo fechado.

Na visão de mundo medieval, o paraíso ocupa o centro de tudo Na visão de mundo medieval, o paraíso ocupa o centro de tudo. O mapa-múndi de Hereford, Inglaterra, produzido no século XIII, traduz esta concepção: o Éden, no leste, fica na parte superior da representação, e Jerusalém, no centro. O termo “orientação” originou-se do lastro religioso dos mapas medievais, pois orientar-se significava seguir em direção ao oriente.

Na era das Grandes Navegações, o comércio ocupou o lugar da fé religiosa no espírito europeu. O mapa-múndi de Frei Mauro, produzido em 1459, colocava o sul no topo, devido ao potencial comercial do Oceano Índico, a rota das especiarias.

Séc. XV e XVI  O espírito mercantil tomou o lugar da concepção religiosa medieval.  A descoberta de novas terras e as rotas comerciais com a cartografia evoluísse em detalhes e exatidão.

SÉC. XIX  1884  Meridiano de Greenwich se transformou no meridiano de referência.  Terra inteiramente mapeada.  Primeiras cartas temáticas. Representações de informações como base um mapa.

ATUALMENTE  Tecnologia avançada  sensoriamento remoto  uso de GPS  imagens de satélites  cartas temáticas produzidas pelo computador.

www.ibge.gov.br

Projeções cartográficas

Como representar figuras tridimensionais em um plano sem que ocorra deformidades?

Projeções cartográficas O processo de sistematicamente transformar partes da Terra esférica para que sejam representadas em uma superfície plana mantendo as relações espaciais é chamado de Projeção Cartográfica.

Este processo é obtido pelo uso de Geometria e, mais comumente, por meio de fórmulas matemáticas. A correspondência entre os pontos da superfícies terrestre e a sua representação, constitui o problema fundamental da cartografia, pois impossibilita uma solução perfeita, ou seja, uma projeção livre de deformações.

É possível eliminar as deformidades em um mapa ao representar áreas da Terra? Os sistemas de projeções cartográficas foram desenvolvidos para dar uma solução ao problema da transferência de uma imagem da superfície curva da esfera terrestre para um plano da carta, o que sempre vai acarretar deformações. O uso deste artifício geométrico das projeções consegue reduzir as deformações, mas nunca eliminá-las.

Tentando minimizar as distorções, diferentes técnicas de representação são aplicadas no sentido de se alcançar resultados que possuam propriedades favoráveis para um propósito específico.

Tipos de Projeções Cartográficas Plana Cilíndrica Cônica

Projeção Cilíndrica

Projeção Cilíndrica Projeção Cilíndrica: Projeção cartográfica que utiliza um cilindro como superfície de projeção e que, no seu aspecto normal, apresenta os meridianos e os paralelos retilíneos e perpendiculares entre si.

Projeção de Mercator

O planisfério de Mercator, criado no século XVI, tornou-se uma projeção de uso universal. É uma projeção cilíndrica conforme, o que significa que ela conserva as formas representadas, em detrimento das suas áreas relativas.

Os continentes mais distantes do Equador são representados com área relativa exagerada. Nessa representação, as terras emersas da Zona Intertropical têm as suas dimensões subestimadas.

Projeção de Peter

O planisfério de Peters, criado no final da década de 1960, inspirou-se numa projeção do clérigo escocês James Gall, feita no século XIX. É uma projeção cilíndrica de área igual, o que significa que ela conserva as áreas relativas, em detrimento das formas.

Os continentes aparecem distorcidos, mas a proporção de suas áreas é exata. A Europa fica “pequena”, como de fato é, enquanto a África e a América do Sul “crescem”, em comparação com as representações tradicionais. Volta

Projeção Azimutal

Projeção Azimutal As projeções azimutais (planas ou polares) são executadas a partir de um plano tangente sobre a esfera terrestre; o ponto de tangência se torna o centro dessa representação cartográfica. As áreas próximas a esse ponto de tangência apresentam pequenas deformações; entretanto, as mais distantes são muito distorcidas, ou então desaparecem porque elas abrangem apenas um hemisfério quando centradas num dos pólos.

Quando a projeção azimutal é centrada num dos pólos, os meridianos são convergentes neste centro da projeção e os paralelos são concêntricos e a superfície abrangida é apenas a de um hemisfério (N ou S).

As projeções azimutais são as mais usadas geopoliticamente, pois podem realçar o "status" de um país em relação aos demais da Terra.

Esse mapa centrado no Pólo Norte fornece uma visão de mundo na perspectiva da antiga União Soviética. Ele revela como a outra superpotência nuclear da Guerra Fria encontra-se ameaçadoramente próxima, separada do território soviético apenas pelo Oceano Glacial Ártico.

A projeção azimutal equidistante não conserva as formas ou as áreas corretas. Porém, opta por representar as direções (azimutes) exatas de todos os pontos do globo em relação ao ponto central do mapa.

A projeção azimutal equidistante gera os mapas dos geopolíticos A projeção azimutal equidistante gera os mapas dos geopolíticos. Esse mapa, centrado no Brasil, desvenda as razões do interesse dos geopolíticos brasileiros na América do Sul, Antártida, costa ocidental africana e Caribe. Eis o “entorno próximo” de um Estado que age como potência regional sul-americana. Volta

Projeção Cônica

Projeção Cônica Projeção Cônica: Projeção cartográfica que utiliza um cone como superfície de Projeção e que, no seu aspecto normal, apresenta os paralelos circulares e concêntricos, e os meridianos retilíneos e concorrentes no vértice, fazendo entre si ângulos inferiores às respectivas diferenças de longitude.

Volta