1 Imunidade e controlo de doenças Doenças e Desequilíbrios 1.

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Transcrição da apresentação:

1 Imunidade e controlo de doenças Doenças e Desequilíbrios 1

Disfunção do sistema imunitário 22 O sistema imunitário pode revelar várias deficiências no seu funcionamento dando origem a desequilíbrios e doenças. Algumas doenças resultam da incapacidade do sistema imunitário responder com eficácia aos agentes que ameaçam o organismo e designam-se imunodeficiências. Outras doenças resultam de uma reação excessiva do sistema imunitário, ou hipersensibilidade, em relação a agentes estranhos inócuos ou aos próprios constituintes do organismo.

Alergias 33 As alergias são reações de hipersensibilidade a certos antigénios ambientais, os alergénios: Pólen, ácaros, pó, esporos, pêlo de animais, certos produtos químicos e alimentares, por regra inofensivos, são alergénios, comuns para algumas pessoas, desencadeando uma resposta do sistema imunitário. Podem conduzir a consequências graves com grandes problemas nos tecidos e órgãos.

Hipersensibilidade imediata 44  É a mais frequente; Num primeiro contacto com o alergénio, os linfócitos B são estimulados e diferenciam-se em plasmócitos que produzem anticorpos específicos da classe IgE; Esses anticorpos ligam-se a mastócitos e a basófilos. Num segundo contacto, o antigénio liga-se aos anticorpos IgE presentes na superfície dos mastócitos e basófilos e estimula estas células a libertar grandes quantidades de histamina. A histamina desencadeia uma reação inflamatória intensa que é responsável pelos sintomas da alergia, como, por exemplo, espirros, erupções cutâneas e contração dos músculos das vias respiratórias.

Alergias 55

Conjuntivite e urticária 66 Hipersensibilidade Imediata

Hipersensibilidade Tardia 77 (Leva mais ou menos 12 horas ) Não se inicia nas horas seguintes à exposição ao antigénio. Está associada a reações imunitárias mediadas por células com respostas muito intensas dos linfócitos T e macrófagos que podem provocar lesões nos tecidos. Os eczemas de contacto, por exposição repetida a lixívia, cosméticos, cimento, tintas, metais, etc. enquadram-se nestas alergias. eczema de contacto

Testes para detectar alergias 88

Choque anafilático 99 Algumas reações alérgicas podem conduzir a um choque anafilático, que é provocado pela diminuição brusca da pressão arterial em consequência do aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos. Os sintomas das alergias podem ser tratados com medicamentos anti histamínicos.

Doenças Auto - Imunes 10 As doenças auto – imunes resultam de uma reação de hipersensibilidade do sistema imunitário contra antigénios próprios, Existem vários tipos de doenças auto-imunes, cujos sintomas se relacionam com o tipo de tecido que é atacado e destruído pelo sistema imunitário do próprio organismo.

Exemplos de Doenças Auto - Imunes 11 Esclerose múltipla – linfócitos T destroem a mielina dos neurónios. Os sintomas incluem várias alterações neurológicas. o Artrite reumatóide – inflamação dolorosa das cartilagens articulares que são destruídas.  Lúpus – o sistema imunitário produz anticorpos contra vários tipos de moléculas próprias,incluindo histonas e DNA. Caracteriza- se por erupções da pele, febre, artrite e disfunção renal.  Diabetes insulinodependente – são destruídas as células do pâncreas que produzem insulina.  Etc…

12 Lúpus  O S.Imunitário produz anticorpos contra vários tipos de moléculas do organismo, incluindo o DNA.  Manchas na pele, na cara tem a forma de borboleta ; febre, problemas renais, inflamações das articulações.  Olhando para a cara destes doentes faz lembrar a cara de um lobo (do latim – lupus).

13 Artrite Reumatóide  O Sistema Imunitário destrói as cartilagens articulares.  As articulações ficam rígidas, perdem a mobilidade.

Miastenia grave 14  Vista detalhada de uma junção neuromuscular: 1. Terminal pré-sináptico 2. Sarcolema 3. Vesícula sináptica 4. Receptor nicotínico de acetilcolina 5. Mitocôndria junção neuromuscularpré-sinápticoSarcolemaVesícula sinápticaReceptor nicotínico de acetilcolinaMitocôndria A miastenia grave é uma doença auto- imune caracterizada pelo funcionamento anormal da junção neuromuscular que acarreta episódios de fraqueza muscular. Na miastenia grave, o sistema imune produz anticorpos que atacam os receptores localizados no lado muscular da junção neuromuscular (Miastenia gravis)

Imunodeficiência congénita ou inata 15 A falta de linfócitos T que provoca uma maior sensibilidade a agentes infeciosos intracelulares, vírus e cancros ou a falta de linfócitos B que provoca uma maior sensibilidade a infeções extracelulares. A imunodeficiência grave combinada ( SCID) é caracterizada pela ausência de linfócitos T e B. Os doentese são extremamente sensíveis e apenas sobrevivem em ambientes completamente esterilizados. O tratamento é feito por transplante de medula óssea ou terapia génica.

Imunodeficiência Adquirida 16 A SIDA é causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) O HIV é um vírus de RNA (retrovírus) que ataca principalmente os linfócitos TH. Pode também atacar outros linfócitos, macrófagos e células nervosas.

SIDA 17

Como reage o organismo ao vírus da SIDA( HIV) 18

Como reage o organismo ao vírus da SIDA( HIV) – Fases: 19

Imunodeficiência ( Continuação ) 20 No interior da célula hospedeira, o RNA viral é transcrito para DNA pela transcriptase reversa e o DNA é integrado no genoma. Quando ativo, o DNA viral dirige a produção de novos vírus que causam a destruição da célula hospedeira e infetam novas células. A diminuição progressiva do número de linfócitos T deixa o organismo muito fraco e pode apanhar facilmente doenças oportunistas e cancros.

Seropositivos 21 Um indivíduo infetado pelo HIV reage à sua presença produzindo anticorpos, chamamos de seropositivo. Os vírus que se encontram no interior de células infetadas escapam à ação dos anticorpos. Um indivíduo seropositivo, mesmo sem sintomas clínicos, pode transmitir o HIV.

SIDA – Cura ? 22 Não há cura nem vacina para a doença, mas a sua progressão pode ser retardada por drogas inibidoras da transcriptase reversa (AZT) e das proteases e inibidores da ligação do vírus às células hospedeiras.