Economia II – Estes materiais não são parte integrante da bibliografia da unidade curricular. Aula Teórica nº 17 Bibliografia: Obrigatória: Amaral et al.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Faculdade de Direito UNL 2011/2012 José A. Ferreira Machado
Advertisements

Exportações e Importações
4. Flutuações Económicas
Introdução à Macroeconomia
MICROECONOMIA I Pedro Telhado Pereira.
Faculdade de Economia do Porto Ano Lectivo de 2006/2007
Preços variáveis: o modelo AS-AD
O mercado de bens e serviços numa economia aberta
Modelo do Multiplicador
Consumo e Investimento
Economia Internacional II Sinopse das aulas Versão Provisória 2º Semestre
Política Macroeconómica no curto prazo e regimes de câmbio
Política Macroeconómica no curto prazo com câmbios fixos
Política Macroeconómica com câmbios flexíveis
Preços e produto numa economia aberta
Economia e Finanças Públicas Aula T2
MACROECONOMIA ABERTA: TAXA DE CÂMBIO.
A composição do PIB 3.1 © 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard.
Fundamentos de Economia
O Modelo da Procura e Oferta
Sistema de Contas Nacionais SCN
CURSO PROFISSIONAL DE SECRETARIADO
CAP3-3 O ESTADO E AS FINANÇAS PÚBLICAS
MACROECONOMIA CAP3-2 O EQUILIBRIO MACROECONÓMICO, O MULTIPLICADOR E A POLÍTICA ORÇAMENTAL.
CAP3-1 O CONSUMO E A POUPANÇA
Macroeconomia Aberta: Conceitos Básicos
Macroeconomia Aula 4 Professora: Msc.Karine R.de Souza.
Padrões de consumo – diferenças e fatores explicativos O rendimento
CURVA IS EQUILÍBRIO NO MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
MACROECONOMIA.
A Influência das Políticas Monetária e Fiscal Sobre a Demanda Agregada
TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 12 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Dionísio Dias Carneiro 15/04/2004.
Flutuações Económicas
Macroeconomia Determinação da Renda e Produto Nacional
Introdução Análise IS-LM: Visão geral
Introdução à Microeconomia
Introdução à Macroeconomia
Introdução à Macroeconomia Pedro Telhado Pereira António Almeida.
Fundamentos de Macroeconomia. Parte 2 - O Curto Prazo O Mercado de Bens.
Macroeconomia Introd. Macro. Medidas de Atividade Econômica
Agregados macroeconômicos: introdução à contabilidade social
CONTABILIDADE SOCIAL Mensurar a atividade econômica e social em seus múltiplos aspectos. Sistematizar regras para a produção e a organização contínua de.
Renda Nacional: Produção, Distribuição e Alocação Aldo Roberto Ometto.
CAPÍTULO 3 © 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard O mercado de bens Olivier Blanchard Pearson Education.
Harcourt, Inc. items and derived items copyright © 2001 by Harcourt, Inc. Macroeconomia Aberta: Conceitos Básicos Capítulo 31.
Uma Teoria para a Macroeconomia Aberta
Políticas de controle da demanda
Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Aula 6 22/07/2009 Modelos de determinação de renda.
Macroeconomia Rafael de la Vega GESTÃO Agenda POLÍTICA FISCAL (Aula 1) POLÍTICA MONETÁRIA (Aula 2)
Consumo privado e poupança das famílias
Aula Teórica nº 13 Bibliografia: Obrigatória: Amaral et al. (2007), cap. 4 Complementar: Frank e Bernanke (2003), cap. 29 (secção “Taxas de Câmbio”) Sumário:
Aula Teórica nº 6 Sumário: 3.3 Importância da produtividade média do trabalho 3.4. Determinantes da produtividade média do trabalho 3.5 Políticas de promoção.
Aula Teórica nº 7 Sumário: 4. Consumo Privado, Poupança das Famílias e Investimento 4.1. Consumo privado, poupança das famílias e riqueza Bibliografia:
Economia II – Estes materiais não são parte integrante da bibliografia da unidade curricular. Aula Teórica nº 16 Bibliografia: Obrigatória: Amaral et al.
Aula Teórica nº 12 Bibliografia: Obrigatória: Amaral et al. (2007), cap. 4 Complementar: Frank e Bernanke (2003), cap. 29 (secção “Taxas de Câmbio”) Sumário:
Aula Teórica nº 19 Bibliografia: Obrigatória: Frank e Bernanke (2003), cap. 26 Sumário: 9.3. Taxa de juro e procura agregada 9.4. Crescimento monetário.
Aula Teórica nº 18 Bibliografia: Obrigatória: Frank e Bernanke (2003), cap. 26 Sumário: 9. Moeda e Política Monetária 9.1. Procura de moeda 9.2. Oferta.
Aula Teórica nº 10 Bibliografia: Obrigatória: Amaral et al. (2007), cap. 3 Sumário: 5. O Estado e as Finanças Públicas 5.1. Definição e funções do orçamento.
Aula Teórica nº 21 Bibliografia: Obrigatória: Frank e Bernanke (2003), cap. 27 Sumário: Perturbações da procura e da oferta.
Aula Teórica nº 2 Sumário: 2. Medição da Actividade Económica e das Variáveis Económicas 2.1. Medição do produto e do desemprego Medição do produto.
3. CRESCIMENTO ECONÓMICO, PRODUTIVIDADE E NÍVEL DE VIDA Economia II – Estes materiais não são parte integrante da bibliografia da unidade curricular.
Economia II – Estes materiais não são parte integrante da bibliografia da unidade curricular. Aula Teórica nº 4 Bibliografia: Obrigatória:Amaral et al.
Aula Teórica nº 20 Bibliografia: Obrigatória: Frank e Bernanke (2003), cap. 27 Sumário: 10. Procura e Oferta Agregadas Curva da procura agregada.
Economia II 2006/07 – Estes materiais não são parte integrante da bibliografia da unidade curricular. Aula Teórica nº 1 Sumário: Apresentação 1. O que.
Aula Teórica nº 11 Bibliografia: Obrigatória: Amaral et al. (2007), cap. 3 Sumário: 5.3. Saldos orçamentais e poupança pública 5.4. Dívida pública Economia.
Economia II – Estes materiais não são parte integrante da bibliografia da unidade curricular. Aula Teórica nº 14 Bibliografia: Obrigatória: Frank e Bernanke.
Economia II 2006/07 – Estes materiais não são parte integrante da bibliografia da unidade curricular. Aula Teórica nº 3 Sumário: Continuação da aula anterior.
Aula Teórica nº 9 Sumário: 4.2. Investimento 4.3. Poupança, investimento e mercados financeiros 4.4. Investimento e stock de capital Bibliografia: Obrigatória:
Economia II – Estes materiais não são parte integrante da bibliografia da unidade curricular. Aula Teórica nº 15 Bibliografia: Obrigatória: Amaral et al.
Aula Teórica nº 8 Sumário: Continuação da aula anterior. Bibliografia: Obrigatória: Amaral et al. (2007), cap. 2 Frank e Bernanke (2003), cap. 22 Economia.
Transcrição da apresentação:

Economia II – Estes materiais não são parte integrante da bibliografia da unidade curricular. Aula Teórica nº 17 Bibliografia: Obrigatória: Amaral et al. (2007), cap. 5 Complementar: Frank e Bernanke (2003), cap. 25 Sumário: 8.2. Modelo keynesiano em economia aberta

Objectivos da aula: No final desta aula o aluno deverá ser capaz de:  Compreender e utilizar o modelo keynesiano em economia aberta.  Entender a influência do grau de abertura da economia na eficácia da política orçamental.  Compreender o impacto de alterações nas variáveis externas sobre o equilíbrio da economia nacional.

8.3. O modelo keynesiano em economia aberta  Recordemos o modelo com Estado:

 Modelização do sector externo:  Hipóteses de simplificação  O nível de preços do exterior não varia.  Recorde-se que já tínhamos admitido que o nível de preços interno também não variava.  O índice de taxas de câmbio não varia (regime de câmbios fixos).  Logo, a competitividade (taxa de câmbio real) não varia.  O rendimento do resto do mundo permanece constante.

 Alterações às equações do modelo: (1)  Os agentes não residentes também têm intenções de aquisição (despesa) em bens e serviços produzidos pelos residentes, a preços constantes do ano base – as exportações da nossa economia.  Os agentes residentes têm intenções de aquisição (despesa) em bens e serviços produzidos pelos não residentes, a preços constantes do ano base – as importações da nossa economia.

(11)  Representa as intenções de despesa dos não residentes em bens e serviços nacionais, a preços constantes do ano base.  Trata-se de uma equação de comportamento.  Não dependem de outras variáveis do modelo, pelo que são explicadas por factores exógenos ao modelo. Nova

(12)  Representa as intenções de despesa dos residentes em bens e serviços finais estrangeiros, a preços constantes do ano base.  Trata-se de uma equação de comportamento.  Estas intenções dependem positivamente do produto.  A parte autónoma (tal como nas exportações) pode incluir a parte que variaria com a competitividade... ... mas, como esta não varia... Nova

 Neste caso, o modelo, na sua forma estrutural, é dado por:

 Resolvendo por substituição... (1)+... (2)+... (3)+... (6)+... (4)+... (7)+...

(8)+... (9)+... (10)+... (11)+... (12)+...

Forma reduzida para o produto de equilíbrio. (5)+...

 O efeito de uma pequena variação do consumo público sobre o produto de equilíbrio é dado por porque 0 < c.(1 - t) < 1.  Quanto maior o valor da propensão marginal a importar, menor será o efeito multiplicador do consumo público sobre o produto de equilíbrio.  Nada garante que o multiplicador seja superior a 1 porque não se sabe se 1 - c.(1 - t) + m < 1.

 Note-se que, mantendo os valores dos parâmetros comuns temos: <  A abertura da economia reduz a eficácia da política orçamental.  Poder-se-ia verificar que o mesmo se passa para os restantes instrumentos da política orçamental.

 O que aconteceria ao PIB de equilíbrio se as exportações (autónomas) aumentassem em 1 u.m./u.t.?  O PIB aumentaria, mas não necessariamente no montante em que aumentaram as exportações (autónomas).

 Porque é que o efeito multiplicador das exportações (autónomas) sobre o produto de equilíbrio pode ser inferior a 1?  O multiplicador das exportações (autónomas) será inferior a 1 se a propensão marginal a importar for suficientemente elevada.  Quando aumentam as exportações (autónomas):  aumenta a despesa interna ( D )... ... para que haja equilíbrio... ... tem de aumentar o produto ( Y )... ... logo, aumenta o rendimento disponível das famílias ( Y d )... ... logo, aumenta o consumo privado... ... mas também aumentam as importações ( Im )!  Parte do estímulo inicial perde-se para fora da economia.

 Mais algumas propriedades interessantes  (1) O multiplicador do consumo público é igual ao multiplicador do investimento público, do investimento privado, ou do consumo autónomo, ou das exportações autónomas:  (2) Estes multiplicadores são tanto maiores quanto:  maior for a propensão marginal a consumir;  menor for a taxa marginal de imposto;  menor for a propensão marginal a importar.

 (3) O multiplicador das importações autónomas é igual ao simétrico do multiplicador das exportações autónomas:  Isto deve-se ao facto de as importações serem “exportações líquidas negativas”.