Jânio Quadros e João Goulart (1961-1964). A eleição de Jânio Quadros pelo PDC (Partido Democrata Cristão), com o apoio da UDN, marcou um fato inédito.

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Transcrição da apresentação:

Jânio Quadros e João Goulart ( )

A eleição de Jânio Quadros pelo PDC (Partido Democrata Cristão), com o apoio da UDN, marcou um fato inédito na República: pela primeira vez, foi eleito um candidato da oposição. O ex-governador de São Paulo obteve uma votação histórica, tendo mais de 2 milhões de votos à frente do segundo lugar. Jânio recebeu votos, enquanto o general Lott,

Dois aspectos do final da gestão de Juscelino Kubitschek explicam a explosão da candidatura oposicionista: a crescente insatisfação popular de vários setores sociais com a alta do custo de vida e a decadência e saturação dos tradicionais partidos, o PSD e a UDN.

A tradicional postura populista de Jânio, apartidário, acima dos partidos, justiceiro e adversário da corrupção, comprometido apenas com o povo fez dele o presidente com o maior número de votos até então.

Junto com Jânio, foi eleito pela segunda vez como vice João Goulart (PTB), já de início enfrentando a hostilidade de setores militares e das classes conservadoras, contrários às posições sociais do ex-ministro do Trabalho de Getúlio Vargas.

No plano externo, o novo presidente mantinha política ambígua e independente. Posicionou-se contrário ao bloqueio norte-americano a Cuba, tentou se aproximar do bloco socialista e, ao mesmo tempo, sinalizou com a abertura de negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O recém-eleito governador do Rio, o udenista conservador Carlos Lacerda, iniciou campanha contra Jânio logo após o presidente condecorar o líder revolucionário cubano Ernesto Che Guevara. Lacerda viu oportunidade de a UDN aumentar sua participação no governo federal.

Em agosto de 60, Jânio apresentou sua renúncia ao Congresso. O presidente sonhava com a recusa de seu pedido pelo Congresso e com a possibilidade de ganhar mais poderes, nos braços do povo. Mas o "golpe" janista fracassou. Como João Goulart estava em viagem pela China comunista, abriu-se uma grave crise institucional.

Vários setores posicionam-se contra a posse do vice. Se Jânio era um perigo para os conservadores, Jango era o próprio caos. A viagem à Ásia facilitou a ação de golpistas liderados por Lacerda.

Mais uma vez o general Lott saiu em defesa da legalidade e defendeu a posse de Jango. O Exército se dividiu. O Comando do Terceiro Exército, no Rio Grande do Sul, sob a liderança do governador Leonel Brizola, cunhado de Jango, organizou frente legalista para garantir o cumprimento da Constituição. O Brasil passou pela ameaça de nova guerra civil. Onde fica o cumprimento da constituição?

Como forma de solucionar a crise, o Congresso aprovou a instalação do parlamentarismo. Jango assumiria o governo, porém com menos poderes. O vice aceitou.

A volta do presidencialismo Em 1963, Jango antecipou plebiscito sobre o sistema de governo. Saiu vitorioso com a aprovação do presidencialismo. Fortalecido, deu início à campanha pelas reformas sociais. Os movimentos populares adquiriram expressão e geraram o temor de setores conservadores.

O Exército, com o apoio externo dos EUA, começou uma mobilização contra o governo chamado de comunista. Cresceram os grupos paramilitares de direita.

Discurso de João Goulart na Central do Brasil, no Rio, foi o motivo aguardado por militares para deflagrar movimento por sua deposição. O presidente defendeu em comício com mais de 200 mil pessoas a realização de uma reforma agrária, com emenda do artigo da Constituição que previa a indenização prévia e em dinheiro.

"São evidentes duas ameaças: o advento de uma constituinte como caminho para a consecução das reformas de base e o desencadeamento em maior escala de agitações generalizadas do ilegal poder da CGT (Central Geral dos Trabalhadores)", afirmou o então general Castello Branco, que, por meio de instrução reservada aos demais militares do Estado Maior do Exército, comunicou a decisão de derrubar o governo. O golpe de Estado estava em curso.

No dia 1º de abril começou a sublevação em Minas Gerais contra Jango. Violenta repressão aos aliados do presidente foi iniciada. No Nordeste, houve chacina de camponeses e o 4º Exército derrubou o governo de Pernambuco, de Miguel Arraes, e do Sergipe, de Seixas Dória.

Trabalho de História Jhonata Augusto dos Santo Rogério Barbosa da Silva Andresa Diego