ROLAGEM AUTOMÁTICA FAIXA 13 DO CD “QUATERNÁRIO” Folhas, como tapete, caídas pelo chão, holocausto do seu verde por colorido noutra estação. Dias mais.

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Transcrição da apresentação:

ROLAGEM AUTOMÁTICA FAIXA 13 DO CD “QUATERNÁRIO”

Folhas, como tapete, caídas pelo chão, holocausto do seu verde por colorido noutra estação. Dias mais curtos com céu a brilhar e noites mais longas, para ninguém se queixar, nem vir com “milongas” de que falta tempo para amar.

Agreguemos valores. Tornemos realidade o sonho. Podemos nossos horrores, como folhas secas de Outono. Podemos nossos horrores, como folhas secas de Outono. Rebeldia em cores incontidas: flores-de-maio; camélias; tulipas; manacás-da-serra; e begônias contrastam com árvores despidas.

IMAGENS: cadernodalua.blogs.sapo.pt; ebicuba.drealentejo.pt; mundoforladies.com; jornale.com.br; e Arquivo. CASO SEJA DE INTERESSE COMPLEMENTAR A CANÇÃO “OUTONO” COM O ARTIGO “ESTAÇÃO OUTONO” É SÓ UTILIZAR O RATINHO

No artigo “Estações Climáticas”, no qual tivemos a intenção de esclarecer o porquê das estações do ano e como foi convencionado identificar o início de cada uma delas, mostramos que qualquer de nós concluiria, ao se dispor a observar o pôr-do-sol, durante um ano: - o Sol só ocorre de pôr-se precisamente no Oeste duas únicas vezes (os dois Equinócios); - o Sol, num movimento de vai e vem movimenta-se do Oeste (Equinócio de Setembro) até um ponto limite no Sul (Solstício de Dezembro) e volta para o Oeste (Equinócio de Março); - depois continua e vai até um ponto limite na direção Norte (Solstício de Junho). Os solstícios definem os inícios do Verão e do Inverno, enquanto os equinócios definem os inícios da Primavera e do Outono. Esquematizando: Oeste Primavera Inverno Verão Outono PONTOLIMITENORTEPONTOLIMITENORTE PONTOLIMITEAOSULPONTOLIMITEAOSUL Solstício de Junho Solstício de Dezembro

O Outono é uma das quatro Estações do Ano. “Outono é outra Primavera, cada folha uma flor” – Alberto Camus. Ocorre após o Verão e antes do Inverno. No hemisfério Sul inicia com o Equinócio de Março (dia 21) e termina com o Solstício de Junho (dia 22). Enquanto no hemisfério Norte inicia no Equinócio de Setembro (dia 23) e termina no Solstício de Dezembro (dia 21). O Outono é a estação de transição entre o Verão e Inverno. Assim, presenciamos características de ambas, ou seja, mudanças rápidas nas condições de tempo. O início do Outono é marcado por dia e noite com a mesma duração, 12 horas. Entretanto, a cada dia que passa, as noites vão se tornando mais longas, até chegarmos ao início do Inverno quando teremos a noite mais longa do ano. No Brasil, devido sua grande extensão territorial, bem como ao sul ser cortado pelo Trópico de Capricórnio e ao Norte pela Linha do Equador, as características climáticas diferem conforme a região. Nas serras das regiões Sudeste e Sul ocorrem nevoeiros e geadas com maior freqüência. Nota-se uma redução das chuvas em grande parte do Brasil, enquanto no Leste do Nordeste se inicia o período mais chuvoso.

Nas Regiões Sul, Sudeste e parte da Região Centro-Oeste do Brasil, as temperaturas tornam-se mais amenas devido à entrada de massas de ar frio, com temperaturas mínimas que variam entre 12ºC a 18ºC, chegando a valores inferiores a 10ºC nas regiões serranas. Nestas mesmas áreas, as temperaturas máximas oscilam entre 18ºC e 28ºC. Nas Regiões Norte e Nordeste, as temperaturas são mais homogêneas: a mínima variando em torno de 22ºC, e a máxima variando entre 30ºC e 32ºC. As frutas, legumes e verduras cujos períodos de safra coincidem com o período outonal e, por isso, nesse período são encontrados a bom preço, em maior quantidade e qualidade são: abacate; caqui; maçã nacional; uva Niágara; batata doce; berinjela; chuchu; inhame; jiló; macaxeira; agrião; almeirão; couve; espinafre; rúcula; e repolho. É o tempo da colheita de muitos produtos agrícolas e, apesar de o Outono ser conhecido como a estação das folhas caídas ou mortas, flores-de-maio; bico-de-papagaio (flor-de-Natal); camélias; prímulas; tulipas; begônias; e manacás –da –serra, numa espécie de rebeldia ao despir-se das folhagens, dão colorido especial aos outonos brasileiros. Principalmente, nas regiões frias, há árvores que perdem suas folhas no outono e sem folhas, atravessam o inverno. As árvores perdem suas folhas como estratégia de sobrevivência. As plantas retiram das folhas a energia que necessitam para manterem-se vivas. As árvores no Outono precisam economizar energia, pelo fato de os dias de outono serem mais curtos, ou seja: menos luz solar disponível. Para tanto, retiram nutrientes das folhas e os concentram no caule.

Sem os nutrientes, as folhas ressecam e caem. Mas a árvore permanece viva e preparada para atravessar o inverno. A reserva estratégica, apesar de ter sacrificado suas folhas, garantiu a produção de energia suficiente para sua sobrevivência até a chegada da próxima Primavera, quando terá início a geração de novas folhas, flores e frutos. Com o Outono começa a temporada de cuidados especiais com as plantas: limpeza, adubação e escarificação. As chuvas diminuem e o solo passa a ficar ressecado. E ótima a medida de incorporar à terra elementos que absorvam e mantenham a umidade, como o húmus de minhoca. A limpeza, iniciada por meio da retirada de ervas daninhas e insetos que possam ter invadidos o jardim é complementada com poda, somente para retirar folhas e galhos secos. Tanto as regas como a adubação passam a ser moderada exceto para as plantas que florescem no meio do ano. Antes de adubar preferencialmente com adubos orgânicos – húmus de minhoca, torta de mamona e farinha de osso – faça uma escarificação nos canteiros, ou seja, revolva a terra para aumentar a oxigenação das raízes. Da mesma maneira atenção redobrada a crianças e idosos, pois frio, clima seco e baixa umidade do ar, características do Outono, aumentam a incidência de gripes, resfriados, crises de asma, rinites e bronquiolites.

O outono é uma estação “quem avisa amigo é”, ou “seja previdente”, pois quando chegar o inverno, a dificuldade será maior: o frio será mais intenso; a presença das cores e nosso ânimo serão menores. A Natureza nos dá inúmeros exemplos de que a vida só é naturalmente vivida, quando em constante transformação. Exemplos como o da larva que se transforma em borboleta e do Outono, estação-transição entre Verão e Inverno. Morremos ao dormir e cada acordar é renascer. A cada instante: “estalos mentais”, ou vivências, ou simples observações e pronto, já não somos mais os mesmos... A Natureza revela com a tranqüilidade das árvores ao perderem suas folhas, que o reino vegetal tem ciência, ou fé : a perda das folhas é promessa de folhas novas, flores e frutos. Revela, ainda, que nada devemos temer ante os ciclos da vida. Repetem-se como as ondas do mar e nenhuma delas quebra por acaso. São todas causais. Vamos aproveitar e acumular humores para os invernos, livrarmo-nos daquilo que, apesar de carregarmos conosco, já morreu, como as folhas e galhos secos de Outono. Sites: velhosamigos.com.br; clima1.cptec.inpe.br; bemdesaude.com; orquídea.com.br; avozdaserra.com.br; brassar.se.