Alice Costa Marília Gago Paula Marinho Alice Costa Marília Gago Paula Marinho.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
FEUDALISMO Fruto das transformações que vinham se desenrolando desde a crise do Império Romano e que se fundiram a elementos germânicos.
Advertisements

Unidade 1 O feudalismo na Europa.
A baixa Idade Média e a crise do feudalismo
EXPANSIONISMO MARÍTIMO
As transformações geradas com o Renascimento Urbano e Comercial
OS ESTADOS NACIONAIS MODERNOS
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: O PERÍODO PRÉ-COLONIAL E O INÍCIO.
A Formação da Europa Feudal
Feudalismo.
EXPANSIONISMO MARÍTIMO
1 – Conquista ou Descobrimento: “A visão Eurocêntrica da História.”
RENASCIMENTO.
CARACTERÍSTICAS NATURAIS DO REINO
A reconquista cristã e a formação de Portugal
História Geral e do Brasil José Alves de Freitas Neto
Constituição de 1824 X Constituição de 1988
Formação de Portugal Colégio Militar de Belo Horizonte – História – 6ª ano – Maj Edmundo – 03/2012.
O reformismo administrativo de D. Manuel I
Período Pré - Colonial (1500 a 1530)
ROMA ANTIGA Nome:Jonatas Naatz ,Priscila Aguiar
Roma Antiga Nome:Marcelo Sagaz Nome:Cristiano Jacoby Turma: A 7
A Expansão Muçulmana Os Muçulmanos na Península Ibérica
IDADE MÉDIA História – Ângela – 7º.
A Conquista do Território
O feudalismo na Europa Feudalismo: Sistema social que predominou na Europa Ocidental entre os séculos X e XIII FEUDO Para garantir a posse, os nobres faziam.
O último paga o churrasco
A SOCIEDADE MINERADORA Lavagem do Ouro, de Rugendas, 1835
O FEUDALISMO.
Portugal no contexto dos séculos XII e XIV
O feudalismo O feudalismo consiste em um conjunto de práticas envolvendo questões de ordem econômica, social e política. De modo geral, a configuração.
FEUDALISMO.
Ano lectivo de Século VIII / IX – as Astúrias e a zona de fronteira.
Ano lectivo de Século VIII / IX – os mundos distintos da Península Ibérica.
A CONQUISTA DA LINHA DO TEJO
Aula de História e Geografia de Portugal
APRESENTAÇÕES EM POWERPOINT
Profa. Dra. Suzana Lopes Salgado Ribeiro
ORIGEM e CARACTERÍSTICAS:
GERAL E DO BRASIL 2.ª edição José Alves de Freitas Neto
FEUDALISMO FEUDO.
REINO FRANCO & FEUDALISMO.
A Cultura da Catedral Contexto histórico a Sociedade dos sécs
Povos Bárbaros Prof. Claudio
HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
NOTA INTRODUTÓRIA: A apresentação em powerpoint pode servir, nos dias de hoje, como uma forte e poderosa ferramenta, na aprendizagem das crianças, muito.
Principais tópicos da aula:
Formação do Reino de Portugal
Iluminismo.
Confederação Asteca.
SOCIEDADE MINERADORA ÉPOCA DO OURO NO BRASIL.
História de Portugal Aula n.º 9 A Conquista do Território
O Período pré-colonial
Baixa Idade Média Transformações na produção feudal
“ A Estrutura do Feudalismo”
O 2º Condado Portucalense no contexto da Hispânia cristã A governação do condado no tempo de D. Henrique (continuação) 29/04/
“Criação de Produções Multimédia com POWERPOINT”
A Conquista do Território
Formação do feudalismo
A Sociedade da Cristandade Ocidental por Finais do século XI Sociedade senhorial, feudalidade e seus limites (continuação) 05/11/
A Sociedade da Cristandade Ocidental por Finais do século XI Sociedade senhorial, feudalidade e seus limites (continuação) 12/11/
Atividades de História
O Domínio Senhorial.
A Solução para a Crise do Mundo Feudal e o Início da Era Moderna Professora: Arluce Dantas Bezerra.
PORTUGAL NO CONTEXTO EUROPEU DOS SÉCULOS XII-XIV O DINAMISMO RURAL E O CRESCIMENTO ECONÓMICO.
OS CONCELHOS MEDIEVAIS. A diversidade de estatutos na sociedade concelhia Vizinhos Cavaleiros-vilãos Homens-bons Peões Dependentes Minorias étnicas: judeus.
A PENÍNSULA IBÉRICA: DOIS MUNDOS EM PRESENÇA.. EXTENSÃO DO IMPÉRIO MUÇULMANO.
A organização do território e do espaço citadino
Situação social e económica das comunidades rurais dependentes
Transcrição da apresentação:

Alice Costa Marília Gago Paula Marinho Alice Costa Marília Gago Paula Marinho

Horizonte da História História A – 10.º Ano Contrastes entre senhorios e concelhos na Idade Média em Portugal

Distribuição de senhorios e concelhos em Portugal durante a Idade Média Horizonte da História História A – 10.º Ano Senhorios Concelhos

Horizonte da História História A – 10.º Ano País rural e senhorial Durante a Reconquista Cristã perante a ameaça muçulmana e conflitos entre reinos cristãos, os reis estabeleceram laços de dependência com a nobreza e o clero, com os seguintes propósitos: -Organização defensiva; -Estabelecimento de quadros administrativos; -Repovoamento das regiões; A nobreza combatia ao lado do rei ganhando a sua confiança. O clero apoiava o rei e as ordens religiosas contribuíam para a conquista de territórios.

Horizonte da História História A – 10.º Ano Privilégios dos senhorios posse de terra posse de armas comando militar poder fiscal e judicial + Poder fundiário País rural e senhorial Poder senhorial Imunidade poder militar poder judicial poder fiscal Origem dos senhorios direito de presúria doações régias doações de nobres

Horizonte da História História A – 10.º Ano Contratos (estabelecidos entre senhores e camponeses) Temporários Parceria Arrendamento Enfitêuticos (ou vitalícios) Domínio senhorial Quintã (nobreza) ou granja (clero) – propriedade explorada diretamente pelo senhor Casais – propriedades arrendadas aos camponeses Domínio senhorial (reconstituição) País rural e senhorial

Horizonte da História História A – 10.º Ano País rural e senhorial Laço de dependência entre os senhores (laicos e eclesiásticos) e as comunidades rurais Herdadores homens livres do povo, possuíam alódios (propriedades adquiridas dos seus antepassados), sujeitos ao pagamento ao rei e mais tarde ao senhor, da fossadeira, voz e coima. Gradualmente perderam o seu poder para reis e senhores. Colonos homens livres do povo, sem posse de terras, sujeitos ao pagamento das jeiras, direituras e banalidades. Servos antigos escravos libertos a quem o senhor dava casais para exploração agrícola e por isso sujeitos a prestações como jeiras, rendas. Não podiam abandonar as terras do senhorio, nem ser expulsos das mesmas. Assalariados tinham trabalho temporário e por isso não possuíam habitação própria. O seu trabalho era intenso no Verão e escasseava no Inverno. Escravos maioritariamente muçulmanos ligados a trabalhos domésticos e artesanais. Domínios senhoriais Poder dominial – exercido sobre a posse da terra e rendimento obtido nas explorações agrícolas de acordo com o contrato de arrendamento estipulado. Poder senhorial - exercido pelo senhor nos seus domínios em áreas como a política, a administração e a aplicação da justiça.

Horizonte da História História A – 10.º Ano País urbano e concelhio Criação de Concelhos portugueses Papel dos mercadores no crescimento da economia Guimarães Ponte de Lima -Lisboa -Coimbra -Évora - Beja -Mértola -Silves Multiplicação e diversidade de concelhos concelhos rurais concelhos urbanos Ação política e de institucionalização das cortes -Guimarães -Coimbra -Leiria -Lisboa Santarém -Évora Influência do poder eclesiástico na vida das populações Bispados: – Braga, Porto, Lamego, Viseu, Coimbra, Lisboa

Povoações e locais que tiveram foral nos séculos XIII a XIV (localização aproximadamente). QUAIS OS FATORES QUE PROMOVERAM A CRIAÇÃO E A ORGANIZAÇÃO DE CONCELHOS? Objetivos políticos ‐O avanço da Reconquista. ‐A necessidade de povoamento do território, atraindo povoadores. ‐A necessidade de organizar comunidades preexistentes à Reconquista. ‐O apoio dos monarcas à formação de concelhos para limitar o poder senhorial. ‐O interesse dos reis em aumentar a esfera da sua influência. Objetivos económicos -O desenvolvimento do comércio e do artesanato. -Cobrança de tributos por parte do rei

Horizonte da História História A – 10.º Ano País urbano e concelhio. QUEM CONCEDIA A CARTA DE FORAL? ‐A Coroa. ‐Os particulares: senhores laicos; senhores eclesiásticos. NOS SÉCULOS XII A XIV, AS CARTAS DE FORAL FORAM CONCEDIDAS MAIORITARIAMENTE PELA COROA

Horizonte da História História A – 10.º Ano Carta de foral País urbano e concelhio Direitos - Possibilidade de determinar a exploração económica da região; - Possibilidade de escolherem os seus magistrados para aplicarem o direito próprio; - Reconhecimento da autonomia no âmbito da administração, fiscalidade e jurisdição; - Garantia de posse de terras; - Isenção da aplicação dos direitos senhoriais. Deveres - Pagamento de tributo ao rei ou senhor; - Pagamento de portagens pela circulação e transação de mercadorias. Foral de Mirandela, D. Afonso III

Horizonte da História História A – 10.º Ano Composição de um concelho medieval País urbano e concelhio Vila – local central e de encontro entre habitantes. Aí localizava-se o castelo ou torre de menagem, sé ou igreja, paços do concelho, praça central onde se realizava o mercado, moradias de mercadores e mesteirais. Arrabaldes – local privilegiado de contacto com as populações. Local dos vários mesteirais como sapateiros, ferreiros, carpinteiros, calafates, entre outros. Termo – espaço que complementava as atividades económicas composto por campos, hortas, florestas e baldios.

Horizonte da História História A – 10.º Ano Planeamento urbanístico na Idade Média País urbano e concelhio A cidade de Lisboa A primeira muralha de Lisboa, edificada quer pelos Romanos, quer pelos Germanos, quer pelos Árabes, abrangia cerca de 15 hectares. Não era uma grande cidade em comparação com outras metrópoles famosas da Espanha muçulmana. Mas também não era uma aldeia (…). A Reconquista trouxe consigo algumas mudanças, mas não muitas. O governador cristão, com a sua guarnição militar e as gentes de qualidade, continuaram a ocupar a alcáçova [zona nuclear, de origem islâmica, dentro das muralhas, onde se fixavam os governantes]. A mesquita foi convertida em catedral. Em seu redor continuaram a funcionar os mercados e os banhos públicos, mencionados pelas fontes documentais. As mudanças afetaram principalmente a distribuição interna da população. Aos Muçulmanos deu-se ‑ lhes agora uma área muito mais pequena, fora da muralha. Os Cristãos passaram para dentro, com novos povoadores vindos do norte, e ocuparam as partes maiores e melhores. Os Judeus, muito provavelmente, não mudaram de sítio. A.H. Oliveira Marques, Novos Ensaios de História Medieval Portuguesa, Lisboa, Editorial Presença, Planta da cidade de Lisboa (séc. XIV)

Horizonte da História História A – 10.º Ano A presença das minorias étnico-religiosas nos concelhos País urbano e concelhio Cidade medieval portuguesa A organização da cidade reflete as influências cristãs e muçulmanas almedina (centro religioso e político) alcáçova (governantes) judiarias mourarias Minorias étnico-religiosas: Judeus (judiarias) Muçulmanos (mourarias) Urbanismo romano Urbanismo muçulmano Urbanismo cristão

Horizonte da História História A – 10.º Ano O exercício do poder concelhio País urbano e concelhio Carta de foral Organização dos concelhos Assembleia de vizinhos ou homens- bons Magistrados (juízes, alvazis, alcaides) Almotacés (vigiavam mercados) Procuradores (representante externo) Chanceleres (guarda o selo / bandeira Vereadores (comp.Legislativas/executivas) Afirmação das elites urbanas: Cortes – conselho do rei Ação dos mercadores Papel dos juristas Concelhos Comunidade de vizinhos Cavaleiros-vilãos (homens-bons) Peões

Horizonte da História História A – 10.º Ano Preenche o quadro seguinte contrastando senhorios e concelhos. SenhoriosConcelhos Localização geográfica Grupo social predominante Origem do seu poder Exercício do poder Composição do espaço Relações sociais