A teoria do Valor-trabalho O valor das “coisas” – O valor de qualquer mercadoria corresponde à quantidade de trabalho social médio nela contida. A quantidade de trabalho: É o único elemento “quantificavel” da produção. Desigualdade do trabalho social – equilíbrio socialmente obtido (leis de mercado). Valor de uso – elemento qualitativo, subjetivo.

A teoria da mais-valia É a quantidade de valor produzido pelo trabalhador que não é pago a ele, sendo apropriado pelos proprietários dos meios de produção (burguesia). O burguês paga para o trabalhador apenas uma parte (salário) do que ele gera durante sua jornada de trabalho. mais-valia No sistema produtivo, a mais-valia corresponde a uma importante parte do lucro.

No capitalismo, a exploração da força de trabalho (proletários) se realiza na seguinte relação: Trabalho socialmente necessário X Jornada de trabalho mais-valia Existem duas formas de extração da mais-valia Absoluta: Aumento da jornada de trabalho. Relativa: Aumento da intensidade do trabalho. Que pode se dar pelo incremento de tecnologia na produção, aumentando a produtividade da produção.

Karl Marx : Alienação Estado no qual um indivíduo, grupo ou instituição tornam-se estranhos aos resultados de seu próprio trabalho. No capitalismo, os trabalhadores produzem todos os objetos existentes no mercado, isto é, todas as mercadorias; após havê-las produzido, entregam-nas aos proprietários dos meios de produção, mediante um salário; os proprietários dos meios de produção vendem as mercadorias aos comerciantes, que as colocam no mercado de consumo; e os trabalhadores ou produtores dessas mercadorias, quando vão ao mercado de consumo, não conseguem comprá-las. [...] Embora os diferentes trabalhadores saibam que produziram as diferentes mercadorias, não percebem que, como classe social, produziram todas elas, isto é, que os produtores de tecidos, roupas, alimentos [...] são membros da mesma classe social. Os trabalhadores se vêem como indivíduos isolados [...], não se reconhecem como produtores da riqueza e das coisas. No capitalismo, os trabalhadores produzem todos os objetos existentes no mercado, isto é, todas as mercadorias; após havê-las produzido, entregam-nas aos proprietários dos meios de produção, mediante um salário; os proprietários dos meios de produção vendem as mercadorias aos comerciantes, que as colocam no mercado de consumo; e os trabalhadores ou produtores dessas mercadorias, quando vão ao mercado de consumo, não conseguem comprá-las. [...] Embora os diferentes trabalhadores saibam que produziram as diferentes mercadorias, não percebem que, como classe social, produziram todas elas, isto é, que os produtores de tecidos, roupas, alimentos [...] são membros da mesma classe social. Os trabalhadores se vêem como indivíduos isolados [...], não se reconhecem como produtores da riqueza e das coisas. (CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. 13 ed. São Paulo: Ática, p. 387.)

Consciência de classe Diferentemente de outros modos de produção, dos quais os trabalhadores (escravos, servos, e homens pobres livres) trabalhavam isoladamente e não podiam perceber a formação de uma classe social, no capitalismo industrial as condições de trabalho forçam os trabalhadores a trabalhar juntos e a conviver em seu local de trabalho favorecendo a percepção de um conjunto social determinado, isto é, como uma classe social. Se os trabalhadores puderem descobrir pela compreensão de processo de trabalho que formam uma classe social oposta aos capitalistas, que esses obtém o lucro pela exploração do trabalho, que sem o trabalho não haveria capital, também que ideologia e o Estado capitalista existem para impedi-los de tal percepção, sua consciência será o conhecimento verdadeiro da realidade social. Se os trabalhadores puderem descobrir pela compreensão de processo de trabalho que formam uma classe social oposta aos capitalistas, que esses obtém o lucro pela exploração do trabalho, que sem o trabalho não haveria capital, também que ideologia e o Estado capitalista existem para impedi-los de tal percepção, sua consciência será o conhecimento verdadeiro da realidade social.

Karl Marx : Ideologia A ideologia é um fenômeno histórico-social decorrente do modo de produção econômico. É uma rede de imagens e de ideias ou um conjunto de representações sobre os seres humanos, sobre as coisas, sobre o bem e o mal, o justo e o injusto, os bons e os maus costumes. É uma rede de imagens e de ideias ou um conjunto de representações sobre os seres humanos, sobre as coisas, sobre o bem e o mal, o justo e o injusto, os bons e os maus costumes. O que faz a ideologia? Oferece a uma sociedade divida em classes sociais antagônicas, que vivem na forma de lutas de classes, uma imagem que permita unificação e a identificação social.