Sistemas de Informação Prof. Me. Everton C. Tetila Dependências funcionais e normalização para bancos de dados relacionais Banco de Dados I.

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Transcrição da apresentação:

Sistemas de Informação Prof. Me. Everton C. Tetila Dependências funcionais e normalização para bancos de dados relacionais Banco de Dados I

Agenda 1. Introdução 2. Diretrizes para esquemas de relação 2. Diretrizes para esquemas de relação 3. Dependência Funcional 4. Formas Normais 4. Formas Normais 5. Exemplos 5. Exemplos

Introdução  Objetivo  Definir o conceito de dependência funcional, que é a ferramenta básica para analisar esquemas de banco de dados relacionais;  Descrever o processo de normalização para obter bons projetos, baseados em esquemas de relação que reduzem a redundância de dados e as chances dos dados se tornarem inconsistentes.

Diretrizes para esquemas de relação  Quatro diretrizes informais podem ser usadas como medidas para determinar a qualidade de projeto do esquema da relação:  Garantir que a semântica dos atributos seja clara no esquema  Reduzir a informação redundante nas tuplas  Reduzir os valores NULL nas tuplas  Reprovar a possibilidade de gerar tuplas falsas

Dependência Funcional  Definição: restrição entre dois conjuntos de atributos.  Isso significa que os valores do componente Y de uma tupla em r dependem dos (ou são determinados pelos) valores do componente X.  Assim, a funcionalidade X determina Y em um esquema de relação R se, e somente se, sempre que duas tuplas de r(R) combinarem sobre seu valor X, elas devem necessariamente combinar sobre seu valor Y.

Dependência Funcional  Pela semântica dos atributos, sabemos que as seguintes DFs devem ser mantidas: a.Cpf → Nome b.Numero_conta → {Saldo, Tipo_conta} c.{Cpf, Numero_conta} → Data_inicio Figura 1 – Um esquema de relação sofrendo anomalias de atualização.

Dependência Funcional Figura 3 – Uma relação R com dependências funcionais: B → C; C → B; {A, B} → C; {A, B} → D; e {C, D} → B. No entanto, as seguintes não se mantêm: A → B; B → A; D → C. Figura 2 – Um estado de relação de BANCO_AGENCIA com uma possível dependência funcional Endereco → Numero_agencia. Porém, Nome_banco → Numero_agencia está excluída.

Formas Normais

 Na Figura, {Cpf} é uma chave para CLIENTE, {Cpf}, {Cpf, Nome}, {Cpf, Nome, Sexo} e qualquer conjunto de atributos que inclua Cpf são todos superchaves.

Formas Normais  Primeira Forma Normal (1FN): o domínio de um atributo deve incluir apenas valores atômicos (ou indivisíveis)  Suponha que cada cliente possa ter certo número de telefones. Como podemos ver, CLIENTE não está em 1FN porque Telefone não é um atributo atômico, conforme ilustrado pela primeira tupla na Figura (b).

Formas Normais  Primeira Forma Normal (1FN)  Existem três técnicas principais para conseguir a primeira forma normal para tal relação: 1.Remover o atributo Telefone que viola a 1FN e colocá-lo em uma relação separada TELEFONE_CLIENTE, junto com a chave primária Cpf de CLIENTE. A chave primária dessa relação é a combinação {Cpf, Telefone}, como mostra a Figura.

Formas Normais  Primeira Forma Normal (1FN)  Existem três técnicas principais para conseguir a primeira forma normal para tal relação: 2.Expandir a chave de modo que haverá uma tupla separada na relação original CLIENTE para cada telefone de um CLIENTE, como mostra a Figura (c).  Essa solução tem a desvantagem de introduzir a redundância na relação.

Formas Normais  Primeira Forma Normal (1FN)  Existem três técnicas principais para conseguir a primeira forma normal para tal relação: 3.Se o número máximo de valores for conhecido para o atributo – por exemplo, se for conhecido que no máximo três telefones poderão existir para um cliente –, substituir o atributo Telefone pelos três atributos atômicos: Telefone1, Telefone2 e Telefone3.  Essa solução tem a desvantagem de introduzir valores NULL se a maioria dos clientes tiver menos de três telefones.

Formas Normais  Primeira Forma Normal (1FN)  Portanto, devemos remover o atributo Telefone que viola a 1FN e colocá-lo em uma relação separada TELEFONE_CLIENTE, junto com a chave primária Cpf de CLIENTE.  A chave primária dessa relação é a combinação {Cpf, Telefone}, como mostra a Figura.

Formas Normais  Segunda Forma Normal (2FN)

Formas Normais  Terceira Forma Normal (3FN)

Formas Normais  Resumo das formas normais

Exemplos  Exemplo 1:  Considere a seguinte relação utilizada para armazenar itens de produtos que são pedidos ao fornecedor. Pedido_Cliente (NumPedido, NumProduto, IDCliente, Data_Pedido, Preço_Produto, Quantidade_Produto_Pedido, Nome_Cliente, Endereco_Cliente) Na relação acima, uma tupla descreve um pedido de um cliente que pode conter vários produtos diferentes. Derive um esquema de banco de dados relacional para esta aplicação, de modo que cada relação esteja na 3FN.

Exemplos  Solução  Pedido (NumPedido, Data_Pedido, IDCliente)  Produto_Pedido (NumPedido, NumProduto, Quantidade_Produto_Pedido)  Produto (NumProduto, Preço_Produto)  Cliente (IDCLiente, Nome_Cliente, Endereco_Cliente).

Exemplos  Exemplo 2:  Considere quatro relações compostas da seguinte forma:  FUNC_PROJ1 (Cpf, Projnumero, Horas, Fnome, Projnome, Projlocal)  FUNC_PROJ2 (Cpf, Projnumero, Horas)  FUNC_PROJ3 (Projnumero, Projnome, Projlocal)  FUNC_PROJ4 (Cpf, Fnome)

Exemplos  Quanto às regras de normalização, é correto afirmar que FUNC_PROJ1, FUNC_PROJ2 e FUNC_PROJ3, estão normalizadas, respectivamente, até a: a) 1FN, 2FN e 2FN. b) 1FN, 3FN e 3FN. c) 2FN, 2FN e 2FN. d) 2FN, 3FN e 3FN. e) 3FN, 3FN e 3FN.