18/6/20161 Acordo para o Desenvolvimento Sustentável Compromisso do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e de 73 Organizações da Sociedade Civil.

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Transcrição da apresentação:

18/6/20161 Acordo para o Desenvolvimento Sustentável Compromisso do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e de 73 Organizações da Sociedade Civil Brasileira

18/6/20162 Estratégia de Desenvolvimento Sustentável – Rio Articulação Nacional:  Previsão de três momentos: Acordo para o Desenvolvimento Sustentável e a Rio+20: construção de um documento, em conjunto com 72 instituições, encaminhado à Comissão Nacional para a Rio+20 no dia 06/10/2011; Eventos para a Disseminação do Acordo: promover colóquios e reuniões com o objetivo de ampliar e aprofundar o debate, envolvendo outras instituições; Pós-Conferência: construção de rede social que aprofunde os consensos e promova a divisão das responsabilidades no monitoramento dos resultados.

18/6/20163  Organização do trabalho coletivo: Equipe Técnica: formada por 21 pessoas de diferentes instituições. Oficinas de Diálogo Social Interatores: São Paulo no dia 30/08 e Brasília no dia 22/09. Comissão de Redação do Acordo: formada pelos coordenadores dos 5 grupos de trabalho da Oficina do dia 22/09. Construção do Acordo

18/6/20164 O Acordo para o Desenvolvimento Sustentável – Rio+20 Construído coletivamente, tem como marco o respeito às diferentes concepções das instituições signatárias e o compromisso de ultrapassar a realização da Conferência Rio+20.

18/6/20165 Objetivos da Rio+20  Firmar um compromisso político irreversível com o desenvolvimento sustentável traduzido em: Agendas Nacionais de Desenvolvimento que a partir de diretrizes pactuadas na sociedade apontem estratégias de desenvolvimento sustentável e definam metas e indicadores para mensurar o processo. Uma governança multilateral e participativa que respeite o princípio das responsabilidades comuns porém diferenciadas.

18/6/20166 O roteiro para a transição: Agendas Nacionais de Desenvolvimento  Princípios/pilares da sustentabilidade: As questões ambientais, sociais e econômicas estão articuladas e as dimensões política, ética, cultural e jurídica são fundamentais para o desenvolvimento. A equidade entre pessoas (raças, etnias, gênero e gerações), entre regiões e entre países e as liberdades fundamentais para todos são elementos transversais de políticas e ações.

18/6/20167 O roteiro para a transição: Agendas Nacionais de Desenvolvimento Diretrizes: 1.Fortalecer o papel dos Estados Nacionais como indutores do desenvolvimento sustentável, restaurando a capacidade de planejamento, o manejo da política econômica e os sistemas de proteção social e ambiental. 2.Promover o trabalho decente: transição justa requer políticas ativas de mercado de trabalho, proteção social e garantia de educação profissional. 3.Incentivar a transição para uma economia de baixo carbono por meio de financiamento, sistema de crédito e fiscal, ambiente regulatório favorável e compras públicas baseadas em critérios de sustentabilidade.

18/6/20168 Diretrizes: 4.Promover o desenvolvimento local, o empreendedorismo, o cooperativismo, a economia solidária e o extrativismo sustentável. 5.Preservar, recuperar e conservar os recursos naturais. Reduzir o desmatamento. Prever incentivos e retribuições aos serviços ambientais. 6.Reduzir as desigualdades sociais, erradicar a fome e a pobreza. Promover políticas de segurança alimentar e nutricional. 7.Incentivar a agricultura sustentável por meio do acesso ao crédito e a tecnologias sustentáveis desde a produção até a comercialização. O roteiro para a transição: Agendas Nacionais de Desenvolvimento

18/6/20169 O roteiro para a transição: estratégias para a sustentabilidade São elementos fundamentais da estratégia: 1.Um novo modelo de produção, consumo e distribuição – participação social nos processos decisórios, ancorado nos princípios de equidade, baixo impacto ecológico e na recuperação da economia para a sua função social. 2.Cidades e campo sustentáveis: como espaços privilegiados para construção de cultura e tecnologias sociais para a sustentabilidade. 3.A educação como eixo prioritário e estruturante do desenvolvimento, da criatividade, da inovação, da produção e da cultura para um novo padrão de convivência na sociedade e de interação com o meio ambiente.

18/6/ O roteiro para a transição: estratégias para a sustentabilidade 4.Participação e controle social como fator fundamental para a qualidade e viabilidade dos processos de desenvolvimento sustentável. 5.Implementar a justiça fiscal. 6.Cooperação para o desenvolvimento sustentável: os desafios são comuns e os países devem compartilhar soluções e promover a cooperação entre governos e sociedades. 7.Novos indicadores de desenvolvimento: avançar em indicadores que integrem desempenho econômico, bem-estar social e qualidade ambiental.

18/6/ Governança multilateral e participativa  Acordar a arquitetura institucional multilateral capaz de coordenar e conferir sinergia às Agendas Nacionais.  Coordenar e monitorar os compromissos globais e o financiamento para o desenvolvimento sustentável.

18/6/ Protagonismo do Brasil e dos emergentes  O Brasil deve apresentar propostas ancoradas nas suas políticas econômica, social e ambiental, motivando os demais países a assumirem compromissos ousados e agendas propositivas.  O protagonismo dos emergentes tem base nas alianças que foram capazes de construir até aqui e considera que a crise nos países desenvolvidos deve fragilizar o compromisso desses países com a sustentabilidade.

18/6/ Muito Obrigado! Clemente Ganz Lúcio Diretor Técnico do DIEESE Conselheiro do CDES Coordenador da Articulação Acordo para o Desenvolvimento Sustentável – Rio+20 Visite nosso site: