Restauração da Independência

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Transcrição da apresentação:

Restauração da Independência Dia 1 de Dezembro é, desde há muitos anos, uma data festiva, feriado nacional. Nele celebramos a restauração da independência de Portugal – ou seja, o dia em que um rei espanhol, Filipe III, deixou de ser considerado também nosso rei e foi substituído por um rei português.

A morte de D. Sebastião Alcácer Quibir Tudo começou com a Batalha de Alcácer Quibir - 1578 –. Reinava em Portugal D. Sebastião que, muito novo, morreu nessa batalha, sem deixar filhos. Sucedeu-lhe um tio avô, D. Henrique, já idoso, que morreu, deixando o trono vago. Em 1580, Filipe II de Espanha surgiu como pretendente ao trono de Portugal. pois era neto de D. Manuel I e tio de D. Sebastião.  

Aclamado rei nas Cortes de Tomar em 1581, Filipe II de Espanha comprometeu-se a respeitar os usos e costumes de Portugal, a nossa moeda, a só escolher governadores portugueses e a manter a independência de Portugal. Procurou manter a sua promessa, mas os seus sucessores foram menos escrupulosos.   

Os Portugueses estavam descontentes, principalmente desde que grande parte dos nossos navios foi afundada por integrar a invencível armada espanhola, afinal derrotada pelos navios ingleses. Também os nossos domínios (como o Brasil e Angola) eram atacados pelos inimigos de Espanha. Principalmente pelos holandeses e ingleses que nos viam como parte de Espanha. Quando os nobres portugueses foram convocados para prestarem serviço fora das fronteiras de Portugal, a ideia de se fazer um golpe, para expulsar os espanhóis, começou a ser posta em prática.

Os conjurados, diz-se que em número de 40, reuniam-se no maior segredo Os conjurados, diz-se que em número de 40, reuniam-se no maior segredo. Nunca todos de ma vez para que não fossem descobertos. As suas reuniões realizavam-se em casa de dois dos conjurados, D. Jorge de Melo, em Xabregas, e D. Antão de Almada, no Rossio. Escolheram o Duque de Bragança, o mais directo membro da casa real de Portugal, para ascender ao trono caso a conspiração resultasse. O Duque de Bragança ainda hesitou, mas a sua mulher, a espanhola D. Luísa de Gusmão, revelou-se uma verdadeira patriota portuguesa, convencendo definitivamente o marido. Conta a história que D. Luísa teria exclamado “antes rainha por um dia do que duquesa toda a vida

Sábado de manhã, dia 1 de Dezembro de 1640, tudo estava a postos nas carruagens espalhadas pelo Terreiro do Paço. Os 40 fidalgos, acompanhados por homens de armas esperavam o bater das 9, nos sinos das igrejas. À hora marcada, os conjurados dirigiram-se ao Paço da Ribeira por onde entraram tomando de surpresa a sala da guarda, neutralizando os soldados espanhóis que asseguravam a defesa da duquesa de Mântua, então vice-rainha de Portugal, em nome de Filipe IV.

O Secretário da duquesa, o português Miguel de Vasconcelos foi encontrado escondido dentro de um armário de papéis, pois sabia que traíra a Pátria. Foi logo ali morto e o seu corpo atirado pelas janelas do Paço, para que os lisboetas que acorreram ao Terreiro do Paço, soubessem que o traidor já tinha morrido.

D. JOÃO IV Co'a morte de Miguel de Vasconcelos, Valido da duquesa vice-rei, No reino, procurando outros modelos, Lançava-se, em revolta, toda a grei. Surgiu então o Duque de Bragança, Após se ter o golpe consumado, Que, por ter assumido a liderança, Início dava assim ao seu reinado. De novo Portugal, uma nação, Vivia a independência restaurada, Sabendo estar, apenas, começada. E ao dar total apoio a D. João, O povo o elegia seu senhor, Chamando-lhe de rei "Restaurador". Vítor Cintra No livro: Homenagem