ESTADOS UNIDOS NOS SÉCULOS XIX E XX Natania A. Silva Nogueira Prof. História

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ESTADOS UNIDOS NOS SÉCULOS XIX E XX Natania A. Silva Nogueira Prof. História

A expansão do territorial O século XIX foi marcado pela expansão do território norte-americano para o oeste. Levas de imigrantes chegaram vindos de vários países da Europa, em busca de novas oportunidades (o chamado “sonho americano”). A expansão do território se deu, também, pela compra de territórios que pertenciam a outros países (Louisiana, Flórida e Alasca), pela guerra (Texas).

Para expandir, no entanto, era preciso desocupar as terras indígenas. Para isso foi criada a Lei de Terras (Homestead Act), em1862, que considerava as “terras vazias” como terras públicas. Essa lei considera o índio incapaz de produzir, de fazer a terra dar lucro e, portanto, não merecedor de possuí-la. Antes mesmo da promulgação da Lei de Terras, Lei de Remoção dos índios (1830), autorizava o governo norte-americano a transferir comunidades indígenas para reservas. A resistência, a violência empregada, a fome e a doença provocaram a morte em massa (um verdadeiro genocídio) de vários grupos indígenas. As ações do governo eram justificadas pela doutrina do “Destino Manifesto”.

A Guerra da Secessão A Guerra da Secessão ( ) foi um conflito envolvendo os Estados do Norte e do Sul dos Estados Unidos. Estava em jogo a escolha do caminho que deveria ser seguindo pelo país, com a criação de novos estados e a possível ocupação de novos territórios. Seria adotado o modelo do Sul (agroexportador) ou do Norte (industrial). A eleição de Abraham Lincoln desagradava os sulistas, que eram contrários à abolição e à adoção do modelo industrialista.

Em 1860, a Carolina do Sul inicia um movimento separatista, no ano seguinte tem inicio a Guerra Civil, que levou à morte cerca de 600 mil pessoas. A vitória do Norte se deu graças à superioridade numérica de seus exércitos, que ainda contavam com recursos financeiros e armas mais modernas. O Sul, com sua população livre reduzida e seus campos de cultivo destruídos teve que se render. Com a vitória do Norte, a abolição da escravidão foi efetivamente estendida a todas as regiões do país. O Sul, derrotado, transfere seu rancor aos ex-escravos, que foram durante mais de um século perseguidos por organizações secretas como a Ku Klux Klan.

A luta pelos direitos civis dos negros Entre 1865 (ano em que a guerra acabou) e 1870, as emendas de números 13, 14 e 15 da Constituição acabaram com a escravidão e deram cidadania e direito de voto aos ex-escravos. Mas esses direitos foram frequentemente ignorados. Para evitar que os negros pobres votassem, alguns estados passaram a cobrar uma taxa, ou a exigir que o eleitor passasse em um teste difícil antes de votar. Nos Estados do Sul crianças negras não podiam estudar nas mesmas escolas que as crianças brancas.

Em 1954, o Movimento pelos Direitos Civis conseguiu sua primeira vitória quando a Suprema Corte julgou que escolas separadas para brancos e negros eram desiguais e violavam a Constituição. Em 1° de dezembro de 1955, em Montgomery (Alabama), uma mulher negra chamada Rosa Parks foi presa depois de se recusar a dar seu assento em um ônibus para uma pessoa branca. Os negros protestaram contra a prisão dela se recusando a usar aquele meio de transporte. Em 1956, a Suprema Corte decidiu que a segregação no transporte público era inconstitucional.

Um dos líderes do movimento foi o pastor Martin Luther King Jr No final da década de 1950, King organizou a Conferência da Liderança Sul Cristã, um grupo dedicado a atividade pacíficas pelos direitos civis. Em agosto de 1963, na Marcha sobre Washington, cerca de 250 mil pessoas se reuniram-se para pressionar o Congresso a aprovar uma lei dos direitos civis. Luther King discursou para a multidão e ficou famoso pela frase “Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados pelo caráter, e não pela cor da pele.”. Em 1964, o Ato dos Direitos Civis de 1964 proibiu a discriminação em locais públicos, nas contratações e nos programas de governo. Também aboliu alguns obstáculos relacionados à votação. Em 1965, o Ato dos Direitos de Voto acabou com outras restrições ao voto. Em 1964, recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Em abril de 1968, foi assassinado a tiros por um opositor, num hotel na cidade de Memphis.

O Tio Sam quer você Considerado um dos símbolos mais famosos do mundo, o Tio Sam é a personificação dos Estados Unidos. O termo Tio Sam foi criado em 1812 por soldados estadunidenses. Eles se alimentavam de uma carne cujo recipiente eram barris com a seguinte inscrição: U.S (United States). Esses soldados passaram a brincar com o significado das letras, chamando “carinhosamente” Samuel Wilson, dono da empresa fornecedora dos alimentos, de “Uncle Sam”, em português, “Tio Sam”. É muito comum usar o termo “Tio Sam” para se referir aos EUA ou ao governo estadunidense.

O Tio Sam tornou-se um super-herói dos quadrinhos, no ano de Sua estreia foi na revista National Comics #1, publicada pela editora Quality Comics. Seu criador foi Will Eisner. Ele era retratado como uma entidade mística originado do espírito dos soldados patriotas mortos na Guerra de Independência dos EUA, e que passou a aparecer todas as vezes que a nação precisasse dele. O personagem ganhou sua própria revista, Uncle Sam Quarterly e foi usado como inspiração para os soldados e a nação estadunidense durante a II Guerra Mundial. Na década de 1950 o personagem foi comprado pela DC comics e, nos anos de 1970, chegou a participar de aventuras da Liga da Justiça.

A política externa dos EUA A política externa dos EUA foi marcada pelo intervencionismo. Em 1823, foi criada a “Doutrina Monroe” cujo lema era a “América para os americanos”. Os Estados Unidos se colocavam na posição de protetores dos países americanos contra ameaças de nações europeias. Em 1904, o Corolário Roosevelt, reforça a missão protetora dos Estados Unidos e coloca em prática a política do Big Stick: se para manter a paz na América fosse necessário interferir politicamente e militarmente em nações americanas, os Estados Unidos fariam isso.

A industrialização norte-americana No século XIX os Estados Unidos passam um complexo processo de industrialização, marcado pelo investimento em infraestrutura (ferrovias), tecnologia e meio de comunicação. No início do século XX o pais já estava entre as maiores potências industriais do mundo. A produção das indústrias norte-americanas foi influenciada pela adoção de dois modelos produtivos: o Fordismo e o Taylorismo.

Criado por Henry Ford, o fordismo introduziu as linhas de montagem, na qual cada operário ficava em um determinado local realizando uma tarefa específica, enquanto o automóvel (produto fabricado) se deslocava pelo interior da fábrica em uma espécie de esteira. Com isso, as máquinas ditavam o ritmo do trabalho. Frederick Taylor desenvolveu um conjunto de métodos para a produção industrial que ficou conhecido como taylorismo. Uma das característica desse processo foi a padronização e a realização de atividades simples e repetitivas. Taylor apresentava grande rejeição aos sindicatos, fato que desencadeou diversos movimentos grevistas. Tanto o taylorismo quanto o fordismo tinham como objetivos a ampliação da produção em um menor espaço de tempo e dos lucros dos detentores dos meios de produção através da exploração da força de trabalho dos operários.

O mercado cada vez mais competitivo abre caminho para o surgimento das grandes corporações, envolvendo empresas variadas e que faziam pressão sobre o governo norte-americano, garantindo leis que protegessem a produção interna contra a concorrência externa. A falta de concorrência limitava, porém, as opções de consumo e a pouca variação de preços. Surgem a prática do monopólio, que é o controle do mercado ou da venda de um determinado produto por uma só empresa. Mais avançado que o monopólio, o oligopólio iria reunir várias empresas com o objetivo de dominar o mercado. As forças mais comuns de oligopólio são o Cartel, o Truste e o Holding Company.