Immanuel Kant Köenigsberg (Alemanha). ( )
Kant ( ) Filósofo alemão considerado por muitos o pensador mais influente dos tempos modernos.
Kant ( ) Principal livro: Crítica da Razão Pura Doutrina transcendental dos elementos Estética transcendental Lógica transcendental Analítica transcendentalDialética transcendental
Kant ( ) Kant recebeu de Jean-Jacques Rousseau a idéia de que todos os seres humanos são capazes de distinguir o bem do mal, pelo que todos são chamados a cumprir o seu dever. O iluminismo influenciou também a maneira como Kant encara a razão. Antes de mais, ela deve ser submetida a uma crítica que circunscreva os seus limites de possibilidade.
Kant ( ) É, todavia, esta instância - razão - que distingue o ser humano do animal, conferindo-lhe a capacidade de pensar por si mesmo. O iluminismo representa, para Kant, a saída do Homem da sua menoridade, de que ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de se servir do entendimento sem a orientação de outrem.
Kant ( ) O homem é uma conjunção de dois mundos: –O mundo dos sentidos e do corpo, no qual todos os eventos devem ser considerados como determinados por causalidade pela relação com outros fenômenos naturais. –O mundo da mente e da razão, cujas as ações estão sujeitas a lei racional e moral.
Kant ( ) O agir motivado pelo dever moral é livre. O homem pode escolher não seguir a lei moral. Liberdade consiste na ação determinada pela lei moral. O poder para a ação vem de uma emoção ou paixão.
Kant ( ) O dever é a expressão da natureza racional do homem, completamente independente de seus desejos e inclinações. O agir motivado por estímulos externos ou por desejos e inclinações atende a uma necessidade causal.
Kant ( ) Ao contrário do animal, que está determinado a agir desta ou daquela maneira, o ser humano possui uma margem de liberdade, podendo agir de acordo com princípios que impõe a si mesmo. Só podemos, portanto, falar em moralidade se considerarmos que o ser humano é um ser livre. É essa liberdade que lhe confere dignidade. Cada indivíduo, enquanto ser racional, é autor das leis que impõe a si mesmo. A lei moral, universalmente válida, tem origem na razão. Sendo assim, cada indivíduo é legislador e responsável por aquilo que faz. A moralidade pressupõe, portanto, a autonomia da vontade.
Kant ( ) Kant e o Direito O homem pode ser motivado a cumprir uma lei por vários motivos: temor da sanção, desejo de manter-se afastado de repressões, prevenção de desgastes inúteis, medo de escândalo. A moralidade pressupõe autonomia, liberdade, dever e auto-convencimento; a juridicidade pressupõe coercitividade. Para Kant o Direito é a condição ou o conjunto de condições segundo as quais os homens podem conviver entre si.
Kant ( ) Kant e o Direito - O Direito é o que possibilita a livre coexistência dos homens, a coexistência em nome da liberdade, porque somente onde a liberdade é limitada, a liberdade de um não se transforma numa não-liberdade para os outros, e cada um pode usufruir da liberdade de lhe é concedida pelo direito de todos os outros de usufruir de uma liberdade igual à dele. (Norberto Bobbio, Direito e Estado no Pensamento de Emmanuel Kant)
Kant ( ) Kant e o Direito Direito é liberdade, mas liberdade limitada pelo direito do outro. O Estado será um instrumento para realização dos direitos; trata-se de um Estado semente de direitos, que regulamenta o convívio das liberdades, que todos subsistam, que todos possam governar-se a si próprios, segundo a lei moral, mas sem obstruir que os outros também vivam de acordo com seus fins pessoais e próprios.
Kant ( ) Máximas Kantianas: “Age como se a máxima da tua ação se devesse tornar, pela tua vontade, em lei universal da natureza.” “Age… de tal maneira que a vontade pela sua máxima se possa considerar a si mesma ao mesmo tempo como legisladora universal.” “Age apenas segundo uma máxima tal que possas querer ao mesmo tempo que se torne lei universal.” “Age desinteressadamente.” “Decide com imparcialidade.”