Assim imagina Jesus a sua família de seguidores: um grupo de irmãos e irmãs que O seguem para acolher e difundir a compaixão de Deus no mundo. Jesus não.

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Assim imagina Jesus a sua família de seguidores:
Transcrição da apresentação:

Assim imagina Jesus a sua família de seguidores: um grupo de irmãos e irmãs que O seguem para acolher e difundir a compaixão de Deus no mundo. Jesus não pôde nem quis pôr em marcha uma instituição forte e bem organizada, mas um movimento curador que fosse transformando o mundo numa atitude de serviço e amor. A sua primeira preocupação é deixar atrás de Si um movimento de irmãos e irmãs, capazes de viver servindo os últimos. Eles serão o melhor símbolo e a semente mais eficaz do reino de Deus. Estas serão as duas grandes tarefas dos seus enviados: dizer às pessoas quão próximo está Deus e curar as pessoas de tudo quanto introduz mal e sofrimento nas suas vidas. José Antonio Pagola. “Jesus: uma abordagem histórica” Lucas 14, – 23 Tempo Comum –C- Autora: Asun Gutiérrez. Música: Albinoni. Andante en sol mayor.

Naquele tempo, seguia Jesus uma grande multidão. Jesus voltou-Se e disse-lhes: As palavras de Jesus não são para um grupo eleito e reduzido nem para pessoas especialmente valentes. O convite é para todos. Diz a todos as condições indispensáveis para todo o discípulo, o que caracteriza o compromisso cristão. Dedicar a vida ao que Ele a dedicou: ao Reino, a fazer uma humanidade de filhos e filhas, portanto de irmãos e irmãs.

Se alguém vem ter comigo, e não Me preferir ao pai, à mãe, à esposa, aos filhos, aos irmãos, às irmãs e até à própria vida, não pode ser meu discípulo. Seguir Jesus não significa deixar algo, mas ter encontrado a Alguém. Esse encontro faz que passe a segundo lugar tudo o resto. O único fundamental é a opção radical por Jesus e pela nova escala de valores que Ele propõe.

Quem não toma a sua cruz para me seguir, não pode ser meu discípulo. Talvez tendamos a desenvolver certos aspectos da cruz que obscurecem, ocultam, desvirtuam e esquecem o aspecto fundamental. Há quem pense e ensine que carregar com a cruz e seguir Jesus é buscar mortificações, privar-se de sadias satisfações, renunciar a alegrias e gozos legítimos, para chegar, pelo sofrimento, a uma união maior com Jesus. O Evangelho não fala disso. Jesus fala de ir pelo mundo como Ele, “atrás d’Ele”, prosseguindo a sua causa, levando às costas a sorte das pessoas marginalizadas, aliviando as suas cruzes, convertendo a própria vida em dom e serviço para os outros. À luz de Jesus todas as situações e realidades da nossa vida, e da dos outros, adquirem o seu verdadeiro sentido e valor. É o jugo suave e libertador que Jesus promete e oferece.

Quem de vós, desejando construir uma torre, não se senta primeiro a calcular a despesa, para ver se tem com que terminá-la? Não suceda que, depois de assentar os alicerces, se mostre incapaz de a concluir e todos os que olharem comecem a fazer troça, dizendo: ‘Esse homem começou a edificar, mas não foi capaz de concluir’. E qual é o rei que parte para a guerra contra outro rei e não se senta primeiro a considerar se é capaz de se opor, com dez mil soldados, àquele que vem contra ele com vinte mil? Aliás, enquanto o outro está longe, manda-lhe uma delegação a pedir as condições de paz. Jesus provoca a nossa reflexão sacudindo a nossa segurança religiosa. Seguir Jesus não pode depender de impulsos, cócegas no coração e entusiasmos superficiais. É uma opção livre, um processo diário e contínuo, que supõe decisões valentes e pessoais, profunda reflexão e discernimento.

Assim, quem de entre vós não renunciar a todos os seus bens, não pode ser meu discípulo. O afã de acumular riquezas, honrarias, privilégios, poder.... não é compatível com o compromisso cristão. Jesus convida-nos a escolher o melhor, a renunciar a tudo o que nos desumaniza e nos impede de ser mais livres e mais felizes. Assim, toda a “renúncia” se converte em alegria e liberdade. Conhecemos o teu desígnio porque Tu nos dás a Sabedoria e nos envias o teu Espírito. (Primeira Leitura)

Jesus Cristo ensina aos seres humanos que há algo neles que os situa acima desta vida de actividade intensa, alegrias e temores. Quem chega a entender o ensinamento de Cristo sentir-se-á como um pássaro que não sabia que tinha asas e agora, de repente, se dá conta de que pode voar, pode ser livre e já não tem nada que temer. León Tolstoi