A DESCOBERTA DO BRASIL Portugal navegava desde o século XV. Os temores eram muitos: “acreditava-se que além do Cabo Bojador, os brancos tornar-se-iam negros,

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Transcrição da apresentação:

A DESCOBERTA DO BRASIL Portugal navegava desde o século XV. Os temores eram muitos: “acreditava-se que além do Cabo Bojador, os brancos tornar-se-iam negros, que o mar ferveria com o calor tropical e que a terra por ser plana, poderia lançar as caravelas no vazio”.

As calmarias na região do Equador justificavam esse medo. A expansão marítima atendia aos interesses da classe feudal e da burguesia comercial. Buscavam- se cereais, ampliar as lavouras de açúcar, ter acesso aos metais preciosos da África (ouro do Sudão), especiarias do Oriente. NAVEGAR ERA PRECISO.

O interesse de Portugal na África significava a destruição dos nativos que eram capturados e escravizados. Também havia o interesse de Portugal em novas terras. Segundo Vasco da Gama, existiam sinais seguros da existência de terras a Oeste da rota para a África.

O BRASIL FOI REALMENTE DESCOBERTO? Antes do Tratado de Tordesilhas, Portugal havia assinado o Tratado de Toledo, que dava a Portugal todas as terras descobertas ao Sul das ilhas Canárias, garantindo a Portugal o controle da rota para as Índias, usando o litoral africano como ponto de parada.

Depois foi assinada a Bula Inter Coetera, que dava a Espanha as terras descobertas a ocidente de um meridiano a 100 léguas para oeste do Arquipélago de Cabo Verde. Portugal não aceitou e resolveram assinar um novo acordo, o Tratado de Tordesilhas, que dava a Portugal o direito às terras descobertas a oriente de um meridiano, afastado 370 léguas de Cabo Verde.

Por isso não é absurdo supor que Cabral recebera orientação no sentido de afastar-se ao máximo da costa africana e confirmar a existência e tomar posse das terras que foram oficialmente ocupadas em abril de Prova-se assim que a descoberta foi um acaso planejado.

A OCUPAÇÃO EFETIVA DO BRASIL Até 1512, era pouco o interesse de Portugal em relação ao Brasil e a burguesia mercantil de outros Estados disputava o litoral brasileiro. Os franceses ocuparam o litoral também com a exploração predatória utilizando o trabalho indígena (Tupinambá) que era feito em troca de ferramentas e adornos.

Chegou-se a questionar se o Brasil ficaria nas mãos de Portugal (peró) ou dos franceses (mair), tamanha era a influência dos franceses em nosso território. Os protestos diplomáticos de Dom Manuel I e Dom João II não surtiram efeito junto ao Rei Francisco I da França, por isso, Portugal organizou expedições guarda-costas (1516 – 1528) para controlar a invasão

Apesar da violência (torturas e antropofagia) as novas incursões francesas chegaram ao litoral, algumas para ficar. Ex: França Antártica (Baía de Guanabara 1555 e 1567) e França Equinocial (Maranhão 1612/15).

Para o Estado absolutista português, ficava claro que a única forma de manter o controle sobre o Brasil era estabelecer o povoamento, organizando uma atividade produtiva. Com o objetivo de efetivar a ocupação do território, o governo português implanta o modelo de exploração comercial da cana-de-açúcar que era um artigo de luxo, largamente consumido pela nobreza européia. Era utilizado até como dote de certas princesas.

O governo dividiu o território em grandes faixas de terras, as capitanias hereditárias e doou a ricos portugueses chamados donatários que deveriam cultivar, colonizar e defender as terras recebidas.

Equipar navios para a viagem, derrubar florestas, construir vilas e organizar a produção agrícola eram empreendimentos custosos de alto risco, quem resolvia enfrentar todas as dificuldades tinha de fato a ambição de enriquecer com o monopólio da produção açucareira e ser em sua capitania o representante do rei.

Duas capitanias progrediram: São Vicente e Pernambuco