Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001 Prof. Rogério.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
SOL MERCURIO VÊNUS TERRA MARTE JUPITER SATURNO URÂNO NETUNO Minha Vó Tem Muitas Jóias Só Usa Novidades.
Advertisements

Ciências da Natureza 6ºAno
AULA 1 ESCALAS DE DISTÂNCIA e de tamanho NO UNIVERSO.
Os movimentos da Terra Roberto Ortiz - EACH/USP. Movimento de Rotação da Terra Sol PN PS Sol O dia claro e a noite são resultados do movimento de rotação.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Planetas Terrestres e Jovianos Prof. Rogério Riffel.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001 Prof. Rogério.
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Londrina GRAVITAÇÃO -A lei da Gravitação de Newton -Energia Potencial Gravitacional -As Leis de Kepler.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001 Prof. Rogério.
A Via Láctea Rogério Riffel Fundamentos de Astronomia e Astrofísica.
A Via Láctea- Massa da Galáxia Rogério Riffel Fundamentos de Astronomia e Astrofísica.
Expansão do Universo e Aglomerados de Galáxias Rogério Riffel Fundamentos de Astronomia e Astrofísica.
Imagem de fundo: céu de São Carlos na data de fundação do observatório Dietrich Schiel (10/04/86, 20:00 TL) crédito: Stellarium Centro de Divulgação da.
O movimento aparente do Sol e as estações do ano Roberto Ortiz - EACH/USP Roberto Bockzo - IAG/USP.
Evolução Estelar e Equilíbrio Hidrostático Rogério Riffel Fundamentos de Astronomia e Astrofísica.
Movimento de Revolução Sol A Terra completa ~ uma volta em torno do Sol em um ano s Terra Variação na distância Terra-Sol ~ 2% (órbita ~ circular)
Fundamentos de Astronomia e Astrofísica Formação do Sistema Solar COSMOGONIA Rogério Riffel.
Sistema Solar Estrela: Sol 8 planetas –Interiores ou terrestres – Mercúrio, Vênus, Terra e Marte –Exteriores ou jupiterianos – Júpiter, Saturno, Urano.
Prepare-se para entender as proporções de tamanho e distância do nosso universo, com o que será mostrado nesta apresentação. Está é uma viagem que começa.
Realmente fascinante a proporção como é mostrada nesta apresentação.
Capítulo 15 Estrelas, constelações e galáxias
AS ESTRELAS OS PLANETAS OS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR OS ASTROS AS ESTRELAS OS PLANETAS OS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR.
AULÃO 6º ANO CAPÍTULOS 1 e 2.
Olimpíada Brasileira de astronomia
Uma Visão Geral do Universo
Ciências da Natureza e suas
O sistema solar.
Prof. João Fernando Custodio da Silva Departamento de Cartografia
Mecânica IV Estática Jandaia do Sul 2017
Aulas Multimídias – Santa Cecília
PLANETA TERRA FORMA E MOVIMENTOS.
O movimento aparente do Sol e as estações do ano
GRAVITAÇÃO Claudio Ptolomeu (90-168), grego, primeiro sistema planetário - considerava a Terra como o centro do Universo (sistema geocêntrico). Nicolau.
Ciências da Natureza e suas
Elementos de Geodésia e Levantamentos
Climatologia.
Centro de Divulgação da Astronomia Observatório Dietrich Schiel
Os Planetas Rochosos.
Allana Pracuccio Freitas Glória Padovani Ederli
PROFESSOR: DEMETRIUS LEÃO SÉRIE: 1º ANO DISCIPLINA: FÍSICA 1
O Sol e a Heliosfera.
1.2. Sistema Solar: a sua origem e os seus astros.
Gravitação universal.
Astros do Sistema Solar Características dos astros do Sistema Solar Características de alguns corpos menores.
Introdução à Astronomia (ou “Até onde os olhos podem ver”)
Física Gravitação.
Sistema Solar Turmas 23 / 6º ano Professora: Marta Alves Torres.
Os astros Prof. Marcelo.
COMO O UNIVERSO SE FORMOU?
Coordenadas geográficas
Distâncias no Sistema Solar e unidade astronómica
Fases da Lua Nas várias noites em que olhamos para o céu e mais especificamente para a Lua, notamos que ela muda constantemente de aparência ao longo.
Gravitação.
UNIVERSO SISTEMA SOLAR.
Felipe Liguori Sia Mariana Pereira Beltrão
GRAVITAÇÃO UNIVERSAL LEIS DE KEPLER.
GRAVITAÇÃO UNIVERSAL Um pouco além da Terra.
A radiação solar A radiação solar (parte 4) A variabilidade da radiação solar em Portugal Continental e Insular ESB – Geografia 11ºano – Professor: Joaquim.
Sistema Solar Planetas Estrelas
1º Simulado Interativo OBA 2019 Março – Nível 1 e 2.
GEOGRAFIA 6º ANO Profª Márcia CAPÍTULO 4 A Terra no Universo.
Centro de Divulgação da Astronomia Observatório Dietrich Schiel
ORIENTAÇÃO E MOVIMENTOS DA TERRA
O planeta Terra André Luiz da Silva Observatório Dietrich Schiel /CDCC/USP Centro de Divulgação da Astronomia Observatório Dietrich Schiel.
Curso de Física – Ulbra Introdução ao Planeta Terra
Centro de Divulgação da Astronomia Observatório Dietrich Schiel
O Sistema Solar Prof. Oscar Decken. O Sistema Solar é o conjunto formado pelo Sol, pelos oito planetas e demais astros como as luas e os asteróides.
Física Gravitação.
Centro de Divulgação da Astronomia Observatório Dietrich Schiel
A Atmosfera e sua Dinâmica – O Tempo e o Clima. Atmosfera A atmosfera, entre outras funções protege a superfície da Terra: A- Impactos de corpos celestes.
Transcrição da apresentação:

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001 Prof. Rogério Riffel

Precessão do Eixo da Terra Assimetria da Terra (a Terra não é uma esfera perfeita); O plano do equador terrestre (plano do bojo equatorial) está inclinado 23° 26' 21,418" em relação ao plano da eclíptica, que por sua vez está inclinado 5° 8' em relação ao plano da órbita da Lua. As forças diferencias não tendem apenas a achatar a Terra, mas também a “endireitar” seu eixo. Causas:

Precessão do Eixo da Terra Como a Terra está girando, o eixo da Terra não se alinha com o eixo da eclíptica, mas precessiona em torno dele, da mesma forma que um pião posto a girar precessiona em torno do eixo vertical ao solo.

Precessão do Eixo da Terra LNPLNP Solo Torque Como o torque é definido por: Seu efeito é variar o momentum do Pião Como L e N são perpendiculares o torque não altera o módulo de L, apenas muda a sua direção, fazendo o Pião precessionar em torno do eixo perpendicular ao solo.

Precessão do Eixo da Terra No caso da Terra, as forças diferenciais gravitacionais da Lua e do Sol produzem um torque que tende a alinhar o eixo de rotação da Terra com o eixo da eclíptica, mas como esse torque é perpendicular ao momentum angular de rotação da Terra, seu efeito é mudar a direção do eixo de rotação, sem alterar sua inclinação. Os pólos celestes NÃO ocupam uma posição fixa no céu Cada pólo celeste se move lentamente em torno do respectivo pólo da eclíptica, descrevendo uma circunferência em torno dele com raio de 23,5 graus. Período é de anos.

Precessão do Eixo da Terra Atualmente o Pólo Celeste Norte está nas proximidades da estrela Polar, na constelação da Ursa Menor, mas isso não será sempre assim. Daqui a cerca de anos ele estará nas proximidades da estrela Vega, na constelação de Lira. A precessão não tem nenhum efeito importante sobre as estações (eixo mantém sua inclinação de 23,5); Como o ano do nosso calendário é baseado nos equinócios, a primavera continua iniciando em setembro no hemisfério sul, e em março no hemisfério norte.

Planetologia Comparada

Formação do Sistema Solar: Hipótese nebular # grande nuvem discoidal de partículas em rotação, a nebulosa solar; # Colapso gravitacional; Carl Friedrich Freiherr von Weizäcker

Características Gerais dos Planetas Terrestres: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte (4 mais próximos do Sol); Jovianos: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

Características Gerais dos Planetas Terrestres: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte (4 mais próximos do Sol); Jovianos: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

Como se determinam estas características? Massa: determinada a partir da terceira lei de Kepler, se o planeta tem satélites. Se não tem, é determinada a partir de perturbações causadas nas órbitas de outros planetas ou de satélites artificiais que são enviados até estes planetas. Raio: medido diretamente do tamanho angular, quando se conhece a distância. Distância ao Sol: determinada a partir da paralaxe geocêntrica do planeta, ou, mais modernamente, por medidas de radar. Composição química: pode ser estimada a partir da densidade média do planeta, e por Espectroscopia. Rotação: todos os planetas apresentam rotação, detectada a partir da observação de aspectos de sua superfície, por medidas de efeito doppler ou de taxas de rotação do campo magnético. Temperatura: como os planetas obtém a maior parte de sua energia da luz solar, suas temperaturas dependem basicamente de sua distância ao Sol. Reflectividade: parte da energia solar incidente sobre o planeta é refletida, e parte é absorvida.

Estrutura Interna A estrutura interna dos planetas “sólidos” pode ser estudada através de ondas sísmicas; Essas ondas podem ser produzidas por terremotos naturais ou por impactos artificiais. Até o momento apenas a terra e a Lua foram estudadas com esta técnica. O que mostrou que a Terra tem um núcleo metálico e a Lua não.

A estrutura interna dos planetas JOVIANOS NÃO pode ser estudada através de ondas sísmicas; Pode-se estudar a estrutura interna do planeta mapeando-se a orbita de uma sonda espacial quando ela passa próxima ao planeta. Outra opção é estudar a estrutura interna dos planetas jovianos utilizando o formalismo Hidrostático (como em estrelas); Equação de equilíbrio hidrostático I ntegrando (em volume) e supondo que a densidade é aproximadamente constante P Estrutura Interna

Em resumo a Estrutura interna dos planetas pode ser descrita pelas figuras:

Superfícies As superfícies planetárias podem ser conhecidas de forma preliminar a partir do albedo, se o planeta não tem atmosfera espessa. Em planetas com atmosfera espessa, como os planetas jovianos e Vênus, o albedo não se refere à superfície. Júpiter, Saturno e Netuno emitem quantidade significativa de energia própria, às custas de seus calores residuais de contração. (manchas e convecção). As superfícies da Lua e de Mercúrio são parecidas, com grande número de crateras e grandes regiões baixas e planas. Marte apresenta uma superfície com montanhas, vales e canais. A superfície de Vênus não é visível devido às densas nuvens de ácido sulfúrico que cobrem o planeta. Estudos de radar mostram que o planeta tem superfície plana (algumas montanhas);

Atmosferas Cálculos Mec. Est.