História de Portugal Aula n.º 9 A Conquista do Território

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Transcrição da apresentação:

História de Portugal Aula n.º 9 A Conquista do Território (continuação) Desenvolvimento económico e cultural (século XIII) A Crise (século XIV)

Sancho II Sancho II, que sucedeu a Afonso II, falecido em 1223, iniciou de novo um longo e arrojado período de conquistas, aproveitando a decadência dos muçulmanos. Durante o seu reinado, com o auxílio das Ordens Militares, conquistou-se todo o Alentejo e parte do Algarve. Possivelmente, o rei não chefiou pessoalmente todos os ataques, mas foram sucessivamente ocupadas, Elvas, em 1125, Juromenha, em 1230, Serpa e Moura em 1232; Beja, entre 1232 e 1234; Aljustrel, em 1234; Mértola e Aljafar de Pena, em 1238; Aiamonte e Cacela, em 1239; Alvor, em 1240; e Tavira e Paderne em 1242.

A Conquista do Algarve O território português ficou assim significativamente aumentado e próximo de atingir o seu limite natural a sul. O Algarve, porém, só seria definitivamente conquistado por Afonso III, que tomou Faro em 1249. A definição da fronteira oriental do Algarve foi motivo para lutas e negociações com o rei de Castela, cujos interesses a região colidiam com os de Portugal. A posse do Algarve só foi reconhecida por Castela em 1263, e o acordo sobre a fronteira da região só seria assinado pelos dois reinos em 1267.

Tratado de Alcanizes Em 1297, pelo Tratado de Alcanizes, assinado entre D. Dinis, rei de Portugal e Fernando de Castela foram definitivamente fixados os limites de Portugal.

D. Dinis Depois de terminada a conquista do território, Portugal conheceu um período de estabilidade militar que permitiu o desenvolvimento económico e cultural do Reino. O grande protagonista destes melhoramentos foi o rei D. Dinis, que procedeu a várias reformas: Agricultura – mandou cultivar muitas terras incultas, drenar terrenos pantanosos, plantar vinhas e semear o Pinhal de Leiria e o de Azambuja; Indústria – incentivou a exploração de minas de ouro, prata e cobre, favoreceu a pesca e a manufactura de tecidos de linho; Comércio – criou mercados e feiras francas;

Instituição da Ordem de Cristo Marinha – promoveu a construção de navios; instituiu a Bolsa do Comércio do Porto e mandou vir do estrangeiros marinheiros experimentados, entre os quais se conta o genovês Manuel Pessanha, que desempenhou as funções de almirante do Reino; Educação – fundou a Universidade de Lisboa, que mais tarde transferiu para Coimbra; ordenou que se usasse nos documentos oficiais, a língua portuguesa, em substituição da latina, até então empregada (1290); protegeu os trovadores; o próprio rei foi um dos melhores poetas do seu tempo. Instituição da Ordem de Cristo No reinado de D. Dinis foi extinta pelo Papa a antiga Ordem dos Templários. Porém, D. Dinis conseguiu que, em sua substituição, fosse criada a Ordem de Cristo, para a qual passaram todos os bens dos Templários (1319).

D. Afonso IV D. Pedro I Reforma na justiça A justiça era administrada por juízes da terra – ou seja, juízes locais. Como tal, nem sempre a justiça era bem aplicada, pois os juízes não eram imparciais. Para remediar este mal, o rei D. Afonso IV instituiu os chamados juízes de fora. D. Pedro I Nas cortes de Elvas (1361) em que o rei tomou providências para atender a certas reclamações populares, também ficou resolvido instituir o Beneplácito Régio, pelo qual, a partir dessa data, nenhuma determinação do Papa poderia ter efeito legal no Reino sem o visto e sanção do rei.