“O século das luzes” – XVIII Professor Helton

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Transcrição da apresentação:

“O século das luzes” – XVIII Professor Helton Iluminismo “O século das luzes” – XVIII Professor Helton

Definição: Foi um movimento intelectual, de caráter burguês, baseado na razão, que se propagou pela Europa Ocidental durante o século XVIII. Tinha o objetivo de romper com o Antigo Regime Europeu (Absolutismo, Intervencionismo estatal e a sociedade de privilégios), defendendo a garantia dos direitos naturais (igualdade, liberdade, fraternidade e propriedade).

Crítica Iluminista Absolutismo Monárquico (concentração de poderes nas mãos de um soberano) Intervenção do Estado na economia (Mercantilismo) Sociedade de privilégios (isenção de impostos e participação política) Dominação cultural e social da Igreja

Defesa Iluminista Estado de Direito (liberal – divisão dos poderes) Liberalismo Econômico (livre comércio, livre concorrência) Sociedade de Direito (igualdade jurídica e participação política) Liberdade de Expressão (política, religiosa) Direitos Naturais (liberdade, igualdade, fraternidade e propriedade)

Teóricos Iluministas Teóricos políticos: John Locke (1632 – 1704): Obra: “Segundo tratado sobre um governo civil” Ideias: Os homens são portadores dos direitos naturais (vida, a liberdade e a propriedade). Para garantir esses direitos, os homens criaram os governos. 0 “contrato social” consiste em o governante receber a autoridade e o dever de garantir os direitos dos indivíduos.

Teóricos Iluministas Teóricos políticos: Montesquieu (1689 – 1755): Obra: “O espírito das leis” Ideias: Propunha a divisão dos poderes em três instâncias: Executivo (o governante seria apenas um executor da vontade da sociedade), Legislativo (leis redigidas por um corpo de legisladores) e Judiciário (aplicar a justiça, fazer as leis serem respeitadas – poder dos Tribunais). Montesquieu também pregava a necessidade de um conjunto de leis, ou seja, uma Constituição para um Estado.

Teóricos Iluministas Teóricos políticos: Voltaire (1694 – 1778): Obra: “Cartas Inglesas” Ideias: Defendia a liberdade de expressão como um direito natural e criticava a intolerância religiosa. Rejeitava a ideia de revolução, acreditando que as reformas políticas realizadas pelos monarcas deveriam ser sob orientação de filósofos, para proporcionar um governo progressista e “esclarecido”. (Despotismo Esclarecido)

Teóricos Iluministas Teóricos políticos: J. J. Rousseau (1712-1778): Obra: “O Contrato Social” Ideais: Manifestou a crença na liberdade dos homens, na medida em que nasciam todos iguais e, por meio da livre vontade, criavam as leis e organizavam a sociedade. O contrato social consistia na organização de um Estado submetido à vontade geral. Rousseau foi defensor da democracia (não como compreendemos hoje), como expressão da vontade geral da população de uma nação.

Teóricos Iluministas Teóricos Políticos: Diderot (1717 – 1783) e D`Alembert (1713 – 1784): Foram responsáveis pela compilação da Enciclopédia, obra dividida em 35 volumes, reunindo de forma sistemática, todo o conhecimento humano acumulado. A obra expressa: o racionalismo, o estímulo à ciência, o deísmo e a ideia de contrato entre governantes e governados. A Enciclopédia foi um fundamental instrumento divulgador das ideias iluministas ou liberais para a política e para economia.

Os economistas do Iluminismo Princípios: Contrários as concepções econômicas mercantilistas Pregavam a não intervenção ou controle do Estado na economia adeptos ao liberalismo econômico – livre comércio

Duas correntes de interpretação econômica do século XVIII Escola Fisiocrata Ideias: O liberalismo passou ser aceito como “verdade econômica”, criticando às concepções mercantilistas, como o metalismo. Os fisiocratas consideravam a terra a única fonte de riqueza e não o acumulo de metais preciosos, sendo o comércio e a atividade manufatureira apenas meios de transformar ou fazer circular riquezas.

Duas correntes de interpretação econômica do século XVIII Teóricos Fisiocratas: “Laissez faire, laissez passer, le monde va de lui même” – “Deixem fazer, deixem passar, o mundo vai por si mesmo.” Jacques Gournay. Quesnay (1694 – 1774), Gournay (1712 – 1759) e Turgot (1727 -1781)

Duas correntes de interpretação econômica do século XVIII Escola Clássica Ideias: Sistematizou a análise econômica, elaborando e demonstrando leis. Afirmava que a única fonte de riqueza era o trabalho e não o comércio. Condenava o controle estatal na economia, defendendo que a divisão e a produtividade do trabalho, a concorrência e o livre-comércio proporcionariam o desenvolvimento econômico

Duas correntes de interpretação econômica do século XVIII Teórico clássico: “Nenhuma sociedade pode florescer e ser feliz se a maioria dos seus membros é pobre e miserável.” Adam Smith (1723 – 1790): Obra: “Ensaio sobre a Riqueza das Nações” Foi considerado o “pai da economia como ciência”. Suas ideias caracterizaram o liberalismo econômico, a base do capitalismo liberal.

O despotismo esclarecido Definição: Diversos reis absolutistas europeus, foram assessorados por seus ministros “esclarecidos”, realizaram reformas de cunho iluminista, no final do século XVIII. Reformas políticas, econômicas e sociais: Modernização e aumento da eficiência administrativa dos Estados Diminuição de impostos e incentivo ao comércio Incentivo a educação pública – criação de escolas e academias literárias e científicas

O despotismo esclarecido Os principais déspotas esclarecidos: rei José II (1741 - 1790), da Áustria: rainha Catarina II (1729 -1796), da Rússia:

O despotismo esclarecido Os principais déspotas esclarecidos: rei Frederico II (1712 – 1786), da Prússia: rei D. José I (1714 – 1777), de Portugal: rei Carlos III (1716 – 1788), da Espanha:

A queda do Antigo Regime Europeu A partir do final do século XVIII, desencadeou na Europa à queda do Antigo Regime, porém essa ruptura não foi de forma imediata e nem similar em toda a Europa, já que em diversos países foram mantidas ou restauradas as monarquias com amplos poderes para o soberano, ou seja, o absolutismo monárquico. Influenciada pela difusão das ideias iluministas

A era das Revoluções Estado Absolutista X Estado Liberal Consequências: A independência dos Estados Unidos (1776) A Revolução Industrial na Inglaterra (1760 -1850) A Revolução Francesa (1789 – 1799)

Críticas ao Iluminismo Correntes filosóficas criticas do iluminismo: Escola de Frankfurt: Ideias: Contesta à ideia de progresso e a validade da tecnologia para história da humanidade. Partindo do pressuposto que os homens se tornaram vítimas de um novo fanatismo, criando outro dogma, o da ciência e da tecnologia.

Críticas ao Iluminismo Teóricos de Frankfurt: Theodor Adorno (1903 – 1969): Obra: “Dialética do Esclarecimento” Refuta a razão instrumental, fundada em uma interpretação negativa do Iluminismo, ou seja, baseado em uma civilização da técnica e da lógica cultural do sistema capitalista – que o próprio Adorno denomina de indústria cultural. Também critica à sociedade de mercado que não persegue outro fim que não o do progresso técnico.

Críticas ao Iluminismo Teóricos de Frankfurt: Max Horkheimer (1895 -1973): Obra: “Eclipse da Razão” Faz um diagnóstico da forma de pensar ocidental e suas limitações em face da barbárie da segunda guerra. Aqui aparece de forma filosófica, a crítica da razão instrumental, ou seja, do iluminismo – do progresso e técnica.

Críticas ao Iluminismo A pós-modernidade: Ideias: Crítica o predomínio das sociedades ocidentais sobre o mundo e a imposição de seus valores a todas as culturas. Os pós modernos passaram a criticar a supremacia do cientificismo e do progresso, ou seja, alguns princípios iluministas.

Críticas ao Iluminismo Teóricos da pós-modernidade: Stuart Hall (1932 - ?): Obra: “A identidade Cultural na pós-modernidade” Ideias: Defende a ideia que o sujeito não tem identidade fixa ou permanente, ela é formada e transformada continuamente, ou seja, historicamente. Confrontando com a ideia iluminista de criação de um sujeito universal, fixo e racional.

FIM