Evangélicos, Cidadania e Manifestação dos Valores do Reino de Deus

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Evangélicos, Cidadania e Manifestação dos Valores do Reino de Deus Setembro de 2014

Crente deve preocupar-se com os rumos do Brasil? “Busquem a prosperidade da cidade para a qual eu os deportei e orem ao Senhor em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela". Jeremias 29.7 Crente deve preocupar-se com os rumos do Brasil?

Isso tem a ver com política? A diferença entre os que gostam de política e os que não gostam de política, é que os que não gostam são governados pelos que gostam! Isso tem a ver com política?

Isso tem a ver com cidadania e valores do Reino

Segundo o Dicionário de Conceitos Históricos, cidadania é “ Segundo o Dicionário de Conceitos Históricos, cidadania é “... um complexo de direitos e deveres atribuídos aos indivíduos que integram uma nação”. O que é cidadania?

Segundo o Dicionário de Conceitos Históricos, cidadania é “ Segundo o Dicionário de Conceitos Históricos, cidadania é “... um complexo de direitos e deveres atribuídos aos indivíduos que integram uma nação”. O que é cidadania?

Elementos da Cidadania Direitos. Um conjunto de ordenamentos a serem usufruídos de natureza social e biológica, regulados pelo Estado Elementos da Cidadania

Elementos da Cidadania Estado- Uma entidade composta de diversas instituições de caráter político e jurídico, governando sobre uma dada organização social. É a Nação politicamente organizada. Elementos da Cidadania

Elementos da Cidadania Deveres. Um conjunto de obrigações socialmente definidas por leis e costumes. Elementos da Cidadania

Elementos da Cidadania Indivíduos. São as pessoas portadoras de direitos e deveres numa sociedade. Elementos da Cidadania

Elementos da Cidadania Nação. Formada por uma população unida por língua(s), cultura(s) e território, constituída de leis e governada pelo Estado; é portadora de autonomia política e econômica reconhecida pelo conjunto das outras nações. Elementos da Cidadania

Os direitos civis são aqueles fundamentais à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei. Com eles você pode ir e vir, escolher profissão, opinar livremente, organizar-se, ter o seu lar inviolado e ter direito a defesa pública. Sua base é a liberdade individual. Que são estes direitos?

Os direitos políticos dizem respeito à nossa participação no governo da sociedade. Com eles podemos votar e ser votados, organizar partidos e manifestar ações políticas. Em nossa sociedade democrática isto se dá de forma representativa por meio de instituições como o Congresso. Que são estes direitos?

Os direitos sociais garantem a nossa participação na distribuição da riqueza produzida coletivamente. Eles incluem a educação, o trabalho, o salário justo, a saúde, a aposentadoria, a moradia. Sua base é a justiça social Que são estes direitos?

Os direitos políticos são a base para a conquista dos demais direitos, os sociais e os civis. A prática cotidiana da cidadania serve para garantir, ampliar e vivenciar todos os direitos. A cidadania está ligada à participação social e política consciente. Três afirmações

A cidadania na história 1948 na Declaração Universal dos Direitos do Homem: “todos os homens nascem e permanecem livres e iguais e têm direito à vida, à felicidade e à liberdade, e de que um governo só será legítimo enquanto garantir esses direitos naturais.” A cidadania na história

História da cidadania no Brasil A cidadania inexistente (1500-1822) Neste período da colônia não houve cidadãos e nem ideia de pátria. Somente os homens brancos de renda tinham privilégios, os chamados homens bons. Latifúndio x Escravidão História da cidadania no Brasil

História da cidadania no Brasil A cidadania excludente (1822-1930: do Império à República). Neste período de 108 anos, inicialmente ampliou-se a participação popular durante a vigência do Império (1822-1889). No entanto, estavam excluídos dos direitos políticos os escravos, os indígenas, as mulheres, os analfabetos e os pobres em geral. Somente os cidadãos qualificados podiam votar, por exemplo. História da cidadania no Brasil

História da cidadania no Brasil A cidadania em conflito (1930-1964). Avanços nos direitos, como uma concessão e não por conquista da sociedade. No governo autoritário de Getúlio Vargas (1930-1945) ocorreu a remodelação do Estado, da legislação trabalhista e previdenciária e do novo código eleitoral, que incluiu o direito de voto às mulheres. Na redemocratização (1945-1964) tivemos a abertura democrática em meio a tentativas de golpes, a existência de partidos políticos e a organização sindical autônoma dos trabalhadores. A instabilidade política e o crescimento econômico criaram conflitos com a mobilização popular. História da cidadania no Brasil

História da cidadania no Brasil A cidadania reprimida (1964-1985) O golpe militar de 1964, que ocorreu com o apoio de parte da sociedade civil, trouxe a repressão aos direitos políticos e civis dos cidadãos. E isto se deu por meio da tortura, das perseguições, das mortes, dos desaparecimentos e do exílio. Direitos sociais como moradia, educação e saúde foram ampliados, mas não com qualidade. A concentração de renda, a corrupção e as desigualdades sociais aumentaram num país que já era injusto. História da cidadania no Brasil

História da cidadania no Brasil A cidadania inacabada (1986-2014).) Abertura democrática da Nova República se deu com a constituinte de 1986. Promulgação da Constituição Cidadã de 1988 é considerada a mais ampla, democrática e garantidora dos direitos e dos deveres dos cidadãos. Ela responsabiliza o Estado por prover para a população seus direitos básicos para a vida. A campanha e a realização das eleições diretas em 1989. O impeachment do presidente eleito, Fernando Collor de Melo = avanço na conquista pela cidadania política. História da cidadania no Brasil

Os protestantes evangélicos e a cidadania no Brasil Franceses (no RJ e MA), Holandeses Reformados invadiram BA, PE e MA, procurando conquistar terras e riquezas No século XIX chegaram imigrantes alemães luteranos que criaram templos e escolas, povoando as fronteiras do Centro sul do país. Os protestantes evangélicos e a cidadania no Brasil

Os protestantes evangélicos e a cidadania no Brasil Depois vieram missionários europeus e norte-americanos que distribuíram bíblias e literatura evangélica, fundaram igrejas, escolas e outras organizações. Muitos destes missionários foram também reformadores sociais, críticos à aliança entre o estado imperial e a Igreja Católica, defensores da liberdade religiosa, da república e do estado laico. Denunciaram a escravidão dos negros como prática anticristã e desumana. Os protestantes evangélicos e a cidadania no Brasil

Os protestantes evangélicos e a cidadania no Brasil Na república, os protestantes evangélicos lutaram pela educação laica e pela alfabetização da população, defenderam o voto universal para os analfabetos e as mulheres. Foi significativa a participação de pentecostais nas lutas pela reforma agrária no Nordeste, como líderes de sindicatos rurais e das ligas camponesas. Em 1962, o Setor de Responsabilidade Social da CEB organizou e realizou a Conferência do Nordestena cidade do Recife, com o tema “Cristo e o Processo Revolucionário Brasileiro”. Os protestantes evangélicos e a cidadania no Brasil

Os protestantes evangélicos e a cidadania no Brasil No período da ditadura militar, pastores, lideranças jovens e intelectuais participaram da resistência ao regime, na luta pelos direitos humanos e pela democracia. O sentido de mobilização e de voluntarismo encontrado nas igrejas evangélicas é um fator de cidadania. Os protestantes evangélicos e a cidadania no Brasil

Os protestantes evangélicos e a cidadania no Brasil A tradição protestante de protestar, debater e questionar a partir do livre exame das Escrituras e do sacerdócio universal dos santos ajudou de alguma forma para a democracia no Brasil. As igrejas ou denominações que se organizam em regimes democráticos representativos de certa forma praticam em algum nível a democracia e a cidadania. Os protestantes evangélicos e a cidadania no Brasil