SÍNTESE Substantivo feminino proveniente da palavra grega synthesis que significava composição ou arranjo. É a redução de um texto em suas ideias principais. Para a filosofia é uma composição ou reunião das diversas partes de um todo em uma unidade

SÍNTESE Principais tipos de síntese: Esquema Resumo Resenha

Esquema O esquema corresponde a uma radiografia do texto, pois nele aparece o “esqueleto”, ou seja: palavras-chave sem a necessidade de frases ou elementos de coesão. A coesão das ideias é feita por símbolos, chaves, colchetes, setas indicativas, círculos etc. Nele aparecem as palavras que contém as ideias principais.

RESUMO Resumo é a explanação objetiva dos pontos importantes de uma obra. “O resumo busca apresentar, de forma concisa, todos os pontos relevantes de um documento (livro, artigo, reportagem dentre outros), podendo dividir-se em resumos crítico, indicativo e informativo.” Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT NBR 6028, 2003),

RESUMO A) Resumo informativo A principal função do resumo informativo, também identificado como analítico, é informar “[...] ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original”. (ABNT, 2003, p.1)

RESUMO B) Resumo indicativo O resumo indicativo, também conhecido como descritivo, indica “[...] apenas os pontos principais do documento, não apresentando dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a consulta ao original” (ABNT, 2003, p. 1).

RESUMO Resumo crítico “[...] redigido por especialistas com análise crítica de um documento. Também chamado de resenha.” ABNT NBR 6028 (2003, p. 1),

RESENHA A resenha é um texto acadêmico que examina e apresenta o conteúdo de obras prontas, podendo ser caracterizado como uma pesquisa exploratória sobre uma determinada obra literária, filosófica ou científica. Tipos: descritiva (sem julgamento nem apreciação avaliativa) crítica (com apreciações e juízo crítico de quem a elaborou).

Resenha crítica do artigo: A Importância do Ato de Ler  FREIRE, P. A Importância do Ato de Ler, São Paulo, Cortez Editora, 1981. O processo de leitura vivido por Paulo Freire no início foi estabelecido por sua apreensão de variadas coisas, que envolviam a sua infância. Alfabetizado em casa, Freire teve seu aprendizado baseado em palavras que já eram de seu conhecimento. Ele descreve este processo de forma quase literária, sem, no entanto, deixar de apresentar um raciocínio científico e proporcionar uma técnica de alfabetização.

Resenha crítica do artigo: A Importância do Ato de Ler Posteriormente, começou a frequentar a escola onde considerou o ato de ler como uma alfabetização bancária, no qual os conhecimentos lhes eram passados, trabalhavam com textos, que eles mesmos redigiam. Entretanto, Freire não prescinde da leitura dos clássicos, pois eles estabelecem uma disciplina mental.

Resenha crítica do artigo: A Importância do Ato de Ler Assim, Freire percebeu e idealizou a leitura crítica baseada em sua visão de mundo pela qual fazia a releitura crítica do cotidiano, negativa ou positivamente. Ele considera o ato de ler como um ato político, isso devido a sua militância na alfabetização de adultos em assentamentos rurais. Para tanto, utilizava uma alfabetização baseada no que ele chamou de “palavramundo”, nascida do conhecimento do alfabetizando e utilizada como elemento transformador por ele.

Resenha crítica do artigo: A Importância do Ato de Ler O texto mostra como a leitura pode transformar o ser humano e mudá-lo de submisso a condutor. É um texto que embora apresentado como uma narrativa tem alto poder político e base científica, embora a forma não a confirme.

a) cabeçalho (referência da obra resenhada); b) credenciais do autor (em um parágrafo, informações como nacionalidade, formação, livros publicados, enfim, tudo que possa mostrar quem é o autor); c) resumo (ideias e partes principais da obra, em um parágrafo, inclusive descrevendo quantos e quais são os capítulos; d) conclusão apresentada pelo autor da obra; e) quadro de referência do autor (que teoria serve de apoio ao estudo apresentado e o modelo teórico utilizado); f) comentário e julgamento do resenhista (somente para a resenha crítica; momento em que são apresentadas considerações de diversos autores da comunidade científica no assunto em questão; também pode ser escrita concomitante ao resumo, ou seja, conforme se apresentam as ideias, tecem-se os comentários); g) indicações do resenhista (curso, disciplina e público-alvo aos quais a obra é endereçada).

Referência Para complementação do estudo leiam: Mendes, Renata dos Santos: A importância da adequada estruturação de resumo e resenha. Revista Espaço Acadêmico Nº 114, novembro de 2010, ano X, ISSN 1519-6186