INDEPENDÊNCIA Dos ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

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Transcrição da apresentação:

INDEPENDÊNCIA Dos ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA PROFESSOR: WILLIAM SOTARELI DA SILVA

O Liberalismo Liberalismo é uma filosofia política ou uma visão de mundo fundada sobre ideais que pretendem ser os da liberdade individual e da igualdade. Os liberais defendem uma ampla gama de pontos de vista, dependendo de sua compreensão desses princípios mas, em geral, apoiam ideias como eleições democráticas, direitos civis, liberdade de imprensa, liberdade de religião, livre comércio e propriedade privada.

O Iluminismo O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão (luz) contra o antigo regime (trevas)  e pregava maior liberdade econômica e política. As críticas do movimento ao Antigo Regime eram em vários aspectos como: - Mercantilismo.  -Absolutismo monárquico. - Poder da igreja e as verdades reveladas pela fé. Com base nos três pontos  acima, podemos afirmar que o Iluminismo defendia: - A liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do estado na economia. - O Antropocentrismo, ou seja, o avanço da ciência e da razão. - O predomínio da burguesia e seus ideais.

Colônias da América do Norte Na primeira metade do século XVII, ao longo da costa atlântica da América do Norte, constituíram-se as treze colônias inglesas. O grande contingentes de pessoas que chegaram da Inglaterra fugindo da perseguição construiu na América uma sociedade caracterizada pela ampla valorização da liberdade. A administração das colônias era realizada por um governador enviado pela Inglaterra, de modo que não havia nenhum poder unificado sobre as colônias. Esses governadores viviam invariavelmente entre as exigências das autoridades de Londres e dos colonos das assembleias locais.

Aspectos da economia nas colônias da Costa Leste Norte-Americanas Colônias do Norte e do Centro: economia voltada para a policultura, manufatura, atividades pesqueira e naval. (colonização de povoamento) Colônias do Sul: clima propício a cultura extensiva de produtos tropicais (plantation) desenvolveram-se grandes lavouras de tabaco e algodão. (colonização de exploração)

O Intervencionismo Metropolitano A colonização de ingleses na América do Norte do século XVII até metade do século XVIII foi caracterizada pela reciprocidade de interesses, como no caso de parcerias comerciais. Importações e exportações eram realizadas beneficiando tanto os comerciantes ingleses como os colonos. Na segunda metade do século XVIII, a burguesia inglesa, após ter conquistado o poder político, promoveu um grande desenvolvimento econômico para o país. A Inglaterra expandiu-se comercialmente e esse fato acarretou em inúmeros conflitos, principalmente com a França. A Guerra dos Sete Anos (1756-1763) foi um dos conflitos que envolveu os colonos ingleses e franceses na América, devido aos interesses das suas metrópoles, que se rivalizavam por pretensões de expansão territorial. A disputa foi vencida pelos britânicos, o que obrigou a França assinar o Tratado de Paris em 10 de fevereiro de 1763, colocando fim a Guerra dos Sete Anos.

A Guerra dos Sete Anos determinou o inicio do império inglês A Guerra dos Sete Anos determinou o inicio do império inglês. Entretanto, os gastos da Inglaterra com o conflito determinaram seu enfraquecimento financeiro. Com uma enorme dívida pública, o parlamento inglês decidiu que os colonos norte-americanos deviriam auxiliar a metrópole financeiramente, afim de resgatar a dívida e custear as despesas de defesa e administração de um império muito mais extenso. Para concretizar seus propósitos, os ministros do rei Jorge III, enviaram ao parlamento inglês uma serie de leis que fixavam tributos que deveriam ser pagos pelos colonos como meio de gerar receita a metrópole.

As principais intervenções realizadas pela metrópole foram: Lei do Açúcar de 1764: impunha novas tarifas de importação sobre o açúcar, o café, o vinho e outros produtos. Além disso, incluía providencias destinadas a evitar o contrabando colonial de melaço. Lei do Selo de 1765: exigia que todos os documentos impressos nas colônias, como contratos, registros e jornais levassem um selo fiscal comprado em distribuidoras do rei. Lei de Aquartelamento de 1765: exigia que os colonos contribuíssem com alojamento, alimentação e transporte das tropas inglesas enviadas a colônia. Lei Declaratória de 1766: consistia em uma defesa da supremacia do parlamento inglês sobre os norte-americanos, promulgada em resposta á reação dos colonos contra as Leis do Açúcar e do Selo. Leis Townshend de 1767: objetivavam coletar taxas sobre as importações americanas de papel, vidro, tinta e chá através da criação da Junta Alfandegária Americana.

Lei do Chá de 1773: concedia o monopólio do comércio do chá à Companhia das Índias Orientais, no qual vários políticos ingleses tinham interesses. A companhia transportaria chá o diretamente da índia para as colônias. Leis Intoleráveis: após a reação dos comerciantes a Lei do Chá, com a destruição de trezentas caixas de chá retirada dos barcos no porto de Boston, que ficou conhecido como “Festa do Chá de Boston”. O parlamento não cedeu às pressões e impôs as Leis Intoleráveis: o porto de Boston ficava interditado até o pagamento dos prejuízos; funcionários ingleses que praticassem crimes durante as investigações seriam julgados em outra colônia ou na Inglaterra; o governador de Massachusetts teria poderes excepcionais; tropas inglesas ficariam aquarteladas em Boston.

A Independência dos Estados Unidos da América Os colonos norte-americanos reagiram a cada uma das medidas estabelecidas pelo parlamento inglês. Todas as taxas foram duramente rejeitadas e seguidas de protestos de todos os tipos. Diante desses fatos, e de diversos conflitos foi realizado ainda no ano de 1774 na Filadélfia, o Primeiro Congresso Continental, que contou com a presença de 55 delegados eleitos de 12 colônias, no qual ficou definido a Declaração de Direitos dos Colonos, documento fundamentado na Bill of Rigths (Carta de Direitos). No ano de 1775 após incidentes armados em Concord e Lexington, os colonos reuniram-se no Segundo Congresso Continental. Os membros desse congresso enviaram uma petição ao rei, apelando mais uma vez uma solução pacifica da situação. Não tendo sido aceita a petição, a maioria dos membros abandonou a lealdade à coroa.

A 2 de Julho de 1776, depois de um longo debate, o Segundo Congresso votou pela independência. A Declaração de Independência dos norte-americanos refletia os princípios dominantes no século XVIII, o iluminismo. A Declaração de Independência oficializou a decisão dos colonos, entretanto o sentimento não foi unânime, Os sulistas não aceitaram a ideia de separação da Inglaterra devido as relações comerciais. Diante da resistência inglesa em não aceitar a independência, iniciou-se um conflito que durou seis anos. Em 1783, após a derrota em Yorktwn, a Inglaterra reconheceu, pelo Tratado de Paris, a independência das treze colônias . No ano de 1787 foi retificada a constituição criada em 1776, e foi constituída uma organização federativa de governo com a criação dos Estados unidos da América do Norte. A constituição contem sete artigos que estabelecem de forma republicana o governo , o federalismo, o presidencialismo e a divisão dos poderes: executivo, legislativo e judiciário.

A Doutrina Monroe e o Destino Manifesto Criado em 1823 pelo presidente dos EUA James Monroe, esse documento enviado ao congresso americano ficou conhecido como Doutrina Monroe, esta baseado em três princípios, que por sua vez estavam baseados em uma ideia principal de Monroe, “ a América para os americanos”: O continente americano não pode ser objeto de recolonizarão. É inadmissível a intervenção de qualquer país europeu nos negócios internos ou externos de países americanos. Os Estados Unidos se absterão de intervir nos negócios pertinentes aos países europeus. O Destino Manifesto expressava para a população a ideia de que a incorporação aos Estados Unidos de todas as regiões vizinhas constituía a realização de uma missão moral determinada por Deus.