Orientador: Rodrigo de Souza Lázaro Aluna: Michelle Mendonça Pessoa

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Transcrição da apresentação:

Orientador: Rodrigo de Souza Lázaro Aluna: Michelle Mendonça Pessoa UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS- UNASUS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS – UFPEL DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA MODALIDADE A DISTÂNCIA TURMA 4 ATENÇÃO À SAÚDE DOS HIPERTENSOS E DIABÉTICOS DA UNIDADE DE SAÚDE DE JARDIM DE ANGICOS, NO MUNICÍPIO DE JARDIM DE ANGICOS-RN Orientador: Rodrigo de Souza Lázaro Aluna: Michelle Mendonça Pessoa 1

INTRODUÇÃO O município de Jardim de Angicos, localizado no interior do Rio Grande do Norte, tem 2.718 habitantes. A comunidade assistida tem renda familiar baixa. Existe apenas uma equipe de ESF no município. Um centro de saúde na zona urbana e dois postos na zona rural (Serrinha e Fazenda Nova). Oito anos sem médico de forma regular. 2

INTRODUÇÃO Para o médico só existe atendimento de demanda livre, sem agenda de atividades programáticas. Hipertensos e diabéticos usam medicações de forma errada. Diariamente picos hipertensivos e glicêmicos na unidade. Profissionais de nutrição e odontologia pouco procurados. 3

OBJETIVO GERAL Melhorar a atenção aos adultos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus no município de Jardim de Angicos/RN. 4

METODOLOGIA AÇÕES: Levantamento de todos os hipertensos e diabéticos para cadastro no programa. Melhorar o acolhimento. Garantir material adequado. Capacitação da equipe. Informar a comunidade sobre a existência do Programa. Melhorar registros. 5

METODOLOGIA AÇÕES: Definir atribuições de cada membro da equipe . Garantir a solicitação dos exames complementares. Manter um registro das necessidades de medicamentos dos diabéticos cadastrados na unidade de saúde. Organizar a agenda da atenção à saúde bucal. Importância da alimentação saudável. 6

METODOLOGIA LOGÍSTICA: Caderno de atenção básica da hipertensão e diabetes do Ministério da Saúde. Ficha-espelho sugerida pelo curso da UFPEL. Planilha eletrônica de coleta de dados. Contato com a associação de moradores. Banners e panfletos. No acolhimento a PA é aferida em todos os pacientes. 7

METODOLOGIA LOGÍSTICA: Como se exige que o profissional médico da ESF atenda apenas demanda livre, identificam-se os pacientes hipertensos e diabéticos na anamnese. Medicações são ajustadas. Orientações sobre tabagismo, alcoolismo, atividade física e hábitos nutricionais. Encaminhamento para o nutricionista e dentista. Estratificação de risco cardiovascular e encaminhamento ao cardiologista. 8

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ampliar a cobertura aos hipertensos e/ou diabéticos. Melhorar a qualidade do atendimento ao paciente hipertenso e/ou diabético realizado na Unidade. Melhorar o registro das informações. Mapear hipertensos e/ou diabéticos de risco para doença cardiovascular. Realizar ações de promoção à saúde dos hipertensos e/ou diabéticos. 9

Metas Cadastrar 90% dos hipertensos e diabéticos da área de abrangência. Realizar exame clínico apropriado em 60% dos hipertensos e diabéticos. Garantir a 60% dos hipertensos e diabéticos a realização de exames complementares em dia, de acordo com o protocolo. Garantir a totalidade da prescrição de medicamentos da farmácia popular para 95% dos hipertensos e diabéticos. Realizar estratificação do risco cardiovascular em 60% dos hipertensos e diabéticos cadastrados. 10

METAS Manter ficha de acompanhamento de 100% dos hipertensos cadastrados na unidade de saúde. Garantir avaliação odontológica a 40% dos pacientes hipertensos. Garantir orientação em relação à prática de atividade física regular a 60% dos pacientes diabéticos. Garantir orientação sobre os riscos do tabagismo a 60% dos pacientes hipertensos. Garantir orientação nutricional sobre alimentação saudável a 60% dos diabéticos. 11

RESULTADOS 300 hipertensos e 80 diabéticos Cadastrados 43 (14,3%) e 21 (26,2%) no primeiro mês, 58 (19,3%) e 27 (33,8%) no segundo mês e 97 (32,3%) e 45 (56,3%) no terceiro mês. Total de 97 hipertensos (32.3%) e 45 diabéticos (56,2%). 12

RESULTADOS Busca ativa em apenas 9% dos pacientes hipertensos e em 17,5 % dos diabéticos. 13

RESULTADOS Exame clínico em 41 (95,3%) e 21(100%) no primeiro mês, 56 (96,6%) e 27 (100%) no segundo mês e 95 (97,5%) e 45 (100 %) no terceiro mês. Totalizando 95 hipertensos (61,25%) e 45 (56,25%). 14

RESULTADOS Exames complementares em 18 (41,9%) e 16 (76,2%) no primeiro mês, 25 (43,1%) e 21 (77,8%) no segundo mês, 48 (49,5%) e 32 (71,1%) no terceiro mês. Total de 48 hipertensos (16,0%) e 32 (40%) diabéticos. 15

RESULTADOS Cadastro na farmácia popular em 38 (90,5%) e 19 (90,5%) no primeiro mês, 51 (89,5%) e 24 (88,9%) no segundo mês e 89 (92,7%) e 42 (93,3%) no terceiro mês. Total de 89 (29,6%) hipertensos e 42 (52,5%) diabéticos. 16

RESULTADOS Registro adequado na ficha-espelho 30 (69,8%) e 17 (81%) no primeiro mês, 43 (74,1%) e 22 (81,5%) no segundo mês e 82 (84,5%) e 40 (88,9%) no terceiro mês. Total de 82 (27,3%) hipertensos e 40 (50%) diabéticos. 17

RESULTADOS Estratificação de risco cardiovascular em 41 (95,83%) e 21 (100%) no primeiro mês, 56 (96,6%) e 27 (100%) no segundo mês e 68 (70%) e 31 (69%) no terceiro mês. Total de 68 (22,6%) hipertensos e 31 (38,7%) diabéticos. 18

RESULTADOS Avaliação odontológica em 16 (37,2%) e 10 (47,6%) no primeiro mês, 23 (39,0%) e 14 (51,9%) no segundo mês e 49 (50,3%) e 25 (55,6 %) no terceiro mês. Total de 49 (16,3%) hipertensos e 25 (31,7 %) diabéticos. 19

RESULTADOS Orientações sobre alimentação saudável a 43 (100%) e 21 (100%) no primeiro mês, 58 (100%) e 27 (100%) no segundo mês e 97 (100%) e 45 (100%) no terceiro mês. Total de 97 hipertensos (32.3%) e 45 diabéticos (56,2%). 20

RESULTADOS Orientação sobre atividade física regular a 43 (100%) e 21 (100%) no primeiro mês, 58 (100%) e 27 (100%) no segundo mês e 97 (100%) e 45 (100%) no terceiro mês. Total de 97 hipertensos (32,3%) e 45 diabéticos (56,2%). 21

RESULTADOS Orientação sobre tabagismo a 43 (100%) e 21 (100%) no primeiro mês, 58 (100%) e 27 (100%) no segundo mês e 97 (100%) e 45 (100%) no terceiro mês. Total de 97 hipertensos (32,3%) e 45 diabéticos (56,2%). 22

DISCUSSÃO Propiciou a ampliação da cobertura da atenção aos hipertensos e diabéticos. Cadastro das medicações dos pacientes na farmácia popular com distribuição em domicílio. Atividades de promoção à saúde. Avaliação de risco cardiovascular. A ficha-espelho propôs uma melhoria no registro. 23

DISCUSSÃO Trabalho integrado da equipe. Atendimento clínico durante todo o período da intervenção. Capacitação dos funcionários. Eletrocardiograma, HGT e PA aferida em todos os pacientes diabéticos e hipertensos. Aumento da demanda para nutricionista e dentista. Intervenção totalmente incorporada a rotina. 24

REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE O PROCESSO DE APRENDIZAGEM Curso importante para o aluno frequentador e para a equipe, já que o aluno ministra educação permanente. As expectativas iniciais era que a intervenção fosse menos complexa em relação a abrangência de atividades desenvolvidas. A desistência chegou a ser cogitada. Com ajuda da equipe multidisciplinar foi possível ajudar efetivamente a população escolhida. A especialização é importante para chegar ao modelo de saúde tão sonhado pelo SUS. 25

OBRIGADA PELA ATENÇÃO! 26