A ESTRUTURA GEOLÓGICA DA SUPERFÍCIE TERRESTRE CAPITULO 7: A TERRA: ESTRUTURA GEOLÓGICA E FORMAS DE RELEVO

As rochas e os minerais não estão distribuídos de maneira uniforme na superfície terrestre. Sua disposição depende da ação das forças internas e externas que agiram na Terra. O conjunto de diferentes rochas de um lugar e aos vários terrenos desse lugar uma característica própria, damos o nome de estrutura geológica. Na crosta terrestre há três tipos básicos de estrutura geológica: os núcleos cratônicos, as bacias sedimentares e as faixas orogênicas.

Núcleos cratônicos ou escudos cristalinos São rochas magmáticas e metamórficas muito antigas. Sofreram forte processo erosivo, apresentando-se desgastadas e com baixa altitudes. Aparecem de duas formas na litosfera: Escudos ou crátons aflorados, quando estão expostos á ação de agentes erosivos; Embasamentos cristalinos ou plataformas cobertas, quando estão recobertos por terrenos sedimentares.

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Bacias sedimentares Com o passar das eras, os escudos cristalinas sofreram a ação de processos erosivos. Os sedimentos assim produzidos e transportados pelo vento e pelas águas acumularam-se em depressões. Essas depressões, preenchidas pelos sedimentos que formaram as rochas sedimentares, são chamadas de bacias sedimentares. Os combustíveis fósseis, como o carvão mineral e o petróleo, são encontrados nesses tipo de estrutura geológica.

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Faixas orogênicas Ao longo da história da Terra a crosta terrestre sofreu movimentos produzidos por forças internas, que deram origem a cadeias de montanhas. Podemos diferenciar as faixas orogênicas pela sua antiguidade, ou seja, pela era geológica que se formaram: Faixas orogênicas antigas: Datam de eras geológicas muito antigas, como a pré-cambriana e paleozoica. Ex: As serres da Mantiqueira; do Mar; do Espinhaço; os Alpes Escandinavos; os Apalaches.

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Faixas orogênicas modernas Ocorreram na Era Terciária e deram origem às mais altas cadeias de montanhas da Terra- Himalaia; Andes; Alpes e as montanhas Rochosas.

Estrutura Geológica Brasileiras

O RELEVO TERRESTRE A superfície terrestre apresenta várias “fisionomias” ou irregularidades, que chamamos de relevo. O conhecimento do relevo, ou seja, o estudo da Geomorfologia, é fundamental para que a ocupação do meio ambiente seja feita de modo a preservá-lo.

Apropriação do Relevo pela sociedade

O RELEVO CONTINENTAL Montanhas: forma de relevo que apresenta maiores altitudes. Quanto á idade, existem montanhas velhas, novas e rejuvenecidas. Quanto á origem podem ser de dobras, de falhas, vulcânicas e de erosão.

Planaltos Superfícies que podem apresentar diferentes aspectos e que resultam do trabalho de erosão em rochas cristalinas e sedimentares. Segundo o professor Jurandyr Ross, planalto é uma superfície irregular, com altitudes acima de 300 metros.

Planícies Na definição de Jurandyr Ross, são superfícies planas , com no máximo 100 metros de altitude, formadas por processo se sedimentação das águas de rios, mares e lagos. Algumas planícies fluviais podem se formar em comparto de planalto, não importa a altitude.

Depressões São áreas mais ou menos planas que sofreram prolongados processos erosivos. Geralmente têm entre 100 e 500 metros de altitude. Subdividem-se em dois tipos: Depressões relativas: situam-se acima do nível do mar , mas abaixo das regiões vizinhas; Depressões absolutas: estão situados abaixo do nível do mar;

Depressão Sertaneja-Sertão Paraibano

Depressão Absoluta- Mar Morto