Produção de Frangos de Corte MARCOS FABIO LIMA POULTRY SCIENCE/MED.VET/MSc - ANIMAL PRODUCTION coordenador@aviculturarj.com.br marcosfabiovet@uol.com.br Tel: 24-92635905
AGENDA INTRODUÇÃO PONTOS CRÍTICOS NA NUTRIÇÃO DE FRANGOS PONTOS CRÍTICOS NA PRODUÇÃO DE FRANGOS CONSIDERAÇÕES FINAIS
INTRODUÇÃO PERGUNTA??
SEM UTILIZAR HORMONIOS Gallus bankiva 10 ovos por ano 1,0Kg de carne SEM UTILIZAR HORMONIOS
Instrução Normativa 17/2004 (D.O.U. 21/06/2004) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento BINAGRI - SISLEGIS Instrução Normativa 17/2004 (D.O.U. 21/06/2004) MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2004 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto no art. 6º, do Decreto nº 76.986, de 6 de janeiro de 1976, que regulamentou a Lei nº 6.198, de 26 de dezembro de 1974, e o que consta do Processo nº 21000.004222/2004-11, resolve: Art. 1º Proibir a administração, por qualquer meio, na alimentação e produção de aves, de substâncias com efeitos tireostáticos, androgênicos, estrogênicos ou gestagênicos, bem como de substâncias ß-agonistas, com a finalidade de estimular o crescimento e a eficiência alimentar. Art. 2º Para assegurar a proteção adequada, a Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo e a Secretaria de Defesa Agropecuária, no âmbito de suas competências, estabelecerão as medidas zoossanitárias, levando em conta as características da origem do problema e a sua relação com os animais, seus produtos e subprodutos, assim como os produtos farmacêuticos e os alimentos para animais. Art. 3º O não cumprimento desta Instrução Normativa sujeita o infrator às penalidades impostas pela legislação pertinente. Art. 4º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. ROBERTO RODRIGUES D.O.U., 21/06/2004
AVICULTURA NO BRASIL 1986 a 2004 = O consumo per capita de carne de frango no Brasil aumentou de 10kg/ano para 35kg/ano (GIROTTO e MIELE, 2005) 2010 = Consumo per capita = 44,53Kg/ano (ODConsulting, 2011) 2011 = Consumo per capita = 47,4Kg/ano (UBABEF, 2012) – EM 25 ANOS 374%
Mato Grosso consolida-se como líder nacional na produção de grãos, com 36,5 milhões de ton. (23%). Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2012),
AGENDA INTRODUÇÃO PONTOS CRÍTICOS NA NUTRIÇÃO DE FRANGOS
PONTOS CRÍTICOS NA NUTRIÇÃO DE FRANGOS Recebimento de materia primas Misturador Trat. Hirotérmico Resfriador Expedição
PONTOS CRÍTICOS NA NUTRIÇÃO DE FRANGOS Alabama– USA, 2011 Arquivo Pessoal Marcos Fabio
PONTOS CRÍTICOS NA NUTRIÇÃO DE FRANGOS LABORATÓRIO /CQ 01-Milho 02 -Soja PROCESSAMENTOS HIDROTÉRMICOS DE RAÇÕES 01- Peletização 02 -Expansão
PONTOS CRÍTICOS NA NUTRIÇÃO DE FRANGOS LABORATÓRIO CQ ALIMENTO ÁGUA M.S MATÉRIA ORGÂNICA MATÉRIA MINERAL Glicídios Vitaminas MACRO ELEMENTOS MICRO ELEMENTOS Lipídeos Proteínas
Efecto de la humedad del 01 - MILHO Efecto de la humedad del Maíz en su EMAn 14% 3274 kcal/kg 12% 3350 kcal/kg 10% 3426 kcal/kg 152 kcal/kg
Efeito cumulativo da umidade do milho na EMAn da dieta de frangos com 21 dias de idade EMAn (kcal/kg) 12 3605 a 15 3217 ab 18 3024 b - 388 Kcal/Kg Adaptado de Krabbe et al., 1995 EMA matéria seca P<0.05
FUNGOS Crescimento do fungo ocorre na área do gérmen. Também ocorre a utilização do amido. Nem sempre a presença de fungo indica a presença de micotoxinas. Micotoxinas – comprometem o ganho, danos hepáticos e grandes perdas econômicas.
- 181 Kcal/Kg Fungo EMAn (kcal/kg) Não 2780 Sim 2599 Efeitos sobre na EMAn da dieta Fungo EMAn (kcal/kg) Não 2780 Sim 2599 Adaptado de Jost et al., 1997 - 181 Kcal/Kg
05/07/2012 10:39 Diário Oficial Novo padrão de qualidade para o milho é prorrogado Exigências da Instrução Normativa nº 60/2011, que entrariam em vigor em 1º de julho deste ano, só serão cobradas a partir de 1º de setembro de 2013
Padrão Milho 6% 1% 8% 14% 85% 740 Ardidos Chochos Mofados Carunchados Padrão Milho Ardidos 6% Chochos Mofados Carunchados Impurezas (3 mm) 1% Quebrados+ Ret pen 5mm 8% Umidade 14% Bons 85% Densidade 740
Cuidados no recebimento de Milho Pré - limpeza ventiladores de alta vazão Peneiras vibratórias. Grão intacto maior resistência a fungos elimina diluidores de nutrientes
Secagem Níveis aceitáveis de umidade 12 - 13 % Temperatura Excessiva acima de 90°C Reação de Maillard (Lisina torna-se menos disponível pois reage com os carboidratos) Aumento de grãos quebrados
Aeração Ventilação de baixo volume. Uniformizar temperaturas no interior do silo. U.R 60-75%, evitar umidade excessiva
Uso da mesa densimétrica sobre a EM do milho (kcal/kg) Densidade EMAn (kg/m3) 15 a 19 d 33 a 37 d 805 3308 3413 737 3121 3362 593 2937 3174 371 Kcal/Kg Silva, et al 2008 239 Kcal/Kg
Milho
Pericarpo Endosperma Gérmen Ponta do Sabugo
Proteína Gordura Fibra Umidade Amido Composição do milho
02 – Granulometria do Milho (DGM x Utilização Nutrientes 7 dias de idade) Adaptado de Kraabe, 2000
02 – Tamanho da Partícula X Vilosidade de 21 a 42 dias de idade Adaptado de Dahlke, 2000
DGM = 600 a 650 Mų. DGM = 950 a 1.110Mų. Arquivo Pessoal Marcos Fabio
02 - SOJA Solubilidade A solubilidade protéica - método para avaliar sub ou superprocessamento da soja e indica o percentual de proteína disponível para absorção pelo animal.
Urease A enzima urease não é considerada perigosa para os monogástricos , mas sua destruição pelo tratamento térmico está relacionada com a desativação dos fatores antinutricionais encontrados na soja, especialmente os inibidores da tripsina. A análise de urease está baseada na liberação de amônia da uréia pela ação da enzima urease presente no soja. Isso causa uma mudança no pH da solução o qual é expresso como um índice. Uma solução sub-processada, dará uma grande mudança no pH, enquanto uma super-processada, não registrará mudanças no pH.
Soja Extrusada em diferentes temperaturas Tratamento Temp (0C) Urease (ΔpH) Anti-Tripsina (mg/g) Prot Sol 1 - 2,03 37,92 90 2 118 1,08 9,41 88 3 120 0,85 6,68 86 4 122 0,10 1,66 84 5 126 0,09 1,26 72 6 140 0,05 N.D 67 Adaptado de Perilla, 1997
Soja Extrusada em diferentes temperaturas Trat Temp (0C) Peso Inicial (8d) Peso Final (42d) Consumo CA Pancreas (g/kg PV) 1 164 1666c 3815 2,53 5,63a 2 118 163 2053b 3627 1,91 3,37b 3 120 160 2057b 3565 1,87 3,06b 4 122 159 2215b 3534 1,71 2,31c 5 126 157 2225a 3594 1,73 2,08ed 6 140 161 2151ab 3403 1,81d Adaptado de Perilla, 1997
Efeito da qualidade do Farelo de Soja no desempenho de frangos de 1 a 21 dias Tratamientos Consumo (g) Peso Ganancia Peso (g) Conv Alim (g/g) Soya 44 1101 788 b 746 b 1.48 b Soya 46 1104 804 b 756 b 1.46 ab Soya 48 1135 838 a 794 a 1.43 a P< 0.05 0.003 0.005 Adaptado de Gerber, Penz y Ribeiro, 2004
PONTOS CRÍTICOS NA NUTRIÇÃO DE FRANGOS LABORATÓRIO /CQ 01-Milho 02 -Soja PROCESSAMENTOS HIDROTÉRMICOS DE RAÇÕES 01- Peletização 02 -Expansão
PONTOS CRÍTICOS NA NUTRIÇÃO DE FRANGOS Temp. Expansão Energía Met. D P *CV Relativo EM Fórmula Tratamientos ºC kcal/kg % 80 2937 123 4,2 17 0,58 - 100 2900 139 4,79 -20 -0,7 -37 -1,26 120 2806 67 2,39 -114 -3,9 -131 -4,46 140 2751 34 1,23 -169 -5,8 -186 -6,33 Pollos de engorde jóvenes ( 11 a 15 dias) Fuente: Tesis de Maestría MARCOS FABIO 2007
PONTOS CRÍTICOS NA NUTRIÇÃO DE FRANGOS Pollos de engorde jóvenes ( 11 a 15 dias) Fuente: Tesis de Maestría MARCOS FABIO 2007
PONTOS CRÍTICOS NA NUTRIÇÃO DE FRANGOS Pollos de engorde adultos (30 a 35 dias) Fuente: Tesis de Maestría MARCOS FABIO 2007
AGENDA INTRODUÇÃO PONTOS CRÍTICOS NA NUTRIÇÃO DE FRANGOS PONTOS CRÍTICOS DA PRODUÇÃO DE FRANGOS
PONTOS CRÍTICOS NA PRODUÇÃO DE FRANGOS 01 - QUALIDADE DE PINTOS TODOS JUNTOS PESSOAL!!!!!!!!!!
02 – AMBIENCIA & MANEJO Pequenas Atitudes & Grandes Negócios!!
Arquivo Pessoal Marcos Fabio
Ampliações....
Fonte: Cobb /Januário ,J.L. 2009
PONTOS CRÍTICOS NA PRODUÇÃO DE FRANGOS Fonte: Cobb /Januário ,J.L. 2009
Fonte: Cobb /Januário ,J.L. 2009
UBA 2008 – Prot. Boas Práticas Frangos de Corte
AGENDA INTRODUÇÃO PONTOS CRÍTICOS NA NUTRIÇÃO DE FRANGOS PONTOS CRÍTICOS DA PRODUÇÃO DE FRANGOS CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS Trabalhamos em uma atividade altamente tecnificada e dinâmica, onde pequenas atitudes fazem toda diferença! Avicultura é um aprendizado constante. Avicultura exige de seus gestores duas qualidades inegociáveis: 01 – Colocar Pessoas Certas nos Lugares Certos 02 – A arte de “fazer pelas mãos dos outros”
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