Clique para mudança de Slides / ligue o som - pps 5/07- EU, PORÉM, VOS DIGO Clique para mudança de Slides / ligue o som - pps 5/07-
Vivemos a época do relativismo Vivemos a época do relativismo. Verdades absolutas não existem, tudo é relativo, dizem. O que é verdade para uns, não são para outros. Cada um tem a sua própria verdade, aquela que satisfaz suas necessidades, e que está de acordo com seus princípios morais, éticos e espirituais.
Assim, muitos hábitos, comportamentos e conceitos antes tidos como corretos e imutáveis, hoje já são vistos como antiquados, de sorte que o que era certo está errado e vice-versa.
O pecado é uma destas coisas O pecado é uma destas coisas. Num mundo onde se questiona a existência do próprio Deus, o que dizer, então, do pecado? Mesmo entre pessoas que professam o cristianismo, há aqueles que costumam relativizar a importância do pecado, achando que Deus não se importaria com certos tipos de faltas.
A Teologia descreve o pecado como qualquer falta de conformidade com a Lei de Deus, ou a transgressão de qualquer lei dada como regra à criatura racional, seja em atitude, ato ou natureza. Pecar é “não acertar o alvo, que são as normas de Deus”.
Nessa ótica, dependendo do caso, nem mesmo matar, mentir, adulterar ou roubar, pode ser considerado pecado. Exemplificando, muitos concordam que matar um assassino monstruoso, estuprador, não é crime, mas um ato de justiça. Afinal, dizem, bandido bom é bandido morto.
Mentir é pecado, mas muitos acham que dizer uma “mentirinha” para conseguir um emprego, ou sonegar o imposto de renda, com informações falsas, é uma necessidade, é sinal de esperteza.
Para essas pessoas somente aquilo que extrapola os limites da maldade e da razão é considerado pecado. É necessário que seja algo monstruoso para receber o rótulo de pecado. Faltas leves, não, principalmente se são os próprios que as cometem.
Mas Jesus, no sermão do monte, deu uma dimensão muito mais profunda ao conceito de pecado, diferentemente do relativismo destes tempos pós-modernos. E nós, como cristãos, não podemos ignorar suas palavras.
Falando aos discípulos, Ele disse: “Ouviste que foi dito aos antigos: Não matarás; e:Quem matar estará sujeito a julgamento. Eu, porém, vos digo que todo aquele que se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento;e, quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento no tribunal; e quem lhe chamar : tolo, estará sujeito ao inferno de fogo” (Mateus 5.21-22).
Há quem pense que uma “aventurazinha extra-conjugal” aqui e acolá, de vez em quando, não tem importância. Pecado é deixar criancinhas com fome nas ruas, é a injustiça social, etc. Mas Jesus assim falou:
“Ouviste que foi dito: Não adulterarás “Ouviste que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela” (Mateus 5.27-28). Não é preciso chegar à consumação dos fatos; basta pensar, o que já é suficiente para conceituar a atitude como pecado. A Lei prescrevia o óbvio, mas Jesus, com a autoridade recebida do Pai, ia muito mais além, dava-lhe mais sentido e profundidade.
Não se mata alguém apenas tirando-lhe a vida Não se mata alguém apenas tirando-lhe a vida. Com palavras, mata-se o amor próprio de uma pessoa, sua dignidade, sua fé, seu entusiasmo, seus sentimentos. Rouba-se sua alegria, sua esperança, sua paciência, sua paz...Palavras matam, ferem, muitas vezes doem mais que a dor física, e deixam cicatrizes que, por vezes, nem o tempo consegue apagar.
Devemos ter presente o fato bíblico de que fomos feito à imagem e semelhança de Deus, e nossa plena humanidade deve se desenvolver de conformidade com os padrões estabelecidos por Deus para o homem. Assim, se Deus é amor, não podemos ser ódio; se Deus é a verdade, não podemos ser mentirosos; se Deus é absoluto, não podemos ser relativos em relação aos seus padrões.
Se não amamos nosso irmão, a quem vemos, não podemos dizer que amamos a Deus, a quem não vemos; se não perdoamos nosso próximo, não podemos orar a Deus pedindo que Ele nos perdoe assim como perdoamos a quem nos tem ofendido. Deus sonda os nossos corações e sabe qual é a verdade.
Podemos mudar hábitos, conceitos e comportamentos, mas há coisas que são imutáveis. A moral, a ética, a reverência, a obediência à Palavra de Deus, são imutáveis; não estão condicionadas à evolução dos tempos . “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Marcos 13.31)
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