Módulo VIII LEI DIVINA OU NATURAL.

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Transcrição da apresentação:

Módulo VIII LEI DIVINA OU NATURAL

Objetivo específico Definição e Caracteres Definir lei natural Identificar as suas características fundamentais Classificação da lei natural, segundo a Codificação Espírita.

Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Pergunta 614 O que se deve entender por lei natural? A lei natural é a lei de Deus; é a única necessária à felicidade do homem; ela lhe indica o que ele deve fazer ou não fazer, e ele só se torna infeliz porque dela se afasta Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Pergunta 614

É eterna e imutável como o próprio Deus A lei de Deus é eterna? É eterna e imutável como o próprio Deus Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Pergunta 615

Sim, mas uma só existência não lhe é suficiente para isso. É dado ao homem aprofundar umas e outras? Sim, mas uma só existência não lhe é suficiente para isso. Vejamos sua classificação Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Pergunta 617a

Entre as leis divinas, umas regulam as: Classificação Entre as leis divinas, umas regulam as: Leis Físicas: Que regulam o movimento e as relações da matéria bruta. domínio da ciência. Leis Morais: dizem respeito ao homem e suas relações com Deus e seus semelhantes. contêm as regras da vida do corpo, bem como as da vida da alma.

Conhecimento da Lei Natural A lei de Deus Onde está escrita? está escrita na consciência; Todos a conhecem? não, mas todos podem conhecê-la; Todos a compreendem? - não, nem todos a compreendem; Um dia, todos a compreenderão? - sim e aí o progresso se efetuará. Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Pergunta 619 a 621

Para que o homem não a esqueça Conhecimento da Lei Natural Para que o homem não a esqueça Espíritos superiores encarnam com a missão de relembrá-la. Alguns, porém, influenciados pelo plano físico, cometem enganos induzindo a Humanidade a princípios falsos.

Lei natural adoração; trabalho; reprodução; conservação; destruição; sociedade; progresso; igualdade; liberdade; justiça, amor e caridade.  

Lei natural Qual a mais importante? A de justiça, amor e caridade porque: - resume todas as outras; e - faculta ao homem adiantar-se mais na vida espiritual

Platão identificou o MAL como face escura do SER Conceito Platão identificou o MAL como face escura do SER Bem Carl Jung como a sombra Joanna de Ângelis: aí permanecem os impulsos indomados que respondem pelo retardamento da auto iluminação Mal

Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Pergunta 629 Que definição se pode dar à moral? A moral é a regra da boa conduta e portanto, da distinção entre o bem e o mal. Funda-se na observação da lei de Deus. O homem se conduz bem quando faz tudo tendo em vista o bem e para o bem de todos [...] Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Pergunta 629

Como se pode distinguir o bem do mal? O bem é tudo o que está de acordo com a Lei de Deus e o mal é tudo o que dela se afasta. Assim, fazer o bem é se conformar à Lei de Deus; fazer o mal é infringir essa lei. Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Pergunta 630

O homem tem meios para distinguir por si mesmo o bem do mal? Deus lhe deu inteligência para discernir um e outro. Sim, quando ele crê em Deus e quando o quer saber. Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Pergunta 631

Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Pergunta 632 O homem, que é sujeito a errar, não pode enganar-se na apreciação do bem e do mal e crer que faz o bem quando na realidade está fazendo o mal? Jesus vos disse: vede o que quereríeis que vos fizessem ou não: tudo se resume nisso. Assim não vos enganareis. Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Pergunta 632

Gradações do Mal O bem e o mal são absolutos para todos os homens? “A lei de Deus é a mesma para todos; mas o mal depende, sobretudo, da vontade que se tenha de fazê-lo. O bem é sempre o bem e o mal é sempre o mal, qualquer que seja a posição do homem; a diferença está no grau de responsabilidade.” Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Pergunta 636

Deus criou o mal? Sendo Deus o princípio de todas as coisas e que Ele é todo sabedoria, bondade e justiça, como explicar que o mal que observamos não pode ter Nele sua origem, mas, nos próprios homens. A Gênese – Cap.III

Origem do Bem e do Mal Emmanuel - “O determinismo divino se constitui de uma só lei, que é a do amor para a comunidade universal. Todavia, confiando em si mesmo, mais que em Deus, o homem transforma a sua fragilidade em foco de ações contrárias a essa mesma lei, efetuando, desse modo uma intervenção na harmonia divina. Eis o mal”. Os espíritos foram criados simples e ignorantes. Deus deixa ao homem a escolha do caminho. Enquanto ele não aprende as leis de Deus ele torna mais longa a sua peregrinação.

A Causa do MAL Enquanto o livre-arbítrio não existia, o homem não cometia o mal, pois não tinha responsabilidades pelas suas ações. Com a formação na fase humana da consciência, adquirimos a possibilidade de escolhas e com isso errar e consequentemente praticar o MAL.

Dias Gloriosos Quanto mais desconhecido do mundo íntimo, mais perturbações e prejuízos o mal ocasiona. Ignorá-lo é uma forma de deixá-lo livre, tentar esmaga-lo sendo rígido é inútil, permitindo-lhe manifestações frequentes e danosas no comportamento. Dias Gloriosos - Joanna De Ângelis

Objetivo Divino O bem e o mal é necessário na experiência evolutiva. Para o ser conhecer o BEM e o MAL, tivemos de prova-los. Com a consciência e valor moral o ser começa fundamentar o seu progresso.

A repetição dos atos cria a herança e o automatismo. Herança e Automatismo Evolução em Dois Mundos André Luiz traça a trajetória do principio inteligente através dos reinos. A repetição dos atos cria a herança e o automatismo. Na fase Hominal, ele adquire o pensamento contínuo, o livre-arbítrio e a razão e vai se responsabilizando pelo seu uso.

Responsabilidade Com a consciência o homem está mais comprometido, quando estende o seu instinto pouco lapidado, prejudicando direta ou indiretamente o outro. O ser é responsável em induzir ou conduzir o outro a praticar ou viver o MAL. Todo desequilíbrio (MAL) que o homem causa ao outro, necessitará de reequilibra-lo (BEM). Cada um responderá por todo o mal que tiver ocorrido por causa do bem que deixou de fazer.

Do Instinto e a Inteligência A medida que o homem sai da ignorância tende a não mais praticar o MAL. Todo ato maquinal é instintivo; o ato que denota reflexão, combinação, deliberação é inteligente. Um é livre, o outro não o é. O instinto é guia seguro, que nunca se engana; a inteligência, pelo simples fato de ser livre, está, por vezes, sujeita a errar. O conhecimento intelectual das Leis de Deus é um passo para o interiorização real destes valores. A Gênese – Cap. III item 12

Resistir ao MAL Haverá desânimo, mal-entendidos e incompreensões alheias. Resistir ao MAL não significa nega-lo e sim pacientemente lidar com a sua presença, mas sem perder de vista o BEM.

Principais Causas dos Males “O orgulho e o egoísmo constituem as duas imperfeições que mais impedem o progresso do homem (LE: 785; ESE: XI-11 a 12), mas, das duas, a mais difícil de se desenraizar é o egoísmo, porque deriva da influência da matéria. O egoísmo assenta na importância da personalidade (LE:917)”.

Processo entre o MAL e o BEM Evitar o MAL é ainda um passo no processo do BEM. Porém, isso ainda não coloca o homem na situação de desejar praticar o BEM. Quando não praticamos o MAL ainda não potencializamos o BEM dentro de nós. A prática, o exercício, a exposição no BEM é o caminho para sua interiorização. Muitos se veem estacionados na zona de conforto de que não praticam MAL. Eu faço a minha parte, não prejudico ninguém, não desrespeito ninguém.....o mundo é assim por que o outro não faz sua parte.

Visão Psicológica Para aprendermos a nos AMAR temos que integrar o BEM e o MAL que existe dentro de nós. O BEM e o MAL são polaridades necessárias, através do MAL se chega ao BEM. A sua existência é real, negar sua realidade constitui perigosa forma de escamoteá-lo. Quando só aceito minha parte BOA e nego o meu lado MAL, reprimo dando mais força a medida que não lido com ele na minha consciência. Quando estes sentimentos reprimidos vem a tona, vem como um Tsunami e fica fora do meu controle, pois você não os conhece ou lida com eles.

COMO TRANSFORMAR AS TEMPESTADES DO MAL EM ATITUDES DO BEM

Transformar tempestades do mal em atitudes do bem Vigilância dos pensamentos; Oração sincera; Prática do bem e da caridade; Não à fofoca e a maledicência; Não aos vícios e as drogas; Não ao ódio e a raiva; Auto vigilância e exame de conduta Correção imediata de qualquer erro cometido; Luta contra as injustiças; Pensamento constante no bem; Evolução a cada dia