IMPERIALISMO Conquista territorial, política, econômica e cultural dos países europeus (principalmente Reino Unido e França) dos países asiáticos e regiões.

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Transcrição da apresentação:

IMPERIALISMO Conquista territorial, política, econômica e cultural dos países europeus (principalmente Reino Unido e França) dos países asiáticos e regiões africanas; Controle econômico, cultural e político (não territorial) dos países europeus e dos Estados Unidos sobre a América Latina;

COLONIALISMO DO SÉCULO XIX (NEOCOLONIALISMO) Necessidade europeia e estadunidense de novos mercados consumidores e fornecedores de matérias-primas; A dominação, porém, tomou formas diferenciadas: Áreas de domínio econômico: regiões formalmente independentes politicamente, mas sob forte domínio econômico do Reino Unido e Estados Unidos (Brasil e América Latina);

AMÉRICA LATINA

ÁREAS DE PROTETORADO: domínios coloniais tratados como aliados com governos locais subordinados à uma autoridade europeia (exemplo Índia Britânica e Egito Britânico); ÁREAS DE COLONIZAÇÃO DIRETA: dominação política, econômica e militar dos países europeus (exemplo: maior parte da África); ÁREAS DE INFLUÊNCIA: dirigentes locais mantidos, porém, obrigados a conceder vantagens econômicas, políticas e jurídicas para as potências estrangeiras (exemplo: China);

DOMINAÇÃO BRITÂNICA NA ÍNDIA A chamada Índia Britânica era composta pelos territórios atuais de Índia, Paquistão, Bangladesh (ex- Paquistão Oriental) e Mianmar (antes chamado "Birmânia");

CONSEQUÊNCIAS DA DOMINAÇÃO A dominação britânica causou a destruição das comunidades rurais e das pequenas atividades artesanais têxteis que foram substituídas pelos produtos industriais ingleses; Revolta dos Cipaios (1857-58): soldados indianos das tropas britânicas se rebelaram contra a dominação britânica e os altos impostos; Repressão brutal inglesa com milhares de mortos faz a rebelião terminar. A Coroa Britânica substitui a Cia das Índias no controle da Índia.

REVOLTA DOS CIPAIOS 1857-58 Os soldados (‘cipaios’ em hindi) das tropas da Cia das Índias Orientais Inglesa rebelaram-se contra a dominação britânica. Principais causas: Os membros do exército eram de várias castas diferentes; Os britânicos estavam impedindo os governantes indianos de legislar e substituindo as leis indianas por leis inglesas;

Novo modelo de rifle usados pelos soldados previa o uso de pólvora que deveria ser inserida após abertura do recipiente com a boca onde havia gordura animal de bovinos (proibida para os hindus) e suínos (proibida para os muçulmanos); Baixos salários e péssimas condições de trabalho. Os soldados rebelaram-se no norte e centro da Índia atacando cidades e matando os dominadores europeus;

Com reforços militares da Inglaterra, a situação foi dominada pelos ingleses e milhares de indianos foram mortos; Os principais líderes foram condenados à morte na forca; Com o fim da revolta, a Coroa britânica extingue a Cia das Índias Orientais e passa a administrar a Índia diretamente e concede poderes limitados aos dirigentes indianos (rajás e marajás) em partes do país.

CIPAIOS

CIPAIOS ENFORCADOS

DOMINAÇÃO EUROPEIA NA CHINA Guerras do Ópio (1839-42 e 1856-60) entre China e Inglaterra; O ópio era uma droga produzida na Índia britânica e aceita por algumas culturas para que fosse fumado e gerasse relaxamento; Porém, na China era uma droga proibida (ilícita) e os ingleses forçavam seu comércio no país; A negativa de aceitação do comércio de ópio pelo governo chinês gerou um tráfico patrocinado pelos ingleses.

Em março de 1839, os chineses em Cantão queimaram 20 mil caixas de ópio inglês; Os britânicos declaram guerra e dezenas de modernos navios britânicos destrói a frota chinesa (“frota de junco”). A China é derrotada (agosto de 1842) e obrigada a abrir o comércio com o Ocidente em cinco portos e cede ao domínio britânico a ilha de Hong Kong (Tratado de Nanquim); Em 1856, ingleses e franceses atacam portos chineses e os obrigam a abrir mais 11 portos ao comércio ocidental pelo Tratado de Tianjin;

O imperador chinês não aceitou o Tratado e a capital Pequim é invadida e saqueada por militares ocidentais e o tratado é aceito; A China é obrigada a permitir ocidentais em Pequim, missões religiosas cristãs e legalizar o ópio no país; O termo “bárbaro” não pode mais designar os ocidentais. Aumenta muito o sentimento contra os estrangeiros na China.

GUERRA DOS BOXERS NOV. DE 1899 A SET. DE 1901 Chineses nacionalistas revoltam-se contra os estrangeiros na China (Contra o Tratado de Tianjin – 1856); Os revoltosos eram da Sociedade “Punhos Harmoniosos e Justiceiros” (chamado de “Boxers” pelos ocidentais); Os membros dessa sociedade queriam a expulsão dos estrangeiros da China e a volta de uma China tradicional;

Entre 50 mil a 100 mil boxers (praticantes de artes marciais, principalmente o Suai Jiao) atacavam os estrangeiros por todo o país e receberam o apoio da Imperatriz Tseu Hi e tropas imperiais e governadores das províncias chinesas; Os ocidentais formaram uma coalizão de oito países (Japão, Rússia, Reino Unido, Itália, França, EUA, Império Alemão e Império Austro-húngaro) e começaram a combater os revoltosos depois que eles cercaram as embaixadas em Pequim em junho de 1900;

No início de agosto de 1900, cerca de 230 estrangeiros são mortos assim como milhares de chineses cristãos pelos boxers; No dia 14 de agosto, os ocidentais dominaram a revolta matando milhares de boxers e soldados chineses, a Sede da Monarquia em Pequim (Cidade Proibida) foi invadida e a imperatriz teve que aceitar a derrota e concordou em pagar pesadas indenizações de guerra e dar mais liberdade comercial e econômica para os países ocidentais (a China passa a ser conhecida como ‘colônia de todas as nações’);

Além disso, todas as associações e sociedades secretas chinesas foram proibidas por lei; Estima-se que mais de 50 mil boxers morreram (usavam armas brancas contra às armas de fogo dos ocidentais) e também 20 mil soldados chineses morreram na Guerra dos Boxers; A imperatriz Tse Hi salvou-se ao aceitar as imposições ocidentais.

EXECUÇÃO DE UM BOXER

CONFERÊNCIA DE BERLIM Nov. de 1884 a Fev. de 1885 (Partilha da África) Reunião dos países europeus para definir as fronteiras de suas colônias no continente africano; Foi organizada pelo chanceler (1º ministro) do Império Alemão Otto von Bismarck; A Conferência visava evitar possível guerra entre os países europeus que disputavam áreas na África;

Os europeus, imbuídos de uma noção de superioridade racial, étnica e cultural, dividiram os territórios segundo suas convicções, ignorando qualquer tipo de respeito à cultura dos africanos e acabaram, de um lado, separando povos e nações e, de outro, misturando povos africanos diferentes e até rivais em um único território colonial; Os europeus ratificaram territórios que haviam conquistado historicamente ou estavam em vias de conquistar na data da Conferência; A divisão ficou como mostra o mapa:

CONFERÊNCIA DE BERLIM

CARICATURA

BERLIM 1885