Design de Interiores PAISAGISMO

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Transcrição da apresentação:

Design de Interiores PAISAGISMO

São Paulo, outono de 2010

Observa-se: Ao fundo arvores de pau ferro e sibipirunas prestes a florescer. A base do solo é o gramado formado por forração de grama esmeralda Nas laterais agaves-lança. No centro observa-se algumas arecas (palmeiras) dendezeiras. (O dendê é o fruto do dendezeiro, palmeira que alcança até 15 metros de altura, originária do continente africano. Foi trazida ao Brasil no século XVII. Em torno de 80% do dendê plantado no país está no Pará. O dendê é um fruto de cor alaranjada, e de semente muito grande. Produz 10 vezes mais óleo que a soja. É fundamental na cozinha baiana.

Nessa paisagem observa-se tipos de barreiras fisicas onde o parque utilizou-se de murta devidamente podada. No pool de plantas observa-se também diversas qualidades de palmeiras, arecas, pau ferro e flamboyants. Na forração temos a grama esmeralda, e com delimitações proprias temos as amarilis que florescem preferencialmente no inverno. (não trafegáveis)

Cicas Nome Científico: Cycas revoluta Nome Popular: Cica, sagu, palmeira-sagu Origem: Japão e Indonésia Vedete dos jardins contemporâneos e tropicais, a cica se parece com uma palmeira. Suas folhas são longas, rígidas e brilhantes, compostos por folíolos pontiagudos. A planta tem crescimento bastante lento, o que a torna muito valorizada no mercado. Ela multiplica-se pelas sementes formadas no ápice, mas principalmente pelas brotações laterais que surgem na planta adulta. Vai bem como planta isolada e em conjuntos no jardim ou em vasos. Deve ser cultivada a pleno sol ou meia-sombra, em terra de jardim enriquecida com composto orgânico e areia, formando uma mistura leve e permeável.

Cerejeira - Nome Científico: Prunus serrulata Nome Popular: Cerejeira-ornamental, Cerejeira, Cerejeira-branca, Cerejeira-do-japão, Sakura, Cerejeira-ornamental-do-japão, Cerejeira-japonesa Família: Rosaceae Divisão: Angiospermae Origem: Japão A cerejeira-ornamental é uma árvore decídua, de médio porte e floração decorativa, largamente utilizada no paisagismo. Seu tronco é cilíndrico, delgado, simples e curto, com casca rugosa, de cor marrom-acinzentada e lenticelas horizontais proeminentes. A árvore apresenta altura de 4 a 10 metros, com copa mais ou menos densa, em forma de vaso e 3 a 4 metros de diâmetro. As folhas são alternas, ovaladas, acuminadas, com margens serrilhadas e nervuras bem marcadas. Elas surgem com uma tonalidade bronzeada, se tornam verdes e mudam para o amarelo ou vermelho no outono, antes de cair. Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, neutro, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

DRACENAS Planta ornamental fiável e resistente, excelente para interiores. Benéfica como purificadora do ar. No habitat natural podem atingir até 10 m de altura. Existem variedades bicolores e tricolores. FAMÍLIA: Agaváceas. ORIGEM: África tropical. LUZ:Gosta de luz mas não deve ser exposta ao sol direto. TEMPERATURA E HUMIDADE: Aprecia ambientes quentes e úmidos. REGA: Gosta de água mas não do solo encharcado. Manter a terra úmida durante a estação de crescimento e regar com moderação no Inverno deixando a terra secar parcialmente antes de regar.Pulverizar as folhas nos meses mais quentes. Assentar vaso em prato com pedras molhadas. Em ambientes mais frescos e menos iluminados não regar mais de 1 vez cada 15 dias. SOBREVIVÊNCIA: No final da Primavera podar o topo do caule principal para os ramos laterais terem mais vigor.Remover as folhas inferiores (mais velhas) que murcham à medida que os rebentos vão aumentando.Fertilizar a cada 15 dias nos meses de Primavera / Verão. Mudar a terra ou substituir a camada superficial com substrato cada 2 a 3 anos. Não tolera correntes de ar nem mudanças bruscas de temperatura do dia para a noite.

AZALEAS Nome Científico: Rhododendron simsii Sinonímia: Azalea indica var simsii Nome Popular: Azaléia, azaléia-belga Família: Ericaceae Divisão: Angiospermae Origem: China Ciclo de Vida: Perene As azaléias são arbustos de folhagem verde-escura e floração abundante. Suas flores simples ou dobradas podem ter cores diferentes, como branco, rosa, vermelho ou mescladas. Há muitas variedades com portes diferentes também, umas mais pequenas para plantio em vasos e para formação de maciços e outras maiores capazes de formar cercas vivas. Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares, não é necessária a calagem já que os rododendros e azaléias apreciam solos ácidos. As azaléias ainda apreciam o frio e podem ser podadas com cuidado e sempre no final da floração. Multiplicam-se por estaquia.

Primaveras Nome Científico: Bougainvillea glabra Sinonímia: Bougainvillea glabra var graciliflora Nome Popular: Primavera, três-marias, buganvília, buganvile, sempre-lustrosa, santa-rita, ceboleiro, roseiro,, flor-de-papel Família: Nyctaginaceae Divisão: Angiospermae Origem: Brasil Ciclo de Vida: Perene Trepadeira lenhosa, de florescimento abundante e espetacular. Sua folhas são pequenas, lisas, levemente alongadas e brilhantes, diferenciando-a da B. spectabilis. As flores são pequenas e projetadas, de coloração amarelo creme, envolvidas por brácteas róseas. Pode ser conduzida com arbusto, arvoreta, cerca-viva e como trepadeira, enfeitando com majestade pérgolas e caramanchões de estrutura forte. Devem ser cultivadas em solo fértil, previamente preparado com adubos químicos ou orgânicos, sempre a pleno sol. Oriunda de sul do Brasil, de característica subtropical, ela suporta muito bem o frio e às geadas, vegentando bem em áreas de altitude também. Requer podas de formação e de manutenção anuais, para estimular o florescimento e renovar parte da folhagem. Multiplica-se por sementes, alporquia e estaquia.

SINGONIO Nome Científico: Syngonium angustatum Sinonímia: Syngonium gracilis, Syngonium albolineatum, Nephthytis triphylla, Syngonium podophyllum Nome Popular: Singônio Família: Araceae Divisão: Angiospermae Origem: Nicarágua Ciclo de Vida: Perene O singônio é uma planta de folhagem muito decorativa. As folhas se alteram de acordo com a maturação da planta. Plantas jovens apresentam folhas simples, claras, com nervuras brancas e nas plantas adultas as folhas são subdividas e completamente verdes. Quando amadurecida produz flores de espata rosada e espádice de coloração creme de importância ornamental secundária. É produzida em larga escala como planta envasada, para decoração de interiores, pela sua adaptação à meia-sombra. No entanto podemos plantá-la no jardim, em jardineiras e canteiros sempre semi-sombreados. Se tutorada adequadamente torna-se uma bela trepadeira. Deve ser cultivada em substrato rico em matéria orgânica. Aprecia a umidade e regas regulares. Não é tolerante ao frio. Multiplica-se por estacas durante o ano todo.

Capim chorão Nome Científico: Eragrostis curvula Sinonímia: Eragrostis robusta, Eragrostis chloromelas, Eragrostis jeffreysii, Poa curvula Nome Popular: Capim-chorão, barba-de-bode Família: Poaceae Divisão: Angiospermae Origem: África do Sul Ciclo de Vida: Perene O capim-chorão é uma gramínea perene, rizomatosa, de folhagem bastante decorativa. Sua folhas são longas, lineares, curvas e muito finas, com cerca de 50 cm de comprimento e 4 cm de largura, e dão à touceira um aspecto bastante denso, como uma cabeleira verde. As inflorescências surgem no verão e no outono acima da folhagem e são eretas, com flores pequenas e claras, sem importância ornamental. Devido à sua rusticidade e beleza, o capim-chorão torna-se uma excelente escolha para a formação de bordaduras, grupos irregulares ou maciços. De baixíssima manutenção, também presta-se como forração, principalmente em taludes, onde pode demonstrar sua grande capacidade de controlar a erosão. É muito cultivada também como pastagem, apresentando boa palatabilidade mesmo quando suas folhas já estão maduras. Ainda dá um bom feno. Devem ser cultivados sob sol pleno, não sendo exigente quanto ao solo, no entanto prefere solos fértes, arenosos e bem drenáveis. As regas devem ser regulares até o perfeito estabelecimento da planta, após este período torna-se tolerante à seca. Também é tolerante ao frio e rebrota bem, mesmo após queimadas, roçadas ou pastejos. Pode se tornar invasiva em algumas situações. Multiplica-se por sementes e por divisão das touceiras.

Raphis Nome Científico: Rhapis excelsa Sinonímia: Chamaerops excelsa, Rhapis flabelliformis, Trachycarpus excelsus Nome Popular: Palmeira-rápis, palmeira-ráfia, ráfis, rápis, palmeira-dama, jupati Família: Arecaceae Divisão: Angiospermae Origem: China Ciclo de Vida: Perene A palmeira-rápis é uma elegante palmeira, ereta e entouceirada, muito utilizada na decoração de interiores. Os japoneses foram os primeiros a utilizá-la como ornamental, coletando espécimes na China, para adornar o Palácio Imperial. Ela apresenta múltiplos estipes (caules), semelhantes ao bambú e revestidos com uma fibra rústica e marrom. As folhas são palmadas, plissadas, de coloração verde-escura e muito brilhantes. Planta dióica, com inflorescências ramificadas, compostas de pequenas flores amarelas que originam frutos ovóides e brancos, de pouca importância ornamental. Ocorrem formas miniaturas e de folhas mais largas ou variegadas também, muito caras e raras em cultivo. De crescimento lento, a palmeira-rápis pode alcançar até 4 metros de altura. Sua utilização paisagística é bastante ampla, podendo ser plantada isolada ou em grupos, inclusive compondo graciosas cercas vivas de desenho informal. Encaixa-se com perfeição em jardins de inspiração oriental ou tropical. É também muito popular na decoração de escritórios, lojas, eventos, shoppings centers e salas de estar. Quando plantada sob sol pleno, apresenta uma coloração verde mais clara nas folhas, que amarelam mais rapidamente. Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra, sombra ou luz difusa, em solo fértil e bem drenável, irrigado regularmente. A palmeira-rápis aprecia a umidade, mas não tolera o encharcamento. Regas regulares em substratos muito bem drenados são ideais para o seu cultivo em climas quentes. Leves adubações anuais são o suficiente para plantas cultivadas em ambientes internos. Não tolera geadas, ambientes muito secos ou com ar condicionado por tempo prolongado. Aprecia o clima ameno. Multiplica-se por sementes e divisão das touceiras.

Hera Nome Científico: Hedera canariensis Sinonímia: Hedera algeriensis, Hedera helix var canariensis Nome Popular: Hera-da-algéria, hera, hereira, hedera Família: Araliaceae Divisão: Angiospermae Origem: Açores, Ilhas Canárias e África Ciclo de Vida: Perene Além de ser trepadeira, a hera-da-algéria serve como excelente forração substituindo gramados, principalmente sob a copa das árvores onde dificilmente os gramados se desenvolvem. Também presta-se à função de proteger taludes. Ela apresenta raízes adventícias, que utiliza para subir e fixar-se sobre suportes, e folhas largas e trilobadas, com recortes pouco profundos, de coloração verde com nervuras claras. Ocorrem ainda cultivares de folhas variegadas de amarelo e branco assim como, de porte anão. Estas últimas, em floreiras, combinada com gerânios e outras florestem um efeito pendente bastante interessante. Deve ser cultivada a pleno sol ou à meia-sombra, sendo pouco exigente quanto ao substrato. Tolerante ao frio. Não necessita tutoramento. Multiplica-se por estaquia.

Figueira Branca Ficus benghalensis Banyan Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Urticales Família: Moraceae Gênero: Ficus Espécies: benghalensis Nomenclatura Binomial Ficus benghalensis Ref: ITIS 506543 Banyans são um tipo de figueira tropical do gênero Ficus (Família Moraceae). Banyans são árvores de grande porte que geralmente começam a vida como uma semente epífitas em outra árvore (ou em estruturas como edifícios e pontes ), onde um pássaro fig -eating depositou a semente. A plântula rapidamente se desenvolve raízes aéreas dos ramos , que crescem em caules completa , uma vez que tocar o chão. O host original seja eventualmente estrangulados ou separadas pelo rápido crescimento da Banyan , e um nome comum para essas árvores é " estrangulador figo ". Esta característica de desenvolver raízes aéreas permite que uma única árvore para espalhar sobre uma grande área . A maior árvore de Banyan em Poona, Índia Diz-se medir a meia milha em torno de seu perímetro. Como outros membros desse gênero (que inclui o figo comestível comum ou F. carica), Banyans ter um fruto único e processo de fertilização insetos mediada (ver Ficus). Existe normalmente uma única espécie de vespa capazes de fertilizar as flores do figo e, portanto, as plantações de Banyans fora de seus resultados na área de distribuição natural efetivamente indivíduos estéreis. Por exemplo, em Hawai'i, Cerca de 60 espécies de figos foram introduzidas horticulturalmente . No entanto, apenas quatro das vespas que ferilize Ficus foram introduzidas , portanto, apenas quatro espécies de figos produzir sementes viáveis. Figos são facilmente propagadas a partir de estacas. O banyan indiano (Ficus benghalensis) Podem crescer em uma árvore gigante , que abrangem diversos hectares. É originária da Índia, Paquistão e Sri Lanka, Mas foi importado de outras regiões tropicais. A figueira em primeiro lugar os E.U. foi plantada por Thomas Alva Edison em Fort Myers , Florida.

Bambú Bambu é o nome que se dá às plantas da sub-família Bambusoideae, da família das gramíneas (Poaceae ou Gramineae). Essa sub-família se subdivide em duas tribos, a Bambuseae (os bambus chamados de lenhosos) e a Olyrae (os bambus chamados herbáceos). As opiniões variam muito e novas espécies e variedades são acrescentadas ano a ano, mas calcula-se que existam cerca de 1250 espécies no mundo, espalhadas entre 90 gêneros, presentes de forma nativa em todos os continentes menos na Europa. Habitam uma alta gama de condições climáticas (zonas tropicais e temperadas) e topográficas (do nível do mar até acima de 4000m). O bambu possui caules lenhificados utilizados na fabricação de diversos objectos como instrumentos musicais, móveis, cestos e até na construção civil, onde é utilizado em construções de edifícios a prova de terremotos. Também é possível produzir a partir desta gramínea, a fibra de bambu. Uma matéria vegetal assim como o algodão ou o linho, o bambu tem em seu favor alguns trunfos suplementares. A sua fibra, extraída de uma pasta celulósica, se caracteriza pela sua característica homogênea e pesada (ela não amassa) e seu aspecto suave e reluzente, parecidos com os da seda. Sobretudo, ela possui virtudes respiratórias, anti-bacterianas. Curiosidades Depois do ataque a Nagasaki o bambu foi a primeira planta a crescer novamente. Uma semente de bambu pode formar uma floresta de bambus em 30 ou quarenta anos

Grevilha de jardim Nome Científico: Grevillea banksii Sinonímia: Grevillea banksii var forstari Nome Popular: Grevílea, grevílea-vermelha, grevílea-anã, grevílea-escarlate, grevílea-de-jardim Família: Proteaceae Divisão: Angiospermae Origem: Austrália Ciclo de Vida: Perene Arbusto ou arvoreta (4-6 metros), de aspecto exótico e florescimento muito ornamental. Apresenta folhas bastante recortadas e afiladas verde-acinzentadas na superfície e esbranquiçadas no verso. Inflorescências chamativas, compostas de muitas flores vermelhas, sem pétalas. Ocorre ainda uma variedade de flores brancas. A Grevílea floresce o ano todo atraindo muitos beija-flores. É uma planta muito interessante para fazendas, condomínios e praças públicas, pelo seu porte e baixa manutenção, sendo utilizada isolada ou em grupos. Devem ser cultivados em solo fértil, previamente preparado com adubos químicos ou orgânicos, sempre a pleno sol. Tolerante a geadas. Multiplica-se por sementes.

Bromélias Vriesia Nome Científico: Vriesea sp Nome Popular: Vriésia, gravatá, bromélia-vriésia, espada-de-fogo Família: Bromeliaceae Divisão: Angiospermae Origem: América Central e do Sul Ciclo de Vida: Perene As vriésias são bromélias epífitas ou terrestres, bastante rústicas e que vegetam bem sob sombra moderada. As plantas mais conhecidas deste gênero são em geral pequenas, com folhas macias, brilhantes, verdes ou avermelhadas e sem espinhos, podendo ter listras amarronzadas. As inflorescências variam quanto à forma, podendo ser espigadas, retas e achatadas ou pendentes e delicadas. A cores mais comuns das brácteas e flores são o amarelo, o laranja e o vermelho. Originárias de florestas úmidas, não toleram o sol pleno, o frio e ambientes muito secos. É um dos gêneros mais populares, prestando-se a muitas hibridizações comerciais. Sua floração é muito durável, podendo ser mantida em ambientes internos por longos períodos. Devem ser cultivadas a meia-sombra, em vasos ou jardineiras com misturas apropriadas para epífitas, com materiais como casca e fibra de côco, pedras, areia, musgo, etc. As regas devem ser realizadas sempre que o substrato secar. Multiplica-se por separação das mudas que se formam entorno da planta mãe após a floração, quando estas atingirem 2/3 do tamanho adulto. Comercialmente multiplica-se por sementes.

Papiro Nome Científico: Cyperus giganteus Sinonímia: Cyperus comosus, Cyperus elegans, Cyperus giganteus var comosus Nome Popular: Papiro-brasileiro, papiro Família: Cyperaceae Divisão: Angiospermae Origem: Brasil Ciclo de Vida: Perene Engana-se quem acredita que este é o papiro utilizado pelos egípcios. Na verdade esta planta é brasileira, mas é muito parecida com o Cyperus papyrus, o papiro verdadeiro. O papiro-brasileiro é uma excelente planta palustre, isto é, adapta-se e cria um efeito excelente na beira de laguinhos, fontes e espelhos de água. Ela apresenta hastes longas com uma cabeleira de folhas finas nas pontas. As flores são pequenas, amarelas, discretas e não apresentam importância ornamental. Devem ser cultivadas a pleno sol, sempre na beira da água, em solo composto de terra de jardim e terra vegetal. Tolerante ao frio. Multiplica-se através da divisão das touceiras, preservando a estrutura completa da planta, com rizoma, raízes e hastes.

Camarão-vermelho Nome Científico: Justicia brandegeeana Sinonímia: Beloperone guttata Nome Popular: Camarão-vermelho, camarão Família: Acanthaceae Divisão: Angiospermae Origem: México Ciclo de Vida: Perene Se você quer atrair borboletas e beija-flores, o camarão-vermelho é uma planta interessante. Suas inflorescências de brácteas vermelhas e estruradas, com flores brancas e pequeninas são formadas durante o ano todo. A folhagem é delicada e ramificada, e apresenta folhas pilosas, oval-lanceoladas e com nervuras bem marcadas. Ocorre uma variedade de brácteas amarelas. Para ficar sempre bonito, o camarão-vermelho exige solo fértil, profundo, enriquecido com matéria orgânica e regas regulares, além de sol pleno. Não tolera geadas. No paisagismo, é adequado principalmente para a formação de bordaduras de cerca de 80 cm. Multiplica-se por divisão da ramagem enraizada e por estaquia.

Petréia - verbenas Família Verbenaceae Gênero com 30 espécies com folhas caducas ou semi sempre verdes, na maioria plantas trepadeiras, arbustos e pequenas árvores, nativo do México até a parte tropical da América do Sul. A Pétrea volubilis é cultivada por causa das flores em forma de espiga ou cacho que pode atingir de 2 a 35 cm. A cor azul ametista é a mais conhecida e a branca a mais rara. As flores se desenvolvem da primavera ao verão. No sul do país, o nome popular é petréia. Em regiões de fortes geadas precisa de um lugar mais protegido. A petréia é cultivada como trepadeira mesmo que, por natureza, não suba muros ou paredes, sozinha. Nestes casos necessita de um apoio. Em cercas, pérgolas ou arcos se desenvolve sem ajuda. Gosta de um solo solto e fértil bem drenado e em lugares ao pleno sol. Em fase de crescimento necessita de irrigação moderada e adubação três vezes ao ano, (primavera, verão e outono) usando um adubo balanceado (N:P:K= 1:1:1) em forma líquida ou como cobertura. Adubos organosminerais são indicados onde a incidência solar é mais fraca. No inverno a irrigação tem que ser reduzida. Sua poda deve acontecer no final do inverno ou no início da primavera e torna-se necessário para mantê-la em forma (atinge até 12 m) e para melhorar a floração. Uma poda mais rigorosa após a floração é bem aceita.

Papoulas Nome científico: Papaver somniferum  Família: Papaveráceas  Origem: Ásia  Floração: verão  Propagação: por sementes  Mistura de solo ideal para cultivo: rica em matéria orgânica, pode-se usar uma mistura de 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto orgânico  Luminosidade: precisa de muita luz, o ideal é que receba luz solar direta apenas nos horários mais amenos do dia (pela manhã ou à tarde)  Clima ideal: ameno  Regas: deve ser regada regularmente, mas o solo não deve nunca ficar encharcado. A papoula é uma planta da Família das Papaveráceas, também conhecida como dormideira. É uma herbácea anual que apresenta propriedades alimentares, oleaginosas e medicinais. A planta apresenta um caule alto e ramificado, com folhas sésseis e ovaladas. As flores são grandes, brancas, rosas, violáceas ou vermelhas, e o fruto é uma cápsula. Por toda a planta circula um látex branco. Todas as partes da papoula são consideradas venenosas, com exceção das sementes maduras. O ópio é retirado a partir do látex encontrado nas cápsulas que não atingiram a maturação. Ao se fazer cortes na cápsula da papoula, quando ainda verde, obtém-se um suco leitoso, o ópio (em grego, refere-se a suco), que contém cerca de 25 alcalóides - o mais importante deles é a morfina, presente em até 20% no ópio. Os nomes relacionados à papoula são bem sugestivos O nome científico da planta "somniferum"(relacionado a sono) e a origem do nome "morfina" (relacionada ao deus da mitologia grega Morfeu, o deus dos sonhos) nos levam a compreender os efeitos que o ópio e a morfina podem produzir: são depressores do sistema nervoso central. Além disso, o ópio ainda contém outras substâncias, como acodeína, e é dele também que se obtém a heroína, uma substância semi-sintética, resultado de uma modificação química na fórmula da morfina. Todos os alcalóides do ópio são narcóticos. O maior problema dos opiáceos é o seu poder de provocar dependência. Tanto a morfina, como o seu derivado, a heroína, criam uma euforia de sonhos, seguida de uma sedação associada a uma sensação de bem estar. Entretanto, o uso constante e prolongado leva a um envenenamento crônico que pode causar deterioração física e até a morte. Os períodos de abstinência da droga são marcados por náuseas, insônia e intensas dores musculares. Em alguns lugares do mundo o cultivo da papoula é permitido. É o caso da Tasmânia e da Tailândia. Lá, os membros do grupo dos Hmong (oriundos da China) cultivam a papoula e usam uma parte da flor para suas cerimônias religiosas. O governo da Tailândia lhes deu permissão especial para cultivar esta planta. Entretanto, se algum membro da tribo é encontrado fora da comunidade com a papoula, é detido imediatamente, o que gera conseqüências para toda a comunidade.

Aluno : Joeider Beserra de Araujo Design de Interiores / Paisagismo Fotos e pesquisa: Parque Ibirapuera São Paulo Brasil Acervo proprio do aluno – direitos reservados Vista aérea do Parque do Ibirapuera O Parque do Ibirapuera foi inaugurado em 21 de agosto de 1954 para a comemoração do IV Centenário da cidade de São Paulo. Curiosidades: A região alagadiça (Ibirapuera significa "lugar onde havia árvore" em língua tupi; "ibirá", árvore, "puera", o que já foi) que havia sido parte de uma aldeia indígena na época da colonização, era até então uma área de chácaras e pastagens.