ANO DA FÉ PORTA FIDEI.

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Transcrição da apresentação:

ANO DA FÉ PORTA FIDEI

Com a Carta apostólica Porta fidei de 11 de outubro de 2011, o Santo Padre Bento XVI convocou um Ano da Fé. Ele começará no dia 11 de outubro 2012, por ocasião do qüinquagésimo aniversário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, e terminará aos 24 de novembro de 2013, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

“Será um momento de graça e de compromisso para uma conversão a Deus cada vez mais completa, para fortalecer a nossa fé nele e para O anunciar com alegria ao homem do nosso tempo” (16/11/2011).

PORTA FIDEI, sob a forma de Motu próprio, proclama o Ano da Fé. Perspectiva não tanto celebrativa, mas missionária, na ótica da missão Ad Gentes e da nova evangelização.

Pronunciamentos

Discurso de SS. Bento XVI aos Participantes da sessão plenária da Congregação para a Doutrina da Fé – 10/02/2006 Discurso aos Participantes do Congresso Internacional sobre a Imprensa Católica e as Novas Tecnologias – 07/10/2010 Encontro com o Comitê Central dos Católicos Alemães (ZDK) – 24/09/2011 Porta Fidei – Carta Apostólica do Papa Bento XVI com a qual se proclama o Ano da Fé – 11/10/2011 Homilia na missa celebrada com a plenária do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização – 16/10/2011 Discurso Natalício à Cúria Romana – 22/12/2011 Mensagem para a jornada missionária mundial – 06/01/2012 Discurso à plenária da Congregação para a Doutrina da Fé – 27/01/2012 Congregação para a Doutrina da Fé: Ano da Fé - Nota com indicações pastorais, 06/01/2012

Objetivos do Ano da Fé

Resumo: dois objetivos principais do Ano da Fé Renovação da Igreja: uma autêntica e renovada conversão ao senhor, único Salvador do mundo. A fé nos envolve toda a vida, tornando-se critério de ação que purifica e molda a vida segundo a novidade da ressurreição. Nova evangelização: Como o mandato evangelizador de Cristo à Igreja tem a finalidade de servir à atração de seu amor sobre as pessoas, em todos os tempos e lugares. Hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor de uma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé. O compromisso diário dos crentes não pode faltar.

Contextualização do Ano da Fé ] Contextualização do Ano da Fé

Tempo atual - características 1. Crise de fé 2. Envelhecimento, diminuição e estagnação das pessoas que frequentam a Igreja 3. Excedente de estruturas em relação ao Espírito 4. Secularismo, relativismo, individualismo

1. Crise da fé Contexto de profunda crise da fé, de uma perda de sentido religioso, maior desafio para a Igreja de hoje. Mundo ocidental: carências da experiência da bondade de Deus. Ruptura entre as Igrejas institucionais e as estruturas tradicionais. Crise atinge toda a humanidade, mas que, no entanto, tem fome e sede de Deus. Antigo tecido cultural unitário com base na fé hoje já não existe: crise de fé em grande setores da sociedade. (2)

2. Envelhecimento, diminuição e estagnação Envelhecimento da população que freqüenta a Igreja. Diminuição do número de frequentadores Crescimento do cepticismo e a descrença Estagnação nas vocações ao sacerdócio

3. Excedente de estruturas em relação ao Espírito Não se nota, por detrás das estruturas super-organizadas da Igreja, a vitalidade espiritual da força da fé no Deus vivo. Excedente de estruturas em relação ao Espírito. Sem uma verdadeira renovação da fé, qualquer reforma estrutural permanecerá ineficaz.

4. Secularismo, relativismo, individualismo Marcas do mundo ocidental Vida de modo superficial, sem ideais claros. Urgente redescobrir como a fé é uma força transformadora para a vida, Que fala de um Deus-Amor, que se fez próximo aos homens com a Encarnação e se entregou na cruz para nos salvar e

Que fazer? O fazer, por si só, não resolve o problema. Como cerne da crise da Igreja é a crise da fé, esta deve ganhar de novo vitalidade: tornar-se convicção profunda e força real graças ao encontro com Jesus Cristo. Sem esse encontro pessoal qualquer nova forma continuará ineficaz.

Nova evangelização Necessidade de um espaço onde as pessoas exponham sua nostalgia interior. Procurar novos caminhos de evangelização. A renovação da fé deve ser a prioridade no compromisso de toda a Igreja hoje

CF 2013 O relacionamento dos jovens com as instituições como a Igreja deve ser visto a partir dos valores e atitudes que eles têm como filhos da cultura midiática O ciberespaço é lugar de evangelização quando esta é vista como o diálogo com a cultura midiática, com as expressões dos novos tempos.(2.5)

CF 2013 A internet é hoje um ambiente, um lugar onde os usuários compartilham experiências, fazem pesquisas, mantêm contatos e realizam as mais diversas atividades. A Igreja e a sociedade de modo geral precisam estar atentas às rápidas mudanças que surgem a cada dia. (2.6)

Porta Fidei Conteúdo

Carta Apostólica “Porta Fidei” Esquema geral 1-3 Introdução: a fé e a necessidade de que seja proposta explicitamente; 4-5 Proclamação do Ano da Fé e sua motivação; 6-7 Objetivos do Ano da Fé: renovação da Igreja e nova evangelização; 8-9 Ações fundamentais: refletir, confessar, celebrar e testemunhar a fé; 10 Dimensões da fé: atos e conteúdos, pessoal e comunitário; 11-14 Instrumentos/Meios: Catecismo da Igreja Católica, “história da Fé”, testemunho da caridade; 15 Conclusão: procurar a fé, fortalecer a relação com o Senhor, confiar em meios as provações, entrega à Mãe de Deus.

Introdução (1) Simbologia da porta como introdução na vida de comunhão com Deus e entrada na Igreja

Preâmbulo (2 e 3) A redescoberta do caminho da fé gera alegria e entusiasmo do encontro com Cristo. O Pão da Palavra e o Pão da Eucaristia nos sustentam nessa caminhada de fé. Crer em Jesus é o caminho para se poder chegar definitivamente à salvação.

Convocação oficial do Ano da fé (4) Convocação oficial do Ano da Fé (11/10/2012 a 24/11/2013) Coincide com os 50 anos de abertura do Concílio e com os 20 anos de publicação do Catecismo da Igreja Católica. Aprofundar a fé “de maneira sempre nova para se dar testemunho coerente deles em condições históricas diversas das do passado”(PF 4). Paulo VI: Ano da Fé (1967): Profissão de Fé do Povo de Deus.

Ano da Fé e Concílio Vaticano II (5) “Consequência e exigência pós-conciliar” (Paulo VI) Bento XVI: Ano da Fé como ocasião propícia para compreender os textos do Vaticano II como “textos qualificados e normativos do Magistério”, no âmbito da Tradição da Igreja.

O que é o Ano da Fé (6.7) Um convite para uma autêntica e renovada conversão para o Senhor, único Salvador do mundo. Renovação da Igreja através de “uma autêntica e renovada conversão ao Senhor”. Empenho mais convicto a favor de uma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé.

CF 2013 A adesão a Cristo não se faz a partir de uma descoberta teórica, mas sim de um encontro, que sacia o coração e muda os rumos dos projetos pessoais de vida. Quando esse encontro acontece na juventude, abre-se uma janela de oportunidades para o discípulo de Cristo, que pode pautar toda a sua vida de acordo com o Evangelho e tornar-se, desde cedo, o missionário da Boa-Notícia, encarnada em todas as dimensões da vida. (5.1)

7. Assumir “a fé que atua pelo amor”(Gl 5,6) como novo critério de entendimento e de ação que muda toda a vida do homem” O mesmo amor de Cristo que move à fé e à conversão, impele também à evangelização.

CF 2013 Evangelizar hoje em dia é uma via de mão dupla. Saem de cena os “públicos” ou “destinatários” da evangelização, para dar lugar aos “interlocutores”. Os interlocutores da evangelização são pessoas que, numa relação dialogal, enriquecem-se mutuamente pela troca de experiências.

CF 2013 Portanto, “escutando e compreendendo os gritos e clamores dos jovens, a Igreja é chamada a evangelizar, mas também a ser evangelizada na atualidade”(EJ 51). Torna-se imprescindível, cada vez mais, caminhar com os jovens e refazer com eles a experiência de Jesus. Na prática, isso significa que “nas atividades pastorais com a juventude, faz-se necessário oferecer canais de participação e envolvimento nas decisões, que possibilitem uma experiência autêntica de co-responsabilidade, de diálogo, de escuta e o envolvimento no processo de renovação contínua da Igreja. Trata-se de valorizar a participação dos jovens nos conselhos, reuniões de grupo, assembleias, equipes, processo de avaliação e planejamento”. (EJ 76) (4.2)

CF 2013 Para a Igreja, a utilização das redes sociais aproxima os jovens da missão de evangelizar a todas as gentes. É um “lançar as redes em águas mais profundas”. A Igreja tenta fazer da rede um lugar de comunhão, um lugar de encontro entre pessoas que buscam a mensagem de Deus com aquelas que as ajudam a encontrá-la. Os jovens cristãos vivem sua fé e desejam testemunhá-la na rede. (2.6)

Ações fundamentais do Ano da Fé: refletir, confessar, celebrar e testemunhar a fé (8-9)

Ações fundamentais: Reflexão sobre a fé: ajudar a todos os crentes em Cristo a tornarem mais conscientes e revigorarem sua adesão ao Evangelho; Confissão da fé: conhecer e transmitir às futuras gerações e fé de sempre; Celebração da fé: redescobrir a importância da liturgia, principalmente a centralidade da Eucaristia; Testemunho de vida: cresce, portanto, a credibilidade dos cristãos.

Celebrações do Ano da fé sejam dignas e fecundas. Intensificar as reflexões para revigorar a adesão de todos ao Evangelho. Oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas catedrais, nas igrejas, nas famílias... Comunidades religiosas, paroquiais e todas as realidades eclesiais devem procurar formas de fazer publicamente a profissão do Credo

Confessar a fé plenamente, com renovada convicção, confiança e esperança. Intensificar a celebração da fé na Eucaristia, fonte e cume da vida eclesial. Intensificar o testemunho de vida cristã Refletir no próprio ato de crer.

pessoal e comunitário (10) Dimensões da fé: “ato de fé” e “conteúdo da fé”, pessoal e comunitário (10)

Unidade profunda: ato de crer e os conteúdos: “Acredita-se com o coração e, com a boca faz a profissão de fé” (Rm 10,10) O conhecimento do conteúdo da fé é essencial para o assentimento. Quando se acredita (assentimento) se aceita livremente todo o mistério da fé.

Fé: ato pessoal e comunitário. Exige uma responsabilidade social daquilo que se acredita. O primeiro sujeito de fé é a Igreja “Eu creio”  “nós cremos” Razão humana: exigência natural de verdade e de definitividade.

CF 2013 “um grande desafio é reconhecermos que também no segmento da sociedade chamado juventude se encontram as ‘sementes ocultas do Verbo’, como fala o Decreto Ad gentes, do Vaticano II. Entrar em contato com o ‘divino’ da juventude é entender sua psicologia, sua biologia, sua sociologia e sua antropologia com o olhar da ciência de Deus”. (Evangelização da Juventude, 80) (4.1)

CF 2013 ... A Igreja do Brasil proclama, inclusive, o jovem como “lugar teológico”. (...) Pois bem, “considerar o jovem como lugar teológico é acolher a voz de Deus que fala por ele. A novidade que a cultura juvenil nos apresenta neste momento, portanto, é sua teologia, isto é, o discurso que Deus nos faz através da juventude. De fato, Deus nos fala pelo jovem. O jovem, nesta perspectiva, é uma realidade teológica, que precisamos aprender a ler e a desvelar (...).Trata-se de fazer uma leitura teológica do que, de forma ampla, chamamos de culturas juvenis”. (Evangelizaçao da Juventude, p. 81) (4.1)

Instrumentos, meios (11-14): Catecismo da Igreja Católica, “História da Fé”, Testemunhos de caridade

Ano da Fé e Catecismo: Catecismo da Igreja Católica como instrumento para se chegar a um conhecimento sistemático da fé (11 – 12)

Redescobrir e estudar os conteúdos fundamentais da fé que o Catecismo apresenta. Memória permanente dos inúmeros modos pelos quais a Igreja meditou sobre a fé e progrediu na doutrina para dar certeza aos crentes. Desenvolvimento da fé até chegar aos grandes temas da vida diária. Não uma teoria, mas o encontro com uma Pessoa que vive na Igreja Instrumento para os responsáveis pela formação dos cristãos.

Catecismo da Igreja Católica Quatro partes: o Credo; a sagrada Liturgia, com os sacramentos em primeiro plano; o agir cristão, exposto a partir dos mandamentos; e por fim a oração cristã. Conteúdo é com freqüência expresso de um modo ‘novo’, para responder às interrogações da nossa época”. “Um instrumento válido e legítimo a serviço da comunhão eclesial e como uma norma segura para o ensino da fé.” “Síntese sistemática e orgânica.

CF 2013 Faz-se necessário, sobretudo nos tempos atuais, uma catequese que ajude os jovens a assumir seu papel na comunidade eclesial e na sociedade. Os jovens precisam experienciar a fé, muito mais do que apenas compreendê-la racionalmente, sendo conduzidos ao mistério de Cristo, entendendo e experimentando em profundidade (4.3)

Repassar a história de nossa fé (13)

Repassar a história de nossa fé (13) Convivência santidade - pecado. Destaques a pessoas que viveram história da fé: - Jesus, “autor e consumador de nossa fé” (Hb 12,2) - Maria, os apóstolos, os discípulos, os mártires, homens e mulheres, promotores da justiça, pessoas de todas as idades viveram a fé em família, na profissão, na vida pública, no exercício dos carismas e ministérios..., e também nós, reconhecendo o Senhor Jesus vivo e presente em nossa história.

Fé e caridade (14) Fé e caridade reclamam-se mutuamente. Por causa da fé podemos reconhecer naqueles que pedem o nosso amor o rosto do Senhor ressuscitado (cf. Mt 25,40). O Ano da Fé deve intensificar também o testemunho da caridade.

CF 2013 Os processos de educação da fé de nossos jovens, ao desembocar no compromisso social, precisam também despertar para a defesa de toda forma de vida que nos rodeia. As graves situações a que o atual desenvolvimento humano nos conduziram – extinções de formas de vida, aquecimento global, poluição ambiental, entre outras – fazem-nos pensar na responsabilidade que as novas gerações têm em não repetir os erros de seus antepassados e auxiliar a minimizá-los no presente e no futuro. (5.4)...

CF 2013 A catequese de iniciação dos adolescentes e jovens também precisa conduzi-los a uma abertura sincera aos problemas da sociedade, ajudando-os a assumir seu papel como cidadãos, protagonistas na edificação de uma nova estruturação social, a fim de que sejam verdadeiros “Sentinelas da Manhã”[1], anunciadores do mundo novo que há de vir e já se inicia: a Civilização do Amor, anunciada e introduzida por Cristo na história. (4.3) [1] João Paulo II, Mensagem para a XVII Jornada Mundial da Juventude. 25 de Julho de 2001, n. 3.

Conclusão (15)

Paulo a Timóteo: «procure a fé» (cf Paulo a Timóteo: «procure a fé» (cf. 2 Tm 2, 22) com a mesma constância de quando era novo (cf. 2 Tm 3, 15). Convite dirigido a cada um de nós, para que ninguém se torne indolente na fé. Solícita a identificar os sinais dos tempos no hoje da história, a fé obriga cada um de nós a tornar-se sinal vivo da presença do Ressuscitado no mundo.

O mundo hoje necessita de testemunho credível. Que o Ano da Fé possa tornar cada vez mais firme nossa relação com Cristo. Consagração deste tempo de graça à Mãe de Deus, aquela que acreditou.