Serviço Geológico do Brasil – CPRM

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
O papel do Ministério das Cidades na Gestão Integrada de Riscos
Advertisements

Alguns elementos para reflexão:
RISCOS AMBIENTAIS RISCOS TECNOLÓGICOS RISCOS NATURAIS RISCOS SOCIAIS
NOÇÕES GERAIS DE GERENCIAMENTO DE ÁREAS DE RISCO
André Quintão de Almeida Leandro Ribeiro Pires
Auditorias governamentais do TCE-RJ em gestão municipal de resíduos sólidos no âmbito do Tema de Maior Significância 2012 Julho/2012 TMS Resíduos Sólidos.
INOVAÇÕES NO ENFRENTAMENTO DE DESASTRES NATURAIS 68ª Semana Oficial da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia - SOEAA Rafael Schadeck Diretor Departamento.
Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde
PROGRAMA DE METAS AGENDA 2012
Monitoramento Ambiental Comunitário de Áreas de Risco de Deslizamentos nos Morros Urbanos de Antonina.
SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE SAÚDE EM DESASTRES
Gestão de Risco de Desastres no SUS Guilherme Franco Netto
Avaliação de Riscos no Estado de Santa Catarina
EVOLUÇÃO METODOLÓGICA DA GESTÃO DE RISCOS
CAPACITAÇÃO DE TÉCNICOS MUNICIPAIS PARA PREVENÇÃO
Janeiro/2013 ENCONTRO APRECE NOVOS GESTORES MUNICIPAIS DO CEARÁ Controle Externo, Controle Social e Cidadania.
RISCOS NEWS ESCORREGAMENTOS EM CAMPOS DO JORDÃO, SP
CEOPS - CENTRO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE ALERTA DA BACIA DO RIO ITAJAÍ
METODOLOGIA NA ESCOLA CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO.
04 a 07 de Novembro/2014 – Brasília - DF
Análise crítica das metas pactuados Janeiro a Setembro de 2010
Geomorfologia e Planejamento
Apoio à Prevenção de Desastres Naturais
Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I
Proposta Técnica Preliminar
È o conjunto de ações preventivas, preparativas, de socorro, assistências e reconstrutivas Coordenadas e realizadas pela Prefeitura, destinadas a evitar.
O CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MATO GROSSO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS PALESTRA: LBA Maio 2003.
Inundações: alerta e monitoramento
PROJETO ORLA EM SANTA CATARINA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
Painel: Aspectos destacados
Julho de 2007.
EXERCÍCIO SIMULADO DE PREPARAÇÃO PARA DESASTRES
PROGRAMA DE REDUÇÃO DE RISCOS EM ÁREAS URBANAS
17ª. Reunião Ordinária do Conselho Estadual das Cidades
ENXURRADA Escoamento superficial concentrado e com alta energia de transporte, que pode ou não estar associado a áreas de domínio dos processos fluviais.
A Defesa Civil O que é Defesa Civil?
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE DESASTRES
TERRITORIALIDADE DA VULNERABILIDADE: A POLÍTICA DA RESILIÊNCIA COMO SOLUÇÃO IMEDIATA AOS DESAFIOS E LIMITAÇÕES DOS PROBLEMAS URBANOS EM ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS.
LEONARDO ANDRADE DE SOUZA Msc Engenharia Civil - Geotecnia
Paulo Mustrangi Carlos Francisco de Paula – Cel B.M.
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE DEFESA CIVIL Habitações Saudáveis e Desastres
DEFESA CIVIL – ESTRUTURA E ATRIBUIÇÕES
RESPONDENDO AOS DESASTRES: Uma ação intersetorial
Sistema de Comando em Operações
Coordenação de Infraestrutura em Serviços de Saúde CINFS/GGTES/ANVISA
Mapeamento de Áreas de Risco MODELAGEM PARA SELE Ç ÃO DE MUNIC Í PIOS COM VULNERABILIDADE A EVENTOS DE ENXURRADAS.
PEMC Política Estadual sobre Mudanças Climáticas (PL 001/2009) Oswaldo Lucon Assessor Técnico (Energia e Mudanças Climáticas) – SMA / SP.
Alerta para Inundação em São Paulo – Prevenir e Minimizar
Belo Horizonte, 10 a 12 de abril de 2006
MONITORAMENTO CLIMATOLÓGICO DO ESTADO DE SÃO PAULO- ORIVALDO BRUNINI PESQUISADOR IAC PRESIDENTE – FUNDAG FUNDAG- COMITÊS- SAA/IAC CATI.
DEFESA CIVIL - ES Noções Básicas Sobre Avaliação de Risco Geológico
Caracterização da situação ambiental e de uso e ocupação do solo nas sub-bacias do Arroio Dilúvio, incidentes na área da Grande Mato Sampaio Concluído.
O Que é são Riscos ?.
Audiência Pública Audiência Pública Ações e Medidas para Controle de Riscos Programa de Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários.
PPA 2016 – 2019 Programa, objetivos, metas, iniciativas e indicadores.
Brasília/DF Objetivo: Contratação de 6 consultores com a finalidade de atualizar o conteúdo dos manuais técnicos da SEDEC. Custo: US$ ,23.
Resultados Neste estudo de caso, a análise de riscos foi feita no TerraMA 2 utilizando a precipitação acumulada nas últimas 24 horas fornecida pelo Hidroestimador.
X FÓRUM NACIONAL DE DEFESA CIVIL 25 a 27 de setembro - Joinville/SC.
POLÍTICA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL A Lei , de 10 de abril de 2012, institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, que prevê expressamente.
MAPEANDO ÁREAS DE MAIOR RISCO Cristiano Rocha Heckert Diretor de Articulação e Gestão Secretaria Nacional de Defesa Civil Goiânia-GO, 12 de julho de 2011.
PREFEITURA DE ANGRA A Participação Social nas Ações de Defesa Civil Brasília – Dezembro 2011.
OFICINA TÉCNICA: MONITORAMENTO, ALERTA E ALARME Sistema de Monitoramento e Alerta do Estado de Santa Catarina Frederico de M. Rudorff Gerente de Monitoramento.
COORDENADORIA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE DIADEMA SECRETARIA DE DEFESA SOCIAL PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE DIADEMA MARÇO/2014.
Joinville, 26 de setembro de 2013 Prevenção e Mitigação de Eventos Hidrológicos Críticos: Atlas de Vulnerabilidade a Inundações.
PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCOS DE CARAPICUÍBA
Mediadora: Suelen dos Anjos, Consultora da Secretaria Nacional de Defesa Civil/MI “1ª Conferência Nacional de Defesa Civil e Assistência Humanitária –
O mal gerenciamento e planejamento territorial pode favorecer o surgimento de áreas de risco em taludes às margens de rodovias. Tal situação ocorre no.
SEMINÁRIO EMERGÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS E DIREITOS HUMANOS: NOVOS PARADIGMAS DA PREVENÇÃO DE DESASTRES SISTEMA NACIONAL DE DEFESA CIVIL: desafios para novos.
REFÉNS DA GEOGRAFIA DO PREÇO DESATRES NATURAIS E AMBIENTAIS.
Slide 1 Estado de Santa Catarina I Seminário Multidisciplinar Sobre Desastres Melquisedec Medeiros Moreira, DSc Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Transcrição da apresentação:

Serviço Geológico do Brasil – CPRM SETORIZAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO A MUITO ALTO RISCO A DESLIZAMENTOS E INUNDAÇÕES – PLANO 2011-2014 Breno Augusto Beltrão CPRM-SUREG-RECIFE

Timbé do Sul (SC) – Dezembro 1995 Foto: Katia Monteiro (1996) Serviço Geológico do Brasil – CPRM Sumário Introdução Ações Definições Materiais e Metodologia Resultados de Campo Consolidação dos Dados Considerações Finais Equipe Técnica Referências Timbé do Sul (SC) – Dezembro 1995 Foto: Katia Monteiro (1996)

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Introdução Todos os anos ocorrem no país: Deslizamentos de encostas; Inundações; Tornados... As consequências: Perda de vidas humanas; Gastos de dinheiro público em ações de reconstrução e mitigações; Epidemias e paralisação da atividade econômica. Pernambuco, 2010

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Introdução 1967 – Serra das Araras (RJ) e Caraguatatuba (SP); 2008 e 2011 – Chuvas - Santa Catarina 2010 – Inundações – Alagoas e Pernambuco e Deslizamentos em Paraitinga (SP) 2011 – Chuvas – Rio de Janeiro e Paraná; 2012 – Janeiro - Inundações e deslizamentos – RJ/MG/ES e Inundações na Região Norte em abril. Rio de Janeiro, 2011

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Ações Programa nacional de prevenção e alerta de desastres naturais; Objetivo Principal: Minimizar os efeitos - sociais e econômicos; Início em 2011 - ação coordenada: Casa Civil da Presidência da República; Setorização emergencial das áreas com potencial de risco ALTO a MUITO ALTO; Criação do CEMADEN (Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) Missão do Serviço Geológico do Brasil – CPRM: Setorização de Riscos geológicos em mais de 800 municípios até 2014.

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Total de 559 municípios (outubro/2013); Meta até 2014 de 821 municípios;

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Ações Fonte: CEMADEN (site outubro/2013)

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Ações Fonte: CEMADEN (site outubro/2013)

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Ações Fonte: CEMADEN (site outubro/2013)

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Ações Fonte: CEMADEN (site outubro/2013)

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Ações Fonte: CEMADEN (site outubro/2013)

CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO Serviço Geológico do Brasil – CPRM CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO Observa-se a presença de significativa(s) evidência(s) de instabilidade (trincas no solo, degraus de abatimento em taludes etc.) Mantidas as condições existentes, é perfeitamente possível a ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas.   As evidências de instabilidade (trincas no solo, degraus de abatimento em taludes, trincas em moradias ou em muros de contenção, árvores ou postes inclinados, cicatrizes de escorregamento, feições erosivas, proximidade da moradia em relação ao córrego etc.) são expressivas e estão presentes em grande número e/ou magnitude. Mantidas as condições existentes, é muito provável a ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas. Definições Evento Desastre Susceptibilidade Perigo Vulnerabilidade Risco Risco ALTO (R3) Risco MUITO ALTO (R4) Def. adaptada de: Ministério das Cidades / Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT Mapeamento de Riscos em Encostas e Margem de Rios / Celso Santos Carvalho, Eduardo Soares de Macedo e Agostinho Tadashi Ogura, organizadores – Brasília: Ministério das Cidades; Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT, 2007

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Materiais e Metodologia 3 Etapas CENAD: Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres COMDEC: Coordenadoria Municipal de Defesa Civil

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Materiais e Metodologia

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Materiais e Metodologia

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Materiais e Metodologia Ocorrência de blocos, matacões, trincas, fissuras; Marcas do nível d’água; Monitoramentos (cheias); Relatos (moradores, imprensa...) Elementos da Descrição Caracterização da Encosta; Tipologia de Processos; Comportamento de Drenagens;

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Materiais e Metodologia

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Materiais e Metodologia

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Consolidação de Dados

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Consolidação de Dados

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Consolidação de Dados

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Realidade

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Considerações Finais Resultado de: Questões históricas - Início de ocupação nas planícies de inundação; Questões culturais; Crescimento desordenado das cidades; Ausência de áreas para expansão: ocupação das planícies de inundação e crescimento para as encostas.

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Considerações Finais Estruturação dos municípios; Planos de Contingência, Ordenamento Territorial e Planos Municipais de Redução de Riscos (PMRR); Controle e fiscalização das obras em áreas de risco; Participação ativa das comunidades; Rapidez nas emissões de alertas; Estruturação e Capacitação das Defesas Civis Municipais e Estaduais; Planos de saúde pública após eventos – risco de epidemias; Maior incentivo a novos projetos de pesquisas (técnicas construtivas, intervenções não estruturais e outras).

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Referências Alheiros, M.M. et al. Manual de Ocupação de Morros da Região Metropolitana de Recife. Recife: Fundação de Desenvolvimento Municipal (Recife), 2003. 384p. Disponível em: http://www.proventionconsortiuorg/toolkit.htm Carvalho, C.S; Macedo, E.S.; Ogura, A.T; 2007. Mapeamento de Riscos em Encostas e Margem de Rios. Brasília: Ministério das Cidades; Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT. (disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSNPU/Biblioteca/PrevencaoErradicacao/Livro_Mapeamento_Enconstas_Margens.pdf)   Silva, C.R., 2008. Geodiversidade do Brasil: Conhecer o Passado, para Entender o Presente e Prever o Futuro. Rio de Janeiro: CPRM, 2008. 264p. Theodorovicz, A., Theodorovicz, A.M.G; Cantarino, S.C., 1999. Projeto Curitiba: Atlas Geoambiental da Região Metropolitana de Curitiba – Subsídios ao Planejamento Territorial. São Paulo: CPRM, 1999. 48p.;mapa; il.(Programa Informações para Gestão Territorial – GATE).

Serviço Geológico do Brasil – CPRM Breno Augusto Beltrão Geólogo - Pesquisador em Geociências breno.beltrão@cprm.gov.br www.cprm.gov.br