Universidade Federal Fluminense

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Custeios Direto e Absorção Custo X Volume X Lucro
Advertisements

Gestão Estratégica de Custos
Margem de Contribuição
Conceitos / Demonstrativos
Administração Financeira e Orçamentária
Composto de Marketing PREÇO.
Prof. Hoss, O., Dr.
Relação Custo x Volume x Lucro
ANÁLISE DE CUSTO, VOLUME E LUCRO
Empresas em Mercados Competitivos
O Modelo de Oligopólio de J. Bain
Prof. Fábio Kleine Albers
Análise – Módulo 3 Indicadores de Desempenho
Análise Estratégica Especialização Prof. Hoss, O., Dr.
Fundamentos de Economia
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA II
ANÁLISE DE CUSTO/VOLUME E LUCRO
TEORIA DA OFERTA Teoria da Produção e Teoria dos Custos de Produção.
Custos para Tomada de Decisão
Universidade Federal Fluminense
MBA em Gestão de Empreendimentos Turísticos
Custos Diretos Custos que são apropriados aos produtos sem a necessidade de rateios ou estimativas, ou seja, são perfeitamente identificados (física ou.
Técnicas de Tomada de Decisão
Universidade Federal Fluminense
Matemática – Aula 4 Prof. Procópio Juros Simples Juros
Universidade Federal Fluminense MBA Gestão de Empreendimentos Turísticos Gestão Econômica e Financeira Professor: João Evangelista.
Margem de Contribuição
ANÁLISE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE OPERAÇÕES. CASOS A SEREM ABORDADOS n CRIAÇÃO DE UMA UNIDADE PARA UM PRODUTO QUE JÁ EXISTE NO MERCADO n CRIAÇÃO DE UMA.
Economia e Gestão Financeira
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE PALMARES
Aula Tópicos Especiais Gestão Estratégias de Custos e Mercados
CÓDIGO DA DISCIPLINA E NOME DO PROFESSOR
Custeio Variável Prof. Carlos Alexandre.
Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Bacharelado em Administração
Plano de Negócios Apostila 5 – Parte
TÓPICOS ESPECIAIS DE ANÁLISE
TEORIA DA PRODUÇÃO.
GESTÃO DE CUSTOS II.
CUSTOS DE PRODUÇÃO.
Prof. Milton Iovine1 ESTRATÉGIAS GERENCIAIS GENÉRICAS Custo Volume BAIXO CUSTO ALTO VOLUME ESPECIALITIES COMODITIES.
TÓPICOS ESPECIAIS DE ANÁLISE  ANÁLISE DE CUSTO-VOLUME-LUCRO: Ponto de Equilíbrio, Margem de Contribuição e de Segurança.  ALAVANCAGEM OPERACIONAL – GAO:
São necessários controles financeiros eficientes
Sérgio Lemos Duarte Valdiney Alves de Oliveira
TEORIA DA PRODUÇÃO E CUSTOS
ANÁLISE DA ALAVANCAGEM FINANCEIRA
MBA em Gestão de Empreendimentos Turísticos
FIN... JOÃO EVANGELISTA.
Risco do Negócio e Risco Financeiro.
Aula 10: Custos de Produção
Módulo 05 Planejamento Financeiro. Objetivo da empresa.  O que você quer para sua empresa?  Exemplo: 1. Quantificar: aumentar as vendas em 10%. 2. Período.
Prof. Ms Cesar Augusto Gaertner
Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis
São Luís 2015 Faculdade Pitágoras Curso: Engenharia de Produção
Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis Eimar Machado.
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: Quanto sobra para a empresa?
ANÁLISE CUSTO-LUCRO-VOLUME
Copyright © The McGraw-Hill Companies, Inc. Permissão para reprodução Capítulo 5 RELAÇÕES DE CUSTO ‑ VOLUME ‑ LUCRO.
Risco / Incerteza Liquidez / Solvência Alavancagem
Profº Enivaldo Faccin GRUPO ADRIANA FREIRE RODRIGUES CARLOS EDUARDO RODRIGUES PERES GISLENE LEITE SANTOS MARIA ISABEL DA SILVA FARIAS RENATA CRISTINA.
Curso: AdministraçãoDisciplina: Administração Financeira I Professor: Daniel ADM. FINANCEIRA I AULA 11.
Noções básicas MC e PE.
Segue abaixo a estrutura do ativo circulante e do passivo circulante (em milhares de reais) da empresa Brasil Network: 1. (a) Qual o CCL da empresa? (b)
Revisão presencial administração financeira de curto prazo.
Gestão de Custos Ponto de Equilíbrio.
Administração Financeira e Orçamentária I
ANÁLISE DE CUSTO/VOLUME E LUCRO
PONTO DE EQUILÍBRIO, MARGEM DE SEGURANÇA E ALAVANCAGEM OPERACIONAL
Prof. Marcelo Santana Silva MICROECONOMIA TEORIA DOS CUSTOS 1 Introdução Custo de oportunidade X Custos Contábeis Conceito de Externalidade Custos de Curto.
Formação de Preço de Venda 7 semestre – Parte 2 (B2) Profª Fatima Santos.
Transcrição da apresentação:

Universidade Federal Fluminense 30/03/2017 Gestão Financeira de Empreendimentos Turísticos Professor: João Evangelista Universidade Federal Fluminense MBA Gestão de Empreendimentos Turísticos

DECISÕES OPERACIONAIS NOS EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS

Processo gerencial ou processo decisório numa empresa turística Decisões Operacionais Objetivo – Lucro Decisões Estratégicas Objetivo – Retorno Decisões Administrativas Objetivo - Eficiência

Decisões Operacionais Lucro = Receita Total – Custo Total Receita = Preço *Quantidade Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável Custo Médio = Custo Total / Quantidade João Evangelista João Evangelista

Condição de Maximização de Lucro LUCRO = RT - CT LUCRO = P*Q - Cme*Q LUCRO = (P - Cme)*Q (P - Cme) - margem de lucro por Unidade (P - CVme) - margem de contribuição por Unidade João Evangelista

Atividades Características do Turismo Restaurante Parques Temáticos Hotelaria Operadoras /Agências Aluguel de automóveis João Evangelista

Exercício Operadora de Receptivo Internacional P = US$6.000 Q = 150 Custo Médio (Por pacote) = R$ 9.000,00 Taxa de câmbio = R$ 2,00/US$1,00 Qual o Lucro Mensal? Qual o impacto de uma valorização de 30% do Real em relação ao Dólar sobre o lucro da empresa?

Ponto de Equilíbrio de um Negócio No ponto de equilíbrio, o lucro é zero. Portanto: 0 = Receitas - Despesas variáveis – Despesas fixas Despesas Fixas = Receitas - Despesas Variáveis Como as despesas fixas são conhecidas é possível determinar qual o volume de vendas que permita a igualdade acima. João Evangelista

Ponto de Equilíbrio de um Negócio Custos Operacionais Fixos P E = Preço de venda por unidade - Custo Variável por unidade O resultado indica quantas unidades precisarão ser vendidas pela empresa para cobrir seus custos operacionais, ou seja : quando esse volume de vendas for atingido, a empresa terá coberto os seus custos operacionais fixos, bem como os custos variáveis correspondentes às unidades vendidas. João Evangelista

Ponto de Equilíbrio de um Negócio EXEMPLO DE UMA PAUSADA Custos Operacionais Fixos ( Totais ) . ..........................R$ 120.000,00 Preço da Diária.................................................................R$ 200,00 Custo Variável por Unidade ...........................................R$ 100,00 CALCULANDO ENTÃO: 120.000,00 P E = = 1200 Pernoites. 200,00 - 100,00 O resultado indica que será necessário a pausada vender 1200 pernoites para cobrir seus custos operacionais. João Evangelista

COMO OS AUMENTOS DOS CUSTOS E DO PREÇO AFETAM O PONTO DE EQUILÍBRIO. O aumento do preço unitário de venda diminui o ponto de equilíbrio. O aumento do custo variável por unidade aumenta o ponto de equilíbrio. A última posição mostra que aumentos do preço de venda e do custo variável podem ser compensados entre si, sem alterar o ponto de equilíbrio. João Evangelista

RECEITA TOTAL - CUSTOS VARIÁVEIS Uma outra forma de analisarmos o ponto de equilíbrio de uma empresa turística, considera os valores totais da receita de Vendas, dos custos fixos e dos custos variáveis totais: CUSTOS FIXOS P E = RECEITA TOTAL - CUSTOS VARIÁVEIS João Evangelista

EXEMPLO : RECEITA TOTAL ......................................... R$ 75.000,00 CUSTOS FIXOS ........................................... R$ 20.000,00 CUSTOS VARIÁVEIS .................................. R$ 25.000,00 PREÇO …………………………………………R$ 30,00 CAPACIDADE DE PRODUÇÃO …………… 2500 O resultado representa que o ponto de equilíbrio será alcançado quando a empresa atingir 40 % das vendas. 20.000,00 P E = = 0,40, ou seja 40% 75.000,00 - 25.000,00 João Evangelista

Risco Operacional Fatores Determinantes Custos de produção ou Operacional – Alavancagem operacional (Custos Operacionais Fixos). Estrutura de Decisões da Empresa João Evangelista

Alavancagem Operacional Custos de Produção = Custo fixo + Custo Variável. Custos fixos elevados significa que uma redução na produção não implica redução nos custos da empresa. Necessário economia de Escala. João Evangelista

ALAVANCAGEM OPERACIONAL Indica a capacidade da empresa de aumentar seus lucros com o acréscimo de vendas e com apoio em determinado nível de custos operacionais fixos. João Evangelista

Impacto das vendas sobre o lucro Aumento nas Vendas Redução nas Vendas João Evangelista

Mede-se o Grau de Alavancagem Operacional, dividindo-se o percentual da variação do lucro operacional pelo percentual da variação das vendas. Variação percentual do lucro operacional GAO = Variação percentual das vendas + 133% + 80% + 53% GAO= = 2,67 ; = 2,67 ; = 2,67 ; + 50% + 30% + 20% João Evangelista

Conclusão – o aumento nos custos operacionais fixos, aumenta o risco operacional da empresa , uma vez que o ponto de equilíbrio aumenta proporcionalmente ao crescimento dos custos fixos , sendo necessário mais vendas para cobrí-los. João Evangelista

Resumo Existem três tipos de decisões no processo gerencial de uma empresa turística: Operacional, estratégica e Administrativa. As Decisões Operacionais tem como objetivo principal, a maximização do lucro dada as condições de produção e vendas. A análise do ponto de equilíbrio de um negócio é uma ferramenta importante utilizada na avaliação das decisões estratégicas. O conhecimento e gerenciamento do risco operacional é importante na redução de risco de curto prazo. João Evangelista

joaoedm@turismo.uff.br Obrigado João Evangelista João Evangelista 30/03/2017 Obrigado joaoedm@turismo.uff.br João Evangelista João Evangelista